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Método Brasileiro 1972 Ys) wy Este método fixa 0 modo de proceder-se A determinacdo da presséo de vapor abso- luta (Nota 1) de petréleo ¢ de seus deriva- dos volatels ndo viscosos, a excecéo do gis liquefeito de petréleo (Nota 2). Nota 1 -- Em virtude da presséo atmos férica externa ser contrabalancada pela pressdo inicialmente presente na camara de ar, a presso de vapor Reid € aproximada- mente a pressio de vapor do material a 37,8°C em kgf/em? (Ib in?) absolutes. Nota 2 — A determinagio de pressiio de vapor dos gases liquefeitos de petréleo é feita pelo método IBP-ABNT MB-205. 2 — RESUMO DO ENSAIO A cimara de amostra do aparelho & cheia com a amostra resfriada ¢ conectada a camara de ar. O aparelho é imerso em um banho termostatico, a 37,8°C e agitado pe- riodicamente até atingir o equilibrio. A lei- tura do manémetro do aparelho, apés serem feitas as correeées constantes da tabela 1 se 2 camara de ar estava inicialmente & temperatura diferente de 37,8°C. & a pressio de vapor Reid, Este método utiliza trés pro- eedimentos, & saber: a) saturac&o parcial da amostra com ar —para produtos cuja PVR é menor que 18 kgf em2 (26 Ib) (itens Ta Be 11) b) ndo saturugfo da _amostra com ar — para produtas cuja PVR é maior que 1.8 kgf cm? (26 Ib) (tens 9 ¢ 11) ©) procedimento com limites mais rigi- dos para a determinagdo PVR de gasolinas de aviacdo (itens 10 € 11) 3 — APARELHAGEM Seré usada a aparethagem descrita no apéndice. Para amostras tendo PVR abaixo de 1,8kg’em2 (26 Ib), a camara de amos- tra teré uma abertura (A-1-2); caso con- trario, 2 aberturas (A-1-3) 4 — MANUSEIO DA AMOSTRA 4.1 — Os procedimentos descritos_nos itens 4.2 a 4.6 deverao ser aplicados so: mente a amostras que tenham PVR abaixo de 1.8kgf/em? (26 Ib); para amostras de PVR acima desse valor, seguir procedimen- to deserito no item 9.3. A extrema sensibili- dade da determinagéo da presséo de vapor a perdas através da evaporacio e a ligeira variagdo na composiedo requer 0 maximo cuidado na manipulacdo da amostra. DETERMINAGAO DA PRESSAO DE VAPOR DE DERIVADOS DE PETROLEO (METODO REID) MB-162 4.2 — A amostragem deverd ser feita de acordo com a norma P-NB-174 da ABNT- IBP “Amostragem de Petroleo ¢ seus Deri- vados”, 4.3 — Recipiente da amostra — 0 reci- piente do qual a amostra sera retirada para a determinacao da PVR nao deverd ser me- hor que um litro, nem maior que 7.5 litres. 4.4 — Temperatura de manuseio da ‘amostra — O recipiente da amostra, antes de ser aberto e seu contetido deverdo ser sempre resfriados & temperatura de 0 a 4,0°C. 4.5 — Transferencia da Amostra — A PVR deverd ser sempre o primeiro ensaio a ser realizado na amostra. No caso da trans feréncia de amostra de um recipiente maior ou da retiradu de amostra para outros en- saios, deverd ser usado a conexao de trans- feréncias. (Fig. 1) 4.6 — Cuidados com a amostra — As amostras deverao ser colocadas em lugar refrigerado logo apés a amostragem o as- sim mantidas até 0 término do ensuio. Amostras contidas em recipientes com vi- zamentos ndo deverao ser analisadas. 5 — PREPARACAO PARA 0 ENSAIO 5.1 — Saturagéa da amostra com ar dentro do recipiente — Com a amostra en- tre 0 - 40°C, retire o recipiente do banho refrigerante ¢ verifique se 0 contetido liq do ocupa cerca de 70 a 80"; de sua capaci- dade, Apés esse exame, feche 0 recipiente, agite vigorosamente ¢ retorne-o ao banho refrigerante 5.2 — Preparagdo da cdmara de amo: tra — Imerja completamente em um banho refrigerante (A-3) a conexdo de transferén- cia ea cmara de amostra aberta, durante um tempo suficiente para que ambas atin- Jam a temperatura do banho (0—4,0°C). 5.3—Preparacdo da cdmara de ar (Pro- cedimento para 37,8°C) — Apés a drena- gem ¢ lavagem da cdmara de ar e do ma- németro. de acordo com o item 6.5, conecte ‘© manémetro & camara de ar. Imerja a ca- mara dear, no minimo 3m acima do scu topo, em um banho de agua mantido a 37,8°C + 01°C (A-4), no minimo por 10 minutos, antes de acopla-la & camara de amostra. Nao retire a camara de ar do ba- nho até que a cimara de amostra tenha sido chela com a amostra como descrito em 6.1 Publicado em 1962 Revisto em 1972 2 ABNT/IBP MB-162 chuana oF awost#a RESFRIADA comexto OF raAnsrem frbwca ba anosTE eae RR ieexriewrs of aupstaa Bieres on TRANsrenen oe ancst Peta coneato. Be Posieto oo ssreua puna & Eovocace ‘sdene ou TRANSFERENCIA OA AMOSTRA, Teavarendvci oF A bo oF escomenTo. 9E Crotioe: FIGI- PROCEOINENTO PARA TRANSFERENCIA DA AMOSTRA Pana A CAMARA OE ANOSTRA 5.4 — Preparagéo da camara de ar — (Procedimento para temperatura ambiente) — Como uma alternativa para o item 5.3, a camara de ar poderd ser ajustada & tem- peratura ambiente, ou & qualquer outra temperatura que possa ser determinada com uma preciséo minima de 0,5°C, da se- guinte maneira: conecte a camara de ar 20 manémetro, depois de purgé-los e lava-los de acordo com 0 item 6.5. Introduza o ter- mometro na cdmara de ar, usando, para isso, uma rolha perfurada, de modo que esta fique apenas apoiada na abertura da cima- ra; ajuste a posicao do termometro para que fique em alinhamento com o eixo da cama- ra eo seu bulbo fique a 23cm da abertura. Deixe o termOmetro permanecer nessa _po- sigfo até as leituras de temperatura apre- sentarem uma variagéo de, no maximo, 05°C, por um periodo minimo de 5 minu- tos, antes da cdmara de ar ¢ amostra se- rem conectadas, Neste momento, anote a Ici- tura do termémetro como sendo a tempers tura inicial do ar 6 — APROCEDIMENTO 6.1 — Transferéncia da amostra — Com tudo pronto para iniciar o ensaio. retire 0 recipiente de amostra do banho de refrige- ragio, abra-o e introduza a conexdo resfria- da de transferéncia de amostra (Fig 1), Es- vazie rapidamente a camara de amostra res- friada e coloque-a sobre o tubo de passagem de amostra da conexdo de transferéncia Inverta o sistema rapidamente, de modo que a ciara de amostra fique na vertical, com 0 tubo de transferéncia da amostra in: troduzido até 06cm do fundo da camara. Encha a camara até transbordar, batendo-a Ievemente contra a bancada de trabalho, a fim de expulsar qualquer bola de ar pre- sente. Se houver alguina perda de amostra, encha novamente até o transbordamento. 6.2 — Montagem do aparetho — Sem perda de tempo e tao rapidamente quanto possivel, conecte a cdmara de ar & camara de amostra. Nao mais que 20 segundos de. verdo ser consumidos na montagem do apa- retho depois de encher a camara de amos- tra, usando a seguinte seqiiéncia de opera- 6.2.1 — adicione mais amostra & cima. ra de amostra até transbordar; 6.2.2 —- leia a temperatura inicial « camara de ar (item 5.4) ou remova a ¢: mara de ar do banho a 37,8°C (item 5.3); 6.2.3 — conecte a camara de ar & ca- mara de amostra. 6.3 — Introducdo do aparetho no banho — Colloque 0 aparetho em posicao inverti- da, de modo que a amostra escorra para a camara de ar, e agite vigorosamente em di regdo paralela ao comprimeito do aparelho. Mergulhe-o num banho mantido a 37.°8 + 0,1°C, numa posigdo inclinada, de tai ma- neira que a conexéo das cémaras fique abaixo do nivel de agua € possa ser obser- vada quanto a vazamentos. Caso estes nao se verifiquem, submerja 0 aparelho no mi- nimo 3.cm abaixo do nivel da 4gua. Se hou. ver vazamento repita 0 ensaio, (Nota 3) Nota 3 — Vazamentos liquidos s4o mais dificeis de serem observados que os vapores; como 0 acoplamento se da geralmente na segdo do aparelho que contém liquido, deve ser dada atenedo especial a esse ponto, MB-162 ABNT/IBP 3 6.4 — Medida da presséo de vapor - Apés cinco minutos de imersdo do apareltio no banho, feche vagarosamente a valvula do manénietro e observe a leitura. Retite-o do banho, inverta-o e agite-o vigorosamen te, recolocando-o no banho o mais rapida- mente possivel, de modo a evitar o seu res friamento. A intervalos nao menores que 2 minutos, repita a agitacdo e observacio do manémetro, no minimo 5 vezes, até que as duas tiltimas leituras permanegam constan- tes, indicando, assim, que 0 equilibrio fot jcangado, Essas operacées requerem, ini- cialmente, 20 a 30 minutos. Leia a press&o final do manémetro, com aproximagio de 0,0035 kgf/em2 (0,05 psi), para mandmetros com graduacao de 0,007 kef/em? (0,1 psi), e com apreximagao ‘de 0,007 kyt/em? (0.1 psi) para manémetros com graduagées de 0,014 a 0,035 kgf/cm? (0,2 u 05 psi). Tome esse valor como “a presséo de vapor nao corrigida” da amostra. Imediatamente, re- mova 0 mandmetro e afira-o contra um ma németro padrao, Considere o valor encon- trado no manémetro padrao como a “Pres- sao de vapor Reid”, se foi usado 0 procedi- mento descrito no item 5.3, ou como “Iei- tura do manémetro” a ser usada nos cai- culos do item 8, se foi usado 0 procedimen to descrito em 5.4. 6.5 — Preparacdo de aparethapem para o ensato seguinte — Deseonecte as cdmaras de amostra e de ar e 0 manémetro (Nota 4) Remova 0 Iiquido residual do tubo Bourdon com a ajuda de forga centrifuga, da seguin- te maneira: mantenha 0 manémetro entre as palmas das maos, com a mo dircita no lado do mostrador, e com a rosea de co- nexdo do mandmetro para a frente. Esten- de os bracos para frente e para cima, a um Angulo de 45°C, com o acoplador do ma- németro apontando na mesma direcdo & movimente os bragos para baixo ¢ para cima num arco de 135°, de maneira que a forea centrifuga auxilie a gravidade a re- mover o liquido. Repita esta operacdo trés vezes, de modo a espelir todo 0 liquide. Pur- gue 0 manémetro, introduzindo um peque- no jato de ar no tubo Bourdon, por 5 mi- nutes, no minimo. Purgue totalmente a c4- mara de ar, a fim de retirar qualquer resi- duo de amostra anterior, enchendo-a com gua quente (acima de 32°C) e esvaziando-e (Nota 5). Repita a purga pelo menos 5 ve- zes. Apos remocio total da amostra ante- rior da camara de amostra, mergulhe-a num banho de géto para o ensaio seguinte. Nota 4 — No caso de petrdleo 0 tubo Bourdon deve ser lavado com um solvente volatil apés cada ensaio, Nota 5 — Se a purga da camara de ar for feita em um banho, feche as abertu- ras da cimara quando estas passarem na superficie da agua, a fim de evitar 0 conta- to com peliculas sobrenadantes da amostra, 7 — PRECAUGOES Se o procedimento deserito anteriormen. te nao for seguido com culdado, verifi- car-se-fio erres grosseiros na determinagio da pressiio de vapor. Os itens seguintes sa- lientam a necessidade de se observar rigo- rosamente as precaugdes descritas no pro: cedimento. 1.1 — Afericdo do manémetro — Atira todos os manémetros contra um manéme- tro padrio, apés cada ensaio, de modo a assegurar a maxima precisao dos resultados (item 6.4). Facu as leituras com o medidor na posigéo vertical 1.2 — Saturagio da amostra com ar — Abra e feche o Tecipiente que contém 2 amostra cada vez que este atingir a tem- peratura de 0° a 45°C. Agite vigorosamente © recipiente de modo a assegurar 0 equili- brio entre a amostra © ar dentro do reci- piente (item 5,1) 1.3 Verificagéo de vazamento — Ve- rifique todo o aparetho antes ¢ durante cada ensaio de modo a observar a existén- cia de varamentos de liquids ou vapor (Nota 3 e item A-1.6) 7.4 — Amostragem — A amostragem inicial e 0 manuseio das amostras afetam consideravelmente 0 resultado final e de- ve-se, portanto, tomar todas as precancies para evitar perdas por evaporagio e mu- dangas na composigao (item 4 € 6.1). De maneira nenhuma. deve-se usar qualquer parte do apareiho Reid como recipiente de amostra antes da realizagao do ensaio. 1.5 — Purga do aparetho — Purgue 0 manometro, a camara de amostra ¢ a ci mara de ar, até que estejam livres de qual- quer residuo de amostra Execute esta ope- ragdo logo upés concluir 0 ensaio (item 6.5). 7.6 — Acoplamento do aparetho — Ob- serve cuidadosamente os requisitos do item 6.2 7.7 — Agitagéo do aparetno — Agite o aparelho vigorosamente como descrito no item 6.4, de modo a assegurar o cquilibrio. 1.8 — Controle da temperatura — Con tyole cuidadosamente a temperatura da amostra durante a saturagéo com ar, e a temperatura do banho (item A-3 e A-4, res- pectivamente). Verifique se a temperatura do ar na edmara de ar, no momento do aco- plamento com a cimara de amostra (item 6.2.2), permanece sem variar mais que 0,5°C por um periodo minimo de 5 minutos, 4 ABNT/IBP 8 — CALCULOS 8.1 — Variagées nas presses de vapor d’égua e do ar — No procedimento para temperatura ambiente, descrito no item 5.4, calcule a pressio de vapor Reid da amos- tra, aplicando a corregdo dada na tabela 1 & leitura no manémetro. Esta correcdo é devida variacdo da pressio de vapor d’4- gua ¢ do ar na cdmara, quando aquecida da temperatura ambiente a 37.8°C. 8.2 — Anotagéo do resultado — Se fol adotado 0 procedimento a 37,8°C, item 5.3, registre 0 resultado observado no item 6.4 como a presséo de vapor Reid em ket /em?, sem referéncia & temperatura, Caso tenha sido adotado 0 procedimento para tempe- yatura ambiente (itens 5.4 e 8.1), anote o valor resultante da aplicacdo da correcio do item 8.1 como a pressao de vapor Reid, sem referéncia & temperatura. 8.3 — Os resultados obtidos por este en- saio so comparaveis aos obtidos pelo méto- do ASTM D-323 68. 9 — MODIFICAGOES PARA PRODUTOS QUE TENHAM PRESSAO DE VAPOR REID ACIMA DE 1,8 kgt/cm2 (26 Ib) 9.1 — Odservacées Gerais — Com pro dutos que tenham presséo de vapor acima de 18 kgf cm? (26 Ib) (Nota 6), 0 procedi- mento descrito nos itens 4 a 7 & perigoso pouco preciso. Por isso, os itens seguintes mostram as modificagdes no aparelho e na procedimento para determinacdo de pres- sdes de vapor acima de 1,8kef ‘cm? (26 Ib). Com excecdo dessas modificagdes, todos os requisitos dos itens 1 a 8 e 11 devem ser aplicados. Nota 6 — Em caso de diivida, utilize 0 método de saturagao com ar para determi- nar se 0 produto tem ou nao pressfio de va- por acima de 1,8 kgf ‘em? (26 1b) 9.2 — Aparelhagem. 9.2.1 — Bomba - Conforme deserito no ‘Apéndice, com cAmara de amostra de duas aberturas, 9.2.2 — Calibragéo do mandmetro — Um calibrador, tipo contra-peso (A-7), po der ser usado em lugar do mandmetro de mercirio (A-6) para aferir leituras no ma- németro acima de 1,8 kgf ‘cm? (26 psi). Nos itens 6.4, 7.1, 8.1 e na Tabela I, onde apa- recem as palavras “manémetro” ou “leitu- ra do manémetro”, pode-se também ler, ‘como alternativa, “calibrador tipo contra- peso” ¢ “Icitura do medidor calibrado”, res- pectivamente. 9.3 — Manuseio de amostras. 9.3.1 — Os itens 4.3, 4.4 ¢ 4.5 nao se aplicam. 9.3.2 — Recipiente de amostra — 0 re- piente que contém a amostra na qual se deseja delerminar a pressdo de vapor, nao deverd ter capacidade inferior a 0.5 litro 9.4 — Preparacdo para o ensaio. 9.4.1 — Os itens 5.1 ¢ 5.2 nao se apli- cam. 9.4.2 — Poder ser empregado qualquer outro método seguro de transferéncia de amostra do recipiente para a camara de amostra, desde que se mantenha a amostra resfriada € sem alteracdo de qualquer na- tureza. Os itens 9.4.3 ¢ 9.4.5, juntamente com 0 item 9.5, descrevem a transferénci da amostra por melo da sta propria pressao induzida. 9.4.3 — Mantenha o recipiente que con- tém a amostra a uma temperatura sufic entemente alta, porém nunca substancial- mente acima de 37,8°C, de modo a obter uma pressio maior que a atmosférica 9.4.4 — Mergulhe completamente a ca- mara de amostra, com as duas valvulas abertas, no banho resfrigerante e por tem- po suficiente para que atinja a temperatu- ra do mesmo (0° a 4,5°C) 9.4.5 — Conecte uma serpentina ade- quada ¢ refrigerada, a saida do recipicnte que contém a amostra (Nota 7) Nota 7 — Esta serpentina poder ser preparada, mergulhando-se uma espiral ¢e MB-162 ABNT/IBP 5 cobre de aproximadamente 7,5 metros dc comprimento e de 635mm de diametro, num banho de gelo e agua. 9.5 — Procedimento, 9.5.1 — Os itens 6.1 ¢ 6.2 cam 9.5.2 — Conecte a valvula de 6,35 mm da cimara de amostra refrigerada, a ser- pentina também resfriada. Com a_valvu- la de 12.70mm (1°2 pol) de diémetro, da camara de amostra, fechada, abra a valvula de saida do recipiente de amostra e a val- vula de 6,35mm da cdmara de amostra. Em seguida abra levemente a valvula de 12,émm de didmetro da cémara de amostra, deixan- do a amostra enché-la,, vagarosamente, Dei- xe transbordar 200 ml no minimo. Esta ope- rac&o deve ser controlada, de modo que nao haja demasiada queda de pressio na val- vula de 6.35 mm da cdmara de amostra. Feche as valvulas de 12,70 mm ¢ de 6.35 mm da camara de amostra, na ordem des- crita; feche, ento, todas as outras valvu- las do sistema, Descunecte a camara de amostra ea serpentina. Cuidado! Tome pre- caugées para nia deisar escapar liquide 01 vapor durante esta operucio. Para cvi rutura da camara de amostra, por estar completamente cheia de liquido. conecte-a imediatamente & camara de ar e abra a val. vula 12,70 mm conforme descrito abaixo. 10 se ap 9.5.3 —~ Monte o aparelho, executando as operacées na seqiténcia abaixo indicada no maximo em 25 segundos apés o enchi- mento da cAmara de amostra 9.5.3.1 — Leia a temperatura inicial do ar na camara de ar ou remova a cimara de ar do banho de agua a 37.8°C. 9.5.3.2 — Coneete a camara de ar a cimara de amostra. 9.5.3.3 — Abra a valvula de 12.70 mm, da camara de amostra 9.5.4 — Se for usado um calibrador ti- po contra-peso em lugar do manémetro de merctirio (item 9.2.2) aplique & pressio de vapor nao corrigida o fator de calibracdo, em kgf cm? estabeleeido para a pressio manométrica mais proxima do valor do mesmo, anotando o valor achado como Iei- tura do manémetro calibrado, a qual deve ser usada nas cdlculos do item 8, Tabela I, cm lugar da leitura do manémetro, 9.6 — Precaucdes — As precaucées do item 7.2 nfo se aplicam. 10 — MODIFICAGOES PARA GASOLINA DE AVIAGAO, COM PRESSAO DE VAPOR DA ORDEM DE 0,49 kgt/cm2 (7 Ib) 19.1 — Recomendagoes Gerais — Os itens Seguintes indicam as modificagdes na aparelhagem e no procedimento para a de- terminacao da presséo de vapor de gasoli- nas de aviagdo, Com excecao das modifica. Ges aqui mencionadas, proceda como indi- cado nos itens 1a 8 e 11 10.2 — Relacdo de volume entre cémara de ar ¢ cdmara de amostra —— A relacio de volume entre as duas cémaras, quando aco- pladas, devera estar entre 3,95 € 4,05 (Nota Aly 10.2 — Banho refrigerante de égua — © banho refrigerante devera ser mantido entre 0" © 11°C. 10.4 — Verifieagdo do manémetro — 0 manémetro deve ser verificado a 0.49 ket em? (7 1b), entra uma colina de merciirio, antes de cada determinagdo da presso de vapor (item A-2). Esta verificacao prelimi- nar deve ser feita logo apés a comparagao do item 6.4 10.5 — Temperatura da camara dear —Devem ser seguidas somente as indi 60s do item 5.3. 11 — PRECISAO Os itens seguintes devem ser usados co: mo base para julgamento da aceitabilidade dos resultados (95"; probabilidade). 11.1 — Repetibitidade — Resultados em duplicata, obtidos pelo mesmo operador, de- vem ser considerados suspeitos, se diferirem ce um valor maior que o indicado REPETIBILIDADE FAIXA (mesmo operador & mesmo aparclho) kgf em? j | xetveme (aby 0 a 0,35 | @-s) 0,007 (1) 0,35 a 1,12 (518) (exceto gasolina de aviagéo) oo14 (0.2) 112 a 18 (16— 26) | 0,021 (03) acima de 1,8 | (acima de 26) | 0,028 04) gasolina de aviagao (aproximadamente 0,49 kgf/cm? (7 Ib) 0.007 on) 6 ABNT/IBP MB-162 11.2 — Reprodutibilidade — Os resultados obtidos entre dois laboratérios diferentes de- vem ser considerados suspeitos se diferirem por um valor maior que as quantidades abaixo indicadas: REPRODUTIBILIDADE FAIXA (aparetho € ope- rador diferentes) kgf em? | 1b ket cm? (iby 0a 035 (o—5) 0,024 0385 a 112 (5— 16) (exceto gasolina de aviagdo) 0.021 11a 18 (16— 26) 0,028 acima de 1,8 | (acima de 26) 0048 gasolina de aviagdo (aproximadamente 0,49 kgf/cm? (7 1b) out (0.15) TABELA 1 Corregies a serem subtraidas da leitura manomeétrica no eéleulo da pressdo de Vapor Reid PRESSAO DE VAPOR BAROMETRICA, mm Hg TEMPERATURA 760 700 600 aNIcral, DO ARG fo kgf/em? | (iby | kgt/em? | ab) | ketyem? | aby 0 0,203 | (2,90) o1g9 | (2.70 orm | (2.43) 44 0,182 | (260) om | (245) 0.154 | (2.20) 100 oss | (2,20) 0147 | (2:10) 0133 | (90) 156 on26 | (1,80) 0.119 | (2:70) 108 | (155) 21 og | (1,40) (130) ooga | (120) 26.4 0.066 | (0,95) (0.90) 0059 | (0/85) 32,2 0.035 | (0,50) (0:50) 0031 | (0.45) 378 0.00 (0,00) (0,00) 0.00 (0,09) 43.3 —0.038 | —(0,55) ~(0,55) | —0.035 | —(0.50) Para outras temperaturas € pressoes, as a 0,067 kgf/cm? (0,95 Ib pol?) correcdes podem ser calculadas por meio da seguinte equacao: (PP) Correcdc onde: t= lemperatura da cémara de ar no ini- cio do ensato, em °C. P = pressdo barométrica, em kgf/cm? na ‘ocasiéo do ensaio, Nao dispondo de um barémetro, a pressao barométrica normal poder ser usada. pressio de vapor absoluta da agua en em kgf/cm2, a °C. P, P__ — pressfio de vapor absoluta da agus 38 em kgf/em?, que a 378°C € igual Corregdes calculadas devem ser le- vadas apenas até 0,004 kgf cm? (0,05 1b). Seja, por exemplo © manémetro deu uma leitura de 0.815 kgf cm? (11,6 Ib) como pressdo de vapor nao corrigida. Quando o manémetro é ve- rificado contra uma coluna de merctirio, obtem-se uma leitura de 0,808 kgf cm? (11,5 Ib). Para uma temperatura inicial do ar de 267°C e pressio atmosférica de 700mm, a correcito da Tabela I & 0,063 kgf cm? (0,90 Ib). Como a temperatura ini cial do ar é menor que 37,8°C, esta corre cdo de 0,063 kgf'em2 (0.90 Ib) ceve ser sub- traida da leitura 0,808 kef cm? (11,5 1b), dando, entéo, uma presséo de vapor Reid de 0,745 kgi_cm2 (10,60 Tby MB-162 ABNT/IBP 7 APENDICE A Aparethagem para determinacao da pressio de vapor Reid Al — BOMBA A bomba para determinacéo da pressiio de vapor Reid consiste de duas cimaras superior — cdmara de ar e inferior — ca. mara de amostra, que deverao estar de acor- do com as exigéneias da Nota A-1. Nota A-1 — Cuidado! — Para manter a relagdo correta de volume entre as duas ea- maras, elas ndo deverdo ser trocadas entre si sem uma recalibracdo, de modo que aque. la relacdo permanega dentro dos limites ¢5- peciticados no item’ 10.2 A.1.1 — Camara de ar — A camara de ar, como mostra a figura 2, devera ser ci- indrica, com dimensées internas de 51-- 3.2 mm de didmetro € 254.3,2mm de compr! mento e com as extremidades da superficie interna ligeiramente inclinadas, de modo 2 facilitar a drenagem quando colocada em posicdo vertical. Uma das extremidades da camara de ar devera permitir um acopla- mento adequado, com diametro nao inferior a 476mm (3'16 pol), de modo a recebec © manémetro com uma conexdo de 6.35 mm (14 pol). Na outra extremidade ‘devers haver uma abertura de aproximadamente 12.7mm (1 2 pol) de didmetro, onde sera acoplada a camara para amostra. Deve-se tomar cuidado para que as conexdes das extremidades nao dificultem a drenagen completa da camara A.L2 — Camara de amostra (uma aber- tura) — A parte inferior ou camara ce amostra, conforme figura 2, devera ser ci- lindrica'e do mesmo diametro interno que a camara de ar e de tal volume que a te lacdo entre o volume da cimara de ar ¢ 0 da camara de amostra devera estar com- preendida entre 3,8 ¢ 4,2 (Nota A-2). Numa das extremidades da camara de amostra devera existir uma abertura de aproxima- damente 12.7mm (12 pol) de diametro, com uma conexao para a camara de ar. O lado que contém esta conexdo devera ter a extremidade inclinada de modo a permitir uma drenagem completa, quando inver- tida, Nota A-2 — Para gasolinas de avia razdo de volume devera ser de 3,95 a 4,05. A-1.3— Cimara de amostra (duas aber- turas) —~ Para amostras tomadas de reci- pientes fechados, a cdmara de amostra, con. forme a figura 2, devera ser exatamente igual A descrita em A-1.2, com excecdo de que uma valvula de 6,35 mm (1 4 pol) de vera ser fixada junto ‘ao fundo da mesmit € uma de 12,7 mm (1/2 pol) na conexio de cima, entre as duas camaras. © volume da cdmara de amostra, incluindo somente a capacidade limitada’ pelas valvulas, devera atender a relacéo de volume requerida no item A-1.2, (Nota 4-3) Nola A-3 — Na determinag&o da capa- cidade da camara de amostra de duas aber- turas, deve-se considerar apenas 0 volume abaixo da valvula de 127mm. © volume acima desta valvula, inclusive a porcdo re- ferente & conexao permanente ligada & ca- mara, deverd ser considerado como parte do volume da cdmara de ar. A-L.4 — Procedimento para conectar a camara de ar & camara de amostra — Qual- quer método de acoplamento podera ser em- ptegado, desde que ndo se perca amostra durante a operacdo, no haja efeito de com- pressio ao acoplamento e que o mesmo nao ocasione vazamento durante o ensaio. Para evitar deslocamento da amostra durante 0 ajuste do aparetho, é aconselhvel que a porea com rosea externa faca parte da ca- mara de amostra. Para evitar compressio de ar durante 0 ajuste e acoplamento, po- de-se usar um tespiradouro para assegurar ptesséo atmosférica na cémara de ar, no momento da vedacéo. A-L.5 — Capacidade volumétrica da ci mara de are da cémara de amostra — Pa- ra assegurar que a relacio de volume en- tre as duas camaras esti entre os limites de 38 a 4.2 (Nota A-2), meca uma quan- tidade de 4gua ligeiramente maior que a suficiente para encher as duas camaras. Encha completamente a camara de amos- tra com agua; a diferenca entre o volume original de agua e o volume restante seré © volume da camara de amostra. Entdo, apés conectar as duas cAmaras, encha a camara de ar até a base de conexio do ma- németro, com o volume de agua remanes- cente na proveta; a diferenca de volume se- rao volume da cimara de ar. A-1.6 — Antes de colocar em funciona- mento um aparelho novo, todo o conjunta deve ser testudo para verifieagdo de vaza- mentos, enchendo-se com ar a pressiio de Tkgem2 (100 psig) ¢ imergindo-o comple- tamente em agua. A.2 — MANOMETRO © manémetro devera ser elastico do ti- po Bourdon, com 114 a 140mm (45 a 55 pot) de didmetro, com uma rosca’ de co- nexdo tipo macho de 6,35 mm (14 pol) de didmetro © com uma passagem no minimo de 4,76 mm (3.16 pol) de didmetro, do tubo Bourdon para a itmosfera Nota’ A-a). A escala e as graduagdes do medider de pres- so deverdo estar de acordo com o quadro abaixo: 8 ABNT/IBP MB-162 | MANOMETRO A SER USADO PRESSAO DE VAPOR REID Saeki Graduagio Intermediéria wb ayaatl ‘Maxima —1b/pol? pol 4 e abalxo | oa 5 | 1 | on 3 a 12 ] oa 15 | 3 | on 10 a 26 oa 30! 5 | o2 10 a 36 oa 45 | 5 | o2 30 a 55 | oa 60 10 025 eum [ou] | 05 Somente mandmetros com preciso de- ver ser usados. Quando a leitura do mand- metro diferir da do mandmetro padréo (ou do callbrador tipo contra-peso para aferi- go de mandmetros, acima de 1,8 kgf/cm? (28 Ib), de mais de'1% da faixa da escala do manémetro, este deverd ser considerado impreciso. Por exemplo, a correcio de cali- bragio ndo deveré ser maior que 0,15 1b pa ra um mandmetro com faixa de escala 0-15 pei ou 0,8 psi para manémetro com faixa de escala de 0-15 psi. Nota A-4 — Medidores com 3 1/2 pol de diametro podem ser usados na faixa 0 a 5 Ib. A-3 — BANHO REFRIGERANTE © banho refrigerante de Agua devera ter dimensées capazes de permitir que 0 reci- piente que contém amostra e a camara de amostra sejam completamente imersos. De- verd ser provido de meios para manter sua temperatura entre 0 a 4,5°C. Gelo seco no deve ser usado para refrigerar amostras, ou no estagio de sa- waBvoosa wo opuenb turagio com ar, pois & apreciavelmente so- Tiivel na gasolina e seu uso acarreta erro nos resultados. 4-4 — BANHO DE AGUA © banho de agua deve ser de tal dimen: sd que o aparelho de presséo de vapor ‘ser imerso no minimo 25mm acima da cimara de ar. Este banho deve ter meios de manter a temperatura constante de 37,8 + 0,1°C, Para controlar esta tempe- ratura, deve-se mergulhar um termémetro no banho até a marcagio de 36,5°C, duran. te a determinagio da pressdo de vapor. 4-5 — TERMOMETROS. A-5.1— Para procedimento 2 37,8°C da camara de ar use 0 termémetro ASTM 18 C, ae acordo com os requisitos da especifica” ao ASTM E-1. A-5.2 — Para o banho de agua use ter- mémetro ASTM 18 C, A-5.3 — Para cdmara de ar — Quando empregar o procedimento para temperatu- ra ambiente, use termémetros com os se- guintes requisitos: comprimento aproxima- damente 305mm; escala — 40 ov — 34°C a 49° ou 54°C; com subdivisées de 0,5°C, de Imereo total’ e erro de escaln inferior a 05°C. A-6 — MANOMETRO DE MERCURIO Deverd possuir uma faixa adequada pa- ra calibrar 0 manémetro de ensaio. A escala do manémetro deveré ser gra- duada em subdivisses de 0,1 pol ou 0,1 Ib/pol2. A-T— CALIBRADOR TIPO CONTRA-PESO Poderd ser usado no lugar de mandme- tro de merctirio (item A-6), para calibrar as leituras do manémetro acima de 26 Ib. Este método de ensaio foi elaborado e revisto pela Comissio Perma- nente de Laboratério do IBP. ASSOCIAGAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS Rio de Janeiro. - GB (Sede) — Avenida Almirante Barroso, 54 — 18" andar — Tel, 242-3984 — C.P. 1680 -- 20-00 End, Teleg. Normatécnica. INSTITUTO BRASILEIRO DE PETROLEO Avenida Rio Branco, 156 — 10° andar. Grupo 1035 Tels,: 222-5843 e 221-9121 — C.P. 343 — 7.C-00 End, Teleg. IBRAPE — Rio de Janeiro -GB

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