Você está na página 1de 2

Curso:

Disciplina:
Discente:
Tutor:

TAREFA 8

1. O PORQUÊ DE AS TEORIAS ESTUDADAS SEREM CONSIDERADAS


INTERACIONISTAS

“ Como o próprio nome já diz, essa concepção fala de interação. Mas interação de quê?
Interação de fatores inatos e de fatores ambientais. Para os interacionistas tanto o meio quanto o
organismo exercem influência entre si. Nós, seres humanos, pertencemos a uma espécie de
características semelhantes. Também pertencemos a um núcleo familiar que nos coloca em
condições diferentes ou semelhantes a de outras pessoas. Apresentamos uma característica
genética que influencia o curso de nosso desenvolvimento. Tudo isso se apresenta como fatores
inatos que atuam, sim, no nosso desenvolvimento” (Citação do texto de apoio, pag.89).

No interacionismo, o saber será constituído pela interação entre o sujeito e o objeto, de


forma recíproca. O principal teórico deste modelo é Jean Piaget, o qual desenvolveu a teoria da
epistemologia genética. O sujeito se desenvolve pela sua própria ação e relação com o meio
social, cultural e econômico. Deste modelo epistemológico, apresentam-se as teorias
cognitivistas: verbal significativa (por David Ausubel), construtivismo (por Jean Piaget) e
histórico-cultural (por Vygotsky) e a Teoria do Desenvolvimento Cognitivo de Wallon, que é
centrada na psicogênese do ser humano como um todo, a vida afetiva, social e intelectual.
Para os teóricos interacionistas “o convívio social é fator determinante para o nosso
desenvolvimento e o curso de nossas vidas pode ser modificado a partir das redes sociais a
estabelecidas. É claro que as nossas vivências anteriores não se apagam, mas elas não são fatores
estanques que imobilizam o nosso desenvolvimento. É importante a compreensão de que
estamos constantemente em desenvolvimento e que esse se dá a partir da interação entre o
organismo e o meio em que se está inserido” (Citação do texto de apoio, pag.91).
Já n o empirismo a filosofia do conhecimento humano está baseado na experiência
humana sensorial, onde os sentidos são importantes para o “saber” do sujeito. A partir da teoria
comportamental behaviorista, a aprendizagem advém da mudança no comportamento provocada
por aquele que ensina e que usa estímulos reforçadores sobre aquele que aprende. Com este
pensamento a pedagogia é diretiva, somente o professor ensina.

2. O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO, AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS E O AFETO


A afetividade e o desenvolvimento da inteligência estão indissociadas e integradas,
enquanto desenvolvimento cognitivo é interno e contínuo, acontece desde os primeiros dias até o
fim de nossas vidas.
Existe uma visão cultural dualista, onde separa as emoções da razão, tendo como base a
separação do corpo de da mente. Mas, estudos mais recentes mostram que razão e emoção estão
intimamente ligadas e dependentes.
O comportamento é o reflexo dos pensamentos, e este tem relação íntima com o afeto.
Um depende do outro e suas qualidades dependem da aprendizagem adquirida no decorrer da
vida.
A afetividade está presente em todas as relações pessoais, por isso, sua importância na
realização subjetiva de cada indivíduo. A afetividade, nos primeiros anos de vida, é ainda mais
importante, pois é quando o indivíduo está aprendendo a organizar suas estruturas mentais e
cognitivas.
Os teóricos interacionistas defendem propostas de uma educação em valores em que a
dimensão afetiva, e também cognitiva, a biológica e a sociocultural, assim como o universo
físico, interpessoal e sociocultural das relações humanas, são considerados indispensáveis no
planejamento curricular e nos projetos político-pedagógicos das escola.

Você também pode gostar