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DEZ.

/1991 EB-2157
Cabo protegido para jampe provisório
para trabalhos em redes aéreas
ABNT-Associação
Brasileira de
energizadas até 15 kV
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
EndereçoTelegráfico: Especificação
NORMATÉCNICA

Origem: Projeto 03:078.02-004/87


CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:020.03 - Comissão de Estudo de Cabos Isolados (Tensão nominal ¯ 1 kV)
CE-03:078.02 - Comissão de Estudo de Critérios para Recepção de Equipamentos
Copyright © 1990, e Materiais Utilizados na Manutenção de Linhas Energizadas
ABNT–Associação Brasileira EB-2157 - Temporary jumper for energized lines working till 15 kV - Specification
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Cabos elétricos. Jampe para linha energizada 9 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO MB-1293 - Fios e cabos elétricos - Envelhecimento


1 Objetivo térmico acelerado - Método de ensaio
2 Documentos complementares
3 Definições MB-1370 - Materiais isolantes e coberturas proteto-
4 Condições gerais ras extrudadas para fios e cabos elétricos - Ensaio de
5 Condições específicas tração à ruptura - Método de ensaio
6 Inspeção
7 Aceitação e rejeição MB-1371 - Fios e cabos elétricos - Verificação dimen-
ANEXO - Tabelas sional - Método de ensaio

MB-1469 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de deter-


1 Objetivo minação de grau de reticulação - Método de ensaio
Esta Norma fixa as condições exigíveis na aceitação e/ou
MB-1471 - Fios e cabos elétricos de potência ou con-
recebimento de cabo protegido para jampe provisório,
trole - Ensaio de tensão elétrica - Método de ensaio
constituído de cobre unipolar coberto com material iso-
lante de borracha etilenopropileno (EPR), utilizado espe- MB-1472 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistên-
cificamente para trabalhos em redes energizadas de distri- cia de isolamento - Método de ensaio
buição de até 15 kV e acoplado a terminações específi-
cas, atendidas as prescrições de manuseio estabelecidas MB-1473 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistên-
pela metodologia de trabalho. cia elétrica - Método de ensaio

2 Documentos complementares MB-1595 - Fios e cabos elétricos - A bsorção de água -


M étodo de ensaio
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
MB-1650 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resisti-
EB-11 - Fios de cobre nu de seção circular para fins vidade volumétrica - Método de ensaio
elétricos - Especificação
MB-1654 - Fios e cabos elétricos - Ensaios de fragi-
EB-361 - Fios de cobre mole estanhados para fins lização - Método de ensaio
elétricos - Especificação
PB-742 - Cabos de potência com isolação sólida ex-
MB-1274 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistên- trudada para tensão de (1 a 35) kV - Construção - Pa-
cia ao ozona - Método de ensaio dronização
2 EB-2157/1991

PB-877 - Condutores de cobre para cabos isolados - 4.5.4 A cor da camada externa deve ser laranja, salvo
Características dimensionais - Padronização acordo contrário entre fabricante e comprador.

TB-19-01 - Eletricidade geral - Terminologia Nota: Ver 5.3.

TB-19-19 - Condutores elétricos - Terminologia 4.6 Marcação na cobertura

TB-19-25 - Eletrotécnica e eletrônica - Sistemas elé- 4.6.1 A cobertura externa do cabo deve ser marcada de
tricos de potência - Terminologia forma indelével, a intervalos regulares de 50 cm, com os
seguintes dados:
3 Definições
a) nome ou marca do fabricante;
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defini-
dos nas TB-19-01, TB-19-19, TB-19-25 e PB-742. b) designação “jampe”;

4 Condições gerais c) seção do condutor em mm2;

4.1 Designação do cabo d) tensão de linha (15 kV);

Para efeito de aplicação da presente Norma, o cabo ca- e) número desta Norma.
racteriza-se pela tensão de linha (V).
4.6.2 É facultada a inclusão do nome comercial do produto,
4.2 Temperatura máxima no condutor preferencialmente após o nome do fabricante.

Durante a utilização, de caráter provisório, a temperatura 4.7 Acondicionamento e fornecimento


no condutor não deve ultrapassar 90°C.
Os cabos devem ser acondicionados de maneira a fica-
4.3 Condutor rem protegidos durante o manuseio, transporte e armaze-
nagem. O acondicionamento normal é em bobina, salvo
4.3.1 O condutor deve ser de seção circular, constituído de acordo contrário entre fabricante e comprador.
fios de cobre, têmpera mole, com ou sem revestimento
metálico, encordoado em formação composta. 4.8 Garantia

4.3.2 A superfície dos fios componentes do condutor não O fabricante deve garantir, entre outras exigências, as
deve apresentar fissuras, escamas, rebarbas, asperezas, seguintes:
estrias ou inclusões. O condutor pronto não deve apresen-
tar falhas de encordoamento. a) a qualidade de todos os materiais usados de acor-
do com os requisitos desta Norma;
Nota: Ver 5.1.
b) a reposição, livre de despesas, de qualquer cabo
4.4 Blindagem do condutor considerado defeituoso, devido a eventuais defici-
ências em seu projeto, matéria-prima ou fabrica-
4.4.1 A blindagem do condutor deve ser constituída por fi- ção.
ta semicondutora, ou por uma camada extrudada de com-
posto semicondutor, ou ainda por uma combinação das 4.9 Descrição para aquisição do cabo
duas.
O comprador deve indicar, necessariamente em sua con-
4.4.2 Quando constituída por camada extrudada, o com- sulta e posterior ordem de compra, os seguintes dados
posto semicondutor deve ser termofixo. A blindagem de- fundamentais:
ve estar perfeitamente justaposta ao condutor, porém fa-
cilmente removível e não aderente, sendo para este fim a) seção do condutor, em mm2, e classe de encordo-
admitido o uso de papel semicondutor entre o condutor e amento;
a blindagem.
b) número desta Norma;
Nota: Ver 5.2.
c) comprimento a ser adquirido e das unidades de ex-
4.5 Cobertura pedição;

4.5.1 A cobertura deve ser constituída por duas camadas d) tipo de acondicionamento.
de borracha etilenopropileno (EPR).
5 Condições específicas
4.5.2 As camadas de material devem ser contínuas e uni-
formes ao longo de todo o comprimento do condutor. 5.1 Condutor

4.5.3 As camadas devem estar suficientemente aderidas 5.1.1 Os fios componentes do condutor, antes de serem
entre si e à blindagem do condutor, para não permitir a submetidos às fases posteriores de fabricação, devem
existência de vazios entre elas, ao longo do cabo. atender aos requisitos da EB-11, para condutores de co-
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bre nu de têmpera mole, ou EB-361 para condutores de 5.4.2 Tensão elétrica


cobre estanhado de têmpera mole.
5.4.2.1 O cabo, quando submetido à tensão elétrica alter-
5.1.2 As características do condutor encordoado devem nada de valor eficaz de 30 kV, freqüência 48 Hz a 62 Hz,
estar conforme PB-877, devendo atender a classe 5 de pelo tempo de 5 min, não deve apresentar perfuração.
encordoamento, como flexibilidade mínima.
5.4.2.2 E m alternativa, o requisito estabelecido em 5.4.2.1
5.1.3 As seções de condutor previstas são, em mm2: 35, pode ser verificado com tensão elétrica contínua de valor
50, 70, 95 e 120. igual a 2,4 vezes o indicado em 5.4.2.1, pelo tem po de 5 m in.

5.2 Blindagem do condutor Nota: ver 6.4.2.

5.2.1 Requisitos físicos 5.4.3 Resistência de isolamento

As características físicas do material usado como blinda- 5.4.3.1 A resistência de isolamento do cabo com cobertu-
gem do condutor devem estar de acordo com os requisi- ra, referida a um comprimento de 1 km, não deve ser infe-
tos estabelecidos no Anexo, Tabela 1. rior à calculada em correspondência às constantes de iso-
lamento de 3700 Mýkm para temperatura de 20°C, e de
5.2.2 Espessura da blindagem do condutor 3,70 Mýkm para temperatura de 90°C.

5.2.2.1 Q uando constituída por cam ada extrudada, a espes- 5.4.3.2 Os ensaios devem ser realizados conforme 6.4.3 e
sura m édia da blindagem deve ser igual ou superior a 0,5 m m 6.4.4.
e a espessura m ínim a, em um ponto qualquer de um a seção
transversal, deve ser igual ou superior a 0,32 m m . Q uando 6 Inspeção
constituída por fita, esta deve ter sobreposição m ínim a de
10% e espessura m ínim a de 0,065 m m . 6.1 Ensaios

5.2.2.2 As espessuras média e mínima da blindagem de- Os ensaios previstos por esta Norma são classificados em:
vem ser medidas conforme MB-1371. Se inviável a medi-
ção direta, pode ser empregado um processo ótico (proje- a) ensaios de rotina (R);
ção de perfil ou equivalente).
b) ensaios de tipo (T).
5.3 Cobertura
6.1.1 Ensaios de rotina (R)
5.3.1 Requisitos físicos

Constituem-se em ensaios feitos sobre todas as unidades


As características físicas do material usado como cobertu-
de expedição, com a finalidade de demonstrar a integrida-
ra (camadas interna e externa) devem estar de acordo com
de do cabo.
os requisitos estabelecidos no Anexo, Tabela 2.
6.1.2 Ensaios de tipo (T)
5.3.2 Espessura da cobertura

5.3.2.1 A espessura nominal da camada interna deve ser de 6.1.2.1 Estes ensaios devem ser realizados com a finalida-
4,5 mm e da camada externa 1,8 mm. de de demonstrar o satisfatório comportamento do proje-
to do cabo, para atender à aplicação prevista. São, por isso
5.3.2.2 A espessura média de cada camada, em qualquer mesmo, de natureza tal que não precisam ser repetidos,
seção transversal, não deve ser inferior ao valor nominal salvo modificação de materiais ou de construção dos ca-
especificado. bos, que interfira no desempenho do cabo.

5.3.2.3 A espessura mínima de cada camada, em um ponto Nota: Entende-se um projeto de cabo, para os objetivos desta
Norma, como qualquer projeto que não contenha variação
qualquer de uma seção transversal, pode ser inferior ao
construtiva ou de tecnologia que possa influir diretamente
valor nominal especificado, contanto que a diferença não
no desempenho elétrico e/ou mecânico do cabo, como:
exceda 0,1 mm + 10% do valor nominal.
a) modificação na construção do condutor;
5.3.2.4 As espessuras média e mínima de cada camada de-
vem ser medidas conforme MB-1371. Se inviável a medição
b) adoção de tecnologia diferente para a blindagem do
direta, pode ser empregado um processo ótico (projeção
condutor;
de perfil ou equivalente).
c) modificação no composto da cobertura.
5.4 Requisitos elétricos

5.4.1 Resistência elétrica 6.1.2.2 Estes ensaios devem ser realizados, de modo geral,
uma única vez, sobre a maior seção de condutor.
A resistência elétrica dos condutores, referida a 20°C e a
um comprimento de 1 km, não deve ser superior aos va- 6.1.2.3 Após a realização dos ensaios de tipo, deve ser emi-
lores estabelecidos na PB-877. tido um certificado pelo fabricante ou por entidade reco-
nhecida pelo fabricante e comprador, o qual deve ser vá-
Nota: Ver 6.4.1. lido para a seção efetivamente ensaiada e todas as demais.
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6.1.2.4 A validade do certificado, emitido conforme 6.1.2.3, b) ensaios físicos dos compostos das camadas de
condiciona-se à emissão, por parte do comprador, de um cobertura conforme PB-742, reproduzidos no Ane-
documento de aprovação. Este documento só pode ser xo, Tabela 2.
utilizado pelo fabricante, para outros compradores, com
autorização do emitente. Nota: Estes ensaios devem ser realizados após verificação dos
requisitos de 5.1 a 5.3.
6.2 Condições gerais de inspeção
6.3.3.2 A amostra deve ser constituída por um comprimen-
6.2.1 Os ensaios de rotina devem ser realizados nas insta- to de cabo completo, correspondente à maior seção de
lações do fabricante, bem como todos os meios que lhe condutor prevista nesta Norma.
permitam verificar se o material está de acordo com esta
Norma devem ser fornecidos ao inspetor. Nota: Quando os ensaios de tipo forem solicitados pelo compra-
dor para uma determinada ordem de compra, as amostras
6.2.2 Os ensaios de tipo podem ser realizados em labo- previstas em 6.3.2.2 e 6.3.3.2 devem ser retiradas de uma
ratórios independentes, reconhecidos pelo comprador. unidade qualquer de expedição.

6.2.3 No caso do comprador dispensar a inspeção, o fa- 6.4 Descrição dos ensaios
bricante deve fornecer, se solicitado, cópia dos resulta-
dos dos ensaios de rotina e certificado dos ensaios de ti- 6.4.1 Ensaio de resistência elétrica (R e T)
po, de acordo com os requisitos desta Norma.
6.4.1.1 O valor da resistência elétrica máxima dos condu-
6.2.4 Todos os ensaios previstos por esta Norma devem tores deve estar conforme especificado em 5.4.1.
ser realizados às expensas do fabricante.
6.4.1.2 O ensaio deve ser realizado conforme MB-1473.
6.2.5 Quando os ensaios de tipo, já certificados pelo fa-
bricante, forem solicitados pelo comprador, para uma de- 6.4.2 Ensaio de tensão elétrica (R e T)
terminada ordem de compra, o importe destes deve ser
objeto de acordo comercial. 6.4.2.1 O cabo com cobertura deve ficar imerso em água,
por um tempo não inferior a 1 h, antes do ensaio, e a tensão
6.3 Relação dos ensaios e verificações elétrica deve ser aplicada entre o condutor e a água.

6.3.1 Ensaios de rotina (R) 6.4.2.2 O cabo deve atender ao requisito estabelecido em
5.4.2.
6.3.1.1 Os ensaios de rotina (R) solicitados por esta Norma
são: 6.4.2.3 O ensaio deve se realizado conforme MB-1471.

a) ensaio de resistência elétrica, conforme 6.4.1;


6.4.3 Ensaio de resistência de isolamento à temperatura
ambiente (T)
b) ensaio de tensão elétrica, conforme 6.4.2.

6.3.1.2 Todas as unidades de expedição devem ser sub- 6.4.3.1 A resistência de isolam ento da am ostra do cabo com
metidas aos ensaios de rotina. cobertura, referida a 20°C e a um com prim ento de 1 km , não
deve ser inferior ao valor calculado com a seguinte fórm ula:
6.3.2 Ensaios de tipo elétricos (T)
Ri = Ki log10 D
6.3.2.1 Os ensaios de tipo (T) elétricos, solicitados por esta d
Norma, são os previstos em 6.3.1.1, acrescidos dos se- Onde:
guintes:
Ri = resistência de isolamento, em Mýkm
a) ensaio de resistência de isolamento à temperatura
ambiente, conforme 6.4.3; Ki = constante de isolamento igual a 3700 Mýkm,
conforme 5.4.3
b) ensaio de resistência de isolamento a 90°C, confor-
me 6.4.4. D = diâmetro sobre a cobertura, em mm
6.3.2.2 A amostra deve ser constituída por um comprimen-
d = diâmetro sob a cobertura, em mm
to de cabo completo, de 10 m a 15 m, correspondente à
maior seção de condutor prevista nesta Norma.
6.4.3.2 A m edição da resistência de isolam ento deve ser fei-
6.3.2.3 Todos os ensaios devem ser realizados na mesma
ta com tensão elétrica contínua, de valor 300 V a 500 V , apli-
amostra. cada por um tem po m ínim o de 1 m in e m áxim o de 5 m in.

6.3.3 Ensaios de tipo não-elétricos (T) 6.4.3.3 A medição deve ser feita com a amostra do cabo
imersa em água, por um tempo não inferior a 2 h, à tempe-
6.3.3.1 Os ensaios de tipo (T) não-elétricos solicitados por ratura ambiente.
esta Norma são:
6.4.3.4 Quando a medição da resistência de isolamento for
a) ensaios físicos do composto semicondutor, con- realizada em temperatura do meio diferente de 20°C, o va-
forme PB-742, reproduzidos no Anexo, Tabela 1; lor obtido em 6.4.3.1 deve ser referido a esta temperatura,
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utilizando os fatores de correção dados no Anexo, Tabela O ensaio deve ser realizado após a estabilidade térmica da
3. O fabricante deve fornecer previamente o coeficiente amostra, na temperatura especificada.
por °C a ser utilizado.
6.4.4.5 O ensaio deve ser realizado conforme MB-1472.
6.4.3.5 O comprimento da amostra não deve ser inferior a
5 m. 7 Aceitação e rejeição

6.4.3.6 O ensaio deve ser realizado conforme MB-1472. 7.1 Inspeção visual

7.1.1 Antes de qualquer ensaio deve se realizada uma ins-


6.4.4 Ensaio de resistência de isolamento a (90 ± 2)°C(T)
peção visual sobre todas as unidades de expedição, para
verificação das condições estabelecidas em 4.6 e 4.7,
6.4.4.1 A resistência de isolamento da amostra do cabo
aceitando-se somente as unidades que satisfizerem aos
com cobertura, a (90 ± 2)°C, referida a um comprimento de
seus requisitos.
1 km, não deve ser inferior ao valor calculado com a fór-
mula dada em 6.4.3.1, tomando-se a constante de isola-
7.1.2 Podem ser rejeitadas, a critério do comprador, de for-
mento Ki = 3,70 Mýkm, conforme 5.4.3. ma individual, as unidades de expedição que não cumpram
as referidas condições.
6.4.4.2 A m edição da resistência de isolam ento deve ser fei-
ta com tensão elétrica contínua, de valor 300 V a 500 V , apli- 7.2 Ensaio de rotina
cada por um tem po m ínim o de 1 m in e m áxim o de 5 m in.
Sobre todas as unidades de expedição, que tenham cum-
6.4.4.3 A temperatura no condutor deve ser obtida pela prido o estabelecido em 7.1, devem ser aplicados os en-
imersão da amostra em água. A amostra deve ser manti- saios de rotina dados em 6.3.1, aceitando-se somente as
da na água, por um tempo não inferior a 2 h, à temperatu- unidades que satisfizerem os requisitos especificados.
ra de (90 ± 2)°C, antes de efetuar-se a medição.
7.3 Recuperação de lote para inspeção
6.4.4.4 Em alternativa, a temperatura no condutor pode ser
obtida através da circulação da corrente elétrica pela blin- O fabricante pode recompor um novo lote, por uma única
dagem metálica individual, especialmente construída para vez, submetendo-o a nova inspeção, após terem sido eli-
realização deste ensaio. Neste caso, a temperatura deve minadas as unidades de expedição defeituosas. Em caso
ser verificada através da resistência elétrica do condutor de nova rejeição do lote, são aplicáveis as cláusulas con-
ou da medição da temperatura na superfície da blindagem. tratuais pertinentes.

/ANEXO
6 EB-2157/1991
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ANEXO - Tabelas

Tabela 1 - Requisitos físicos das camadas semicondutoras extrudadas e enfaixadas

Classifica- Método Requi-


Seção ção dos de Ensaio Unidade sitos
ensaios ensaio

1 Ensaios de tração (A)

1.1 Tipo MB-1293 .Após envelhecimento em estufa a ar:

- temperatura (tolerância ±3°C) °C 135

- duração dias 7

- alongamento à ruptura, mínimo % 100

2 Tipo MB-1654 Temperatura de fragilização, máxima °C -10

3 Ensaio elétrico (B)

3.1 Tipo MB-1650 Resistividade elétrica a 90°C, máxima ýcm 100 000

(A)
Válidos somente para camadas semicondutoras extrudadas.

(B)
Válidos para camadas semicondutoras extrudadas e enfaixadas.

Tabela 2 - Requisitos físicos das camadas da cobertura (EPR)

Classifi- Método
Seção cação dos de Ensaio Unidade Requisitos
ensaios ensaio

1 Tipo

Ensaios de tração

1.1 MB-1370 Sem envelhecimento:

- resistência à tração, mínima MPa 4,2

- alongamento à ruptura, mínimo % 200

1.2 MB-1293 Após envelhecimento em estufa a ar:

- temperatura (tolerância ± 3°C) °C 135

- duração dias 7

- variação máxima (A) % ± 30

1.3 MB-1293 Após envelhecimento em bomba a ar:

- pressão (tolerância ± 0,02MPa) MPa 0,55

- temperatura (tolerância ± 1°C) °C 127

- duração horas 40

- variação máxima (A) % ± 30

2 Tipo MB-1274 Resistência ao ozona:


0,025
- concentração (em volume) % a 0,030

- duração sem fissuração horas 24


/continua
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/continuação

Classifi- Método
Seção cação dos de Ensaio Unidade Requisitos
ensaios ensaio
3 Tipo MB-1469 Alongamento a quente:

- temperatura (tolerância ± 3°C) °C 250

- tempo sob carga minutos 15

- solicitação mecânica MPa 0,20

- máximo alongamento sob carga % 175

- máximo alongamento após resfriamento % 15

4 Tipo MB-1595 Absorção de água:

Método gravimétrico

- duração da imersão dias 14

- temperatura (tolerância ± 2°C) °C 85

- variação máxima permissível de massa mg/cm 2 5

(A)
Variação: diferença entre o valor mediano da resistência à tração e alongamento à ruptura, obtido após o envelhecimento, e o valor
mediano, obtido sem o envelhecimento, expressa como porcentagem deste último.
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Tabela 3 - Fatores para correção da resistência de isolamento em função da temperatura

Coeficiente por °C
1,06 1,08 1,10 1,11 1,13 1,15
Temperatura °C
5 0,45 0,35 0,27 0,21 0,16 0,12
6 0,48 0,37 0,29 0,23 0,18 0,14
7 0,50 0,40 0,32 0,25 0,20 0,16
8 0,53 0,43 0,35 0,28 0,23 0,19
9 0,56 0,46 0,38 0,31 0,26 0,22
10 0,59 0,50 0,42 0,35 0,30 0,25
11 0,62 0,53 0,46 0,39 0,33 0,28
12 0,66 0,57 0,50 0,43 0,38 0,33
13 0,69 0,61 0,54 0,48 0,43 0,38
14 0,73 0,66 0,59 0,53 0,48 0,43
15 0,77 0,71 0,65 0,59 0,54 0,50
16 0,81 0,76 0,71 0,66 0,62 0,57
17 0,86 0,81 0,77 0,73 0,70 0,66
18 0,90 0,87 0,85 0,81 0,79 0,76
19 0,95 0,94 0,92 0,90 0,89 0,87
20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
21 1,06 1,08 1,10 1,11 1,13 1,15
22 1,12 1,16 1,20 1,24 1,28 1,32
23 1,18 1,24 1,31 1,37 1,45 1,52
24 1,24 1,33 1,43 1,53 1,63 1,74
25 1,31 1,43 1,56 1,70 1,86 2,00
26 1,38 1,53 1,71 1,88 2,09 2,30
27 1,45 1,64 1,86 2,09 2,36 2,64
28 1,53 1,76 2,04 2,32 2,66 3,04
29 1,62 1,89 2,22 2,58 3,00 3,50
30 1,71 2,03 2,43 2,87 3,40 4,02
31 1,80 2,18 2,65 3,19 3,84 4,62
32 1,90 2,34 2,89 3,54 4,34 5,31
33 2,00 2,51 3,16 3,93 4,90 6,10
34 2,11 2,70 3,45 4,37 5,53 7,01
35 2,25 2,90 3,77 4,85 6,25 8,06
36 2,35 3,10 4,11 5,39 7,06 9,26
37 2,47 3,33 4,49 6,00 7,98 10,64
38 2,61 3,57 4,90 6,66 9,01 12,23
39 2,75 3,83 5,35 7,39 10,18 14,06
40 2,90 4,11 5,84 8,21 11,50 16,16

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