Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
atemploCisA
© - Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/98. Nenhuma parte deste livro,
sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem
os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros.
2
atemploCisA
Nota: Muito zelo e técnica foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de
digitação, impressão ou formatação. Em qualquer das hipóteses, solicitamos a comunicação à nossa
Central de Atendimento, para que possamos solucionar a questão o mais rápido possível.
3
atemploCisA
Controle Eletrônico
Este livro é controlado por uma Gestão de Direitos Digitais /GDD. O uso do material é de uso pessoal e
intransferível. Os dados do comprador estão disponíveis para uso particular da editora/revendedor
através do seguinte QR Code
4
atemploCisA
Sumário de Matérias
LÍNGUA PORTUGUESA
Página 6
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Página 935
5
atemploCisA
LÍNGUA PORTUGUESA
Interpretação de texto
Caem, então, no velho vício de ler teoria em excesso, estudar coisas que nem
sempre dizem respeito à compreensão e interpretação dos textos e no final,
cansadas, não fazem o essencial: ler uma grande quantidade de textos — e
tentar interpretá-los.
Compreensão
6
atemploCisA
palavras, pode ser útil aqui, para mostrar a diferença entre compreender e
interpretar. “Compreender” vem de duas palavras latinas: “cum”, que significa
“junto” e “prehendere” que significa “pegar”.
Erros de Leitura
Extrapolar
7
atemploCisA
Reduzir
Trata-se de um erro oposto à extrapolação. Ocorre quando damos atenção
apenas a uma parte ou aspecto do texto, esquecendo a totalidade do
contexto. Privilegiamos, desse modo, apenas um fato ou uma relação que
podem ser verdadeiros, porém insuficientes se levarmos em consideração o
conjunto das ideias.
Contradizer
É o mais comum dos erros. Ocorre quando chegamos a uma conclusão que
se opõe ao texto. Associamos ideias que, embora no texto, não se relacionam
entre si.
8
atemploCisA
Tipos de textos
9
atemploCisA
Conta à lenda que um velho funcionário público de Veneza noite e dia, dia e
noite rezava e implorava para o seu Santo que o fizesse ganhar sozinho na
loteria cujo valor do premio o faria realizar todos seus desejos e vontades.
Assim passavam os dias, as semanas, os meses e anos.E nada acontecia. Até
que no dia do Santo, de tanto que seu fiel devoto chorava e implorava, o
Santo surgiu do nada e numa voz de desespero e raiva gritou:
Descritivo
10
atemploCisA
Dissertativo
11
atemploCisA
o leitor, sem nunca usar a primeira pessoa (invés de “eu sei”, use “nós
sabemos” ou “se sabe”).
Conclusão (último parágrafo): Resumo do que foi dito no texto e/ou uma
proposta de solução para os problemas nele tratados.
Exemplo de texto dissertativo:
Nunca foi tão importante no País uma cruzada pela moralidade. As denúncias
que se sucedem, os escândalos que se multiplicam, os casos ilícitos que
ocorrem em diversos níveis da administração pública exibem, de forma
veemente, a profunda crise moral por que passa o País.
O povo se afasta cada vez mais dos políticos, como se estes fossem símbolos
de todos os males. As instituições normativas, que fundamentam o sistema
democrático, caem em descrédito. Os governantes, eleitos pela expressão do
voto, também engrossam a caldeira da descrença e, frágeis, acabam
comprometendo seus programas de gestão.
Para complicar, ainda estamos no meio de uma recessão que tem jogado
milhares de trabalhadores na rua, ampliando os bolsões de insatisfação e
amargura.
Não é de estranhar que parcelas imensas do eleitorado, em protesto contra o
que vêem e sentem, procurem manifestar sua posição com o voto nulo, a
abstenção ou o voto em branco. Convenhamos, nenhuma democracia
floresce dessa maneira.
A atitude de inércia e apatia dos homens que têm responsabilidade pública
os condenará ao castigo da história. É possível fazer-se algo, de imediato, que
possa acender uma pequena chama de esperança.
O Brasil dos grandes valores, das grandes ideias, da fé e da crença, da
esperança e do futuro necessita, urgentemente da ação solidária, tanto das
autoridades quanto do cidadão comum, para instaurar uma nova ordem na
ética e na moral.
Lembre-se
12
atemploCisA
13
atemploCisA
14
atemploCisA
Questões de Concursos
O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir:
“A crase não existe para humilhar ninguém". Entenda-se: há normas
gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo
como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação
de alguém.
Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para
humilhar ninguém", entendendo-se com isso que os artistas existem para
estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não
para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no
terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não
aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena
discutir: estamos mesmo em
condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?
Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um
carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem
variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí
uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado
pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece
muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras
épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já
inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está
vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e
enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende"?
Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do
alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher.
Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde
que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores
clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo,
entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um
forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que
convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de
15
atemploCisA
ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde
estiver, também não existe para humilhar ninguém.
16
atemploCisA
17
atemploCisA
18
atemploCisA
19
atemploCisA
GABARITO
1-D 2-C 3-B 4-A 5-E 6-A 7-C 8-B
20
atemploCisA
Denotação e Conotação
A significação das palavras não é fixa, nem estática. Por meio da imaginação
criadora do homem, as palavras podem ter seu significado ampliado,
deixando de representar apenas a ideia original (básica e objetiva). Assim,
frequentemente remetem-nos a novos conceitos por meio de associações,
dependendo de sua colocação numa determinada frase.
Observe os seguintes exemplos:
A menina está com a cara toda pintada.
Aquele cara parece suspeito.
Em seu sentido literal, impessoal, frio, entendemos que Marcos, por algum
acidente, fraturou o rosto. Entretanto, podemos entender a mesma frase num
sentido figurado, como "Marcos não se deu bem", tentou realizar alguma
coisa e não conseguiu.
Pelos exemplos acima, percebe-se que uma mesma palavra pode apresentar
mais de um significado, ocorrendo, basicamente, duas possibilidades:
a) No primeiro exemplo, a palavra apresenta seu sentido original, impessoal,
sem considerar o contexto, tal como aparece no dicionário. Nesse caso,
prevalece o sentido denotativo - ou denotação - do signo linguístico.
b) No segundo exemplo, a palavra aparece com outro significado, passível de
interpretações diferentes, dependendo do contexto em que for empregada.
Nesse caso, prevalece o sentido conotativo - ou conotação do signo
linguístico.
21
atemploCisA
Ortografia
A nova ortografia
Alfabeto
O alfabeto, que antes se compunha de 23 letras, agora se compõe de 26
letras. Há muito tempo as letras “k”, “w” e “y” faziam parte do nosso idioma,
isto não é nenhuma novidade. Elas já apareciam em unidades de medidas,
nomes próprios e palavras importadas do idioma inglês, como:
km – quilômetro,
kg – quilograma
Show, Shakespeare, Byron, Newton, dentre outros.
O alfabeto, graficamente, se apresenta:
A–B–C–D–E–F–G–H–I–J–K–L–M–N–O–P–Q–R–S–T–
U–V–W–X–Y–Z
22
atemploCisA
Trema
Não se usa mais o trema em palavras do português. Ele só vai permanecer em
nomes próprios e seus derivados, de origem estrangeira. Por exemplo, Gisele
Bundchen não vai deixar de usar o trema em seu nome, pois é de origem
alemã. (neste caso, o “u” lê-se “i”)
23
atemploCisA
A letra “H” é uma letra sem personalidade, sem som. Em “Helena”, não tem
som; em "Hollywood”, tem som de “R”. Portanto, não deve aparecer
encostado em prefixos:
•pré-história
•anti-higiênico
24
atemploCisA
•sub-hepático
•super-homem
ATENÇÃO!
Quando dois “R” ou “S” se encontrarem, permanece a regra geral: letras
iguais, SEPARA.
super-requintado super-realista
inter-resistente
25
atemploCisA
ATENÇÃO!
Não se usa o hífen diante de “CO-, RE-, PRE” (SEM ACENTO)
Coordenar reedição preestabelecer
Coordenação refazer preexistir
Coordenador reescrever prever
Coobrigar relembrar
Cooperação reutilização
Cooperativa reelaborar
26
atemploCisA
Emprego de X e Ch
Emprega-se o X:
1) Após um ditongo.
Exemplos: caixa, frouxo, peixe
Exceção: recauchutar e seus derivados
2) Após a sílaba inicial "en".
Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca
Exceção: palavras iniciadas por "ch" que recebem o prefixo "en-"
Exemplos: encharcar (de charco), enchiqueirar (de chiqueiro),
encher e seus derivados (enchente, enchimento, preencher...)
3) Após a sílaba inicial "me-".
Exemplos: mexer, mexerica, mexicano, mexilhão
Exceção: mecha
4) Em vocábulos de origem indígena ou africana e nas palavras inglesas
aportuguesadas.
Exemplos: abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu
5) Nas seguintes palavras:
27
atemploCisA
bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, puxar, rixa, oxalá,
praxe, roxo, vexame, xadrez,xarope, xaxim, xícara, xale, xingar, etc.
Emprega-se o G:
1) Nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem
Exemplos: barragem, miragem, viagem, origem, ferrugem
Exceção: pajem
Emprega-se o J:
1) Nas formas dos verbos terminados em -jar ou -jear
Exemplos:
28
atemploCisA
29
atemploCisA
Exemplos:
hospitalizar-
civilizar- civilização
hospitalização
colonizar- colonização realizar- realização
inexoráv
exame exato exausto exemplo existir exótico
el
30
atemploCisA
expandir- pretender-
verter- versão expelir- expulsão
expansão pretensão
estender- suspender- converter -
repelir- repulsão
extensão suspensão conversão
Emprega-se Ç:
Nos substantivos derivados dos verbos "ter" e "torcer"
Exemplos:
ater- atenção torcer- torção
deter- detenção distorcer-distorção
manter- manutenção contorcer- contorção
Emprega-se o X:
Em alguns casos, a letra X soa como Ss
Exemplos:
auxílio, expectativa, experto, extroversão, sexta, sintaxe, texto,
trouxe
Emprega-se Sc:
Nos termos eruditos
Exemplos:
acréscimo, ascensorista, consciência, descender, discente,
fascículo, fascínio, imprescindível, miscigenação, miscível,
plebiscito, rescisão, seiscentos, transcender, etc.
Emprega-se Sç:
Na conjugação de alguns verbos
Exemplos:
nascer- nasço, nasça
crescer- cresço, cresça
31
atemploCisA
Emprega-se Ss:
Nos substantivos derivados de verbos terminados em "gredir", "mitir",
"ceder" e "cutir"
Exemplos:
agredir- agressão demitir- demissão ceder- cessão discutir- discussão
progredir- transmitir- repercutir-
exceder- excesso
progressão transmissão repercussão
Emprega-se o Xc e o Xs:
Em dígrafos que soam como Ss
Exemplos:
exceção, excêntrico, excedente, excepcional, exsudar
32
atemploCisA
Exemplos:
magoar - magoe, magoes
continuar- continue, continues
2) Em palavras formadas com o prefixo ante- (antes, anterior)
Exemplos: antebraço, antecipar
3) Nos seguintes vocábulos:
cadeado, confete, disenteria, empecilho, irrequieto, mexerico, orquídea,
etc.
Emprega-se o I :
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -air, -oer, -uir
Exemplos:
cair- cai
doer- dói
influir- influi
2) Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra)
Exemplos:
Anticristo, antitetânico
3) Nos seguintes vocábulos:
aborígine, artimanha, chefiar, digladiar, penicilina, privilégio, etc.
33
atemploCisA
Emprego da letra H
Esta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor fonético. Conservou-se
apenas como símbolo, por força da etimologia e da tradição escrita. A
palavra hoje, por exemplo, grafa-se desta forma devido a sua origem na
forma latina hodie.
Emprega-se o H:
1) Inicial, quando etimológico
Exemplos: hábito, hesitar, homologar, Horácio
2) Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh, nh
Exemplos: flecha, telha, companhia
3) Final e inicial, em certas interjeições
Exemplos: ah!, ih!, eh!, oh!, hem?, hum!, etc.
4) Em compostos unidos por hífen, no início do segundo elemento, se
etimológico
Exemplos: anti-higiênico, pré-histórico, super-homem, etc.
Observações:
1) No substantivo Bahia, o "h" sobrevive por tradição. Note que nos
substantivos derivados como baiano, baianada ou baianinha ele não é
utilizado.
2) Os vocábulos erva, Espanha e inverno não possuem a letra "h" na sua
composição. No entanto, seus derivados eruditos sempre são grafados
com h. Veja:
herbívoro, hispânico, hibernal.
34
atemploCisA
Exemplos:
Disse o Padre Antonio Vieira: "Estar com Cristo em qualquer lugar,
ainda que seja no inferno, é estar no Paraíso."
"Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que à luz do sol encerra
As promessas divinas da Esperança…"
(Castro Alves)
Observações
- No início dos versos que não abrem período, é facultativo o uso da
letra maiúscula.
Por Exemplo:
"Aqui, sim, no meu cantinho,
vendo rir-me o candeeiro,
gozo o bem de estar sozinho
e esquecer o mundo inteiro."
- Depois de dois pontos, não se tratando de citação direta, usa-se
letra minúscula.
Por Exemplo:
"Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, incenso,
mirra." (Manuel Bandeira)
b) Nos antropônimos, reais ou fictícios.
Exemplos:
Pedro Silva, Cinderela, D. Quixote.
35
atemploCisA
36
atemploCisA
37
atemploCisA
Acentuação gráfica
vatapá pontapés só
guardá-la Fé compô-los
38
atemploCisA
Só não acentuamos oxítonas terminadas em “I” ou “U”, a não ser que seja um
caso de hiato. Por exemplo: as palavras “baú”, “aí”, “Esaú” e “atraí-lo” são
acentuadas porque as vogais “i” e “u” estão tônicas nestas palavras.
39
atemploCisA
IMPORTANTE
Por que não acentuamos “ba-i-nha”, “fei-u-ra”, “ru-im”, “ca-ir”, “Ra-ul”, se
todos são “i” e “u” tônicas, portanto hiatos?
Porque o “i” tônico de “bainha” vem seguido de NH. O “u” e o “i” tônicos de
“ruim”, “cair” e “Raul” formam sílabas com “m”, “r” e “l” respectivamente. Essas
consoantes já soam forte por natureza, tornando naturalmente a sílaba
“tônica”, sem precisar de acento que reforce isso.
5. Trema
Não se usa mais o trema em palavras da língua portuguesa. Ele só vai
permanecer em nomes próprios e seus derivados, de origem estrangeira,
como Bundchen, Muller, mulleriano (neste caso, o “u” lê-se “i”)
6. Acento Diferencial
O acento diferencial permanece nas palavras:
pôde (passado), pode (presente)
pôr (verbo), por (preposição)
Nas formas verbais, cuja finalidade é determinar se a 3ª pessoa do verbo está
no singular ou plural:
SINGULAR PLURAL
Questões de Concursos
40
atemploCisA
Dizem que há muitos anos atrás a Alegria era maior e mais alta que a Tristeza.
Dizem também que, por causa de um terremoto, parte da Alegria caiu no mar
e afundou, deixando a montanha do jeito que está hoje.
Aleteia e a avó são como as montanhas: duas pessoas que estão sempre
juntas.
Hoje Aleteia é menor, mais baixa que sua avó; acontece que daqui a algum
tempo, ninguém sabe quando, Aleteia vai acordar e estará mais alta que a
avó. Aleteia vai crescer e eu acho que, quando esse dia chegar, elas ainda
estarão juntas. Igual às montanhas da ilha.
Um dia Aleteia perguntou: “Vovó, quem fez o mundo?”, e sua avó respondeu:
“Deus”.
- Todo ele?
- Sim, todo.
- Sozinho?
- Sim, sozinho.
Aleteia saiu da sala com aquela conversa na cabeça. Não estava convencida.
Pensou muito a respeito do assunto. Para raciocinar melhor, saiu para
caminhar e caminhou muito pela ilha. Pensava sozinha, pensava em voz alta e
começou a dividir seus pensamentos com as coisas que lhe apareciam pelo
caminho: folhas, árvores, pedras, formigas, grilos, etc. Deus tinha criado o
mundo sozinho?
41
atemploCisA
42
atemploCisA
Os povos indígenas que hoje habitam a faixa de terras que vai do Amapá
ao norte do Pará possuem uma história comum de relações comerciais,
políticas, matrimoniais e rituais que remonta a pelo menos três séculos. Essas
relações até hoje não deixaram de existir nem se deixaram restringir aos
limites das fronteiras nacionais, estendendo-se à Guiana-Francesa e ao
Suriname.
43
atemploCisA
achamos que, por esse motivo, eles dependem de nosso apoio para
sobreviver, com um pouco mais de conhecimento sobre a história da região
podemos constatar que os povos indígenas dessa parte da Amazônia nunca
viveram isolados entre si. E, também, que o avanço de frentes de colonização
em suas terras não resulta necessariamente num processo de submissão
crescente aos novos conhecimentos, tecnologias e bens a que passaram a ter
acesso, como à primeira vista pode nos parecer. Ao contrário disso, tudo o
que esses povos aprenderam e adquiriram em suas novas experiências de
relacionamento com os não-índios insere-se num processo de ampliação de
suas redes de intercâmbio, que não apaga - apenas redefine - a importância
das relações que esses povos mantêm entre si, há muitos séculos, “apesar”
de nossa interferência.
Verão de 2015. As filas para pegar água se espalham por vários bairros.
Famílias carregam baldes e aguardam a chegada dos caminhões-pipa. Nos
canos e nas torneiras, nem uma gota. O rodízio no abastecimento força
lugares com grandes aglomerações, como shopping centers e faculdades, a
fechar. As chuvas abundantes da estação não vieram, as obras em andamento
tardarão a ter efeito e o desperdício continuou alto. Por isso, São Paulo e
várias cidades vizinhas, que formam a maior região metropolitana do país,
entram na mais grave crise de falta d’água da história. (Época, 16/06/2014)
44
atemploCisA
45
atemploCisA
III. As palavras “só”, “já” e “três” recebem acento com base na mesma regra de
acentuação gráfica.
46
atemploCisA
“benefícios”.
GABARITO
1-A 2-D 3-D 4-B 5-B 6-E 7-E 8-B 9-D 10 - C
Pontuação
Vírgula (,)
É usada para:
a) separar termos que possuem mesma função sintática na oração: O menino
berrou, chorou, esperneou e, enfim, dormiu.
47
atemploCisA
Ponto-final (.)
É usado ao final de frases para indicar uma pausa total:
a) Não quero dizer nada.
b) Eu amo minha família.
E em abreviaturas: Sr., a. C., Ltda., vv., num., adj., obs.
48
atemploCisA
O quê? não acredito que você tenha feito isso! (atitude de indignação)
Não esperava que fosse receber tantos elogios! Será que mereço tudo isso?
(surpresa)
Qual será a minha colocação no resultado do concurso? Será a mesma que
imagino? (expectativa)
49
atemploCisA
b) separar um período que já se encontra dividido por vírgulas: Ele não disse
nada, apenas olhou ao longe, sentou por cima da grama; queria ficar sozinho
com seu cão.
Dois-pontos (:)
É usado quando:
a) se vai fazer uma citação ou introduzir uma fala:
Ele respondeu: não, muito obrigado!
Aspas (“”)
São usadas para indicar:
a) citação de alguém: “A ordem para fechar a prisão de Guantánamo mostra
um início firme. Ainda na edição, os 25 anos do MST e o bloqueio de 2
bilhões de dólares do Oportunity no exterior” (Carta Capital on-line)
50
atemploCisA
Reticências (...)
São usadas para indicar supressão de um trecho, interrupção ou dar ideia de
continuidade ao que se estava falando:
Parênteses ( )
São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer
simples indicações.
Ele comeu, e almoçou, e dormiu, e depois saiu. (o e aparece repetido e, por
isso, há o predomínio de vírgulas).
Travessão (–)
O travessão é indicado para:
a) Indicar a mudança de interlocutor em um diálogo:
- Quais ideias você tem para revelar?
- Não sei se serão bem-vindas.
- Não importa, o fato é que assim você estará contribuindo para a elaboração
deste projeto.
51
atemploCisA
Classes de Palavras
Colômbia, bola, medo, trovão, paixão, etc. Essas palavras estão dando nome a
lugar, objeto, sensação física, fenômenos da natureza, emoções, enfim as
coisas em geral. Esses nomes são chamados SUBSTANTIVOS.
52
atemploCisA
Assim, podemos dizer que substantivo é a palavra que dá nome aos seres.
Eles podem ser classificados da seguinte forma:
Concretos
Quando tratam de coisas reais, ou tidas como reais.
homem, menino, lobisomem, fada.
Abstratos
Quando tratam de estados e qualidades, sentimentos e ações.
vida (estado), beleza (qualidade), felicidade (sentimento), esforço (ação).
Simples
Quando formados por um só radical.
flor, tempo, chuva...
Compostos
Quando possuem mais de um radical.
couve-flor, passatempo, guarda-chuva...
Primitivos
Quando não derivam de outra palavra da língua portuguesa.
pedra, ferro, porta...
Derivados
Quando derivam de outra palavra da língua portuguesa.
pedreira, pedreiro, ferreiro, portaria...
Comuns
Quando se referem a seres da mesma espécie, sem especificá-los.
país, cidade, pessoa...
Próprios
Quando se referem a seres, pessoas, entidades determinados. São escritos
sempre com inicial maiúscula.
Brasil, Santos, João, Deus...
Coletivos
Quando se referem a um conjunto de seres da mesma espécie.
álbum (fotografias, selos), biblioteca (livros), código (leis)...
53
atemploCisA
Flexionam-se em gênero para indicar o sexo dos seres vivos. (quanto aos
seres inanimados a classificação é convencional).
Masculino
Quando podem ser precedidos dos artigos o ou os.
Feminino
Quando podem ser precedidos dos artigos a ou as.
Existem ainda substantivos que são uniformes em gênero:
Epicenos
Quando um só gênero se refere a animais macho e fêmea.
jacaré (macho ou fêmea)...
Sobrecomuns
Quando um só gênero se refere a homem ou mulher.
a criança (tanto menino quanto menina)
Singular
Quando se refere a um único ser ou grupo de seres.
homem, povo, flor...
Plural
Quando se refere a mais de um ser ou grupo de seres.
homens, povos, flores...
Existem ainda substantivos que só se empregam no plural.
férias, pêsames, núpcias...
Flexionam-se em grau para se referir ao tamanho e também emprestar
significado pejorativo, afetivo, etc.
Normal: gente, povo...
Aumentativo: gentalha, povão (com sentido pejorativo)
Diminutivo: gentinha, povinho (com sentido pejorativo)
54
atemploCisA
Adjetivos
Adjetivos são palavras que caracterizam o substantivo atribuindo-lhes
qualidades, estados, aparência, etc.
Quanto à classificação podem ser:
-Simples
Quando formados por apenas um radical.
claro, escuro...
- Compostos
Quando formados por dois ou mais radicais.
amarelo-claro, azul-escuro...
-Primitivos
Quando não derivados de outra palavra em língua portuguesa.
bom, feliz...
-Derivados
Quando derivados de outros substantivos ou verbos.
bondoso, amado...
Existem ainda os adjetivos pátrios, que se referem à origem ou nacionalidade.
brasileiro, paulistano, santista...
Os adjetivos flexionam-se um gênero, número e grau.
Quanto ao gênero, podem ser:
- Uniformes
Quando uma única forma é usada tanto para concordar com substantivos
masculinos quanto com femininos.
menino feliz, menina feliz...
-Biformes
Quando se flexionam para concordar com o substantivo que qualificam.
menino bonito, menina bonita...
Quanto ao número, podem ser singular ou plural para acompanhar o
substantivo que qualificam.
menina bonita - meninas bonitas
pessoa feliz - pessoas felizes
55
atemploCisA
relativo de superioridade
analítico: Ela é a mais bonita de todas.
sintético: Esta vila é a maior de todas.
Pronomes
Pronome é a classe de palavras que substitui uma frase nominal. Inclui
palavras como ela, eles e algo. Os pronomes são reconhecidos como uma
parte do discurso distinta das demais desde épocas antigas. Essencialmente,
um pronome é uma única palavra (ou raramente uma forma mais longa), com
pouco ou nenhum sentido próprio, que funciona como um sintagma nominal
completo.
56
atemploCisA
57
atemploCisA
Singular Plural
1ª pessoa meu(s), minha(s) nosso(s), nossa(s)
2ª pessoa teu(s), tua(s) vosso(s), vossa(s)
3ª pessoa seu(s), sua(s) dele(s), dela(s)
58
atemploCisA
Verbos
Verbo é a palavra que exprime um fato (geralmente uma ação, estado ou
fenômeno da natureza) e localiza-o no tempo, usados também para ligar o
sujeito ao predicado. Mas o verbo é identificado principalmente por ser a
classe de palavras que mais admitem flexões em número, pessoa, modo,
tempo e voz.
59
atemploCisA
Por exemplo:
falávamos ( indica o pretérito imperfeito do
indicativo.)
falasse ( indica o pretérito imperfeito do
subjuntivo.)
Observação: o verbo pôr, assim como seus derivados ( compor, repor, depor,
etc.), pertencem à 2ª conjugação, pois a forma arcaica do verbo pôr era poer.
A vogal "e", apesar de haver desaparecido do infinitivo, revela-se em algumas
formas do verbo: põe, pões, põem, etc.
60
atemploCisA
61
atemploCisA
62
atemploCisA
coaxar: sapo
cricrilar: grilo
Os principais verbos unipessoais são:
1. cumprir, importar, convir, doer, aprazer, parecer, ser (preciso, necessário,
etc.).
Observe os exemplos:
Cumpre trabalharmos bastante. (Sujeito: trabalharmos bastante.)
Parece que vai chover. (Sujeito: que vai chover.)
É preciso que chova. (Sujeito: que chova.)
2. fazer e ir, em orações que dão ideia de tempo, seguidos da conjunção que.
Observe os exemplos:
Faz dez anos que deixei de fumar. (Sujeito: que deixei de fumar.)
Vai para (ou Vai em ou Vai por) dez anos que não vejo Cláudia.
(Sujeito: que não vejo Cláudia)
Obs.: todos os sujeitos apontados são oracionais.
Pessoais: não apresentam algumas flexões por motivos morfológicos ou
eufônicos.
Por exemplo:
verbo falir
Este verbo teria como formas do presente do indicativo falo, fales, fale,
idênticas às do verbo falar - o que provavelmente causaria problemas de
interpretação em certos contextos.
Por exemplo:
verbo computar
Este verbo teria como formas do presente do indicativo computo, computas,
computa - formas de sonoridade considerada ofensiva por alguns ouvidos
gramaticais. Essas razões muitas vezes não impedem o uso efetivo de formas
verbais repudiadas por alguns gramáticos: exemplo disso é o próprio
verbo computar, que, com o desenvolvimento e a popularização da
informática, tem sido conjugado em todos os tempos, modos e pessoas.
d) Abundantes: são aqueles que possuem mais de uma forma com o mesmo
valor. Geralmente, esse fenômeno costuma ocorrer no particípio, em que,
63
atemploCisA
f) Auxiliares
São aqueles que entram na formação dos tempos compostos e das locuções
verbais. O verbo principal, quando acompanhado de verbo auxiliar, é expresso
numa das formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio.
64
atemploCisA
Por exemplo:
Vou espantar as moscas.
(verbo auxiliar) (verbo principal no infinitivo)
Os noivos foram
cumprimentados por todos os presentes.
(verbo auxiliar) (verbo principal no particípio)
Obs.: os verbos auxiliares mais usados são: ser, estar, ter e haver.
g) Pronominais
São aqueles verbos que se conjugam com os pronomes oblíquos átonos me,
te, se, nos, vos, se, na mesma pessoa do sujeito, expressando reflexibilidade
(pronominais acidentais) ou apenas reforçando a ideia já implícita no próprio
sentido do verbo (reflexivos essenciais). Veja:
65
atemploCisA
Eu me arrependo
Tu te arrependes
Ele se arrepende
Eles se arrependem
Observações:
1- Por fazerem parte integrante do verbo, os pronomes oblíquos átonos dos
verbos pronominais não possuem função sintática.
2- Há verbos que também são acompanhados de pronomes oblíquos átonos,
mas que não são essencialmente pronominais, são os verbos reflexivos. Nos
verbos reflexivos, os pronomes, apesar de se encontrarem na pessoa idêntica
à do sujeito, exercem funções sintáticas.
Por exemplo:
Eu me feri. ----- Eu (sujeito)-1ª pessoa do singular
me (objeto direto) - 1ª pessoa do singular
Modos Verbais
66
atemploCisA
Formas Nominais
Além desses três modos, o verbo apresenta ainda formas que podem exercer
funções de nomes (substantivo, adjetivo, advérbio), sendo por isso
denominadas formas nominais. Observe:
a) Infinitivo Impessoal: exprime a significação do verbo de modo vago e
indefinido, podendo ter valor e função de substantivo.
Por exemplo:
Viver é lutar. (= vida é luta)
67
atemploCisA
Tempos Verbais
Tomando-se como referência o momento em que se fala, a ação expressa
pelo verbo pode ocorrer em diversos tempos. Veja:
1. Tempos do Indicativo
68
atemploCisA
69
atemploCisA
70
atemploCisA
Tempos Compostos
São formados por locuções verbais que têm como auxiliares os
verbos ter e haver e como principal, qualquer verbo no particípio. São eles:
01) Pretérito Perfeito Composto do Indicativo:
É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Presente do
Indicativo e o principal no particípio, indicando fato que tem ocorrido com
frequência ultimamente.
Por exemplo:
Eu tenho estudado demais ultimamente.
02) Pretérito Perfeito Composto do Subjuntivo:
71
atemploCisA
72
atemploCisA
73
atemploCisA
74
atemploCisA
75
atemploCisA
76
atemploCisA
77
atemploCisA
78
atemploCisA
Infinitivo Pessoal
Quando se diz que um verbo está no infinitivo pessoal, isso significa que ele
atribui um agente ao processo verbal, flexionando-se.
O infinitivo deve ser flexionado nos seguintes casos:
1. Quando o sujeito da oração estiver claramente expresso;
Por exemplo:
Se tu não perceberes isto...
Convém vocês irem primeiro.
O bom é sempre lembrarmos desta regra (sujeito desinencial, sujeito
implícito = nós)
2. Quando tiver sujeito diferente daquele da oração principal;
Por exemplo:
O professor deu um prazo de cinco dias para os
alunos estudarem bastante para a prova.
Perdoo-te por me traíres.
O hotel preparou tudo para os turistas ficarem à vontade.
79
atemploCisA
DICAS:
a) Se o infinitivo de um verbo for escrito com "j", esse "j" aparecerá em todas
as outras formas.
Por exemplo:
Enferrujar: enferrujou, enferrujaria, enferrujem, enferrujarão,
enferrujassem, etc. (Lembre, contudo, que o substantivo ferrugem é
grafado com "g".)
Viajar: viajou, viajaria, viajem ( 3ª pessoa do plural do presente do
subjuntivo, não confundir com o substantivo viagem) viajarão, viajasses,
etc.
b) Quando o verbo tem o infinitivo com "g", como em "dirigir" e "agir" este
"g" deverá ser trocado por um "j" apenas na primeira pessoa do presente do
indicativo.
Por exemplo:
eu dirijo/ eu ajo
c) O verbo "parecer" pode relacionar-se de duas maneiras distintas com o
infinitivo.
- Quando "parecer" é verbo auxiliar de um outro verbo: Elas parecem mentir.
- Elas parece mentirem - Neste exemplo ocorre, na verdade, um período
composto. "Parece" é o verbo de uma oração principal cujo sujeito é a oração
subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo "elas mentirem".
Como desdobramento dessa reduzida, podemos ter a oração "Parece que elas
mentem."
Vozes do Verbo
Por exemplo:
80
atemploCisA
Por exemplo:
Por exemplo:
O menino feriu-se.
Por exemplo:
A voz passiva pode ser formada por dois processos: analítico e sintético.
Por exemplo:
Por exemplo:
81
atemploCisA
Por exemplo:
Por exemplo:
82
atemploCisA
Por exemplo:
83
atemploCisA
1) Aos verbos que não são ativos nem passivos ou reflexivos, são
chamados neutros.
Por exemplo:
O vinho é bom.
Aqui chove muito.
2) Há formas passivas com sentido ativo:
Por exemplo:
É chegada a hora. (= Chegou a hora.)
Eu ainda não era nascido. (= Eu ainda não tinha nascido.)
És um homem lido e viajado. (= que leu e viajou)
3) Inversamente, usamos formas ativas com sentido passivo:
Por exemplo:
Há coisas difíceis de entender. (= serem entendidas)
Mandou-o lançar na prisão. (= ser lançado)
4) Os verbos chamar-se, batizar-se, operar-se (no sentido cirúrgico)
e vacinar-se são considerados passivos, logo o sujeito é paciente.
Por exemplo:
Chamo-me Luís.
Batizei-me na Igreja do Carmo.
Operou-se de hérnia.
Vacinaram-se contra a gripe.
Advérbios
Tipos de Advérbios
DE MODO: Ex.:Sei muito BEM que ninguém deve passar atestado da virtude
alheia.
Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde,devagar, ás
pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondas, aos poucos, desse
jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé,
de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em -mente:calmamente,
84
atemploCisA
DE EXCLUSÃO:
Apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente
85
atemploCisA
DE INCLUSÃO:
Ex.: Emocionalmente o indivíduo TAMBÉM amadurece durante a adolescência.
Ainda, até, mesmo, inclusivamente, também
DE ORDEM:
Depois, primeiramente, ultimamente
DE DESIGNAÇÃO: Eis
DE INTERROGAÇÃO:
Ex.: E então?QUANDO é que embarca?
onde?(lugar), como?(modo), quando?(tempo), porque?(causa), quanto?(preço
e intensidade), para que?(finalidade
Palavras Denotativas
Há, na língua portuguesa, uma série de palavras que se assemelham a
advérbios. A Nomenclatura Gramatical Brasileira não faz nenhuma
classificação especial para essas palavras, por isso elas são chamadas
simplesmente de palavras denotativas.
APROXIMAÇÃO:
quase, lá por, bem, uns, cerca de, por volta de
86
atemploCisA
comparativo de igualdade:
Ex.; Chegarei tão cedo quanto você.
comparativo de superioridade:
Ex.: Chegarei mais cedo que você.
comparativo de inferioridade:
Ex.: Chegaremos menos cedo que você.
87
atemploCisA
Numeral
CARDINAL
Indica quantidade, serve para fazer a contagem.
ORDINAL
Expressa ordem.
MULTIPLICATIVO
Indica multiplicação.
FRACIONÁRIO
Expressa divisão, fração e partes.
88
atemploCisA
COLETIVO
Indica um conjunto. Exemplo: centena, dúzia, dezena, década e milheiro.
*Observação: "zero" e "ambos" são considerados como numerais.
Diferença entre um artigo e o um numeral, um artigo indica indefinição do
substantivo e o um numeral indica quantidade do substantivo.
Flexão dos numerais:
Alguns variam em gênero e número.
Dois – duas
segundo – segunda
Com funções adjetivas são variáveis.
- Ficou em coma por tomar doses triplas de veneno.
Números fracionários.
É meio-dia e meia (hora).
Multiplicativo
Cardinais Ordinais Fracionários
s
um primeiro - -
dois segundo dobro, duplo meio
três terceiro triplo, tríplice terço
quatro quarto quádruplo quarto
cinco quinto quíntuplo quinto
seis sexto sêxtuplo sexto
sete sétimo sétuplo sétimo
oito oitavo óctuplo oitavo
nove nono nônuplo nono
dez décimo décuplo décimo
onze décimo primeiro - onze avos
doze décimo segundo - doze avos
treze décimo terceiro - treze avos
catorze décimo quarto - catorze avos
quinze décimo quinto - quinze avos
dezesseis décimo sexto - dezesseis avos
dezessete décimo sétimo - dezessete avos
dezoito décimo oitavo - dezoito avos
89
atemploCisA
Preposição
Preposição é uma palavra invariável que liga dois elementos da oração,
subordinando o segundo ao primeiro, ou seja, o regente e o regido. Isso
significa que a preposição é o termo que liga substantivo a
substantivo, verbo a substantivo, substantivo a verbo, adjetivo a
substantivo, advérbio a substantivo, etc. Junto com as posposições e as
raríssimas circumposições, as preposições formam o grupo das adposições.
Tipos de Preposição
90
atemploCisA
91
atemploCisA
De + uma = duma
De + umas = dumas
Em + o(s) = no(s)
Em + a(s) = na(s)
Em + um = num
Em + uma = numa
Em + uns = nuns
Em + umas = numas
A + à(s) = à(s)
Por + o = pelo(s)
Por + a = pela(s)
Preposição + Pronomes
De + ele(s) = dele(s)
De + ela(s) = dela(s)
De + este(s) = deste(s)
De + esta(s) = desta(s)
De + esse(s) = desse(s)
De + essa(s) = dessa(s)
De + aquele(s) = daquele(s)
De + aquela(s) = daquela(s)
De + isto = disto
De + isso = disso
De + aquilo = daquilo
De + aqui = daqui
De + aí = daí
De + ali = dali
De + outro = doutro(s)
De + outra = doutra(s)
Em + este(s) = neste(s)
Em + esta(s) = nesta(s)
92
atemploCisA
Em + esse(s) = nesse(s)
Em + aquele(s) = naquele(s)
Em + aquela(s) = naquela(s)
Em + isto = nisto
Em + isso = nisso
Em + aquilo = naquilo
A + aquele(s) = àquele(s)
A + aquela(s) = àquela(s)
A + aquilo = àquilo
93
atemploCisA
Lugar
Vou ficar em casa;
Assunto
Escrevi um artigo sobre adolescência.
Tempo
A prova vai começar em dois minutos.
Causa
Ela faleceu de derrame cerebral.
Fim ou finalidade
Vou ao médico para começar o tratamento.
Instrumento
Escreveu a lápis.
Posse
Não posso doar as roupas da mamãe.
Autoria
Esse livro de Machado de Assis é muito bom.
Companhia
Estarei com ele amanhã.
Matéria
Farei um cartão de papel reciclado.
Meio
Nós vamos fazer um passeio de barco.
Origem
Nós somos do Nordeste, e você?
Conteúdo
Quebrei dois frascos de perfume.
Oposição
Esse movimento é contra o que eu penso.
Preço
Essa roupa sai por R$ 50 à vista.
94
atemploCisA
Conjunção
CLASSIFICAÇÃO
- Conjunções Coordenativas
- Conjunções Subordinativas
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
Dividem-se em:
Observe os exemplos:
- ADVERSATIVAS
Expressam ideias contrárias, de oposição, de compensação. Exemplos:
ALTERNATIVAS
95
atemploCisA
CONCLUSIVAS
Servem para dar conclusões às orações. Exemplos:
EXPLICATIVAS
Explicam, dão um motivo ou razão:
COMPARATIVAS
Principais conjunções comparativas: que, do que, tão...como, mais...do que,
menos...do que.
96
atemploCisA
CONCESSIVAS
Principais conjunções concessivas: embora, ainda que, mesmo que, apesar de,
se bem que.
CONFORMATIVAS
CONSECUTIVAS
Expressam uma ideia de consequência.
FINAIS
Expressam ideia de finalidade, objetivo.
Principais conjunções finais: para que, a fim de que, porque (=para que),
PROPORCIONAIS
97
atemploCisA
TEMPORAIS
Principais conjunções temporais: quando, enquanto, logo que.
Exemplos: ainda que, se bem que, visto que, contanto que, à proporção que.
Observe os exemplos:
- Correram tanto, que ficaram cansados.
“Que ficaram cansados” aconteceu depois deles terem corrido, logo é uma
consequência.
Ficaram cansados porque correram muito.
“Porque correram muito” aconteceu antes deles ficarem cansados, logo é uma
causa.
Artigo
Artigo é a palavra que, vindo antes de um substantivo, indica se ele está
sendo empregado de maneira definida ou indefinida. Além disso, o artigo
indica, ao mesmo tempo, o gênero e o número dos substantivos.
98
atemploCisA
Interjeição
Interjeição é a palavra invariável que exprime emoções, sensações, estados
de espírito, ou que procura agir sobre o interlocutor, levando-o a adotar certo
comportamento sem que, para isso, seja necessário fazer uso de estruturas
linguísticas mais elaboradas. Observe o exemplo:
Droga! Preste atenção quando eu estou falando!
No exemplo acima, o interlocutor está muito bravo. Toda sua raiva se traduz
numa palavra: Droga!
99
atemploCisA
Ele poderia ter dito: - Estou com muita raiva de você! Mas usou simplesmente
uma palavra. Ele empregou a interjeição Droga!
As sentenças da língua costumam se organizar de forma lógica: há uma
sintaxe que estrutura seus elementos e os distribui em posições adequadas a
cada um deles. As interjeições, por outro lado, são uma espécie de "palavra-
frase", ou seja, há uma ideia expressa por uma palavra (ou um conjunto de
palavras - locução interjetiva) que poderia ser colocada em termos de uma
sentença. Veja os exemplos:
1.Bravo! Bis!
bravo e bis: interjeição
sentença (sugestão): "Foi muito bom! Repitam!"
2.Ai! Ai! Ai! Machuquei meu pé...
ai: interjeição
sentença (sugestão): "Isso está doendo!" ou "Estou com dor!"
A interjeição é um recurso da linguagem afetiva, em que não há uma ideia
organizada de maneira lógica, como são as sentenças da língua, mas sim a
manifestação de um suspiro, um estado da alma decorrente de uma situação
particular, um momento ou um contexto específico.
Exemplos:
1.Ah, como eu queria voltar a ser criança!
ah: expressão de um estado emotivo = interjeição
2.Hum! Esse pudim estava maravilhoso!
hum: expressão de um pensamento súbito = interjeição
O significado das interjeições está vinculado à maneira como elas são
proferidas. Desse modo, o tom da fala é que dita o sentido que a expressão
vai adquirir em cada contexto de enunciação.
Exemplos:
1.Psiu!
contexto: alguém pronunciando essa expressão na rua
significado da interjeição (sugestão): "Estou te chamando! Ei, espere!"
2.Psiu!
contexto: alguém pronunciando essa expressão em um hospital
significado da interjeição (sugestão): "Por favor, faça silêncio!"
100
atemploCisA
101
atemploCisA
Locução Interjetiva
Ocorre quando duas ou mais palavras formam uma expressão com sentido de
interjeição.
Por exemplo :
Ora bolas! Quem me dera! Virgem Maria! Meu Deus! Ó de
casa!
Ai de mim! Valha-me Deus! Graças a Deus! Alto lá! Muito
bem!
Observações:
102
atemploCisA
Socorro!
Ajudem-me!
Silêncio!
Fique quieto!
4) Há, também, as interjeições onomatopaicas ou imitativas, que exprimem
ruídos e vozes.
Por exemplo:
Pum! Miau! Bumba! Zás! Plaft! Pof!
Catapimba! Tique-taque! Quá-quá-quá!, etc.
5) Não se deve confundir a interjeição de apelo "ó" com a sua
homônima "oh!", que exprime admiração, alegria, tristeza, etc. Faz-se uma
pausa depois do" oh!" exclamativo e não a fazemos depois do "ó" vocativo.
Por exemplo:
"Ó natureza! ó mãe piedosa e pura!" (Olavo Bilac)
Oh! a jornada negra!" (Olavo Bilac)
6) Na linguagem afetiva, certas interjeições, originadas de palavras de outras
classes, podem aparecer flexionadas no diminutivo ou no superlativo.
Por exemplo:
Calminha! Adeusinho! Obrigadinho!
103
atemploCisA
Crase
a+a=à
a + as = às
a + aquele(s) = àquele(s)
a + aquela(s) = àquela(s)
a + aquilo = àquilo
Para saber se ocorre ou não a crase, basta seguir três regras básicas:
104
atemploCisA
02) Se a preposição a for exigida por um verbo que indica destino (ir, vir,
voltar, chegar, cair, comparecer, dirigir-se...), troque este verbo por outro que
indique procedência (vir, voltar, chegar...); se, diante do que indicar
procedência, surgir da, diante do que indicar destino, ocorrerá crase; caso
contrário, não ocorrerá crase. Essa substituição serve para demonstrar a
existência da preposição e do artigo, cuja junção exige o acento indicador de
crase.
venho de = vou a
venho da = vou à
03) Se não houver verbo indicando destino, troca-se a palavra feminina por
outra masculina; se, diante da masculina, surgir ao, diante da feminina,
ocorrerá crase; caso contrário, não ocorrerá crase. Essa substituição serve para
demonstrar a existência da preposição e do artigo, cuja junção exige o acento
indicador de crase.
Casos especiais:
105
atemploCisA
02) Nos adjuntos adverbiais de modo, lugar e tempo femininos, ocorre crase.
à tarde, à noite, às pressas, às escondidas, às escuras, às tontas, à direita, à
esquerda, à vontade, à revelia ...
- Reconheci-o a distância.
- Reconheci-o à distância de duzentos metros.
05) Diante do pronome relativo que ou da preposição de, quando for fusão
da preposição a com o pronome demonstrativo a, as, que pode ser
substituído por aquela, aquelas, esta, estas
106
atemploCisA
06) Diante dos pronomes relativos a qual, as quais, quando o verbo da oração
subordinada adjetiva (o que vem logo depois de a qual, as quais) exigir a
preposição a, ocorre crase.
08) Nos adjuntos adverbiais de meio ou de instrumento, a não ser que cause
ambiguidade.
107
atemploCisA
- Fui até a secretaria ou Fui até à secretaria, pois quem vai, vai a algum lugar.
108
atemploCisA
Colocação Pronominal
1) Próclise
Na próclise, o pronome surge antes do verbo. Costuma ser empregada:
a) Nas orações que contenham uma palavra ou expressão de valor negativo.
Exemplos:
Ninguém o apoia.
Nunca se esqueça de mim.
Não me fale sobre este assunto.
b) Nas orações em que haja advérbios e pronomes indefinidos, sem que
exista pausa.
Exemplos:
Aqui se vive. (advérbio)
Tudo me incomoda nesse lugar. (pronome indefinido)
Obs.: caso haja pausa depois do advérbio, emprega-se ênclise.
Por Exemplo:
Aqui, vive-se.
c) Nas orações iniciadas por pronomes e advérbios interrogativos.
Exemplos:
Quem te convidou para sair? (pronome interrogativo)
Por que a maltrataram? (advérbio interrogativo)
109
atemploCisA
2) Mesóclise
Emprega-se a mesóclise quando o verbo estiver no futuro do presente ou no
futuro do pretérito do indicativo, desde que não se justifique a próclise. O
pronome fica intercalado ao verbo.
Exemplos:
Falar-lhe-ei a teu respeito. (Falarei + lhe)
Procurar-me-iam caso precisassem de ajuda. (Procurariam + me)
Observações:
110
atemploCisA
3) Ênclise
A ênclise pode ser considerada a colocação básica do pronome, pois obedece
à sequência verbo-complemento. Assim, o pronome surge depois do verbo.
Emprega-se geralmente:
a) Nos períodos iniciados por verbos (desde que não estejam no tempo
futuro), pois, na língua culta, não se abre frase com pronome oblíquo.
Exemplos:
Diga-me apenas a verdade.
Importava-se com o sucesso do projeto.
b) Nas orações reduzidas de infinitivo.
Exemplos:
Convém confiar-lhe esta responsabilidade.
Espero contar-lhe isto hoje à noite.
c) Nas orações reduzidas de gerúndio (desde que não venham precedidas de
preposição "em".)
Exemplos:
A mãe adotiva ajudou a criança, dando-lhe carinho e proteção.
O menino gritou, assustando-se com o ruído que ouvira.
d) Nas orações imperativas afirmativas.
Exemplos:
Fale com seu irmão e avise-o do compromisso.
Professor, ajude-me neste exercício!
Observações:
111
atemploCisA
112
atemploCisA
Por Exemplo:
Nosso filho há de encontrar-se na escolha profissional.
Nosso filho há de se encontrar na escolha profissional.
2) Com a preposição "a" e o pronome oblíquo "o" (e variações) o pronome
deverá ser colocado depois do infinitivo.
Por Exemplo:
Voltei a cumprimentá-los pela vitória na partida.
113
atemploCisA
Semântica
Linguagem
É a capacidade que possuímos de expressar nossos pensamentos, ideias,
opiniões e sentimentos. A Linguagem está relacionada a fenômenos
comunicativos; onde há comunicação, há linguagem. Podemos usar inúmeros
tipos de linguagens para estabelecermos atos de comunicação, tais como:
sinais, símbolos, sons, gestos e regras com sinais convencionais (linguagem
escrita e linguagem mímica, por exemplo). Num sentido mais genérico, a
Linguagem pode ser classificada como qualquer sistema de sinais que se
valem os indivíduos para comunicar-se.
Tipos de Linguagem
A linguagem pode ser Verbal e Não Verbal.
Linguagem verbal é uso da escrita ou da fala como meio de comunicação.
Linguagem não-verbal é o uso de imagens, figuras, desenhos, símbolos,
dança, tom de voz, postura corporal, pintura, música, mímica, escultura e
gestos como meio de comunicação.
114
atemploCisA
• Sinonímia ou Sinônimos
• Antonímia ou Antônimos
• Polissemia
115
atemploCisA
• Homonímia ou Homônimos
• Paronímia ou Parônimos
Sinônimos
As palavras que possuem significados próximos são
chamadas sinônimos. Exemplos:
casa - lar - moradia - residência
longe - distante
delicioso - saboroso
carro - automóvel
Observe que o sentido dessas palavras são próximos, mas não são
exatamente equivalentes. Dificilmente encontraremos um sinônimo perfeito,
uma palavra que signifique exatamente a mesma coisa que outra.
Há uma pequena diferença de significado entre palavras sinônimas. Veja que,
embora casa e lar sejam sinônimos, ficaria estranho se falássemos a seguinte
frase:
Comprei um novo lar.
Observação: o uso de palavras sinônimas pode ser de grande utilidade nos
processos de retomada de elementos que inter-relacionam as partes dos
textos.
Antônimos
São palavras que possuem significados opostos, contrários. Exemplos:
mal / bem
ausência / presença
fraco / forte
claro / escuro
subir / descer
cheio / vazio
possível / impossível
Polissemia
116
atemploCisA
Homônimos
São palavras que possuem a mesma pronúncia (algumas vezes, a mesma
grafia), mas significados diferentes. Veja alguns exemplos no quadro abaixo:
acender (colocar fogo) ascender (subir)
acento (sinal gráfico) assento (local onde se senta)
acerto (ato de acertar) asserto (afirmação)
apreçar (ajustar o preço) apressar (tornar rápido)
bucheiro (tripeiro) buxeiro (pequeno arbusto)
bucho (estômago) buxo (arbusto)
caçar (perseguir animais) cassar (tornar sem efeito)
cegar (deixar cego) segar (cortar, ceifar)
cela (pequeno quarto) sela (forma do verbo selar; arreio)
censo (recenseamento) senso (entendimento, juízo)
céptico (descrente) séptico (que causa infecção)
cerração (nevoeiro) serração (ato de serrar)
cerrar (fechar) serrar (cortar)
cervo (veado) servo (criado)
chá (bebida) xá (antigo soberano do Irã)
cheque (ordem de pagamento) xeque (lance no jogo de xadrez)
círio (vela) sírio (natural da Síria)
cito (forma do verbo citar) sito (situado)
concertar (ajustar, combinar) consertar (reparar, corrigir)
117
atemploCisA
Homônimos Perfeitos
Possuem a mesma grafia e o mesmo som.
Por Exemplo:
Eu cedo este lugar para a professora. (cedo = verbo)
Cheguei cedo para a entrevista. (cedo = advérbio de tempo)
118
atemploCisA
gosto (substantivo)
gosto (forma do verbo gostar na 1ª pessoa do sing. do tempo presente
do modo indicativo)
Parônimos
É a relação que se estabelece entre palavras que possuem significados
diferentes, mas são muito parecidas na pronúncia e na escrita. Veja alguns
exemplos no quadro abaixo.
absolver (perdoar, inocentar) absorver (aspirar, sorver)
apóstrofe (figura de linguagem) apóstrofo (sinal gráfico)
aprender (tomar conhecimento) apreender (capturar, assimilar)
arrear (pôr arreios) arriar (descer, cair)
ascensão (subida) assunção (elevação a um cargo)
bebedor (aquele que bebe) bebedouro (local onde se bebe)
cavaleiro (que cavalga) cavalheiro (homem gentil)
comprimento (extensão) cumprimento (saudação)
deferir (atender) diferir (distinguir-se, divergir)
delatar (denunciar) dilatar (alargar)
descrição (ato de descrever) discrição (reserva, prudência)
descriminar (tirar a culpa) discriminar (distinguir)
despensa (local onde se guardam
dispensa (ato de dispensar)
mantimentos)
docente (relativo a professores) discente (relativo a alunos)
119
atemploCisA
120
atemploCisA
Figuras de Linguagem
Figura de Palavra
A figura de palavra consiste na substituição de uma palavra por outra, isto é,
no emprego figurado, simbólico, seja por uma relação muito próxima
121
atemploCisA
METÁFORA
É o emprego de uma palavra com o significado de outra em vista de uma
relação de semelhanças entre ambas. É uma comparação subentendida.
Exemplo:
Minha boca é um túmulo.
Essa rua é um verdadeiro deserto.
COMPARAÇÃO
Consiste em atribuir características de um ser a outro, em virtude de uma
determinada semelhança.
Exemplo:
O meu coração está igual a um céu cinzento.
O carro dele é rápido como um avião.
PROSOPOPÉIA
É uma figura de linguagem que atribui características humanas a seres
inanimados. Também podemos chamá-la de PERSONIFICAÇÃO.
Exemplo:
O céu está mostrando sua face mais bela.
O cão mostrou grande sisudez.
SINESTESIA
Consiste na fusão de impressões sensoriais diferentes.
Exemplo:
Raquel tem um olhar frio, desesperador.
122
atemploCisA
CATACRESE
É uma metáfora desgastada, tão usual que já não percebemos. Assim, a
catacrese é o emprego de uma palavra no sentido figurado por falta de um
termo próprio.
Exemplo:
O menino quebrou o braço da cadeira.
A manga da camisa rasgou.
METONÍMIA
É a substituição de uma palavra por outra, quando existe uma relação lógica,
uma proximidade de sentidos que permite essa troca. Ocorre metonímia
quando empregamos:
- O autor pela obra.
Li Jô Soares dezenas de vezes. (a obra de Jô Soares)
- o continente pelo conteúdo.
O ginásio aplaudiu a seleção. (ginásio está substituindo os torcedores)
- a parte pelo todo.
Vários brasileiros vivem sem teto, ao relento. (teto substitui casa)
- o efeito pela causa.
Suou muito para conseguir a casa própria. (suor substitui o trabalho)
PERÍFRASE
É a designação de um ser através de alguma de suas características ou
atributos, ou de um fato que o celebrizou.
Exemplo:
A Veneza Brasileira também é palco de grandes espetáculos. (Veneza
Brasileira = Recife)
123
atemploCisA
ANTÍTESE
Consiste no uso de palavras de sentidos opostos.
Exemplo:
Nada com Deus é tudo.
Tudo sem Deus é nada.
EUFEMISMO
Consiste em suavizar palavras ou expressões que são desagradáveis.
Exemplo:
Ele foi repousar no céu, junto ao Pai. (repousar no céu = morrer)
Os homens públicos envergonham o povo. (homens públicos = políticos)
HIPÉRBOLE
É um exagero intencional com a finalidade de tornar mais expressiva a ideia.
Exemplo:
Ela chorou rios de lágrimas.
Muitas pessoas morriam de medo da perna cabeluda.
IRONIA
Consiste na inversão dos sentidos, ou seja, afirmamos o contrário do que
pensamos.
Exemplo:
Que alunos inteligentes, não sabem nem somar.
Se você gritar mais alto, eu agradeço.
124
atemploCisA
ONOMATOPÉIA
Consiste na reprodução ou imitação do som ou voz natural dos seres.
Exemplo:
Com o au-au dos cachorros, os gatos desapareceram.
Miau-miau. – Eram os gatos miando no telhado a noite toda.
ALITERAÇÃO
Consiste na repetição de um determinado som consonantal no início ou
interior das palavras.
Exemplo:
O rato roeu a roupa do rei de Roma.
ELIPSE
Consiste na omissão de um termo que fica subentendido no contexto,
identificado facilmente.
Exemplo:
Após a queda, nenhuma fratura.
ZEUGMA
Consiste na omissão de um termo já empregado anteriormente.
Exemplo:
Ele come carne, eu verduras.
PLEONASMO
Consiste na intensificação de um termo através da sua repetição, reforçando
seu significado.
Exemplo:
125
atemploCisA
POLISSÍNDETO
É a repetição da conjunção entre as orações de um período ou entre os
termos da oração.
Exemplo:
Chegamos de viagem e tomamos banho e saímos para dançar.
ASSÍNDETO
Ocorre quando há a ausência da conjunção entre duas orações.
Exemplo:
Chegamos de viagem, tomamos banho, depois saímos para dançar.
ANACOLUTO
Consiste numa mudança repentina da construção sintática da frase.
Exemplo:
Ele, nada podia assustá-lo.
ANAFÓRA
Consiste na repetição de uma palavra ou expressão para reforçar o sentido,
contribuindo para uma maior expressividade.
Exemplo:
Cada alma é uma escada para Deus,
Cada alma é um corredor-Universo para Deus,
Cada alma é um rio correndo por margens de Externo
126
atemploCisA
SILEPSE
Ocorre quando a concordância é realizada com a ideia e não sua forma
gramatical. Existem três tipos de silepse: gênero, número e pessoa.
De gênero.
Exemplo:
Vossa excelência está preocupado com as notícias. (a palavra vossa excelência
é feminina quanto à forma, mas nesse exemplo a concordância se deu com a
pessoa a que se refere o pronome de tratamento e não com o sujeito).
De número.
Exemplo:
A boiada ficou furiosa com o peão e derrubaram a cerca. (nesse caso a
concordância se deu com a ideia de plural da palavra boiada).
De pessoa
Exemplo:
As mulheres decidimos não votar em determinado partido até prestarem
conta ao povo. (nesse tipo de silepse, o falante se inclui mentalmente entre os
participantes de um sujeito em 3ª pessoa).
Sintaxe
127
atemploCisA
Frase
Frase é todo enunciado de sentido completo, podendo ser formada por uma
só palavra ou por várias, podendo ter verbos ou não. A frase exprime, através
da fala ou da escrita:
ideias emoções ordens apelos
A frase se define pelo seu propósito comunicativo, ou seja, pela sua
capacidade de, num intercâmbio linguístico, transmitir um conteúdo
satisfatório para a situação em que é utilizada.
Exemplos:
O Brasil possui um grande potencial turístico.
Espantoso!
Não vá embora.
Silêncio!
O telefone está tocando.
Observação: a frase que não possui verbo denomina-se Frase Nominal.
Na língua falada, a frase é caracterizada pela entoação, que indica
nitidamente seu início e seu fim. A entoação pode vir acompanhada por
gestos, expressões do rosto, do olhar, além de ser complementada pela
situação em que o falante se encontra. Esses fatos contribuem para que
frequentemente surjam frases muito simples, formadas por apenas uma
palavra. Observe:
Rua!
Ai!
Essas palavras, dotadas de entoação própria, e acompanhadas de gestos
peculiares, são suficientes para satisfazer suas necessidades expressivas.
Na língua escrita, a entoação é representada pelos sinais de pontuação, os
quais procuram sugerir a melodia frasal. Desaparecendo a situação viva, o
contexto é fornecido pelo próprio texto, o que acaba tornando necessário
que as frases escritas sejam linguisticamente mais completas. Essa maior
complexidade linguística leva a frase a obedecer as regras gerais da língua.
Portanto, a organização e a ordenação dos elementos formadores da frase
devem seguir os padrões da língua. Por isso é que:
128
atemploCisA
Estrutura da Frase
As frases que possuem verbo são geralmente estruturadas a partir de dois
elementos essenciais: sujeito e predicado. Isso não significa, no entanto, que
tais frases devam ser formadas, no mínimo, por dois vocábulos. Na frase
"Saímos", por exemplo, há um sujeito implícito na terminação do verbo: nós.
O sujeito é o termo da frase que concorda com o verbo em número e pessoa.
É normalmente o "ser de quem se declara algo", "o tema do que se vai
comunicar".
O predicado é a parte da frase que contém "a informação nova para o
ouvinte". Normalmente, ele se refere ao sujeito, constituindo a declaração do
que se atribui ao sujeito. É sempre muito importante analisar qual é o núcleo
significativo da declaração: se o núcleo da declaração estiver no verbo,
teremos um predicado verbal(ocorre nas frases verbais); se o núcleo da
declaração estiver em algum nome, teremos um predicado nominal(ocorre
nas frases nominais que possuem verbo de ligação).
Observe:
O amor é eterno.
O tema, o ser de quem se declara algo, o sujeito, é "O amor". A declaração
referente a "o amor", ou seja, o predicado, é "é eterno". É um predicado
nominal, pois seu núcleo significativo é o nome "eterno". Já na frase:
Os rapazes jogam futebol.
O sujeito é "Os rapazes", que identificamos por ser o termo que concorda em
número e pessoa com o verbo"jogam". O predicado é "jogam futebol", cujo
núcleo significativo é o verbo "jogam". Temos, assim, um predicado verbal.
Oração
Uma frase verbal pode ser também uma oração. Para isso é necessário:
- que o enunciado tenha sentido completo;
129
atemploCisA
Período
Período é a frase constituída de uma ou mais orações, formando um todo,
com sentido completo. O período pode ser simples ou composto.
Período Simples: é aquele constituído por apenas uma oração, que recebe o
nome de oração absoluta.
Exemplos:
O amor é eterno.
As plantas necessitam de cuidados especiais.
Quero aquelas rosas.
O tempo é o melhor remédio.
Período Composto: é aquele constituído por duas ou mais orações.
Exemplos:
Quando você partiu minha vida ficou sem alegrias.
Quero aquelas flores para presentear minha mãe.
Vou gritar para todos ouvirem que estou sabendo o
que acontece ao anoitecer.
Cheguei, jantei e fui dormir.
Tipos de Frases
Muitas vezes, as frases assumem sentidos que só podem ser integralmente
captados se atentarmos para o contexto em que são empregadas. É o caso,
por exemplo, das situações em que se explora a ironia.
Pense, por exemplo, na frase "Que educação!", usada quando se vê alguém
invadindo, com seu carro, a faixa de pedestres.
Nesse caso, ela expressa exatamente o contrário do que aparentemente diz.
130
atemploCisA
frase simples como "É ela." pode indicar constatação, dúvida, surpresa,
indignação, decepção, etc. Na língua escrita, os sinais de pontuação podem
agir como definidores do sentido das frases.
Existem alguns tipos de frases cuja entoação é mais ou menos previsível, de
acordo com o sentido que transmitem. São elas:
a) Frases Interrogativas: ocorrem quando uma pergunta é feita pelo emissor
da mensagem. São empregadas quando se deseja obter alguma informação.
A interrogação pode ser direta ou indireta.
Você aceita um copo de suco? (Interrogação direta)
Desejo saber se você aceita um copo de suco. (Interrogação indireta)
b) Frases Imperativas: ocorrem quando o emissor da mensagem dá uma
ordem, um conselho ou faz um pedido, utilizando o verbo no
modo imperativo. Podem ser afirmativas ou negativas.
Faça-o entrar no carro! (Afirmativa)
Não faça isso. (Negativa)
Dê-me uma ajudinha com isso! (Afirmativa)
c) Frases Exclamativas: nesse tipo de frase o emissor exterioriza um estado
afetivo. Apresentam entoação ligeiramente prolongada.
Por Exemplo:
Que prova difícil!
É uma delícia esse bolo!
d) Frases Declarativas: ocorrem quando o emissor constata um fato. Esse tipo
de frase informa ou declara alguma coisa. Podem ser afirmativas ou negativas.
Obrigaram o rapaz a sair. (Afirmativa)
Ela não está em casa. (Negativa)
e) Frases Optativas: são usadas para exprimir um desejo.
Por Exemplo:
Deus te acompanhe!
Bons ventos o levem!
131
atemploCisA
Fogo!
Cuidado!
Belo serviço o seu!
Trabalho digno desse feirante.
Frase Verbal: é a frase construída com verbo.
Por Exemplo:
O sol ilumina a cidade e aquece os dias.
Os casais saíram para jantar.
A bola rolou escada abaixo.
Termos da oração
132
atemploCisA
133
atemploCisA
Oração
Uma frase verbal pode ser também uma oração. Para isso é necessário:
- que o enunciado tenha sentido completo;
- que o enunciado tenha verbo (ou locução verbal).
Por Exemplo:
Camila terminou a leitura do livro.
Obs.: Na oração as palavras estão relacionadas entre si, como partes de um
conjunto harmônico: elas são os termos ou as unidades sintáticas da oração.
Assim, cada termo da oração desempenha uma função sintática.
Período
Período é a frase constituída de uma ou mais orações, formando um todo,
com sentido completo. O período pode ser simples ou composto.
Período Simples: é aquele constituído por apenas uma oração, que recebe o
nome de oração absoluta.
Exemplos:
O amor é eterno.
As plantas necessitam de cuidados especiais.
Quero aquelas rosas.
O tempo é o melhor remédio.
Período Composto: é aquele constituído por duas ou mais orações.
Exemplos:
Quando você partiu minha vida ficou sem alegrias.
Quero aquelas flores para presentear minha mãe.
Vou gritar para todos ouvirem que estou sabendo o
que acontece ao anoitecer.
Cheguei, jantei e fui dormir.
Análise Sintática
A análise sintática tem como objetivo examinar a estrutura de um período e
das orações que compõem um período.
Estrutura de um Período
Observe:
134
atemploCisA
135
atemploCisA
Para que a oração tenha significado, são necessários alguns termos básicos:
os termos essenciais. A oração possui dois termos essenciais, o sujeito e
o predicado.
Sujeito: termo sobre o qual o
restante da oração diz algo.
Por Exemplo:
As estão cada vez mais
praias poluídas.
Sujeito
136
atemploCisA
Despreocupa as brincava
das, crianças m.
Predicad
Predicado Sujeito
o
Classificação do Sujeito
O sujeito das orações da língua portuguesa pode
ser determinado ou indeterminado. Existem ainda as orações sem sujeito.
1 - Sujeito Determinado: é aquele que se pode identificar com precisão a
partir da concordância verbal. Pode ser:
a) Simples
Apresenta apenas um núcleo ligado diretamente ao verbo.
Por Exemplo:
A rua estava deserta.
Observação: não se deve confundir sujeito simples com a noção de
singular. Diz-se que o sujeito é simples quando o verbo da oração se
refere a apenas um elemento, seja ele um substantivo (singular ou
plural), um pronome, um numeral ou uma oração subjetiva.
Por Exemplo:
Os meninos estão gripados.
Todos cantaram durante o passeio.
b) Composto
Apresenta dois ou mais núcleos ligados diretamente ao verbo.
Tênis e natação são ótimos exercícios físicos.
c) Implícito
Ocorre quando o sujeito não está explicitamente representado na
oração, mas pode ser identificado.
Por Exemplo:
Dispensamos todos os funcionários.
Nessa oração, o sujeito é implícito e determinado, pois está indicado
pela desinência verbal -mos.
137
atemploCisA
138
atemploCisA
Sujeit
Predicado
o
- Havia formigas na casa.
Nevou muito este ano em
-
Nova Iorque.
É possível constatar que essas orações não têm sujeito. Constituem a
enunciação pura e absoluta de um fato, através do predicado. O
conteúdo verbal não é atribuído a nenhum ser, a mensagem centra-se
no processo verbal. Os casos mais comuns de orações sem sujeito da
língua portuguesa ocorrem com:
a) Verbos que exprimem fenômenos da natureza:
Nevar, chover, ventar, gear, trovejar, relampejar, amanhecer, anoitecer,
etc.
Por Exemplo:
Choveu muito no inverno passado.
Amanheceu antes do horário previsto.
Observação: quando usados na forma figurada, esses verbos podem
ter sujeito determinado.
Por Exemplo:
Choviam crianças na distribuição de brindes. (crianças=sujeito)
Já amanheci cansado. (eu=sujeito)
b) Verbos ser, estar, fazer e haver, quando usados para indicar uma ideia
de tempo ou fenômenos meteorológicos:
Ser:
É noite. (Período do dia)
Eram duas horas da manhã. (Hora)
Obs.: ao indicar tempo, o verbo ser varia de acordo com a expressão
numérica que o acompanha. (É uma hora/ São nove horas)
Hoje é (ou são) 15 de março. (Data)
Obs.: ao indicar data, o verbo ser poderá ficar no singular,
subentendendo-se a palavra dia, ou então irá para o plural,
concordando com o número de dias.
Estar:
139
atemploCisA
A
é bela.
natureza
Predica
do
Predicação Verbal
Chama-se predicação verbal o resultado da ligação que se estabelece entre
o sujeito e o verbo e entre os verbos e os complementos. Quanto à
predicação, os verbos podem ser intransitivos, transitivos ou de ligação.
1) Verbo Intransitivo
140
atemploCisA
141
atemploCisA
Por Exemplo:
gost de sorvet
Eu
o e.
2
2 = Verbo Transitivo Indireto
de= preposição
c) Transitivo Direto e Indireto: é quando a ação contida no verbo
transita para o complemento direta e indiretamente, ao mesmo tempo.
Por Exemplo:
cont tudo ao
Ela
ou namorado.
3
3= Verbo Transitivo Direto e Indireto
a= preposição
3) Verbo de Ligação
É aquele que, expressando estado, liga características ao sujeito,
estabelecendo entre eles (sujeito e características) certos tipos de relações.
O verbo de ligação pode expressar:
a) estado permanente: ser, viver.
Por Exemplo:
Sandra é alegre.
Sandra vive alegre.
b) estado transitório: estar, andar, achar-se, encontrar-se
Por Exemplo:
Mamãe está bem.
Mamãe encontra-se bem.
c) estado mutatório: ficar, virar, tornar-se, fazer-se
Por Exemplo:
Júlia ficou brava.
Júlia fez-se brava.
d) continuidade de estado: continuar, permanecer
142
atemploCisA
Por Exemplo:
Renato continua mal.
Renato permanece mal.
e) estado aparente: parecer
Por Exemplo:
Marta parece melhor.
Observação: a classificação do verbo quanto à predicação deve ser feita de
acordo com o contexto e não isoladamente. Um mesmo verbo pode aparecer
ora como intransitivo, ora como de ligação. Veja:
1 - O jovem anda devagar.
anda = verbo intransitivo, expressa uma ação.
2 - O jovem anda preocupado.
anda= verbo de ligação, expressa um estado.
Classificação do Predicado
Para o estudo do predicado, é necessário verificar se seu núcleo significativo
está num nome ou num verbo. Além disso, devemos considerar se as palavras
que formam o predicado referem-se apenas ao verbo ou também ao sujeito
da oração. Veja o exemplo abaixo:
Os necessitam de cuidados
animais especiais.
Sujeito Predicado
143
atemploCisA
144
atemploCisA
Predicativo do Sujeito
É o termo que atribui características ao sujeito por meio de um verbo. Todo
predicado construído com verbo de ligação necessita de predicativo do
sujeito. Pode ser representado por:
a) Adjetivo ou locução adjetiva:
Por Exemplo:
O seu telefonema foi especial. (especial = adjetivo)
Este bolo está sem sabor. (sem sabor = locução adjetiva)
b) Substantivo ou palavra substantivada:
Por Exemplo:
145
atemploCisA
146
atemploCisA
Saiba que:
Para perceber como os verbos participam da relação entre o objeto direto e
seu predicativo, basta passar a oração para voz passiva. Veja:
Voz Ativa:
As os
julgam insensíveis.
mulheres homens
Verbo Objeto Predicativo do
Sujeito
Significativo Direto Objeto
Voz Passiva:
Os pelas
são julgados insensíveis
homens mulheres.
Verbo Predicativo do
Significativo Objeto
147
atemploCisA
148
atemploCisA
2) Objeto Indireto
É o termo que completa o sentido de um verbo transitivo indireto. Vem
sempre regido de preposição clara ou subentendida. Atuam como objeto
indireto os pronomes: lhe, lhes, me te, se, nos, vos.
Exemplos:
Não a meus
desobedeço pais.
Objeto
Indireto
149
atemploCisA
Objeto Indireto
Observações Gerais:
a) Pode ocorrer ainda o (objeto direto ou indireto) pleonástico, que
consiste na retomada do objeto por um pronome pessoal, geralmente
com a intenção de colocá-lo em destaque.
Por Exemplo: As mulheres, eu as vi na cozinha. (Objeto Direto)
A todas vocês, eu já lhes forneci o pagamento mensal. (Objeto
Indireto)
b) Os pronomes oblíquos o, a, os, as (e as variantes lo, la, los, las, no, na,
nos, nas) são sempre objeto direto. Os pronomes lhe, lhes são sempre
objeto indireto.
Exemplos:
Eu a encontrei no quarto. (OD)
Vou avisá-lo.(OD)
Eu lhe pagarei um sorvete.(OI)
c) Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem ser objeto direto ou
indireto. Para determinar sua função sintática, podemos substituir esses
pronomes por um substantivo: se o uso da preposição for obrigatório,
então se trata de um objeto indireto; caso contrário, de objeto direto.
Por Exemplo:
Roberto me viu na escola.(OD)
Substituindo-se "me" por um substantivo qualquer (amigo, por exemplo),
150
atemploCisA
tem-se: "Roberto viu o amigo na escola." Veja que a preposição não foi
usada. Portanto, "me" é objeto direto.
Observe o próximo exemplo:
João me telefonou.(OI)
Substituindo-se "me" por um substantivo qualquer (amigo, por exemplo),
tem-se: "João telefonou ao amigo". A preposição foi usada. Portanto,
"me" é objeto indireto.
3) Complemento Nominal
É o termo que completa o sentido de uma palavra que não seja verbo.
Assim, pode referir-se a substantivos, adjetivos ou advérbios, sempre por
meio de preposição.
Exemplos:
Cecília tem orgulho da filha.
substantivo complemento nominal
Ricardo estava consciente de tudo.
adjetivo complemento nominal
A professora agiu favoravelmente aos alunos.
advérbio complemento nominal
Saiba que:
O complemento nominal representa o recebedor, o paciente, o alvo da
declaração expressa por um nome. É regido pelas mesmas preposições do
objeto indireto. Difere deste apenas porque, em vez de complementar
verbos, complementa nomes (substantivos, adjetivos) e alguns advérbios em
-mente.
4) Agente da Passiva
É o termo da frase que pratica a ação expressa pelo verbo quando este se
apresenta na voz passiva. Vem regido comumente da preposição "por" e
eventualmente da preposição "de".
Por Exemplo:
A vencedora foi escolhida pelos jurados.
Sujeito Verbo Agente da
Paciente Voz Passiva Passiva
Ao passar a frase da voz passiva para a voz ativa, o agente da passiva
recebe o nome de sujeito. Veja:
151
atemploCisA
Observações:
a) O agente da passiva pode ser expresso
por substantivos ou pronomes.
Por Exemplo:
O solo foi umedecido pela chuva. (substantivo)
Este livro foi escrito por mim. (pronome)
b) Embora o agente da passiva seja considerado um termo integrante,
pode muitas vezes ser omitido.
Por Exemplo:
O público não foi bem recebido. (pelos anfitriões)
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO
Sobre os Termos Acessórios
Existem termos que, apesar de dispensáveis na estrutura básica da oração,
são importantes para a compreensão do enunciado. Ao acrescentar
informações novas, esses termos:
- caracterizam o ser;
- determinam os substantivos;
- exprimem circunstância.
São termos acessórios da oração: o adjunto adverbial, o adjunto adnominal e
o aposto.
Vamos observar o exemplo:
152
atemploCisA
Anoiteceu.
No exemplo acima, temos uma oração de predicado verbal formado por um
verbo impessoal. Trata-se de uma oração sem sujeito. O verbo anoiteceu é
suficiente para transmitir a mensagem enunciada. Poderíamos, no entanto,
ampliar a gama de informações contidas nessa frase:
Por Exemplo:
Suavemente anoiteceu na cidade.
A ideia central continua contida no verbo da oração. Temos, agora, duas
noções acessórias, circunstanciais, ligadas ao processo verbal: o modo como
anoiteceu (suavemente) e o lugar onde anoiteceu (na cidade). A esses
termos acessórios que indicam circunstâncias relativas ao processo verbal
damos o nome de adjuntos adverbiais.
Agora, observe o que ocorre ao expandirmos um pouco mais a oração acima:
Por Exemplo:
Suavemente anoiteceu na deserta cidade do planalto.
Surgiram termos que ser referem ao substantivo cidade, caracterizando-o,
delimitando-lhe o sentido. Trata-se de termos acessórios que se ligam a
um nome, determinando-lhe o sentido. São chamados adjuntos adnominais.
Por último, analise a frase abaixo:
Fernando Pessoa era português.
Nessa oração, o sujeito é determinado e simples: Fernando Pessoa. Há ainda
um predicativo do sujeito (português) relacionado ao sujeito pelo verbo de
ligação (era). Trata-se, pois, de uma oração com predicado nominal. Note que
a frase é capaz de comunicar eficientemente uma informação. Nada nos
impede, no entanto, de enriquecer mais um pouco o conteúdo informativo.
Veja:
Fernando Pessoa, o criador de poetas, era português.
Agora, além do núcleo do sujeito (Fernando Pessoa) há um termo que explica,
que enfatiza esse núcleo: o criador de poetas. Esse termo é chamado
de aposto.
Adjunto Adverbial
É o termo da oração que indica uma circunstância (dando ideia de tempo,
lugar, modo, causa, finalidade, etc.). O adjunto adverbial é o termo
153
atemploCisA
154
atemploCisA
Adjunto Adnominal
É o termo que determina, especifica ou explica um substantivo. O adjunto
adnominal possui função adjetivana oração, a qual pode ser desempenhada
por adjetivos, locuções adjetivas, artigos, pronomes adjetivos enumerais
adjetivos. Veja o exemplo a seguir:
O poeta ao seu amigo de
enviou dois longos trabalhos
inovador infância.
Núcleo do
Sujeito Predicado Objeto Direto Objeto Indireto
Verbal
Na oração acima, os substantivos poeta, trabalhos e amigo são núcleos,
respectivamente, do sujeito determinado simples, do objeto direto e do
objeto indireto. Ao redor de cada um desses substantivos agrupam-se
os adjuntos adnominais:
o artigo" o" e o adjetivo inovador referem-se a poeta;
o numeral dois e o adjetivo longos referem-se ao substantivo trabalhos;
o artigo" o" (em ao), o pronome adjetivo seu e a locução adjetiva de
infância são adjuntos adnominais deamigo.
Observe como os adjuntos adnominais se prendem diretamente ao
substantivo a que se referem, sem qualquer participação do verbo. Isso é
facilmente notável quando substituímos um substantivo por um pronome:
todos os adjuntos adnominais que estão ao redor do substantivo têm de
acompanhá-lo nessa substituição.
Por Exemplo:
O notável poeta português deixou uma obra originalíssima.
Ao substituirmos poeta pelo pronome ele, obteremos:
Ele deixou uma obra originalíssima.
As palavras "o", notável e português tiveram de acompanhar o
substantivo poeta, por se tratar de adjuntos adnominais. O mesmo
aconteceria se substituíssemos o substantivo obra pelo pronome a. Veja:
O notável poeta português deixou-a.
Aposto
155
atemploCisA
Classificação do Aposto
De acordo com a relação que estabelece com o termo a que se refere, o
aposto pode ser classificado em:
a) Explicativo:
156
atemploCisA
Vocativo
Vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da
oração. Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo
que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético.
Por seu caráter, geralmente se relaciona à segunda pessoa do discurso. Veja
os exemplos:
Não fale tão alto, Rita!
Vocativo
157
atemploCisA
158
atemploCisA
159
atemploCisA
Agora observe:
As luzes apagam-se, abrem-se as cortinas e começa o espetáculo.
O período é composto de três orações:
As luzes apagam-se;
abrem-se as cortinas;
e começa o espetáculo.
As orações, no entanto, não mantêm entre si dependência gramatical,
são independentes. Existe entre elas, evidentemente, uma relação de sentido,
mas do ponto de vista sintático, uma não depende da outra. A essas orações
independentes, dá-se o nome de orações coordenadas, que podem
ser assindéticas ou sindéticas.
A conexão entre as duas primeiras é feita exclusivamente por uma pausa,
representada na escrita por uma vírgula. Entre a segunda e a terceira, é feita
pelo uso da conjunção "e". As orações coordenadas que se ligam umas às
outras apenas por uma pausa, sem conjunção, são chamadas assindéticas. É o
caso de "As luzes apagam-se" e "abrem-se as cortinas". As orações
coordenadas introduzidas por uma conjunção são chamadas sindéticas. No
exemplo acima, a oração "e começa o espetáculo" é coordenada sindética,
pois é introduzida pela conjunção coordenativa "e".
160
atemploCisA
c) Alternativas
Expressam ideia de alternância de fatos ou escolha. Normalmente é usada a
conjunção "ou". Além dela, empregam-se também os pares: ora... ora, já... já,
quer... quer, seja... seja, etc. Introduzem as orações coordenadas
sindéticas alternativas.
Exemplos:
161
atemploCisA
Atenção:
Cuidado para não confundir as orações coordenadas explicativas com as
subordinadas adverbiais causais. Observe a diferença entre elas:
- Orações Coordenadas Explicativas: caracterizam-se por fornecer um motivo,
explicando a oração anterior.
Por Exemplo:
162
atemploCisA
163
atemploCisA
Nesse período composto, "Só quando caí em mim" é uma oração que atua
como adjunto adverbial de tempo do verbo da outra oração. O adjunto
adverbial é uma função adverbial da oração, ou seja, é função exercida por
advérbios e locuções adverbiais. Portanto, são chamadas de subordinadas
adverbiais as orações que, num período composto por subordinação, atuam
como adjuntos adverbiais do verbo da oração principal.
164
atemploCisA
165
atemploCisA
Atenção:
Observe que a oração subordinada substantiva pode ser substituída pelo
pronome " isso". Assim, temos um período simples:
É fundamental isso ou Isso é fundamental.
166
atemploCisA
3- Verbos como:
convir - cumprir - constar - admirar - importar - ocorrer - acontecer
Por Exemplo:
Convém que não se atrase na entrevista.
b) Objetiva Direta
A oração subordinada substantiva objetiva direta exerce função de objeto
direto do verbo da oração principal.
Por Exemplo:
Todos querem sua aprovação no vestibular.
Objeto Direto
167
atemploCisA
Nosso desejo era que ele desistisse. (Nosso desejo era isso.)
Oração Subordinada Substantiva Predicativa
f) Apositiva
168
atemploCisA
169
atemploCisA
170
atemploCisA
Exemplo 1:
Mandei um telegrama para meu irmão que mora em Roma.
No período acima, podemos afirmar com segurança que a pessoa que fala ou
escreve tem, no mínimo, dois irmãos, um que mora em Roma e um que mora
em outro lugar. A palavra "irmão", no caso, precisa ter seu sentido limitado,
ou seja, é preciso restringir seu universo. Para isso, usa-se uma oração
subordinada adjetiva restritiva.
Exemplo 2:
Mandei um telegrama para meu irmão, que mora em Roma.
Nesse período, é possível afirmar com segurança que a pessoa que fala ou
escreve tem apenas um irmão, o qual mora em Roma. A informação de que o
irmão more em Roma não é uma particularidade, ou seja, não é um elemento
identificador, diferenciador, e sim um detalhe que se quer realçar.
Observações:
As orações subordinadas adjetivas podem:
a) Vir coordenadas entre si;
Por Exemplo:
É uma realidade que degrada e assusta a sociedade.
e = conjunção
b) Ter um pronome como antecedente.
Por Exemplo:
Não sei o que vou almoçar.
o = antecedente
que vou almoçar = Oração Subordinada Adjetiva Restritiva
171
atemploCisA
172
atemploCisA
173
atemploCisA
174
atemploCisA
175
atemploCisA
176
atemploCisA
tão, tamanho)
Exemplos:
É feio que dói. (É tão feio que, em consequência, causa dor.)
Nunca abandonou seus ideais, de sorte que acabou concretizando-os.
Não consigo ver televisão sem bocejar. (Oração Reduzida de Infinitivo)
Sua fome era tanta que comeu com casca e tudo.
c) Condição
Condição é aquilo que se impõe como necessário para a realização ou não de
um fato. As orações subordinadas adverbiais condicionais exprimem o que
deve ou não ocorrer para que se realize ou deixe de se realizar o fato
expresso na oração principal.
Principal conjunção subordinativa condicional: SE
Outras conjunções condicionais: caso, contanto que, desde que, salvo se,
exceto se, a não ser que, a menos que, sem que, uma vez que (seguida de
verbo no subjuntivo).
Exemplos:
Se o regulamento do campeonato for bem elaborado, certamente o
melhor time será campeão.
Uma vez que todos aceitem a proposta, assinaremos o contrato.
Caso você se case, convide-me para a festa.
Não saia sem que eu permita.
Conhecendo os alunos (= Se conhecesse os alunos), o professor não os
teria punido. (Oração Reduzida de Gerúndio)
d) Concessão
As orações subordinadas adverbiais concessivas indicam concessão às
ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um
fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente ligada ao contraste, à
quebra de expectativa.
Principal conjunção subordinativa concessiva: EMBORA
Utiliza-se também a conjunção: conquanto e as locuções ainda que, ainda
quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que.
Observe este exemplo:
Só irei se ele for.
177
atemploCisA
178
atemploCisA
Por Exemplo:
179
atemploCisA
Na medida em que não há provas contra esse homem, ele deve ser solto.
i) Tempo
As orações subordinadas adverbiais temporais acrescentam uma ideia
de tempo ao fato expresso na oração principal, podendo exprimir noções de
simultaneidade, anterioridade ou posterioridade.
Principal conjunção subordinativa temporal: QUANDO
180
atemploCisA
Responda
1 - FGV - 2014 - Prefeitura de Florianópolis - SC - Fiscal de Serviços Públicos
POR QUE SÃO ASSIM?
Mariana Sgarioni
Daniel Blair tem 4 aninhos e achou que seu cachorrinho de apenas uma
semana de vida estava muito sujo. O melhor jeito encontrado para um banho
rápido foi atirar o animal na água do vaso sanitário – e dar descarga. Por
sorte, a mãe descobriu a tempo, e bombeiros resgataram o animalzinho ainda
vivo no esgoto. O caso aconteceu no início de junho, na Inglaterra, e chamou
a atenção das câmeras do mundo inteiro. Muitos perguntaram: será que
Daniel seria um psicopata divertindo-se com o sofrimento do bicho?
Provavelmente não. Nesses casos, o que pode existir é o transtorno de
conduta – comportamento que viola regras sociais importantes.
181
atemploCisA
Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na
vigência do qual, esse vice-rei tinha todos os poderes de monarca absoluto,
obrigando-se unicamente a contribuir com um avultado tributo anual, para o
Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa cidade
imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de
mulheres e centenas de concubinas. Bem.
182
atemploCisA
183
atemploCisA
(Lima Barreto)
184
atemploCisA
A oração “que lhe respondeu” tem sua correta classificação sintática indicada
em:
185
atemploCisA
(Charles Chaplin)
Assinale a opção que indica a frase em que a conjunção e mostra valor
adversativo.
GABARITO
1-A 2-A 3-E
CONCORDÂNCIA VERBAL
186
atemploCisA
CONCORDÂNCIA NOMINAL
187
atemploCisA
188
atemploCisA
possível, associar esses nomes entre si ou a algum verbo cuja regência você
conhece.
Substantivos
Admiração a, por Devoção a, para, com, por Medo de
Aversão a, para, por Doutor em Obediência a
Atentado a, contra Dúvida acerca de, em, sobre Ojeriza a, por
Bacharel em Horror a Proeminência sobre
Capacidade de, para Impaciência com Respeito a, com, para
com, por
Adjetivos
Acessível a Entendido em Necessário a
Acostumado a, com Equivalente a Nocivo a
Agradável a Escasso de Paralelo a
Alheio a, de Essencial a, para Passível de
Análogo a Fácil de Preferível a
Ansioso de, para, por Fanático por Prejudicial a
Apto a, para Favorável a Prestes a
Ávido de Generoso com Propício a
Benéfico a Grato a, por Próximo a
Capaz de, para Hábil em Relacionado com
Compatível com Habituado a Relativo a
Contemporâneo a, de Idêntico a Satisfeito com, de, em,
por
Contíguo a Impróprio para Semelhante a
Contrário a Indeciso em Sensível a
Descontente com Insensível a Sito em
189
atemploCisA
Advérbios
Longe de
Perto de
Verbos que requerem uma ligação direta do complemento. São os VTD, que
dispensam auxílio de preposição (Ver filmes. Parecer cansado.);
ASPIRAR
O verbo aspirar pode ser transitivo direto ou transitivo indireto.
190
atemploCisA
ASSISTIR
O verbo assistir pode ser transitivo indireto, transitivo direto e intransitivo.
Transitivo indireto: quando significa “ver”, “presenciar”, “caber”, “pertencer” e
exige complemento com a preposição “a”.
- Assisti a um filme. (ver)
- Ele assistiu ao jogo.
- Este direito assiste aos alunos. (caber)
Transitivo direto: quando significa “socorrer”, “ajudar” e exige complemento
sem preposição.
- O médico assiste o ferido. (cuida)
Obs: Nesse caso o verbo “assistir” pode ser usado com a preposição “a”.
- Assistir ao paciente.
Intransitivo: quando significa “morar” exige a preposição “em”.
- O papa assiste no Vaticano. (no: em + o)
- Eu assisto no Rio de Janeiro.
“No Vaticano” e “no Rio de Janeiro” são adjuntos adverbiais de lugar.
CHAMAR
O verbo chamar pode ser transitivo direto ou transitivo indireto.
191
atemploCisA
VISAR
Pode ser transitivo direto (sem preposição) ou transitivo indireto (com
preposição).
Quando significa “dar visto” e “mirar” é transitivo direto.
- O funcionário já visou todos os cheques. (dar visto)
- O arqueiro visou o alvo e atirou. (mirar)
Quando significa “desejar”, “almejar”, “pretender”, “ter em vista” é transitivo
indireto e exige a preposição “a”.
- Muitos visavam ao cargo.
- Ele visa ao poder.
Nesse caso não admite o pronome lhe(s) e deverá ser substituído por a ele(s),
a ela(s). Ou seja, não se diz: viso-lhe.
Obs: Quando o verbo “visar” é seguido por um infinitivo, a preposição é
geralmente omitida.
- Ele visava atingir o posto de comando.
ESQUECER – LEMBRAR
- Lembrar algo – esquecer algo
- Lembrar-se de algo – esquecer-se de algo (pronominal)
192
atemploCisA
PREFERIR
É transitivo direto e indireto, ou seja, possui um objeto direto (complemento
sem preposição) e um objeto indireto (complemento com preposição)
- Prefiro cinema a teatro.
- Prefiro passear a ver TV.
Não é correto dizer: “Prefiro cinema do que teatro”.
SIMPATIZAR
Ambos são transitivos indiretos e exigem a preposição “com”.
- Não simpatizei com os jurados.
QUERER
Pode ser transitivo direto (no sentido de “desejar”) ou transitivo indireto ( no
sentido de “ter afeto”, “estimar”).
193
atemploCisA
NAMORAR
É transitivo direto, ou seja, não admite preposição.
- Maria namora João.
Obs: Não é correto dizer: “Maria namora com João”.
OBEDECER
É transitivo indireto, ou seja, exige complemento com a preposição “a”
(obedecer a).
- Devemos obedecer aos pais.
Obs: embora seja transitivo indireto, esse verbo pode ser usado na voz
passiva.
- A fila não foi obedecida.
VER
É transitivo direto, ou seja, não exige preposição.
- Ele viu o filme.
Sintaxe de Colocação
194
atemploCisA
1) Próclise
Na próclise, o pronome surge antes do verbo. Costuma ser empregada:
a) Nas orações que contenham uma palavra ou expressão de valor negativo.
Exemplos:
Ninguém o apoia.
Nunca se esqueça de mim.
Não me fale sobre este assunto.
b) Nas orações em que haja advérbios e pronomes indefinidos, sem que
exista pausa.
Exemplos:
Aqui se vive. (advérbio)
Tudo me incomoda nesse lugar. (pronome indefinido)
Obs.: caso haja pausa depois do advérbio, emprega-se ênclise.
Por Exemplo:
Aqui, vive-se.
c) Nas orações iniciadas por pronomes e advérbios interrogativos.
Exemplos:
Quem te convidou para sair? (pronome interrogativo)
Por que a maltrataram? (advérbio interrogativo)
d) Nas orações iniciadas por palavras exclamativas e nas optativas (que
exprimem desejo).
Exemplos:
Como te admiro! (oração exclamativa)
Deus o ilumine! (oração optativa)
e) Nas conjunções subordinativas:
Exemplos:
Ela não quis a blusa, embora lhe servisse.
É necessário que o traga de volta.
Comprarei o relógio se me for útil.
f) Com gerúndio precedido de preposição "em".
Exemplos:
195
atemploCisA
2) Mesóclise
Emprega-se a mesóclise quando o verbo estiver no futuro do presente ou no
futuro do pretérito do indicativo, desde que não se justifique a próclise. O
pronome fica intercalado ao verbo.
Exemplos:
Falar-lhe-ei a teu respeito. (Falarei + lhe)
Procurar-me-iam caso precisassem de ajuda. (Procurariam + me)
Observações:
a) Havendo um dos casos que justifique a próclise, desfaz-se a mesóclise.
Por Exemplo:
Tudo lhe emprestarei, pois confio em seus cuidados. (O pronome "tudo"
exige o uso de próclise.)
b) Com esses tempos verbais (futuro do presente e futuro do pretérito) jamais
ocorre a ênclise.
c) A mesóclise é colocação exclusiva da língua culta e da modalidade literária.
3) Ênclise
196
atemploCisA
197
atemploCisA
Exemplos:
Eu me machuquei no jogo.
Eu machuquei-me no jogo.
As crianças se esforçam para acordar cedo.
As crianças esforçam-se para acordar cedo.
198
atemploCisA
Reescritura de textos
Provavelmente, em sua prova estará assim: "parte do texto pode ser reescrito,
sem prejuízo do seu sentido original e da correção gramatical.”
Nesse caso, basta você compreender que se trata de uma paráfrase que é a
reescrita de um texto sem que haja perda de sentido, a qual pode ocorrer
com: mudança de ordem dos termos no período; o uso de
sinônimos;antônimos antepostos ou pospostos por palavras negativas; elipse
de termos facilmente subentendidos; ou ainda, pelo mecanismo
da perífrase que é a reescritura por meio de um processo que consiste em
expressar por muitas palavras o que se poderia dizer em poucos termos ou
vice-versa.
199
atemploCisA
Paráfrase
Na paráfrase as palavras são mudadas, porém a ideia do texto é confirmada
pelo novo texto, a alusão ocorre para atualizar, reafirmar os sentidos ou
alguns sentidos do texto citado. É dizer com outras palavras o que já foi dito.
Temos um exemplo citado por Affonso Romano Sant'Anna em seu livro
"Paródia, paráfrase & Cia" (p. 23):
Texto Original
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).
Paráfrase
Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
Eu tão esquecido de minha terra...
Ai terra que tem palmeiras
Onde canta o sabiá!
(Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”).
Perífrase
Trata-se de uma expressão que designa um ser através de alguma de suas
características ou atributos, ou de um fato que o celebrizou. Veja o exemplo:
A Cidade Maravilhosa (= Rio de Janeiro) continua atraindo visitantes do
mundo todo.
Obs.: quando a perífrase indica uma pessoa, recebe o nome de antonomásia.
200
atemploCisA
Exemplos:
O Divino Mestre (= Jesus Cristo) passou a vida praticando o bem.
O Poeta dos Escravos (= Castro Alves) morreu muito jovem.
O Poeta da Vila (= Noel Rosa) compôs lindas canções.
201
atemploCisA
Raciocínio Lógico
Segundo Irving Copi, uma definição mais adequada é: “A lógica é uma ciência
do raciocínio” , pois a sua ideia está ligada ao processo de raciocínio correto e
incorreto que depende da estrutura dos argumentos envolvidos nele.
Estruturas lógicas
202
atemploCisA
Observe que a estrutura lógica pode ligar relações arbitrárias e, neste caso,
nada deverá ser levado para a prova a não ser os conhecimentos de Lógica
propriamente dita, os concursandos muitas vezes caem em erros como:
Se Luiza foi à praia então Rui foi pescar, ora eu sou muito amigo de uma Luiza
e de um Rui e ambos detestam ir à praia ou mesmo pescar, auto induzindo
respostas absurdas.
Dessa forma, as relações são arbitrárias, ou seja, não importa se você conhece
Luiza, Madalena ou Rui.
PROPOSIÇÕES OU SENTENÇA
Você já deve ter notado que as proposições podem assumir os valores falsos
ou verdadeiros, pois elas expressam a descrição de uma realidade, e também
observamos que uma proposição representa uma informação enunciada por
uma oração, e, portanto, pode ser expressa por distintas orações, tais como:
203
atemploCisA
Leis do Pensamento
204
atemploCisA
O número 6 é par.
O número 15 não é primo.
Todos os homens são mortais.
Nenhum porco espinho sabe ler.
Alguns canários não sabem cantar.
Se você estudar bastante, então aprenderá tudo.
Eu falo inglês e francês.
Marlene quer um sapatinho novo ou uma boneca.
TAUTOLOGIA
205
atemploCisA
Simples!
Exemplo:
CONTRADIÇÕES
Exemplo: Todos os homens são mortais e alguns homens não são mortais.
206
atemploCisA
Uma proposição composta P (p, q, r, ...) é uma contradição se P (p, q, r, ... ) tem
valor lógico F quaisquer que os valores lógicos das proposições componentes
p, q, r, ..., , ou seja, uma contradição conterá apenas F na última coluna da sua
tabela-verdade.
CONTINGÊNCIA
Há uma contingência quando não temos nem uma tautologia nem uma
contradição, ou seja, quando a tabela-verdade apresenta alguns verdadeiros e
alguns falsos, a depender do valor das proposições que dão origem à
sentença em análise.
Exemplo: p ↔ q
O bicondicional pode ser tanto verdadeiro (quando suas duas parcelas são ou
ambas verdadeiras ou ambas falsas) quanto falso (quando uma parcela é
verdadeira e a outra é falsa).
Com isso, o “se, e somente se” não é nem uma tautologia, nem uma
contradição. É uma contingência.
207
atemploCisA
Resumidamente temos:
· Tautologia contendo apenas V na última coluna da sua tabela-verdade;
· Contradição contendo apenas F na última coluna da sua tabela-verdade;
· Contingência contendo apenas V e F na última coluna da sua tabela-
verdade.
EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS
Duas proposições compostas são equivalentes quando apresentam sempre o
mesmo valor lógico, independentemente dos valores lógicos das proposições
simples que as compõem.
Quando duas proposições p, q são equivalentes escrevemos p ⇔q .
Para negar um “e” lógico, nós temos que fazer um “ou” da negação de cada
parcela.
Ou ainda: para negar um “e”, nós negamos cada parcela e trocamos o “e” por
um “ou”.
208
atemploCisA
Pronto, o lado esquerdo da igualdade está feito. Vamos para o lado direito:
“(~p) ∨ (~q)”.
Neste caso, primeiro fazemos as negações e depois o “ou”.
209
atemploCisA
210
atemploCisA
ARGUMENTOS
211
atemploCisA
[Pressupostos:
(a) Quem nasce no Brasil e tem pais brasileiros possui nacionalidade brasileira;
(b) "brasileiro" significa "ter nacionalidade brasileira".]
[Pressupostos:
(a) Roberto nasceu no Brasil e seus pais são brasileiros;
(b) "brasileiro" significa "ter nacionalidade brasileira".]
212
atemploCisA
A única coisa que estou fazendo é afirmar a conexão entre duas proposições,
dizendo que a eventual verdade da primeira acarreta a verdade da segunda.
Sendo assim, apenas uma proposição é afirmada; logo, não temos um
argumento.
Questões de Concursos
213
atemploCisA
214
atemploCisA
215
atemploCisA
GABARITO
Lógica da argumentação
216
atemploCisA
Se, por um lado, é fonte de conhecimentos do dia a dia, por outro, também
tem servido de inspiração para muitos gênios das ciências e das artes, como
nos casos de Arquimedes na banheira (lei do empuxo), de Galileu na catedral
de Pisa (lei do pêndulo) ou de Newton sob a macieira (lei da gravitação
universal). No entanto, também é uma forma de raciocínio em que se
cometem muitos erros. Tal acontece porque é difícil estabelecer-lhe regras
rígidas. A distância entre a genialidade e a falha grosseira é muito pequena.
217
atemploCisA
Analogia forte - Ana Maria sempre teve bom gosto ao comprar suas roupas,
logo, terá bom gosto ao comprar as roupas de sua filha.
Analogia forte - A Terra é um planeta com atmosfera, com clima ameno e tem
água; em Marte, tal como na Terra, houve atmosfera, clima ameno e água; na
Terra existe vida, logo, tal como na Terra, em Marte deve ter havido algum
tipo de vida.
Analogia fraca - T. Edison dormia entre 3 e 4 horas por noite e foi um gênio
inventor; eu dormirei durante 3 1/2 horas por noite e, por isso, também serei
um gênio inventor.
218
atemploCisA
A é N, L, Y, X;
B, tal como A, é N, L, Y, X;
A é, também, Z
Argumento Válido
Dizemos que um argumento é válido ou ainda que ele é legítimo ou bem
construído quando a sua conclusão é uma conseqüência obrigatória do seu
conjunto de premissas. Posto de outra forma: quando um argumento é válido,
a verdade das premissas deve garantir a verdade da conclusão do argumento.
Isto significa que jamais poderemos chegar a uma conclusão falsa quando as
premissas forem verdadeiras e o argumento for válido.
219
atemploCisA
Exemplo:
O silogismo:
“Todos os pardais adoram jogar xadrez.
Nenhum enxadrista gosta de óperas.
Portanto, nenhum pardal gosta de óperas.”
está perfeitamente bem construído (veja o diagrama abaixo), sendo, portanto,
um argumento válido, muito embora a verdade das premissas seja
questionável.
Argumento Inválido
220
atemploCisA
Exemplo:
O silogismo:
“Todos os alunos do curso passaram.
Maria não é aluna do curso.
Portanto, Maria não passou.”
é um argumento inválido, falacioso, mal construído, pois as premissas não
garantem (não obrigam) a verdade da conclusão (veja o diagrama abaixo).
Maria pode Ter passado mesmo sem ser aluna do curso, pois a primeira
premissa não afirmou que somente os alunos do curso haviam passado.
221
atemploCisA
Inferência
Umas vez que haja concordância sobre as premissas, o argumento procede
passo a passo através do processo chamado inferência.
Na inferência, parte-se de uma ou mais proposições aceitas (premissas) para
chegar a outras novas. Se a inferência for válida, a nova proposição também
deve ser aceita. Posteriormente essa proposição poderá ser empregada em
novas inferências.
Dedução
222
atemploCisA
Sofismas ou falácias
Existem também os raciocínios ou argumentos que são incorretos, e que
visam induzir ao erro. Chamam-se falácia ou sofisma, e, em geral, contêm
falhas no âmbito formal ou material. Eis um exemplo que tem circulado pela
Internet, com outros de igual calibre, para fazer graça:
Conclusão
223
atemploCisA
224
atemploCisA
Exemplo de argumento
Questões de Concursos
225
atemploCisA
226
atemploCisA
GABARITO
1-B 2-D 3-A
Sequências
227
atemploCisA
Sequências Numéricas
228
atemploCisA
Exemplos
•Dada a sequência definida por an = 4n – 1, com n Є N*, calcule:
a) a3 – a1
Lembre-se de que o domínio desta sequência é N* (naturais não nulos),
sendo assim, o primeiro termo (a1) é 1.
•Para n = 1, temos: a1 = 4x1 – 1 = 3
•Para n = 3, temos: a3 = 4x3 – 1 = 11
•a3 – a1 = 11 – 3 = 8
b) (a5)2 + (a6)2
Mais uma vez considerando que o conjunto domínio é N*, temos:
•Para n = 5, temos: a5 = 4x5 – 1 = 19
•Para n = 6, temos: a6 = 4x6 – 1 = 23
•192 + 232 = 890
•Escreva os quatro primeiros termos das sequências dadas pelos termos
gerais, sendo n Є N*.
a) an = 3n – 1
229
atemploCisA
Sequência Aritmética
Observe as sequências abaixo:
(2, 5, 8, 11, 14)
•5 = 2 + 3
•8 = 5 + 3
•11 = 8 + 3
•14 = 11 + 3
O número 3 representa a razão da sequência aritmética (2, 5, 8, 11, 14). Nela,
o segundo termo é formado a partir da soma do primeiro mais a razão; o
terceiro, a partir do segundo mais a razão; o quarto, a partir do terceiro mais
a razão e o quinto, a partir do quarto mais a razão, o que ilustra a definição
por mim exposta anteriormente.
(10, 6, 2, -2, -6)
•6 = 10 – 4
•2 = 6 – 4
•- 2 = 2 – 4
•- 6 = - 2 – 4
230
atemploCisA
Termo geral
•a1 = a1 + 0r
•a2 = a1 + 1r
•a3 = a2 + r = a1 + 2r
•a4 = a3 + r = a1 + 3r
•....
•an = an – 1 + r = a1 + (n – 1) r ® an = a1 + (n – 1) r
Em que: a1 é o primeiro termo;
n é o número de termos;
an é o enésimo termo: termo geral.
231
atemploCisA
Exemplos:
I- Escreva uma P.A. de cinco termos onde o 1º termo (a1) é 10 e a razão é 3.
Resolução:
r=3
•a1 = 10
•a2 = 10 + 3 = 13
•a3 = 13 + 3 = 16
•a4 = 16 + 3 = 19
•a5 = 19 + 3 = 22
(10, 13, 16, 19, 22)
II- Determine o valor de x, tal que os números x2, (x + 2)2 e (x + 3)2 formem,
nessa ordem, uma P.A.
Resolução:
Lembremos que a2 – a1 = a3 – a2 = a4 – a3....
•(x + 2)2 – x2 = (x + 3)2 – (x + 2)2 → devemos, inicialmente,
desenvolver os produtos notáveis.
•x2 + 4x + 4 – x2 = [x2 + 6x + 9] – [x2 + 4x + 4] → podemos “eliminar”
os dois primeiros x2 e, em seguida, eliminar os colchetes, operando com
os sinais anteriores a eles
•4x + 4 = x2 + 6x + 9 – x2 – 4x – 4 → “eliminaremos” os dois últimos x2,
bem como adicionaremos os termos semelhantes.
•4x + 4 = 2x + 5 → adicionaremos – 2x e – 4 aos dois membros e
•2x = 1 → dividiremos ambos os termos por 2.
•x = ½
232
atemploCisA
•a5 = 23
Progressão Aritmética - PA
Termo geral da PA
A partir da definição, podemos escrever os elementos da PA(a1, a2, a3, ..., an )
da seguinte forma:
a1 = a1
a2 = a1 + r
a3 = a2 + r = a1 + 2r
233
atemploCisA
Propriedades de uma PA
Em uma PA qualquer, de n termos e razão r, podemos observar as seguintes
propriedades:
- Qualquer termo de uma PA, a partir do segundo, é a média aritmética entre
o anterior e o posterior.
Na PA (1,3,5,7,9,11,13,15,17,19,21,23), temos:
3+21 = 1+23 = 24
5+19 = 1+23 = 24
7+17 = 1+23 = 24
9+15 = 1+23 = 24
11+13 = 1+23 = 24
234
atemploCisA
Teremos que:
0 hora o relógio baterá 12 vezes. (Você não acha que bateria 0 vezes, não é?).
1 hora o relógio baterá 1 vez
2 horas o relógio baterá 2 vezes
3 horas o relógio baterá 3 vezes
....................................................
....................................................
12 horas o relógio baterá 12 vezes.
Logo, teremos a seguinte sequência:
(12, 1, 2, 3, 4, 5, ... , 12)
235
atemploCisA
Progressão Geométrica - PG
an = a1 x qn-1
236
atemploCisA
an = 2 x (1/2)n-1
Observe que, quando uma progressão aritmética tem a razão positiva, isto é, r
> 0, cada termo seu é maior que o anterior. Portanto, trata-se de uma
progressão crescente. Ao contrário, se tivermos uma progressão aritmética
com razão negativa, r < 0, seu comportamento será decrescente.
Sn = a1 + a2 + a3 + a4 + ... + an-1 + an
237
atemploCisA
Exemplo:
Calcule a soma dos 10 primeiros termos da PG (1,2,4,8,...)
Temos:
238
atemploCisA
Exemplo:
Resolva a equação: x + x/2 + x/4 + x/8 + x/16 + ... =100
O primeiro membro é uma PG de primeiro termo x e razão 1/2. Logo,
substituindo na fórmula, vem:
Análise combinatória
239
atemploCisA
240
atemploCisA
Probabilidade
241
atemploCisA
Evento aleatório é aquele que pode ser reexecutado várias vezes, sempre nas
mesmas condições, e se obtém resultados diferentes, que estão previstos
dentro dos possíveis resultados para este experimento, isto ocorre devido ao
acaso, não podemos ter a certeza do resultado de cada um destes eventos.
Exemplo:
I) Lançar uma moeda para cima e observar a face que ficará virada para cima
após a queda.
II) Escolhermos um aluno dentre os 30 alunos de uma classe.
Espaço Amostral
Ao lançarmos uma moeda não sabemos qual será a face que ficará para cima,
no entanto podemos afirmar com toda certeza que ou será cara, ou
será coroa, pois uma moeda só possui estas duas faces. Neste exemplo, ao
conjunto { cara, coroa } damos o nome de espaço amostral, pois ele é o
conjunto de todos os resultados possíveis de ocorrer neste experimento.
Representamos um espaço amostral, ou espaço amostral universal como
também é chamado, pela letra S. No caso da moeda representamos o
seu espaço amostral por:
S = { cara, coroa }
Se novamente ao invés de uma moeda, o objeto a ser lançado for um dado,
o espaço amostral será:
S = { 1, 2, 3, 4, 5, 6 }
Evento
Quando lançamos um dado ou uma moeda, chamamos a ocorrência deste
fato de evento. Qualquer subconjunto de um espaço amostral é um evento.
Em relação ao espaço amostral do lançamento de um dado, veja o conjunto a
seguir:
A = { 2, 3, 5 }
242
atemploCisA
Classificação de Eventos
Podemos classificar os eventos por vários tipos.
Vejamos alguns deles:
Evento Simples
Classificamos assim os eventos que são formados por um único elemento do
espaço amostral.
A = { 5 } é a representação de um evento simples do lançamento de um dado
cuja face para cima é divisível por 5. Nenhuma das outras possibilidades
são divisíveis por 5.
Evento Certo
Ao lançarmos um dado é certo que a face que ficará para cima, terá
um número divisor de 720. Este é um evento certo,
pois 720 = 6! = 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1, obviamente qualquer um dos números da
face de um dado é um divisor de720, pois 720 é o produto de todos eles.
O conjunto A = { 2, 3, 5, 6, 4, 1 } representa um evento certo pois ele possui
todos os elementos do espaço amostral S = { 1, 2, 3, 4, 5, 6 }.
Evento União
Seja A = { 1, 3 } o evento de ocorrência da face superior no lançamento de um
dado, ímpar e menor ou igual a 3 e B = { 3, 5 }, o evento de ocorrência da face
superior, ímpar e maior ou igual a 3, então C = { 1, 3, 5 } representa o evento
243
atemploCisA
Evento Intersecção
Seja A = { 2, 4 } o evento de ocorrência da face superior no lançamento de um
dado, par e menor ou igual a 4 e B = { 4, 6 }, o evento de ocorrência da face
superior, par e maior ou igual a 4, então C = { 4 } representa o evento de
ocorrência da face superior par, que é a intersecção dos conjuntos A e B, ou
seja, .
Veja que o evento C contém apenas os elementos comuns a A e B.
Evento Complementar
Seja A = { 1, 3, 5 } o evento de ocorrência da face superior no lançamento de
um dado, um número ímpar, o seu evento complementar é A = { 2, 4, 6 } o
evento de ocorrência da face superior no lançamento de um dado, um
número par.
Os elementos de A são todos os elementos do espaço amostral S que não
estão contidos em A, então temos que A = S - A e ainda que S = A + A.
244
atemploCisA
Definição
A probabilidade de um evento ocorrer (Luís voltar para casa primeiro)
considerando-se um espaço amostral (Pedro, João e Luís) é igual
a razão do número de elementos do evento (1, apenas Luís) para o número
de elementos do espaço amostral (3, o número de irmãos que foram brincar
na rua), desde que espaço o amostral seja um conjunto equiprovável, ou seja,
todos os seus elementos tenham a mesma possibilidade de ocorrer (as
condições de retorno para casa são as mesmas para os três irmãos).
Sendo E um evento, n(E) o seu número de elementos, S o espaço amostral
não vazio e n(S) a quantidade de elementos do mesmo, temos que a
probabilidade de E ocorrer é igual a:
, sendo n(S)≠0.
A probabilidade é um número entre zero e um, inclusive, o que significa que
no mínimo não a nenhuma hipótese do evento acontecer e no máximo o
evento sempre ocorrerá:
0 ≤ P(E) ≤ 1
Normalmente representamos probabilidades através de frações, mas também
podemos representá-las por números decimais, ou até mesmo por
porcentagens.
245
atemploCisA
Questões de Concursos
246
atemploCisA
247
atemploCisA
GABARITO
1-A 2-C 3-D
Porcentagem
248
atemploCisA
Digamos que a população de uma cidade A cresceu de 100 mil para 125 mil
em dez anos. Sabemos também que no mesmo período, a população da
cidade B passou de 40 mil para 50 mil habitantes. Qual das cidades teve um
aumento populacional maior?
Aumento populacional da cidade A em porcentagem:
249
atemploCisA
Responda
GABARITO
250
atemploCisA
1-E
251
atemploCisA
252
atemploCisA
253
atemploCisA
254
atemploCisA
255
atemploCisA
Razão
256
atemploCisA
Uma escola tem 1200 m² de área construída e 3000 m² de área livre. A razão
da área construída para a área livre é:
a) 6/5
b) 3/5
c) 4/5
d) 1/10
e) 2/5
Solução: razão =
Isso significa que a área construída representa =0,4,ou 40%, da área livre.
Responda
257
atemploCisA
Nessas condições, é correto afirmar que a razão entre a área do 3.º quadrado
e a área do 2.º quadrado, nessa ordem, é
• a) 1⁄4
• b) 1⁄12
• c) 1⁄10
• d) 1⁄8
• e) 1⁄2
GABARITO
1-D 2-A
Proporção
258
atemploCisA
onde a1, a2, b1, b2 são números reais com b1 e b2 diferentes de zero.
Nesse caso, toda vez que trocarmos os termos teremos uma nova proporção.
3. Numa proporção, a soma (ou diferença) dos antecedentes está para a soma
(ou diferença) dos consequentes assim como cada antecedente está para seu
respectivo consequente:
259
atemploCisA
= constante
Usando a propriedade 3:
260
atemploCisA
Responda
a) 24 litros
b) 36 litros
261
atemploCisA
c) 40 litros
d) 42 litros
e) 50 litros
GABARITO
1–B
Estatística
Gráficos
262
atemploCisA
263
atemploCisA
264
atemploCisA
Em alguns casos este tipo de gráfico fica difícil de ser interpretado dada a
pequena precisão que oferecem.
.
Pictogramas:
São construídos a partir de figuras representativas da intensidade do
fenômeno. Este tipo de gráfico tem a vantagem de despertar a atenção do
público leigo, pois sua forma é atraente e sugestiva. Os símbolos devem ser
auto-explicativos. A desvantagem dos pictogramas é que apenas mostram
uma visão geral do fenômeno, e não de detalhes minuciosos. Veja o exemplo
abaixo:
265
atemploCisA
Inferência estatística
Amostragem
266
atemploCisA
267
atemploCisA
Imagine que um professor quer obter uma mostra casual simples dos alunos
de sua escola. Para isso, pode organizar um sorteio com fichas numeradas,
de zero a nove. Para fazer o sorteio, o professor retira uma ficha de uma urna
e anota o número. Esse número será o primeiro dígito do número do aluno
que será sorteado para a amostra. Feito isso, o professor recoloca a ficha na
urna, mistura, retira outra ficha e anota o número, que será o segundo dígito
do número do aluno que será sorteado para a amostra. Esse procedimento
deve ser repetido até que sejam retirados todos os dígitos do número do
aluno sorteado.
Se a escola tem, por exemplo, 832 alunos, os números dos alunos têm três
dígitos. Para sortear um aluno, é preciso retirar três fichas da urna, uma de
cada vez, sempre lembrando que a ficha retirada deve ser recolocada na urna
antes de nova retirada. O número de um dos alunos sorteados poderia ser,
por exemplo, 377 assim obtido:
Primeira ficha: 3
Segunda ficha: 7
Terceira ficha: 7
É claro que devem ser desprezados números maiores do que 832 (se a escola
tem 832 alunos, nenhum aluno recebeu número maior do que 832), números
que já foram sorteados e o número 000. O professor sorteia tantos números
quantos são os alunos que ele quer na amostra.
268
atemploCisA
Amostragem Estratificada
Se a população pode ser dividida em subgrupos que consistem, todos eles,
em indivíduos bastante semelhantes entre si, pode-se obter uma amostra
aleatória de pessoas em cada grupo. Esse processo pode gerar amostras
bastante precisas, mas só é viável quando a população pode ser dividida em
grupos homogêneos.
269
atemploCisA
Amostragem Sistemática
Quando os elementos da população se apresentam ordenados e a retirada
dos elementos da amostra é feita periodicamente, temos
uma amostragem sistemática. Assim, por exemplo, em uma linha de
produção, podemos, a cada dez itens produzidos, retirar um para pertencer a
uma amostra da produção diária.
270
atemploCisA
Amostragem a esmo
É a amostragem em que o amostrador, para simplificar o processo, procura
ser aleatório sem, no entanto, realizar propriamente o sorteio usando algum
dispositivo aleatório confiável. Por exemplo, se desejarmos retirar uma
amostra de 100 parafusos de uma caixa contendo 10.000, evidentemente não
faremos uma AAS, pois seria muito trabalhosa, mas retiramos simplesmente a
esmo.
Os resultados da amostragem a esmo são, em geral, equivalentes aos
da amostragem probabilística se a população é homogênea e se não existe a
possibilidade de o amostrador ser inconscientemente influenciado por
alguma característica dos elementos da população.
Amostragens intencionais
Enquadram-se aqui os diversos casos em que o amostrador deliberadamente
escolhe certos elementos para pertencer à amostra, por julgar tais elementos
bem representativos. O perigo desse tipo de amostragem é grande, pois o
amostrador pode facilmente se enganar em seu pré julgamento.
Distribuições Amostrais
271
atemploCisA
Estimação
272
atemploCisA
1- Quando é conhecido:
Quando o uso da distribuição normal está garantido, o intervalo de confiança
para a média é determinado por:
IC = ( - z ; + z ) ou
IC = ( - z ; + z )
273
atemploCisA
ou seja,
274
atemploCisA
onde p = p1 = p2.
Como não conhecemos o valor p, vamos estimá-lo como uma média
ponderada de e :
ou seja
275
atemploCisA
276
atemploCisA
277
atemploCisA
4. Calcular o valor de .
5. Calcular, sob a hipótese nula, o valor
6. Critérios:
•Para o caso bilateral, se ou , rejeita-se H0. Caso
contrário, aceita-se H0.
•Para o caso unilateral à direita, se , rejeita-se H0. Caso contrário,
aceita-se H0.
•Para o caso unilateral à esquerda, se , rejeita-se H0. Caso contrário,
aceita-se H0.
Para calcular o poder necessário para que o teste de duas proporções
detecte a diferença entre as proporções p1 e p2,
As fórmula utilizadas são dadas por
278
atemploCisA
279
atemploCisA
Variância e desvio-padrão
A variância e o desvio-padrão são medidas de dispersão. Há situações em
que as medidas de tendência central, como a média, a moda e a mediana,
não são as mais adequadas para a análise de uma amostra de valores. Nesses
casos, é necessário utilizar as medidas de dispersão.
Para se ter uma ideia do tempo de viagem de uma determinada linha de
ônibus, pode-se ter por base o tempo mais frequentemente observado, que
seria a moda. Provavelmente, os resultados acima e abaixo desse valor mais
frequente podem ter sido obtidos em dias mais atípicos, com mais
congestionamento nas ruas, em finais de semana ou em um feriado.
Agora, considere uma escola que deseja ajudar alunos de uma turma com
dificuldade em uma determinada matéria, por meio de um projeto específico
de acompanhamento desses alunos. Sabendo somente que a média dos
alunos dessa turma na referida matéria foi por volta de 6,0, ela não terá
informações suficientes para fazer um projeto que atenda adequadamente os
alunos com dificuldades. Nesse caso, interessa saber mais sobre os alunos
que ficaram abaixo dessa média.
Como calcular
Para situações como essa, as medidas de dispersão são muito úteis. Vamos
nos basear nesse último exemplo para mostrar como se calcula a variância e o
desvio-padrão.
280
atemploCisA
No entanto, a variância não está na mesma unidade que as nossas notas, pois
os desvios foram elevados ao quadrado. Para conservarmos as unidades do
desvio e dos dados, calculamos o desvio-padrão, o qual nada mais é do que
extrair a raiz quadrada da variância.
281
atemploCisA
No nosso exemplo, com essa informação, é possível à escola ter uma ideia
melhor da situação da turma e dos alunos que estão abaixo da média.
282
atemploCisA
283
atemploCisA
As linhas verticais traçadas acima representam o horário “real” dos fusos, isto
é, a hora exata em relação ao distanciamento de cada um dos fusos horários.
No entanto, se essa divisão fosse adotada à risca, ficaria muito complicado
284
atemploCisA
285
atemploCisA
As regiões não tem personalidade jurídica. Isto significa que, apesar de serem
importantes para o auxílio de atividades do governo, não funcionam como,
por exemplo, um estado, que pode ter leis próprias e tem um representante
eleito. Não existe autonomia política nas regiões brasileiras, mesmo sendo
elas definidas por lei.
Região Centro-Oeste
Região Nordeste
Região Norte
Região Sudeste
Região Sul
286
atemploCisA
Relevo
O relevo da Região Centro-Oeste não possui lugares de grandes altitudes. Ele
é composto por três relevos predominantes:
287
atemploCisA
Hidrografia
A hidrografia da região é drenada por vários rios que formam três bacias
importantes:
Bacia Amazônica: ocupa parte do Mato Grosso e é formada pelo rio Xingu;
Bacia do Tocantins-Araguaia: ocupa o norte e o parte do oeste de Goiás e o
extremo leste do Mato Grosso;
Bacia Platina: está subdividida em Bacia do rio Paraná e Bacia do rio Paraguai:
Bacia do rio Paraná: é formada pelos rios Paraguai, Cuiabá, Pardo; Miranda,
Apa, Paraná, Verde, Corumbá, Aporé, e Taquari.
Bacia do rio Paraguai: é a bacia mais extensa formada pelo rio Paraguai que
nasce em Mato Grosso na chapada dos Parecis e tem como principais
afluentes os rios Cuiabá, Taquari e Miranda.
Vegetação
Existe uma grande variedade na vegetação da Região Centro-Oeste.
No norte e oeste está presente a floresta Amazônica, porém boa parte da
região é coberta pelo cerrado e sua vegetação rasteira: árvores espaçadas
com tronco retorcido e folhas duras e arbustos baixos.
288
atemploCisA
População
De acordo com o IBGE, é uma região pouco povoada, tem densidade
demográfica em torno de 8 hab./km². Goiás é o estado mais populoso,
seguido do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul. O Distrito Federal possui
número de habitantes parecido com todo o estado do Mato Grosso do sul.
Suas principais cidades são: Brasília, Cuiabá, Campo Grande, Goiânia.
289
atemploCisA
Clima
A Região Nordeste é conhecida por seus dias sempre ensolarados e clima
ameno, mantém temperatura média entre 20° e 28° C. Em áreas localizadas
acima de 200m e no litoral oriental a média é de 24° a 26°C. Existem alguns
locais da região em que as temperaturas médias chegam a ser inferiores a
20°C, que são na Chapada Diamantina e no Planalto da Borborema. O índice
de precipitação anual varia entre 300 à 2.000mm. O município de Cabaceiras
na Paraíba, tem média de menos de 300mm de precipitação por ano, sendo
considerada por conta disso a cidade mais seca do Brasil. Existem quatro
tipos de clima na Região Nordeste:
290
atemploCisA
Bacia do São Francisco: formada pelo rio São Francisco e seus afluentes é a
mais importante da região. Possui quatro hidrelétricas: Três Marias,
Sobradinho, Paulo Afonso e Xingó. Faz a divisa natural dos estados da Bahia
com Pernambuco e de Sergipe com Alagoas;
Bacia do Parnaíba: com 344.112km² é a segunda mais importante, drena boa
parte do Piauí, parte do Maranhão e Ceará;
Bacia do Atlântico Nordeste Oriental: abrange os estados do Ceará, Rio
Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas e possui 287.384km². Seus
principais rios são: Jaguaribe, Capibaribe, Acaraú, Paraíba, uma, entre outros;
Bacia do Atlântico Nordeste Ocidental: fica entre a região Norte e a Nordeste,
localiza-se praticamente em todo o estado do Maranhão. Suas sub-bacias
formam mangues, várzeas, babaçuais, etc;
Bacia do Atlântico Leste: divide-se entre os estados da Bahia e Sergipe, no
Nordeste e Minas Gerais e Espírito Santo, no Sudeste. Com totalidade de
364.677km², sua principal atividade econômica é a pesca;
População
A Região Nordeste é a segunda mais populosa do Brasil, com cerca de 30%
da população brasileira. Suas maiores cidades são Salvador, Recife, Fortaleza,
Natal, Teresina e Maceió.
291
atemploCisA
com Mato Grosso, Goiás e a Bolívia, ao norte faz divisa com Venezuela,
Suriname, Guiana, Guiana Francesa, ao leste com Maranhão, Piauí e Bahia, e a
oeste com Peru e Colômbia.
Relevo
A Região Norte está situada na região geoeconômica da Amazônia, entre o
Maciço das Guianas, a Cordilheira dos Andes, o Planalto Central e o Oceânico
Atlântico. O relevo da Região Norte pode ser dividido em três partes:
292
atemploCisA
Vegetação
É na Região Norte que está localizado o maior ecossistema do mundo: a
floresta Amazônica. Podem encontrar outras características da sua vegetação:
mangue no litoral e algumas faixas de cerrado.
Hidrografia
A hidrografia da Região Norte é bastante rica, possuindo a maior bacia
hidrográfica do mundo, a Bacia Amazônica, formada pelo rio Amazonas e
seus afluentes. Por causa da sua grande extensão, o rio Amazonas possui três
portos, um deles está localizado em Manaus, capital do Amazonas.
293
atemploCisA
População
Apesar de ser a maior região do Brasil, sua densidade demografia é pequena
(por volta de 4,7 habitantes por km²). Suas principais cidades são Manaus
(capital do Amazonas), Belém (capital do Pará), Porto Velho (capital de
Rondônia), Macapá (capital do Amapá), Rio Branco (capital do Acre), Boa Vista
(capital de Roraima), Palmas (capital do Tocantins), Ananindeua, Marabá,
Santarém, entre outras. A economia da região baseia-se nas atividades
industriais, extrativismo mineral e vegetal, agricultura, pecuária e o turismo.
A Região Sudeste é a mais rica e populosa do Brasil. Seus estados são: Espírito
Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. A região faz divisa com a
Região Nordeste ao norte, com o oceano Atlântico ao leste, ao sul com a
região Sul, e a oeste com a Região Centro-Oeste. Apesar de ser a região mais
populosa do país, possui densidade demográfica de 84,21 hab./km² e ocupa
apenas 11% do território nacional.
Relevo
O relevo do Sudeste pode ser dividido em cinco partes:
294
atemploCisA
Vegetação
A vegetação da Região Sudeste varia de acordo com o clima e encontrar-se
bastante devastada por causa da expansão agrícola. A Floresta Tropical é
predominante na Região Sudeste. Nas encostas próximas do oceano, a Mata
Atlântica é bastante rica em árvores altas, cipós, etc. Na medida em que ela
adentra o continente, devido ao clima seco, a mata fica menos densa.
295
atemploCisA
Hidrografia
A hidrografia da Região Sudeste varia de acordo com o relevo, onde a
predominância é de rios de planaltos e bacias, onde podemos destacar
algumas:
A Região Sul é composta por três estados: Paraná, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul. Com 576.409,6 km² de extensão, é a menor região do Brasil
fazendo fronteira com a região sudeste e centro-oeste, além dos países
Uruguai, Paraguai e Argentina.
Relevo
296
atemploCisA
Vegetação
A vegetação do Sul é bastante diversificada, apesar de ser lembrada pela
Mata de araucária e os Pampas gaúchos. A Mata de Araucária, hoje em dia
bastante devastada devido principalmente pela expansão agrícola e
desmatamento, está situada nas partes mais altas dos planaltos, onde pode-
se encontrar o pinheiro-do-Paraná, imbuia e a erva-mate, plantas
características desse tipo de vegetação.
297
atemploCisA
População
As principais cidades da Região Sul são: Curitiba (capital do Paraná), Porto
Alegre (capital do Rio Grande do Sul), Florianópolis (capital de Santa
Catarina), Joinville, Londrina, Caixas do Sul e Maringá.
Bacias hidrográficas
298
atemploCisA
Bacia Tocantins-Araguaia
Com uma área total de 967.059 km², a Bacia Tocantins-Araguaia ocupa 11%
do território nacional. Grande parte está na Região Centro-Oeste, nos Estados
de Goiás, Tocantins, Pará, Maranhão, Mato Grosso e Distrito Federal.
Como o próprio nome diz, os dois principais rios dessa bacia são o Tocantins
e o Araguaia. O Tocantins nasce no planalto de Goiás, a cerca de 1.000 metros
de altitude. Com 1.960 km de extensão até sua junção com o rio Araguaia, ele
tem como principais afluentes (rios menores que deságuam no rio principal)
os rios Bagagem, Tocantinzinho, Paranã, dos Sonos, Manoel Alves Grande e
Farinha (margem direita) e rio Santa Tereza (margem esquerda).
Em seus 2.600 km, o Araguaia abriga a maior ilha fluvial do mundo – a Ilha do
Bananal – com 350 km de comprimento e 80 km de largura.
Bacia do Paraguai
O rio Paraguai nasce na Chapada dos Parecis, no Mato Grosso. Ao longo do
seu percurso rumo ao sul, recebe vários afluentes importantes como o
Cuiabá, o São Lourenço, o Taquari, o Miranda e o Negro. Sua bacia
hidrográfica abrange uma área de 1.095.000 km², sendo 33% no Brasil – Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul - e o restante na Argentina, Bolívia e Paraguai.
A região se divide em duas áreas principais hidrográficas: Planalto (215.963
km²), com terras acima de 200 metros de altitude, e Pantanal (147.629 km²),
que são terras abaixo de 200 metros de altitude, com baixa capacidade de
drenagem e sujeitas a grandes inundações.
Considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta, o
Pantanal funciona como um grande reservatório que retém a maior parte da
água oriunda do Planalto e regulariza a vazão do rio Paraguai.
A baixa capacidade de drenagem dos rios e lagoas que se formam no
Pantanal, juntamente com a influência do clima da região, faz com que cerca
de 60% da água proveniente do Planalto seja perdida por evaporação.
Bacia Atlântico Nordeste Ocidental
Localizada no Estado do Maranhão e em uma pequena porção oriental do
Pará, fazem parte da região hidrográfica do Atlântico Nordeste Ocidental os
rios Gurupi, Turiaçu, Pericumã, Mearim, Itapecuru, Munim e a região do litoral
do Maranhão. Com uma área de 254.100 km2, a bacia atinge 233 municípios,
sendo 9% no Pará e 91% no Maranhão.
Bacia Atlântico Nordeste Oriental
A Bacia do Atlântico Nordeste Oriental não tem grandes rios e, por isso,
apresenta baixa disponibilidade de água em relação à demanda local,
299
atemploCisA
300
atemploCisA
301
atemploCisA
302
atemploCisA
No artigo 20 está estabelecido que essas terras são bens da União, sendo
reconhecidos aos índios a posse permanente e o usufruto exclusivo das
riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.
303
atemploCisA
Áreas Protegidas
304
atemploCisA
Unidades de conservação
305
atemploCisA
306
atemploCisA
Comunidades Indígenas do RN
MENDONÇA DO AMARELÃO
João Câmara-RN
ELEOTÉRIO - CATU
Canguaretama/Goianinha-RN
São aproximadamente 900 pessoas que vivem numa região chamada Catu (na
língua Tupi significa “bom”, “bonito”). É uma área localizada nos municípios de
Canguaretama/Goianinha, distando cerca de 80 km de Natal. O Catu está
rodeado de canaviais e por criadouros de camarão.
307
atemploCisA
CABOCLO
Açu-RN
BANGUÊ
Açu-RN
Composta por 180 pessoas que vivem à margem da Lagoa do Piató (13 km de
extensão) no município de Assu. Trabalham com a pesca e agricultura de
subsistência. Da mesma forma que as demais comunidades já vistas, há muita
precariedade no que se refere à saúde, à educação, ao lazer e ao trabalho. Há
referências à origem indígena e à presença desses antecessores na memória
social.
SAGI
Baía Formosa-RN
308
atemploCisA
Êxodo rural
As indústrias, sobretudo a têxtil e a alimentícia, difundiam-se, principalmente
nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Esse desenvolvimento industrial
acelerado necessitava de grande quantidade de mão-de-obra para trabalhar
nas unidades fabris, na construção civil, no comércio ou nos serviços, o que
atraiu milhares de migrantes do campo para as cidades (êxodo rural).
O processo de urbanização brasileiro apoiou-se essencialmente no êxodo
rural. A migração rural-urbana tem múltiplas causas, sendo as principais a
perda de trabalho no setor agropecuário - em conseqüência da modernização
técnica do trabalho rural, com a substituição do homem pela máquina e a
estrutura fundiária concentradora, resultando numa carência de terras para a
maioria dos trabalhadores rurais.
309
atemploCisA
População urbana
Atualmente, a participação da população urbana no total da população
brasileira atinge níveis próximos aos dos países de antiga urbanização da
Europa e da América do Norte. Em 1940, os moradores das cidades somavam
12,9 milhões de habitantes, cerca de 30% do total da população do país, esse
percentual cresceu aceleradamente: em 1970, mais da metade dos brasileiros
já viviam nas cidades (55,9%). De acordo com o Censo de 2000, a população
brasileira é agora majoritariamente urbana (81,2%), sendo que de cada dez
habitantes do Brasil, oito moram em cidades.
310
atemploCisA
Programa Habitat, órgão ligado à ONU, revela que 52,3 milhões de brasileiros
- cerca de 28% da população - vivem nas 16.433 favelas cadastradas no país,
contingente que chegará a 55 milhões de pessoas em 2020.
O Brasil sempre foi uma terra de contrastes e, nesse aspecto, também não
ocorrerá uma exceção: a urbanização do país não se distribui igualitariamente
por todo o território nacional, conforme podemos observar na tabela abaixo.
Muito pelo contrário, ela se concentra na região Sudeste, formada pelos
Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.
Norte e Nordeste
O grau de urbanização da região é o mais baixo do país: 69,9% em 2003. No
entanto, é a região que mais se urbanizou nos últimos anos. Entre 1991 e
2000, segundo o IBGE, o crescimento urbano foi de 28,54%. Além de ter-se
inserido tardiamente na dinâmica econômica nacional, a região tem sua
peculiaridade geográfica - a floresta Amazônica - que representa um
obstáculo ao êxodo rural. Ainda assim, Manaus (AM) e Belém (PA) são as
principais regiões metropolitanas com mais de 1 milhão de habitantes cada.
311
atemploCisA
A área total do Rio Grande do Norte é de 52 811,11 km², sendo a sexta menor
unidade federativa do país, com extensão comparável à extensão territorial da
Bósnia e Herzegovina. O município com a maior área é Mossoró, localizado
na mesorregião do Oeste Potiguar e microrregião homônima, com
aproximadamente 2 100 km² de superfície, enquanto o menor é Senador
Georgino Avelino, com quase 26 km², localizado na mesorregião do Leste
Potiguar e microrregião do Litoral Sul.
312
atemploCisA
313
atemploCisA
Posiçã
Município População
o
31 Tangará 14 175
32 Pedro Velho 14 119
33 Lagoa Nova 13 990
34 Poço Branco 13 947
35 Ipanguaçu 13 855
36 Santana do Matos 13 798
37 Jardim de Piranhas 13 511
38 Alexandria 13 475
39 Pendências 13 436
40 Upanema 12 985
41 Arez 12 931
42 Guamaré 12 431
43 Governador Dix-Sept Rosado 12 373
44 São José do Campestre 12 359
45 Alto do Rodrigues 12 306
46 Ielmo Marinho 12 188
47 Jardim do Seridó 12 115
48 Patu 11 964
49 Taipu 11 836
50 Brejinho 11 577
51 Angicos 11 553
52 Montanhas 11 418
53 Tibau do Sul 11 402
54 Passa-e-Fica 11 111
55 Acari 11 035
56 Cerro Corá 10 916
57 Afonso Bezerra 10 879
58 São Tomé 10 868
59 Vera Cruz 10 725
60 Umarizal 10 669
61 Espírito Santo 10 480
62 Maxaranguape 10 442
314
atemploCisA
Posiçã
Município População
o
63 Lajes 10 385
64 Serra do Mel 10 281
65 Campo Redondo 10 266
66 Rio do Fogo 10 060
67 Tenente Ananias 9 911
68 Carnaubais 9 775
69 Luís Gomes 9 612
70 Bom Jesus 9 432
71 Grossos 9 393
72 Campo Grande 9 289
73 Boa Saúde 9 009
74 Florânia 8 959
75 Serra Caiada 8 774
76 São Miguel do Gostoso 8 659
77 Baía Formosa 8 569
78 Pureza 8 432
79 Marcelino Vieira 8 265
80 Martins 8 228
81 São Rafael 8 106
82 Cruzeta 7 968
83 Jaçanã 7 925
84 Serra Negra do Norte 7 770
85 Lagoa Salgada 7 565
86 Carnaúba dos Dantas 7 429
87 Portalegre 7 297
88 Pedro Avelino 7 168
89 Riachuelo 7 067
90 Lagoa de Pedras 6 992
91 Itajá 6 952
92 Antônio Martins 6 907
93 Jandaíra 6 796
94 Serrinha 6 581
315
atemploCisA
Posiçã
Município População
o
95 Doutor Severiano 6 495
96 Lagoa d'Anta 6 228
97 São Pedro 6 223
98 São Vicente 6 030
99 Caiçara do Norte 6 016
100 São João do Sabugi 5 914
101 José da Penha 5 868
102 Equador 5 822
103 Severiano Melo 5 752
104 Serra de São Bento 5 746
105 Felipe Guerra 5 734
106 Senador Elói de Souza 5 645
107 Itaú 5 568
108 Japi 5 522
109 Tenente Laurentino Cruz 5 406
110 Coronel Ezequiel 5 405
111 Janduís 5 350
112 Encanto 5 228
113 Várzea 5 227
114 Porto do Mangue 5 217
115 Bento Fernandes 5 110
116 Sítio Novo 5 020
117 Almino Afonso 4 880
118 Parazinho 4 845
119 Coronel João Pessoa 4 774
120 Santa Maria 4 762
121 Ouro Branco 4 699
122 Rafael Fernandes 4 692
123 Lajes Pintadas 4 614
124 Serrinha dos Pintos 4 538
125 Rodolfo Fernandes 4 417
126 Olho-d'Água do Borges 4 301
316
atemploCisA
Posiçã
Município População
o
127 Frutuoso Gomes 4 233
128 São José do Seridó 4 231
129 Messias Targino 4 188
130 Riacho de Santana 4 157
131 Barcelona 3 957
132 Paraná 3 952
133 Senador Georgino Avelino 3 924
134 São Bento do Trairi 3 909
135 São Francisco do Oeste 3 874
136 Paraú 3 862
137 Venha-Ver 3 821
138 Tibau 3 687
139 Lucrécia 3 633
140 Ruy Barbosa 3 595
141 Jundiá 3 585
142 Major Sales 3 536
143 Pedra Grande 3 521
144 Pilões 3 453
145 São Fernando 3 401
146 Triunfo Potiguar 3 366
147 Caiçara do Rio do Vento 3 304
148 Riacho da Cruz 3 165
149 Rafael Godeiro 3 070
150 Água Nova 2 984
151 São Bento do Norte 2 974
152 Passagem 2 899
153 Francisco Dantas 2 874
154 Vila Flor 2 872
155 Fernando Pedroza 2 850
156 Lagoa de Velhos 2 674
157 Jardim de Angicos 2 607
158 João Dias 2 601
317
atemploCisA
Posiçã
Município População
o
159 Pedra Preta 2 583
160 Santana do Seridó 2 526
161 Bodó 2 425
162 Taboleiro Grande 2 317
163 Timbaúba dos Batistas 2 295
164 Monte das Gameleiras 2 266
165 Galinhos 2 150
166 Ipueira 2 074
167 Viçosa 1 618
318
atemploCisA
Mortalidade Infantil
319
atemploCisA
- Estados menos populosos: Roraima (514,2 mil), Amapá (782,3 mil) e Acre
(816,6 mil). - Fonte PNAD IBGE (2016) - estimativa
- Capital menos populosa do Brasil: Palmas-TO (279,8 mil) - Fonte PNAD IBGE
(2016) - estimativa
- Cidade mais populosa: São Paulo-SP (12,03 milhões) Fonte: PNAD IBGE 2016
- estimativa
- Proporção dos sexos: 48,5 de homens e 51,5 % de mulheres. (Pnad 2016 -
IBGE)
- Vivem na Zona Urbana: 172,8 milhões de habitantes, enquanto que na Zona
Rural vivem 30,3 milhões de brasileiros. (Pnad 2014 - IBGE).
- Pessoas com 60 anos ou mais: 14,4% da população (em 2016 - Pnad - IBGE)
- Pessoas que vivem sozinhas: 14,4% ***
Fontes: IBGE * 2005 , ** Censo 2010, *** IBGE (Síntese de Indicadores Sociais
2015, referente ao ano de 2014)
320
atemploCisA
321
atemploCisA
165 087 pretos (5,23%); 33 857 amarelos (1,07%); 2 788 indígenas (0,09%);
além de 358 sem declaração (0,01%).
A origem do povo potiguar está ligada à união de três povos:
os negros, indígenas e portugueses. No interior do estado, é mais notável a
influência portuguesa e cabocla, sendo pouca a influência africana, enquanto
no litoral a influência negra é mais visível que nas outras regiões do estado,
devido ao cultivo da cana-de-açúcar, que utilizava a mão de obra escrava.
A maioria dos imigrantes vindos de outros estados do Brasil vem da
vizinho Paraíba, a maior parte concentrada na fronteira entre os dois estados,
como em Campo Redondo e Coronel Ezequiel.
No censo de 2000, realizado pelo IBGE, imigraram no estado 75 570 pessoas
em 1991 e em 2000 o número subiu para 77 916, um aumento de 3,1% entre
esses anos. Já em relação à saída (emigração), houve uma queda de 6,7%
entre os anos de 1991 e 2000, passando de 76 444 para 71 287 pessoas,
respectivamente.
322
atemploCisA
323
atemploCisA
324
atemploCisA
2009, a área plantada de grãos no Brasil subiu 1,7% ao ano, mas a produção
cresceu 4,7%.
De 1975 a 2010, o índice de produtividade agrícola do Brasil multiplicou-se
3,7 vezes: o dobro da velocidade observada nos Estados Unidos.
A produtividade agrícola brasileira é beneficiada pelo clima tropical do país.
Exemplificando: em algumas regiões brasileiras, é possível plantar milho
depois da colheita da soja. Há, portanto, duas safras no mesmo ano.
O Brasil lidera a produtividade agrícola na América Latina e no Caribe.
Segundo um estudo realizado em 2011 pela Organização para Cooperação e
Desenvolvimento (OCDE), o país apresenta índices de crescimento acima da
média mundial.
O aumento da produtividade deve-se às novas tecnologias aplicadas ao
plantio, à colheita e ao transporte. Deve-se também ao uso de sementes de
melhor qualidade, à maior utilização de insumos agrícolas e de maquinário, à
mão de obra predominantemente assalariada e ao uso intensivo do solo.
Um outro fator é a expansão das terras agricultáveis, apesar da manutenção
de desigualdades sociais.
É importante notara que as pequenas propriedades podem ser consideradas
as mais produtivas, pois abastecem em grande parte o mercado interno.
Proporcionalmente, as grandes propriedades são mais improdutivas, pois
ocupam a maior parte da área e têm a menor quantidade de produção.
Subsídios do Governo
As políticas de mobilização de recursos viabilizam os ciclos do plantio, pois
oferecem ao homem do campo acesso a linhas de crédito para custeio,
investimento e comercialização. Vários programas do governo ajudam a
financiar as diversas necessidades dos produtores. Contudo, os pequenos
produtores rurais são os que mais encontram dificuldades para obter linhas
de financiamento.
Modernização do setor agropecuário
O setor agropecuário apresenta um acentuado processo de mecanização,
escasseando o emprego e a renda para a população rural, pois reduziu a
necessidade do trabalho no campo, agravando os conflitos pela posse da
terra.
A modernização da agricultura promoveu a valorização da terra e a
concentração fundiária. Houve um aumento no aproveitamento de solos
menos férteis. Mas seus impactos sociais negativos são evidentes: acentuou
325
atemploCisA
326
atemploCisA
327
atemploCisA
328
atemploCisA
329
atemploCisA
Início de Fim de
Nome Imagem Observações
mandato mandato
Primeiro Reinado (1822-1831)
Junta governativa
potiguar de 1821- 1821 1824
1824
Presidente de
Manuel Teixeira
24 de província.
Barbosa 5 de maio
janeiro de
de 1824
(1779–1839) 1824
Tomás de Araújo
Pereira 8 de
5 de maio
setembro de
de 1924
(1765–1847) 1824
Lourenço José de 8 de 20 de
Morais Navarro setembro de janeiro de
1824 1825
(1786–1830)
330
atemploCisA
Manuel Teixeira
Barbosa 25 de
21 de março
janeiro de
de 1825
(1779–1839) 1825
Manuel do
Nascimento Castro e 15 de
Silva 21 de março
agosto de
de 1825
1825
(1788–1846)
Antônio da Rocha
Bezerra 20 de 21 de
agosto de fevereiro de
(1759–1832) 1825 1826
José Paulino de
Almeida Albuquerque 21 de
10 de março
fevereiro de
de 1830
(–1830) 1826
Antônio da Rocha
Bezerra 22 de
10 de março
fevereiro de
de 1830
(1759–1832) 1832
Joaquim Vieira da
Silva e Sousa 22 de 4 de
fevereiro de setembro de
(1800–1864) 1832 1832
331
atemploCisA
Joaquim Vieira da
Silva e Sousa 24 de 8 de
setembro de outubro de
(1800–1864) 1832 1832
4 de 24 de
Manuel Pinto de setembro de setembro de
Castro 1832 1832
8 de 23 de
(1774–1850)
outubro de janeiro de
1832 1833
Manuel Lobo de
Miranda Henriques 23 de
31 de julho
janeiro de
de 1833
c. (1789/90–1856) 1833
Basílio Quaresma
Torreão 31 de julho 1 de maio
de 1833 de 1836
(1787–1867)
332
atemploCisA
Manuel Teixeira
Barbosa 25 de abril 3 de julho
de 1838 de 1838
(1779–1839)
João Valentino
Dantas Pinajé 3 de
3 de julho
novembro
de 1838
(1808–1863) de 1838
Manuel de Assis
Mascarenhas
1839 1839
(1805–1867)
Manuel de Assis
Mascarenhas 4 de
31 de março
dezembro
de 1842
(1805–1867) de 1841
(1810–1891)
333
atemploCisA
Manuel de Assis
Mascarenhas 15 de
31 de maio
novembro
de 1842
(1805–1867) de 1842
André de
Albuquerque
Maranhão Júnior 7 de julho 9 de janeiro
de 1843 de 1844
(1799–1895)
Francisco de Queirós
Coutinho Matoso da
Câmara 9 de janeiro 19 de julho
de 1844 de 1844
(1814–)
Venceslau de Oliveira
Belo 19 de julho 28 de abril
de 1844 de 1845
(1787–1852)
Casimiro José de
Morais Sarmento 9 de
28 de abril
outubro de
de 1845
(1813–1860) 1847
João Carlos 9 de 5 de
Wanderley outubro de dezembro
1847 de 1847
(1810–1899)
334
atemploCisA
Frederico Augusto
Pamplona 5 de
31 de março
dezembro
de 1848
(1814–1865) de 1847
João Carlos
Wanderley 31 de março 29 de abril
de 1848 de 1848
(1810–1899)
Antônio Joaquim de
Siqueira 25 de
29 de abril
novembro
de 1848
(–1854) de 1848
João Carlos
Wanderley 25 de 24 de
novembro fevereiro de
(1810–1899) de 1848 1849
Benevenuto Augusto
Magalhães Taques
1849 1849
(1818–1881)
José Pereira de
Araújo Neves 2 de
15 de março
dezembro
de 1850
(1814–1850) de 1849
(1810–1899)
335
atemploCisA
Antônio Francisco
Pereira de Carvalho 24 de
10 de julho
outubro de
de 1852
(–1915) 1853
24 de
Antônio Bernardo de 1 de abril de
outubro de
Passos 1857
1853
Bernardo Machado
da Costa Dória 1 de abril de 19 de maio
1857 de 1858
(1811–1878)
Otaviano Cabral
Raposo da Câmara 19 de maio 18 de junho
de 1858 de 1858
(1819–1872)
(1823–1899)
336
atemploCisA
16 de
Antônio Galdino da 17 de maio
fevereiro de
Cunha de 1861
1861
337
atemploCisA
Vicente Alves de
Paula Pessoa 27 de julho 30 de julho
de 1863 de 1863
(1828–1889)
Antônio Basílio
Ribeiro Dantas 25 de abril 13 de maio
de 1867 de 1867
(1828–1895)
Gustavo Adolfo de Sá
13 de maio 29 de julho
(1836–1909) de 1867 de 1868
(1813–1877)
338
atemploCisA
Antônio Basílio
Ribeiro Dantas 19 de
6 de agosto
agosto de
de 1868
(1828–1895) 1868
Pedro de Barros
Cavalcanti de 17 de
Albuquerque 2 de abril de
fevereiro de
1869
1870
(1839–)
17 de
Otaviano Cabral 22 de março
fevereiro de
Raposo da Câmara de 1870
1870
339
atemploCisA
(1813–1892)
Jerônimo Cabral
Raposo da Câmara 11 de 17 de
janeiro de agosto de
(1821–1900) 1871 1871
Delfino Augusto
Cavalcanti de
Albuquerque 1871 1872
(1820–1906)
Jerônimo Cabral
Raposo da Câmara 11 de junho 15 de junho
de 1872 de 1872
(1821–1900)
15 de junho 1 de julho
João Gomes Freire
de 1872 de 1872
Henrique Pereira de
Lucena
(1835–1913)
Francisco Clementino 17 de 19 de
de Vasconcelos novembro janeiro de
Chaves de 1872 1873
(–1890)
340
atemploCisA
Bonifácio Francisco
Pinheiro da Câmara 19 de
17 de junho
janeiro de
de 1873
(1813–1884) 1873
João Capistrano
Bandeira de Melo
Filho 17 de junho 10 de maio
de 1873 de 1875
(1836–1905)
José Nicolau
Tolentino de Carvalho 18 de abril 6 de março
de 1877 de 1878
(–1910)
341
atemploCisA
4 de 31 de
Manuel Januário
outubro de janeiro de
Bezerra Montenegro
1878 1879
31 de 7 de
Matias Antônio da
janeiro de fevereiro de
Fonseca Morato
1879 1879
7 de 14 de
Euclides Diocleciano
fevereiro de fevereiro de
de Albuquerque
1879 1879
Rodrigo Lobato
Marcondes Machado 13 de março 1 de maio
de 1879 de 1880
(1818–)
342
atemploCisA
Sátiro de Oliveira
Dias 1 de junho 16 de março
de 1881 de 1882
(1844–1913)
Francisco de Gouveia
Cunha Barreto 13 de abril 21 de julho
de 1882 de 1883
(–1892)
Antônio Basílio
Ribeiro Dantas 22 de
21 de julho
agosto de
de 1883
(1828–1895) 1883
Francisco de Paula
Sales 22 de
19 de julho
agosto de
de 1884
(1838–1902) 1883
Antônio Basílio
Ribeiro Dantas 30 de
19 de julho
setembro de
de 1884
(1828–1895) 1884
343
atemploCisA
22 de
Antônio Basílio 11 de julho
setembro de
Ribeiro Dantas de 1885
1885
22 de 22 de
Álvaro Antônio da
setembro de outubro de
Costa
1885 1885
Antônio Francisco
Pereira de Carvalho 11 de 10 de
novembro agosto de
(–1915) de 1886 1888
Francisco Amintas da
Costa Barros 10 de 14 de
agosto de outubro de
(1841–1899) 1888 1888
344
atemploCisA
Francisco Amintas da
Costa Barros 15 de junho 18 de junho
de 1889 de 1889
(1841–1899)
23 de 17 de
Antônio Basílio
outubro de novembro
Ribeiro Dantas
1889 de 1889
345
atemploCisA
Pedro
Maranhão 17 de 6 de
novembr dezembr Governador [not
1
(1856– o de o de nomeado a 1]
1907) 1889 1889
Adolfo
Gordo 6 de
8 de
dezembr Governador [not
2 fevereiro
(1858– o de nomeado a 2]
de 1890
1929) 1889
Jerônimo
8 de 10 de
Américo Governador
3 fevereiro março
Raposo da nomeado
de 1890 de 1890
Câmara
Joaquim
Xavier da
Silveira 19 de
10 de
setembr Governador [not
4 Júnior março
o de nomeado a 3]
de 1890
(1864– 1890
1912)
Pedro
Maranhão 19 de 8 de
setembr novembr Governador [not
5
(1856– o de o de nomeado a 4]
1907) 1890 1890
8 de 7 de
João
novembr dezembr Governador
6 Gomes
o de o de nomeado
Ribeiro
1890 1890
346
atemploCisA
Manuel do
Nasciment
o Castro e 7 de
2 de
dezembr Governador
7 Silva PL março
o de nomeado
de 1891
(1788– 1890
1846)
Amintas de
Barros 2 de 13 de
Governador [not
8 março junho de
(1841– nomeado a 5]
de 1891 1891
1899)
Miguel
Joaquim
de Almeida 9 de 28 de
Governador
1 Castro setembr novembr [not
eleito
1 o de o de a 8]
indiretamente
(1834– 1891 1891
1901)
347
atemploCisA
Silva
Jerônimo
22 de 28 de
1 Américo Governador [not
fevereiro fevereiro
3 Raposo da nomeado a 10]
de 1892 de 1892
Câmara
Pedro
Maranhão 28 de 25 de Governador
1 [not
fevereiro março eleito
4 (1856– a 11]
de 1892 de 1896 indiretamente
1907)
Joaquim
Ferreira
25 de 25 de
1 Chaves Governador [not
março março
5 eleito a 12]
(1852– de 1896 de 1900
1937)
Alberto
Maranhão 25 de 25 de Governador
1 [not
março março eleito
6 (1872– a 13]
de 1900 de 1904 indiretamente
1944)
Augusto
Tavares de 5 de
25 de Governador
1 Lyra novembr [not
março eleito
7 o de a 14]
(1872– de 1904 indiretamente
1906
1958)
5 de
Manuel 23 de Vice-
1 novembr [not
Moreira fevereiro governador no
8 o de a 15]
Dias de 1907 cargo
1906
1 Antônio 23 de 25 de Governador [not
9 José de fevereiro março eleito a 16]
Melo e de 1907 de 1908 indiretamente
Sousa
348
atemploCisA
(1867–
1955)
Alberto
Maranhão 31 de
25 de Governador
2 dezembr [not
março eleito
0 (1872– o de a 17]
de 1908 indiretamente
1944) 1913
Joaquim
Ferreira 31 de
1 de Governador
2 Chaves dezembr [not
janeiro eleito
1 o de a 18]
(1852– de 1914 indiretamente
1920
1937)
Antônio
José de
Melo e 1 de 1º de Governador
2 Sousa
janeiro janeiro eleito
2
de 1921 de 1924 indiretamente
(1867–
1955)
José
Augusto 31 de
1º de Governador
2 Medeiros dezembr [not
janeiro eleito
3 o de a 19]
(1884– de 1924 indiretamente
1927
1971)
Juvenal
Lamartine
1º de 5 de Governador
2 de Faria [not
janeiro outubro eleito
4 a 20]
(1874– de 1928 de 1930 indiretamente
1956)
349
atemploCisA
Luís
Tavares
Guerreiro
Abelardo
6 de 12 de Junta
2 Torres da
_ outubro outubro Governativa
5 Silva
de 1930 de 1930 Militar
Castro
Júlio
Perouse
Pontes
Era Vargas (Segunda e a Terceira República) (24 de outubro de 1930 a 31 de
janeiro de 1946: 16 anos de duração)
12 de 28 de
2 Governador [not
Irineu Jofili AL outubro janeiro
6 nomeado a 21]
de 1930 de 1931
Aluísio de 29 de 31 de
2 Governador [not
Andrade AL janeiro julho de
7 nomeado a 21]
Moura de 1931 1931
31 de 11 de
2 Hercolino Governador [not
AL julho de junho de
8 Cascardo nomeado a 21]
1931 1932
Bertino 11 de 2 de
2 Governador [not
Dutra da AL junho de agosto
9 nomeado a 21]
Silva 1932 de 1933
Mário
Leopoldo
Pereira da 2 de 27 de
3 Câmara Governador [not
AL agosto outubro
0 nomeado a 21]
de 1933 de 1935
(1891–
1967)
Liberato da 27 de 29 de
3 Governador [not
Cruz PP outubro outubro
1 nomeado a 21]
Barroso de 1935 de 1935
3 Rafael PP 29 de 3 de Governador [not
2 Fernandes outubro julho de eleito a 22]
350
atemploCisA
Georgino
Avelino 7 de
15 de
3 novembr Governador [not
PSD agosto
4 (1888– o de nomeado a 24]
de 1945
1959) 1945
Miguel
Seabra 7 de
13 de
3 Fagundes novembr Governador [not
PSD fevereiro
5 o de nomeado a 25]
(1910– de 1946
1945
1993)
Orestes da 15 de 31 de
3 Governador [not
Rocha PSP janeiro julho de
7 nomeado a 26]
Lima de 1947 1947
José 31 de 31 de
3 Governador
Augusto PSD julho de janeiro
8 eleito
Varela 1947 de 1951
3 Dix-Sept PSD 31 de 16 de Governador [not
9 Rosado janeiro julho de eleito a 27]
Maia de 1951 1951
(1911–
351
atemploCisA
1951)
Sílvio
Pedroza 16 de 31 de Vice-
4 [not
PSD julho de janeiro governador no
0 (1919– a 28]
1951 de 1956 cargo
1998)
Dinarte
Mariz 31 de 31 de
4 Governador
UDN janeiro janeiro
1 (1903– eleito
de 1956 de 1961
1984)
Aluízio
Alves 31 de 31 de
4 Governador
PSD janeiro janeiro
2 (1921– eleito
de 1961 de 1966
2006)
Cortez
Pereira 15 de 15 de
4 AREN Governador [not
março março
4 (1924– A nomeado a 29]
de 1971 de 1975
2004)
Tarcísio
Maia 15 de 15 de
4 AREN Governador [not
março março
5 (1916– A nomeado a 30]
de 1975 de 1979
1988)
352
atemploCisA
Maia
março março
6 nomeado a 31]
(1928) de 1979 de 1983
José
Agripino 15 de 15 de
4 Maia Governador [not
PDS março maio de
7 eleito a 32]
de 1983 1986
(1945)
Geraldo
15 de 15 de
4 Melo Governador [not
PMDB março março
9 eleito a 34]
(1935) de 1987 de 1991
José
Agripino 15 de 2 de
5 Maia Governador [not
PFL março abril de
0 eleito a 35]
de 1991 1994
(1945)
Vivaldo
2 de 1º de Vice-
5 Costa [not
PL abril de janeiro governador no
1 a 36]
(1939) 1994 de 1995 cargo
1º de 1º de
Garibaldi Governador
janeiro janeiro
eleito
5 Alves Filho de 1995 de 1999
PMDB
2 1º de 5 de
(1947) Governador
janeiro abril de
reeleito
de 1999 2002
5 Fernando PPB 5 de 1º de Vice- [not
3 abril de janeiro governador no a 36]
353
atemploCisA
Freire
2002 de 2003 cargo
(1954)
1º de 1º de
Wilma de Governadora
janeiro janeiro
eleita
5 Faria de 2003 de 2007
PSB
4 1º de 31 de
(1945-2017) Governadora
janeiro março
reeleita
de 2007 de 2010
Iberê
Ferreira 31 de 1º de Vice-
5 [not
PSB março janeiro governador no
5 (1944– a 36]
de 2010 de 2011 cargo
2014)
Rosalba
1º de 1º de
5 Ciarlini Governadora
DEM janeiro janeiro
6 eleita
(1952) de 2011 de 2015
Robinson
1º de
5 Faria em Governador
PSD janeiro
7 exercício eleito
(1959) de 2015
Ex-governadores vivos
354
atemploCisA
355
atemploCisA
356
atemploCisA
357
atemploCisA
Classificação e elementos
358
atemploCisA
359
atemploCisA
representa quase sempre uma inelutável concessão feita por aquela vontade
ao poder popular ascendente, sendo pois o produto de duas forças
antagônicas que se medem em termos políticos de conservação ou tomada
do poder. Essas duas forças em conflito dialético são o princípio monárquico
do absolutismo e o princípio democrático do consentimento. Um decadente,
o outro emergente.
Rígidas: as que não podem ser modificadas da mesma maneira que as leis
ordinárias. Demandam um processo de reforma mais complicado e solene.
Quase todos os Estados modernos aderem a essa forma de Constituição,
nomeadamente os do espaço atlântico. Variável porém é o grau de rigidez
apresentado. Essas constituições estabelecem um mecanismo mais difícil,
mais complexo, para a sua alteração. Um projeto de lei ordinária pode ser
votado por maioria simples, igual a metade mais um dos presentes.
Flexíveis: São aquelas que não exigem nenhum requisito especial de reforma.
Podem, por conseguinte, ser emendadas ou revistas pelo mesmo processo
que se emprega para fazer ou revogar a lei ordinária. Não estabelece sistema
diferenciado entre emenda constitucional ou lei ordinária. País típico de
Constituição flexível é a Inglaterra, onde "as partes escritas de sua
Constituição podem ser juridicamente alteradas pelo Parlamento com a
mesma facilidade com que se altera a lei ordinária.
Semi-rígida: Constituição imperial de 1824. Somente as leis de estrutura do
Estado seriam rígidas, as demais flexíveis.
360
atemploCisA
361
atemploCisA
362
atemploCisA
servidor público (CF, art. 37, VII), a organização administrativa e judiciária dos
Territórios Federais (CF, art. 33).
363
atemploCisA
Portanto, com fundamento no que até agora debatido, pode surgir o seguinte
questionamento: estas normas não têm nenhuma eficácia jurídica? Para
responder a esta pergunta trago o pensamento do ilustre professor Ingo
Wolfgang Sarlet,
“(...) Os direitos fundamentais sociais de cunho prestacional,
independentemente da forma de sua positivação (mesmo quando
eminentemente programáticos ou impositivos), por menor que seja sua
densidade normativa ao nível da Constituição, sempre estarão aptos a
gerar um mínimo de efeitos jurídicos, já que não há mais praticamente
quem sustente que existam normas constitucionais (ainda mais quando
definidoras de direitos fundamentais) destituídas de eficácia e, portanto,
de aplicabilidade”
364
atemploCisA
Poder Constituinte
365
atemploCisA
Subdivide-se em dois:
a) Poder Constituinte derivado reformador: é justamente a possibilidade da
alteração do texto constitucional, respeitando a regulamentação especial
prevista na própria Constituição.
No Brasil, o poder reformador dá-se através de emenda à constituição ou de
revisão constitucional;
Cláusulas Pétreas
Cláusula pétrea é o dispositivo constitucional que não pode ser alterado nem
mesmo por Proposta de Emenda à Constituição (PEC). As cláusulas pétreas
inseridas na Constituição do Brasil de 1988 estão dispostas em seu artigo 60,
§ 4º.
366
atemploCisA
367
atemploCisA
Neste sentido, toda leitura destes direitos fundamentais deve partir da lição
de que os direitos e garantias fundamentais constituem um dos pilares do
tripé do Estado de Direito, ao lado do enunciado da Legalidade e do Princípio
da Separação de Poderes.
368
atemploCisA
Exatamente por conta desta natureza básica para a própria existência das
pessoas, reconheceu-se ainda as seguintes características:
- Historicidade
- Inalienabilidade - não é possível a transferência de direitos fundamentais, a
qualquer título ou forma (ainda que gratuita);
- Irrenunciabilidade - não está sequer na disposição do seu titular, abrir mão
de sua existência;
- Imprescritibilidade - não se perdem com o decurso do tempo;
- Relatividade ou Limitabilidade - não há nenhuma hipótese de direito
humano absoluto, eis que todos podem ser ponderados com os demais;
- Universalidade - são reconhecidos em todo o mundo.
Por outro lado, nem todo direito fundamental sempre foi expressamente
previsto nas Constituições, ainda que a grande maioria ali esteja. Neste
sentido, extrai-se da Constituição Federal de 1988 o exemplo de que a
mesma não trata de alguns direitos da personalidade, como o nome.
Exatamente para que não fosse entendida tal previsão como uma lacuna, o
próprio art. 5° contemplou o §2° com a admissão de que existiriam outros
decorrentes dos sistemas adotados pelo país.
Assim, temos:
Direitos individuais: (art. 5º);
Direitos coletivos: representam os direitos do homem integrante de
uma coletividade (art. 5º);
369
atemploCisA
Todos estes temas serão sempre informados pelos conceitos básicos dos
direitos e garantias fundamentais, guardando natural peculiaridade para cada
um dos seus segmentos que veremos com detalhes mais adiante.
Façamos agora a leitura do texto da lei para prosseguirmos assim com nossos
estudos.
Texto da Lei
370
atemploCisA
371
atemploCisA
372
atemploCisA
373
atemploCisA
374
atemploCisA
375
atemploCisA
376
atemploCisA
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS SOCIAIS
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a
moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade
e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta
Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010)
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros
que visem à melhoria de sua condição social:
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem
justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização
compensatória, dentre outros direitos;
377
atemploCisA
378
atemploCisA
379
atemploCisA
380
atemploCisA
eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se
cometer falta grave nos termos da lei.
Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de
sindicatos rurais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que a
lei estabelecer.
Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores
decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam
por meio dele defender.
§ 1º - A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o
atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
§ 2º - Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.
Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores
nos colegiados dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais ou
previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação.
Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a
eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-
lhes o entendimento direto com os empregadores.
CAPÍTULO III
DA NACIONALIDADE
Art. 12. São brasileiros:
I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais
estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde
que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãebrasileira, desde que
sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na
República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de
atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 54, de 2007)
II - naturalizados:
381
atemploCisA
382
atemploCisA
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS POLÍTICOS
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto
direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.
§ 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
§ 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o
período do serviço militar obrigatório, os conscritos.
§ 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral;
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
V - a filiação partidária; Regulamento
VI - a idade mínima de:
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e
Senador;
383
atemploCisA
384
atemploCisA
CAPÍTULO V
DOS PARTIDOS POLÍTICOS
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos
políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o
pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados
os seguintes preceitos: Regulamento
I - caráter nacional;
II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou
governo estrangeiros ou de subordinação a estes;
III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura
interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e
o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação
entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal,
devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade
partidária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 52, de 2006)
385
atemploCisA
Todo Estado precisa de uma correta organização para que sejam cumpridos
os seus objetivos dentro da administração pública. A divisão político-
administrativa foi uma das formas encontradas para facilitar a organização
do Estado Brasileiro.
Federação
Federação é uma forma de estado caracterizada pela existência de duas ou
mais ordens jurídicas que incidem simultaneamente sobre o mesmo território
sem que se possa falar em hierarquia entre elas, mas em campos diferentes
de atuação.
386
atemploCisA
A forma federativa do Estado teve sua origem nos Estados Unidos. As treze
colônias britânicas da América ao se tornarem independentes, estabeleceram
um pacto de colaboração para se protegerem das ameaças da antiga
metrópole. Todavia, neste pacto havia o direito de secessão (direito de
retirada), que os tornava fragilizados.
Para solucionar esse problema, os Estados estabeleceram uma forma
federativa de estado em que não se permitiria mas o direito de secessão.
Assim, os Estados cederam parte da sua soberania para um órgão central,
formando os Estados Unidos da América.
Movimentos:
Características:
- Descentralização política: Os entes da federação possuem autonomia.
387
atemploCisA
União
Bens da União:
388
atemploCisA
389
atemploCisA
Regiões administrativas:
390
atemploCisA
- Alguns incentivos regionais, além de outros, na forma da lei (art. 43, §2º
da CF):
Estados-membros
391
atemploCisA
392
atemploCisA
- Requisitos:
393
atemploCisA
Municípios
Os Municípios são pessoas jurídicas de direito público interno. São
autônomos, uma vez que possuem capacidade de auto-organização,
autogoverno, auto-administração e autolegislação.
394
atemploCisA
- Requisitos:
Lei estadual.
Distrito Federal
O Distrito Federal é autônomo, uma vez que possui capacidade de auto-
organização, autogoverno, auto-administração e autolegislação.
395
atemploCisA
“Lei, federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Federal, das
policias civil, militar e do corpo de bombeiros militar” (art. 32, §4º da CF).
Territórios Federais
O Território não é ente da federação, mas sim integrante da União. Trata-se
de mera descentralização administrativo-territorial da União. Embora tenha
personalidade jurídica não tem autonomia política.
396
atemploCisA
Repartição de Competências
397
atemploCisA
União
Competência:
398
atemploCisA
399
atemploCisA
400
atemploCisA
401
atemploCisA
402
atemploCisA
403
atemploCisA
404
atemploCisA
Estados
Competência:
Não-legislativa Legislativa
(administrativa ou
material)
Comum Residual Express Residual Delega concorre Suplement
(cumulati (remanesce a (remanesce da pela nte ar
va ou nte ou nte ou União
paralela) reservada) reservada)
405
atemploCisA
Municípios
Competência:
406
atemploCisA
Não-legislativa Legislativa
(administrativa ou
material)
Comum Privativa Expressa Interesse Suplement Plano
(cumulativ (enumerada local ar diretor
a ou )
paralela)
407
atemploCisA
Distrito Federal
Competência:
408
atemploCisA
Intervenção
Conceito:
409
atemploCisA
Intervenções:
410
atemploCisA
- Para pôr termo a grave comprometimento da ordem pública (art. 34, III
da CF).
- Para prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial (art. 34,
VI da CF).
411
atemploCisA
Espécies:
412
atemploCisA
Decreto interventivo:
Compete ao Presidente da República a decretação e execução da intervenção
federal (art. 84, X da CF).
413
atemploCisA
Intervenção Estadual
- Deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos
consecutivos, a dívida fundada (art. 35, I da CF).
414
atemploCisA
Decreto interventivo:
Compete ao Governador a decretação e execução da intervenção estadual.
415
atemploCisA
416
atemploCisA
417
atemploCisA
418
atemploCisA
419
atemploCisA
420
atemploCisA
421
atemploCisA
422
atemploCisA
423
atemploCisA
A relação jurídica que une o poder público aos titulares de cargos públicos é
de natureza estatutária, institucional. Isto significa que o estado pode alterar
legislativamente o regime de direitos e obrigações recíprocos, existentes à
época do ingresso no serviço público.
A doutrina entende que há três tipos de servidores públicos:
1 – os servidores estatutários, ocupantes de cargos públicos providos por
concurso público, de acordo com o art. 37, II, da constituição federal. São
regidos por um estatuto, estabelecido em lei, para cada uma das unidades da
federação. Os novos servidores, ao serem investidos no cargo, já ingressam
numa situação jurídica previamente delineada.
2 – os empregados públicos, ocupantes de emprego público, e também
provido por concurso público (art. 37, II, da CF). São também chamados de
funcionários públicos, e contratados sob o regime da CLT. Seus cargos são
preenchidos através de concurso público e submetem-se a todos os demais
preceitos constitucionais referentes à investidura, acumulação de cargos,
vencimentos e determinadas garantias e obrigações previstas no Capítulo VII
da constituição. O servidor público celetista subordina-se a dois sistemas,
integrados e dependentes: o da administração pública e também ao sistema
funcional trabalhista. O primeiro impõe regras da impessoalidade do
administrador, da publicidade, da legalidade, da moralidade administrativa, da
oportunidade, bem como motivação do ato administrativo. No segundo
temos os contornos dos direitos e deveres mútuos na execução do contrato e
dos efeitos da extinção do mesmo. A administração Pública quando contrata
pela CLT, equipara-se ao empregador privado, sujeitando-se aos mesmos
direitos e obrigações deste.
3 – já os servidores temporários são contratados para exercer funções
temporárias, por meio de um regime jurídico especial, disciplinado em lei de
cada unidade da federação. Não é admitida a posterior admissão deste
servidor para cargo efetivo sem a realização de concurso público.
424
atemploCisA
Três Poderes
A existência de três Poderes e a ideia que haja um equilíbrio entre eles, de
modo que cada um dos três exerça um certo controle sobre os outros é sem
dúvida uma característica das democracias modernas. A noção da separação
dos poderes foi intuída por Aristóteles, ainda na Antiguidade, mas foi
aplicada pela primeira vez na Inglaterra, em 1653. Sua formulação definitiva,
porém, foi estabelecida por Montesquieu, na obra "O Espírito das Leis",
publicada em 1748, e cujo subtítulo é "Da relação que as leis devem ter com a
constituição de cada governo, com os costumes, com o clima, com a religião,
com o comércio, etc."
"É preciso que, pela disposição das coisas, o poder retenha o poder", afirma
Montesquieu, propondo que os poderes executivo, legislativo e judiciário
sejam divididos entre pessoas diferentes. Com isso, o filósofo francês
estabelecia uma teoria a partir da prática que verificara na Inglaterra, onde
morou por dois anos. A influência da obra de Montesquieu pode ser medida
pelo fato de a tripartição de poderes ter se tornado a regra em todos os
países democráticos modernos e contemporâneos.
Poder Executivo
425
atemploCisA
426
atemploCisA
Presidência da República
Vice-Presidência da República
MINISTROS DE ESTADO
CONSELHO DA REPÚBLICA
I- a existência da União;
II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério
Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;
III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
IV - a segurança interna do País;
V- a probidade na administração;
VI - a lei orçamentária;
VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
427
atemploCisA
ESTADO DE DEFESA
428
atemploCisA
ESTADO DE SÍTIO
429
atemploCisA
sua duração,
as normas necessárias a sua execução
As garantias constitucionais que ficarão suspensas,
O estado de sítio não poderá, no caso do inciso I, ser decretado por mais de
30 dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II,
poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão
armada estrangeira.
430
atemploCisA
Poder legislativo
431
atemploCisA
432
atemploCisA
Votos válidos = Votos nos partidos (em candidato + legenda) + votos em branco
433
atemploCisA
434
atemploCisA
sessão ordinária: são as reuniões diárias que se processam nos dias úteis;
Reuniões conjuntas: são as hipóteses que a CF prevê (57, § 3º), caso em que
a direção dos trabalhos cabe à Mesa do Congresso Nacional;
435
atemploCisA
436
atemploCisA
processo legislativo
437
atemploCisA
438
atemploCisA
PROCEDIMENTO LEGISLATIVO
439
atemploCisA
440
atemploCisA
ESPÉCIES NORMATIVAS
I- EC - Emendas à Constituição;
II - LC - Leis Complementares;
III - LO - Leis Ordinárias;
IV - LD - Leis delegadas;
V- MP - Medidas Provisórias;
VI - DL - Decretos Legislativos;
VII - Resoluções.
EMENDA À CONSTITUIÇÃO
441
atemploCisA
442
atemploCisA
II - disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração
direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e
orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;
c) servidores públicos da União e militares das Forças Armadas, seu
regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;
d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União;
e) criação, estruturação e atribuições dos Ministérios e órgãos da
administração pública;
Constituição Federal, só as
Aspecto material O restante
reservadas pelo Constituinte
Lei DELEGADA
443
atemploCisA
Medida Provisória
444
atemploCisA
I. relativa a:
nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito
eleitoral;
direito penal, processual penal e processual civil;
organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a
garantia de seus membros;
planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos
445
atemploCisA
446
atemploCisA
b) implícitas:
1. norma penal incriminadora: princípio da legalidade e
anterioridade, aplicabilidade imediata e a provisoriedade da norma;
2. matéria tributária: princípio da legalidade – STF discorda;
MP contrária a uma lei: não lhe revoga, somente lhe suspende a eficácia
(continua vigente, mas ineficaz). Não se trata de anomia (falta de lei) ou
represtinação (restabelecimento de vigência).
Decreto Legislativo
447
atemploCisA
448
atemploCisA
Imunidade Formal
Poder Judiciário
449
atemploCisA
450
atemploCisA
Junta
Eleitoral
Compete PRIVATIVAMENTE:
I- aos TRIBUNAIS:
451
atemploCisA
452
atemploCisA
453
atemploCisA
454
atemploCisA
455
atemploCisA
456
atemploCisA
JUÍZES FEDERAIS
GARANTIAS DA MAGISTRATURA
457
atemploCisA
c) IRREDUTIBILIDADE de subsídio.
Da Segurança Pública
458
atemploCisA
cidadão, mesmo em fazer aquilo que a lei não lhe veda, não pode turbar a
liberdade assegurada aos demais, ofendendo-a"
459
atemploCisA
460
atemploCisA
Art. 1º Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia
cominação legal.
Art. 2° Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de
considerar crime, cessando, em virtude dela, a própria vigência de sentença
condenatória irrecorrível, salvo quanto aos efeitos de natureza civil.
Medidas de segurança
461
atemploCisA
Tempo do crime
Lugar do crime
Territorialidade, Extraterritorialidade
Conceito de navio
462
atemploCisA
463
atemploCisA
464
atemploCisA
Militares estrangeiros
Defeito de incorporação
Tempo de guerra
465
atemploCisA
Contagem de prazo
Art. 17. As regras gerais dêste Código aplicam-se aos fatos incriminados
por lei penal militar especial, se esta não dispõe de modo diverso. Para os
efeitos penais, salário mínimo é o maior mensal vigente no país, ao tempo da
sentença.
Infrações disciplinares
Assemelhado
466
atemploCisA
Equiparação a comandante
Conceito de superior
Estrangeiros
467
atemploCisA
Do Crime
TÍTULO II
DO CRIME
Relação de causalidade
Crime consumado
Tentativa
Pena de tentativa
468
atemploCisA
Crime impossível
Culpabilidade
Êrro de direito
Art. 35. A pena pode ser atenuada ou substituída por outra menos grave
quando o agente, salvo em se tratando de crime que atente contra o dever
469
atemploCisA
Êrro de fato
Art. 36. É isento de pena quem, ao praticar o crime, supõe, por êrro
plenamente escusável, a inexistência de circunstância de fato que o constitui
ou a existência de situação de fato que tornaria a ação legítima.
Êrro culposo
Êrro provocado
Art. 37. Quando o agente, por êrro de percepção ou no uso dos meios
de execução, ou outro acidente, atinge uma pessoa em vez de outra,
responde como se tivesse praticado o crime contra aquela que realmente
pretendia atingir. Devem ter-se em conta não as condições e qualidades da
vítima, mas as da outra pessoa, para configuração, qualificação ou exclusão
do crime, e agravação ou atenuação da pena.
Duplicidade do resultado
Coação irresistível
470
atemploCisA
Obediência hierárquica
Art. 39. Não é igualmente culpado quem, para proteger direito próprio
ou de pessoa a quem está ligado por estreitas relações de parentesco ou
afeição, contra perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro
modo evitar, sacrifica direito alheio, ainda quando superior ao direito
protegido, desde que não lhe era razoàvelmente exigível conduta diversa.
Art. 40. Nos crimes em que há violação do dever militar, o agente não
pode invocar coação irresistível senão quando física ou material.
Atenuação de pena
Art. 41. Nos casos do art. 38, letras a e b , se era possível resistir à
coação, ou se a ordem não era manifestamente ilegal; ou, no caso do art. 39,
se era razoàvelmente exigível o sacrifício do direito ameaçado, o juiz, tendo
em vista as condições pessoais do réu, pode atenuar a pena.
Exclusão de crime
I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
471
atemploCisA
Legítima defesa
Excesso culposo
Excesso escusável
Excesso doloso
Art. 46. O juiz pode atenuar a pena ainda quando punível o fato por
excesso doloso.
472
atemploCisA
Concurso de agentes
TÍTULO IV
DO CONCURSO DE AGENTES
Co-autoria
Art. 53. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas
penas a êste cominadas.
Agravação de pena
Atenuação de pena
473
atemploCisA
Cabeças
Casos de impunibilidade
a) morte;
b) reclusão;
c) detenção;
d) prisão;
e) impedimento;
g) reforma.
474
atemploCisA
Pena de morte
Comunicação
Art. 59. A pena de reclusão ou de detenção por tempo até dois anos,
imposta a militar, é convertida em pena de prisão e cumprida:
Pena do assemelhado
475
atemploCisA
Art. 61. A pena privativa de liberdade por mais de dois anos, imposta a
militar, é cumprida em penitenciária militar e, na falta desta, em penitenciária
civil, ficando o recluso ou detento sujeito ao regime do estabelecimento a
que seja recolhido.
476
atemploCisA
Pena de impedimento
Pena de reforma
Tempo computável
477
atemploCisA
Transferência de condenados
Art. 68. O condenado pela Justiça Militar de uma região, distrito ou zona
pode cumprir pena em estabelecimento de outra região, distrito ou zona.
478
atemploCisA
Têrmo inicial
479
atemploCisA
Suspensão provisória
Art. 107. Salvo os casos dos arts. 99, 103, nº II, e 106, a imposição da
pena acessória deve constar expressamente da sentença.
Tempo computável
Ação penal
TÍTULO VII
DA AÇÃO PENAL
Propositura da ação penal
Art. 121. A ação penal sòmente pode ser promovida por denúncia do
Ministério Público da Justiça Militar.
Dependência de requisição
480
atemploCisA
Art. 122. Nos crimes previstos nos arts. 136 a 141, a ação penal, quando
o agente for militar ou assemelhado, depende da requisição do Ministério
Militar a que aquêle estiver subordinado; no caso do art. 141, quando o
agente fôr civil e não houver co-autor militar, a requisição será do Ministério
da Justiça.
Extinção da punibilidade
TÍTULO VIII
DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
Causas extintivas
III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como
criminoso;
IV - pela prescrição;
V - pela reabilitação;
Espécies de prescrição
481
atemploCisA
482
atemploCisA
Suspensão da prescrição
Interrupção da prescrição
483
atemploCisA
Art. 127. Verifica-se em quatro anos a prescrição nos crimes cuja pena
cominada, no máximo, é de reforma ou de suspensão do exercício do pôsto,
graduação, cargo ou função.
Redução
Declaração de ofício
Art. 133. A prescrição, embora não alegada, deve ser declarada de ofício.
484
atemploCisA
Reabilitação
b) em relação aos atingidos pelas penas acessórias do art. 98, inciso VII,
se o crime fôr de natureza sexual em detrimento de filho, tutelado ou
curatelado.
Revogação
485
atemploCisA
§ 2º Se resulta guerra:
486
atemploCisA
Art. 139. Violar o militar território estrangeiro, com o fim de praticar ato
de jurisdição em nome do Brasil:
§ 2º Se resulta guerra:
487
atemploCisA
Modalidade culposa
488
atemploCisA
Modalidade culposa
§ 3º Se a revelação é culposa:
489
atemploCisA
Modalidade culposa
Pena - reclusão, até quatro anos, se o fato não constitui crime mais
grave.
490
atemploCisA
TÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA A AUTORIDADE
OU DISCIPLINA MILITAR
CAPÍTULO I
DO MOTIM E DA REVOLTA
Motim
Revolta
491
atemploCisA
Conspiração
Isenção de pena
Cumulação de penas
Art. 153. As penas dos arts. 149 e 150 são aplicáveis sem prejuízo das
correspondentes à violência.
TÍTULO III
DOS CRIMES CONTRA O SERVIÇO
MILITAR E O DEVER MILITAR
492
atemploCisA
CAPÍTULO I
DA INSUBMISSÃO
Insubmissão
Caso assimilado
Diminuição da pena
Substituição de convocado
Favorecimento a convocado
493
atemploCisA
Isenção de pena
TÍTULO VII
DOS CRIMES CONTRA
A ADMINISTRAÇÃO MILITAR
CAPÍTULO I
DO DESACATO E DA DESOBEDIÊNCIA
Desacato a superior
Pena - reclusão, até quatro anos, se o fato não constitui crime mais
grave.
Agravação de pena
Desacato a militar
494
atemploCisA
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui outro
crime.
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui outro
crime.
Desobediência
Ingresso clandestino
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui crime
mais grave.
495
atemploCisA
TÍTULO I
496
atemploCisA
497
atemploCisA
498
atemploCisA
499
atemploCisA
Infração penal
Ocorre quando uma pessoa pratica qualquer conduta descrita na lei e, através
dessa conduta, ofende um bem jurídico de uma terceira pessoa.
Ou seja, as infrações penais constituem determinados comportamentos
humanos proibidos por lei, sob a ameaça de uma pena.
Sujeito Ativo ou agente: é aquele que ofende o bem jurídico protegido por
lei. Em regra só o ser humano maior de 18 anos pode ser sujeito ativo de uma
infração penal. A exceção acontece nos crimes contra o meio ambiente onde
existe a possibilidade da pessoa jurídica ser sujeito ativo, conforme preconiza
o Art. 225, § 3º da Constituição Federal.
Sujeito Passivo: pode ser de dois tipos. O sujeito passivo formal é sempre o
Estado, pois tanto ele como a sociedade são prejudicados quando as leis são
desobedecidas. O sujeito passivo material é o titular do bem jurídico ofendido
e pode ser tanto pessoa física como pessoa jurídica.
O princípio da lesividade diz que, para haver uma infração penal, a lesão deve
ocorrer a um bem jurídico de alguém diferente do seu causador, ou seja, a
ofensa deva extrapolar o âmbito da pessoa que a causou.
Dessa forma, se uma pessoa dá vários socos em seu próprio rosto (autolesão),
não há crime de lesão corporal (Art. 129 do CP), pois não foi ofendido o bem
jurídico de uma terceira pessoa.
500
atemploCisA
Art. 1º - Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão
ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com
a pena de multa; contravenção, a infração penal a que a lei comina,
isoladamente, penas de prisão simples ou de multa, ou ambas. Alternativa ou
cumulativamente.
Por serem os crimes condutas mais graves, então eles são repelidos através
da imposição de penas mais graves (reclusão ou detenção e/ou multa). As
contravenções, por serem condutas menos graves, são sancionadas com
penas menos graves (prisão simples e/ou multa).
A escolha se determinada infração penal será crime/delito ou contravenção é
puramente política, da mesma forma que o critério de escolha dos bens que
devem ser protegidos pelo Direito Penal. Além disso, o que hoje é
501
atemploCisA
502
atemploCisA
503
atemploCisA
504
atemploCisA
505
atemploCisA
506
atemploCisA
507
atemploCisA
508
atemploCisA
509
atemploCisA
510
atemploCisA
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1o Esta Lei institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas
- Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e
reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas
para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas e
define crimes.
Parágrafo único. Para fins desta Lei, consideram-se como drogas as
substâncias ou os produtos capazes de causar dependência, assim
especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente
pelo Poder Executivo da União.
Art. 2o Ficam proibidas, em todo o território nacional, as drogas, bem como o
plantio, a cultura, a colheita e a exploração de vegetais e substratos dos quais
possam ser extraídas ou produzidas drogas, ressalvada a hipótese de
autorização legal ou regulamentar, bem como o que estabelece a Convenção
de Viena, das Nações Unidas, sobre Substâncias Psicotrópicas, de 1971, a
respeito de plantas de uso estritamente ritualístico-religioso.
Parágrafo único. Pode a União autorizar o plantio, a cultura e a colheita dos
vegetais referidos no caput deste artigo, exclusivamente para fins medicinais
ou científicos, em local e prazo predeterminados, mediante fiscalização,
respeitadas as ressalvas supramencionadas.
TÍTULO II
DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS
Art. 3o O Sisnad tem a finalidade de articular, integrar, organizar e coordenar
as atividades relacionadas com:
I - a prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuários e
dependentes de drogas;
II - a repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas.
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS E DOS OBJETIVOS
DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS
Art. 4o São princípios do Sisnad:
I - o respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, especialmente
quanto à sua autonomia e à sua liberdade;
II - o respeito à diversidade e às especificidades populacionais existentes;
511
atemploCisA
512
atemploCisA
513
atemploCisA
TÍTULO III
DAS ATIVIDADES DE PREVENÇÃO DO USO INDEVIDO, ATENÇÃO E
REINSERÇÃO SOCIAL DE USUÁRIOS E DEPENDENTES DE DROGAS
CAPÍTULO I
DA PREVENÇÃO
Art. 18. Constituem atividades de prevenção do uso indevido de drogas, para
efeito desta Lei, aquelas direcionadas para a redução dos fatores de
vulnerabilidade e risco e para a promoção e o fortalecimento dos fatores de
proteção.
Art. 19. As atividades de prevenção do uso indevido de drogas devem
observar os seguintes princípios e diretrizes:
I - o reconhecimento do uso indevido de drogas como fator de interferência
na qualidade de vida do indivíduo e na sua relação com a comunidade à qual
pertence;
II - a adoção de conceitos objetivos e de fundamentação científica como
forma de orientar as ações dos serviços públicos comunitários e privados e de
evitar preconceitos e estigmatização das pessoas e dos serviços que as
atendam;
III - o fortalecimento da autonomia e da responsabilidade individual em
relação ao uso indevido de drogas;
IV - o compartilhamento de responsabilidades e a colaboração mútua com as
instituições do setor privado e com os diversos segmentos sociais, incluindo
usuários e dependentes de drogas e respectivos familiares, por meio do
estabelecimento de parcerias;
V - a adoção de estratégias preventivas diferenciadas e adequadas às
especificidades socioculturais das diversas populações, bem como das
diferentes drogas utilizadas;
VI - o reconhecimento do “não-uso”, do “retardamento do uso” e da redução
de riscos como resultados desejáveis das atividades de natureza preventiva,
quando da definição dos objetivos a serem alcançados;
VII - o tratamento especial dirigido às parcelas mais vulneráveis da população,
levando em consideração as suas necessidades específicas;
VIII - a articulação entre os serviços e organizações que atuam em atividades
de prevenção do uso indevido de drogas e a rede de atenção a usuários e
dependentes de drogas e respectivos familiares;
514
atemploCisA
515
atemploCisA
516
atemploCisA
517
atemploCisA
518
atemploCisA
519
atemploCisA
520
atemploCisA
521
atemploCisA
522
atemploCisA
Art. 46. As penas podem ser reduzidas de um terço a dois terços se, por força
das circunstâncias previstas no art. 45 desta Lei, o agente não possuía, ao
tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Art. 47. Na sentença condenatória, o juiz, com base em avaliação que ateste a
necessidade de encaminhamento do agente para tratamento, realizada por
profissional de saúde com competência específica na forma da lei,
determinará que a tal se proceda, observado o disposto no art. 26 desta Lei.
CAPÍTULO III
DO PROCEDIMENTO PENAL
Art. 48. O procedimento relativo aos processos por crimes definidos neste
Título rege-se pelo disposto neste Capítulo, aplicando-se, subsidiariamente,
as disposições do Código de Processo Penal e da Lei de Execução Penal.
§ 1o O agente de qualquer das condutas previstas no art. 28 desta Lei, salvo
se houver concurso com os crimes previstos nos arts. 33 a 37 desta Lei, será
processado e julgado na forma dos arts. 60 e seguintes da Lei no 9.099, de 26
de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Criminais.
§ 2o Tratando-se da conduta prevista no art. 28 desta Lei, não se imporá
prisão em flagrante, devendo o autor do fato ser imediatamente
encaminhado ao juízo competente ou, na falta deste, assumir o compromisso
de a ele comparecer, lavrando-se termo circunstanciado e providenciando-se
as requisições dos exames e perícias necessários.
§ 3o Se ausente a autoridade judicial, as providências previstas no § 2o deste
artigo serão tomadas de imediato pela autoridade policial, no local em que se
encontrar, vedada a detenção do agente.
§ 4o Concluídos os procedimentos de que trata o § 2o deste artigo, o agente
será submetido a exame de corpo de delito, se o requerer ou se a autoridade
de polícia judiciária entender conveniente, e em seguida liberado.
§ 5o Para os fins do disposto no art. 76 da Lei no 9.099, de 1995, que dispõe
sobre os Juizados Especiais Criminais, o Ministério Público poderá propor a
aplicação imediata de pena prevista no art. 28 desta Lei, a ser especificada na
proposta.
Art. 49. Tratando-se de condutas tipificadas nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 a
37 desta Lei, o juiz, sempre que as circunstâncias o recomendem, empregará
523
atemploCisA
524
atemploCisA
Parágrafo único. Os prazos a que se refere este artigo podem ser duplicados
pelo juiz, ouvido o Ministério Público, mediante pedido justificado da
autoridade de polícia judiciária.
Art. 52. Findos os prazos a que se refere o art. 51 desta Lei, a autoridade de
polícia judiciária, remetendo os autos do inquérito ao juízo:
I - relatará sumariamente as circunstâncias do fato, justificando as razões que
a levaram à classificação do delito, indicando a quantidade e natureza da
substância ou do produto apreendido, o local e as condições em que se
desenvolveu a ação criminosa, as circunstâncias da prisão, a conduta, a
qualificação e os antecedentes do agente; ou
II - requererá sua devolução para a realização de diligências necessárias.
Parágrafo único. A remessa dos autos far-se-á sem prejuízo de diligências
complementares:
I - necessárias ou úteis à plena elucidação do fato, cujo resultado deverá ser
encaminhado ao juízo competente até 3 (três) dias antes da audiência de
instrução e julgamento;
II - necessárias ou úteis à indicação dos bens, direitos e valores de que seja
titular o agente, ou que figurem em seu nome, cujo resultado deverá ser
encaminhado ao juízo competente até 3 (três) dias antes da audiência de
instrução e julgamento.
Art. 53. Em qualquer fase da persecução criminal relativa aos crimes previstos
nesta Lei, são permitidos, além dos previstos em lei, mediante autorização
judicial e ouvido o Ministério Público, os seguintes procedimentos
investigatórios:
I - a infiltração por agentes de polícia, em tarefas de investigação, constituída
pelos órgãos especializados pertinentes;
II - a não-atuação policial sobre os portadores de drogas, seus precursores
químicos ou outros produtos utilizados em sua produção, que se encontrem
no território brasileiro, com a finalidade de identificar e responsabilizar maior
número de integrantes de operações de tráfico e distribuição, sem prejuízo da
ação penal cabível.
Parágrafo único. Na hipótese do inciso II deste artigo, a autorização será
concedida desde que sejam conhecidos o itinerário provável e a identificação
dos agentes do delito ou de colaboradores.
525
atemploCisA
Seção II
Da Instrução Criminal
Art. 54. Recebidos em juízo os autos do inquérito policial, de Comissão
Parlamentar de Inquérito ou peças de informação, dar-se-á vista ao Ministério
Público para, no prazo de 10 (dez) dias, adotar uma das seguintes
providências:
I - requerer o arquivamento;
II - requisitar as diligências que entender necessárias;
III - oferecer denúncia, arrolar até 5 (cinco) testemunhas e requerer as demais
provas que entender pertinentes.
Art. 55. Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a notificação do acusado para
oferecer defesa prévia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
§ 1o Na resposta, consistente em defesa preliminar e exceções, o acusado
poderá argüir preliminares e invocar todas as razões de defesa, oferecer
documentos e justificações, especificar as provas que pretende produzir e, até
o número de 5 (cinco), arrolar testemunhas.
§ 2o As exceções serão processadas em apartado, nos termos dos arts. 95 a
113 do Decreto-Lei no 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo
Penal.
§ 3o Se a resposta não for apresentada no prazo, o juiz nomeará defensor
para oferecê-la em 10 (dez) dias, concedendo-lhe vista dos autos no ato de
nomeação.
§ 4o Apresentada a defesa, o juiz decidirá em 5 (cinco) dias.
§ 5o Se entender imprescindível, o juiz, no prazo máximo de 10 (dez) dias,
determinará a apresentação do preso, realização de diligências, exames e
perícias.
Art. 56. Recebida a denúncia, o juiz designará dia e hora para a audiência de
instrução e julgamento, ordenará a citação pessoal do acusado, a intimação
do Ministério Público, do assistente, se for o caso, e requisitará os laudos
periciais.
§ 1o Tratando-se de condutas tipificadas como infração do disposto nos arts.
33, caput e § 1o, e 34 a 37 desta Lei, o juiz, ao receber a denúncia, poderá
decretar o afastamento cautelar do denunciado de suas atividades, se for
funcionário público, comunicando ao órgão respectivo.
526
atemploCisA
527
atemploCisA
528
atemploCisA
529
atemploCisA
530
atemploCisA
TÍTULO V
DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
Art. 65. De conformidade com os princípios da não-intervenção em assuntos
internos, da igualdade jurídica e do respeito à integridade territorial dos
Estados e às leis e aos regulamentos nacionais em vigor, e observado o
espírito das Convenções das Nações Unidas e outros instrumentos jurídicos
internacionais relacionados à questão das drogas, de que o Brasil é parte, o
governo brasileiro prestará, quando solicitado, cooperação a outros países e
organismos internacionais e, quando necessário, deles solicitará a
colaboração, nas áreas de:
I - intercâmbio de informações sobre legislações, experiências, projetos e
programas voltados para atividades de prevenção do uso indevido, de
atenção e de reinserção social de usuários e dependentes de drogas;
II - intercâmbio de inteligência policial sobre produção e tráfico de drogas e
delitos conexos, em especial o tráfico de armas, a lavagem de dinheiro e o
desvio de precursores químicos;
III - intercâmbio de informações policiais e judiciais sobre produtores e
traficantes de drogas e seus precursores químicos.
TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 66. Para fins do disposto no parágrafo único do art. 1o desta Lei, até que
seja atualizada a terminologia da lista mencionada no preceito, denominam-
se drogas substâncias entorpecentes, psicotrópicas, precursoras e outras sob
controle especial, da Portaria SVS/MS no 344, de 12 de maio de 1998.
Art. 67. A liberação dos recursos previstos na Lei no 7.560, de 19 de
dezembro de 1986, em favor de Estados e do Distrito Federal, dependerá de
sua adesão e respeito às diretrizes básicas contidas nos convênios firmados e
do fornecimento de dados necessários à atualização do sistema previsto no
art. 17 desta Lei, pelas respectivas polícias judiciárias.
Art. 68. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão criar
estímulos fiscais e outros, destinados às pessoas físicas e jurídicas que
colaborem na prevenção do uso indevido de drogas, atenção e reinserção
social de usuários e dependentes e na repressão da produção não autorizada
e do tráfico ilícito de drogas.
Art. 69. No caso de falência ou liquidação extrajudicial de empresas ou
estabelecimentos hospitalares, de pesquisa, de ensino, ou congêneres, assim
como nos serviços de saúde que produzirem, venderem, adquirirem,
531
atemploCisA
532
atemploCisA
contraprova, certificando isso nos autos. (Redação dada pela Lei nº 12.961,
de 2014)
Art. 73. A União poderá celebrar convênios com os Estados visando à
prevenção e repressão do tráfico ilícito e do uso indevido de drogas.
Art. 73. A União poderá estabelecer convênios com os Estados e o com o
Distrito Federal, visando à prevenção e repressão do tráfico ilícito e do uso
indevido de drogas, e com os Municípios, com o objetivo de prevenir o uso
indevido delas e de possibilitar a atenção e reinserção social de usuários e
dependentes de drogas. (Redação dada pela Lei nº 12.219, de 2010)
Art. 74. Esta Lei entra em vigor 45 (quarenta e cinco) dias após a sua
publicação.
Art. 75. Revogam-se a Lei no 6.368, de 21 de outubro de 1976, e a Lei
no 10.409, de 11 de janeiro de 2002.
Brasília, 23 de agosto de 2006; 185o da Independência e 118o da
República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Márcio Thomaz Bastos
Guido Mantega
Jorge Armando Felix
Este texto não substitui o publicado no DOU de 24.8.2006
533
atemploCisA
534
atemploCisA
535
atemploCisA
536
atemploCisA
XV - (VETADO)
XVI - (VETADO)
XVII - (VETADO)
XVIII - (VETADO)
XIX - (VETADO)
XX - um representante do ministério ou órgão coordenador máximo do
Sistema Nacional de Trânsito;
XXI - (VETADO)
XXII - um representante do Ministério da Saúde. (Incluído pela Lei nº
9.602, de 1998)
XXIII - 1 (um) representante do Ministério da Justiça. (Incluído pela
Lei nº 11.705, de 2008)
XXIV - 1 (um) representante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior; (Incluído pela Lei nº 12.865, de 2013)
XXV - 1 (um) representante da Agência Nacional de Transportes
Terrestres (ANTT). (Incluído pela Lei nº 12.865, de 2013)
§ 1º (VETADO)
§ 2º (VETADO)
§ 3º (VETADO)
Art. 11. (VETADO)
Art. 12. Compete ao CONTRAN:
I - estabelecer as normas regulamentares referidas neste Código e as
diretrizes da Política Nacional de Trânsito;
II - coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, objetivando a
integração de suas atividades;
III - (VETADO)
IV - criar Câmaras Temáticas;
V - estabelecer seu regimento interno e as diretrizes para o
funcionamento dos CETRAN e CONTRANDIFE;
VI - estabelecer as diretrizes do regimento das JARI;
VII - zelar pela uniformidade e cumprimento das normas contidas neste
Código e nas resoluções complementares;
537
atemploCisA
538
atemploCisA
539
atemploCisA
540
atemploCisA
541
atemploCisA
542
atemploCisA
543
atemploCisA
544
atemploCisA
545
atemploCisA
546
atemploCisA
547
atemploCisA
548
atemploCisA
549
atemploCisA
550
atemploCisA
551
atemploCisA
552
atemploCisA
553
atemploCisA
554
atemploCisA
555
atemploCisA
556
atemploCisA
557
atemploCisA
Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de
bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou
acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da
pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a
via, com preferência sobre os veículos automotores.
Parágrafo único. A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via
poderá autorizar a circulação de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos
veículos automotores, desde que dotado o trecho com ciclofaixa.
Art. 59. Desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo órgão ou
entidade com circunscrição sobre a via, será permitida a circulação de
bicicletas nos passeios.
Art. 60. As vias abertas à circulação, de acordo com sua utilização,
classificam-se em:
I - vias urbanas:
a) via de trânsito rápido;
b) via arterial;
c) via coletora;
d) via local;
II - vias rurais:
a) rodovias;
b) estradas.
Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio
de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de
trânsito.
§ 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima
será de:
I - nas vias urbanas:
a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido:
b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;
c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras;
d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais;
II - nas vias rurais:
558
atemploCisA
559
atemploCisA
560
atemploCisA
561
atemploCisA
562
atemploCisA
da calçada para outros fins, desde que não seja prejudicial ao fluxo de
pedestres.
§ 1º O ciclista desmontado empurrando a bicicleta equipara-se ao
pedestre em direitos e deveres.
§ 2º Nas áreas urbanas, quando não houver passeios ou quando não for
possível a utilização destes, a circulação de pedestres na pista de rolamento
será feita com prioridade sobre os veículos, pelos bordos da pista, em fila
única, exceto em locais proibidos pela sinalização e nas situações em que a
segurança ficar comprometida.
§ 3º Nas vias rurais, quando não houver acostamento ou quando não for
possível a utilização dele, a circulação de pedestres, na pista de rolamento,
será feita com prioridade sobre os veículos, pelos bordos da pista, em fila
única, em sentido contrário ao deslocamento de veículos, exceto em locais
proibidos pela sinalização e nas situações em que a segurança ficar
comprometida.
§ 4º (VETADO)
§ 5º Nos trechos urbanos de vias rurais e nas obras de arte a serem
construídas, deverá ser previsto passeio destinado à circulação dos pedestres,
que não deverão, nessas condições, usar o acostamento.
§ 6º Onde houver obstrução da calçada ou da passagem para pedestres,
o órgão ou entidade com circunscrição sobre a via deverá assegurar a devida
sinalização e proteção para circulação de pedestres.
Art. 69. Para cruzar a pista de rolamento o pedestre tomará precauções
de segurança, levando em conta, principalmente, a visibilidade, a distância e a
velocidade dos veículos, utilizando sempre as faixas ou passagens a ele
destinadas sempre que estas existirem numa distância de até cinqüenta
metros dele, observadas as seguintes disposições:
I - onde não houver faixa ou passagem, o cruzamento da via deverá ser
feito em sentido perpendicular ao de seu eixo;
II - para atravessar uma passagem sinalizada para pedestres ou
delimitada por marcas sobre a pista:
a) onde houver foco de pedestres, obedecer às indicações das luzes;
b) onde não houver foco de pedestres, aguardar que o semáforo ou o
agente de trânsito interrompa o fluxo de veículos;
563
atemploCisA
564
atemploCisA
565
atemploCisA
566
atemploCisA
567
atemploCisA
568
atemploCisA
569
atemploCisA
570
atemploCisA
571
atemploCisA
4 - motocicleta;
5 - triciclo;
6 - quadriciclo;
7 - automóvel;
8 - microônibus;
9 - ônibus;
10 - bonde;
11 - reboque ou semi-reboque;
12 - charrete;
b) de carga:
1 - motoneta;
2 - motocicleta;
3 - triciclo;
4 - quadriciclo;
5 - caminhonete;
6 - caminhão;
7 - reboque ou semi-reboque;
8 - carroça;
9 - carro-de-mão;
c) misto:
1 - camioneta;
2 - utilitário;
3 - outros;
d) de competição;
e) de tração:
1 - caminhão-trator;
2 - trator de rodas;
3 - trator de esteiras;
4 - trator misto;
f) especial;
572
atemploCisA
g) de coleção;
III - quanto à categoria:
a) oficial;
b) de representação diplomática, de repartições consulares de carreira
ou organismos internacionais acreditados junto ao Governo brasileiro;
c) particular;
d) de aluguel;
e) de aprendizagem.
Art. 97. As características dos veículos, suas especificações básicas,
configuração e condições essenciais para registro, licenciamento e circulação
serão estabelecidas pelo CONTRAN, em função de suas aplicações.
Art. 98. Nenhum proprietário ou responsável poderá, sem prévia
autorização da autoridade competente, fazer ou ordenar que sejam feitas no
veículo modificações de suas características de fábrica.
Parágrafo único. Os veículos e motores novos ou usados que sofrerem
alterações ou conversões são obrigados a atender aos mesmos limites e
exigências de emissão de poluentes e ruído previstos pelos órgãos ambientais
competentes e pelo CONTRAN, cabendo à entidade executora das
modificações e ao proprietário do veículo a responsabilidade pelo
cumprimento das exigências.
Art. 99. Somente poderá transitar pelas vias terrestres o veículo cujo
peso e dimensões atenderem aos limites estabelecidos pelo CONTRAN.
§ 1º O excesso de peso será aferido por equipamento de pesagem ou
pela verificação de documento fiscal, na forma estabelecida pelo CONTRAN.
§ 2º Será tolerado um percentual sobre os limites de peso bruto total e
peso bruto transmitido por eixo de veículos à superfície das vias, quando
aferido por equipamento, na forma estabelecida pelo CONTRAN.
§ 3º Os equipamentos fixos ou móveis utilizados na pesagem de veículos
serão aferidos de acordo com a metodologia e na periodicidade
estabelecidas pelo CONTRAN, ouvido o órgão ou entidade de metrologia
legal.
Art. 100. Nenhum veículo ou combinação de veículos poderá transitar
com lotação de passageiros, com peso bruto total, ou com peso bruto total
combinado com peso por eixo, superior ao fixado pelo fabricante, nem
ultrapassar a capacidade máxima de tração da unidade tratora.
573
atemploCisA
574
atemploCisA
575
atemploCisA
576
atemploCisA
577
atemploCisA
578
atemploCisA
579
atemploCisA
580
atemploCisA
581
atemploCisA
582
atemploCisA
583
atemploCisA
584
atemploCisA
585
atemploCisA
586
atemploCisA
587
atemploCisA
588
atemploCisA
589
atemploCisA
590
atemploCisA
591
atemploCisA
592
atemploCisA
593
atemploCisA
594
atemploCisA
595
atemploCisA
596
atemploCisA
597
atemploCisA
598
atemploCisA
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo até colocação do cinto pelo
infrator.
Art. 168. Transportar crianças em veículo automotor sem observância das
normas de segurança especiais estabelecidas neste Código:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo até que a irregularidade seja
sanada.
Art. 169. Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à
segurança:
Infração - leve;
Penalidade - multa.
Art. 170. Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via
pública, ou os demais veículos:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir;
Medida administrativa - retenção do veículo e recolhimento do
documento de habilitação.
Art. 171. Usar o veículo para arremessar, sobre os pedestres ou veículos,
água ou detritos:
Infração - média;
Penalidade - multa.
Art. 172. Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias:
Infração - média;
Penalidade - multa.
Art. 173. Disputar corrida: (Redação dada pela Lei nº 12.971, de
2014) (Vigência)
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir e
apreensão do veículo; (Redação dada pela Lei nº 12.971, de
2014) (Vigência)
599
atemploCisA
600
atemploCisA
601
atemploCisA
Infração - média;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo.
Art. 181. Estacionar o veículo:
I - nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento da
via transversal:
Infração - média;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
II - afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinqüenta centímetros a
um metro:
Infração - leve;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
III - afastado da guia da calçada (meio-fio) a mais de um metro:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
IV - em desacordo com as posições estabelecidas neste Código:
Infração - média;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
V - na pista de rolamento das estradas, das rodovias, das vias de trânsito
rápido e das vias dotadas de acostamento:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
VI - junto ou sobre hidrantes de incêndio, registro de água ou tampas de
poços de visita de galerias subterrâneas, desde que devidamente
identificados, conforme especificação do CONTRAN:
Infração - média;
602
atemploCisA
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
VII - nos acostamentos, salvo motivo de força maior:
Infração - leve;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
VIII - no passeio ou sobre faixa destinada a pedestre, sobre ciclovia ou
ciclofaixa, bem como nas ilhas, refúgios, ao lado ou sobre canteiros centrais,
divisores de pista de rolamento, marcas de canalização, gramados ou jardim
público:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
IX - onde houver guia de calçada (meio-fio) rebaixada destinada à
entrada ou saída de veículos:
Infração - média;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
X - impedindo a movimentação de outro veículo:
Infração - média;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
XI - ao lado de outro veículo em fila dupla:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
XII - na área de cruzamento de vias, prejudicando a circulação de
veículos e pedestres:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
603
atemploCisA
604
atemploCisA
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo.
XX - nas vagas reservadas às pessoas com deficiência ou idosos, sem
credencial que comprove tal condição: (Incluído pela Lei nº 13.281, de
2016) (Vigência)
Infração - gravíssima; (Incluído pela Lei nº 13.281, de
2016) (Vigência)
Penalidade - multa; (Incluído pela Lei nº 13.281, de
2016) (Vigência)
Medida administrativa - remoção do veículo. (Incluído pela Lei nº
13.281, de 2016) (Vigência)
§ 1º Nos casos previstos neste artigo, a autoridade de trânsito aplicará a
penalidade preferencialmente após a remoção do veículo.
§ 2º No caso previsto no inciso XVI é proibido abandonar o calço de
segurança na via.
Art. 182. Parar o veículo:
I - nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento da
via transversal:
Infração - média;
Penalidade - multa;
II - afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinqüenta centímetros a
um metro:
Infração - leve;
Penalidade - multa;
III - afastado da guia da calçada (meio-fio) a mais de um metro:
Infração - média;
Penalidade - multa;
IV - em desacordo com as posições estabelecidas neste Código:
Infração - leve;
Penalidade - multa;
605
atemploCisA
606
atemploCisA
607
atemploCisA
608
atemploCisA
Infração - grave;
Penalidade - multa.
Art. 193. Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas,
ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e
divisores de pista de rolamento, acostamentos, marcas de canalização,
gramados e jardins públicos:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (três vezes).
Art. 194. Transitar em marcha à ré, salvo na distância necessária a
pequenas manobras e de forma a não causar riscos à segurança:
Infração - grave;
Penalidade - multa.
Art. 195. Desobedecer às ordens emanadas da autoridade competente
de trânsito ou de seus agentes:
Infração - grave;
Penalidade - multa.
Art. 196. Deixar de indicar com antecedência, mediante gesto
regulamentar de braço ou luz indicadora de direção do veículo, o início da
marcha, a realização da manobra de parar o veículo, a mudança de direção ou
de faixa de circulação:
Infração - grave;
Penalidade - multa.
Art. 197. Deixar de deslocar, com antecedência, o veículo para a faixa
mais à esquerda ou mais à direita, dentro da respectiva mão de direção,
quando for manobrar para um desses lados:
Infração - média;
Penalidade - multa.
Art. 198. Deixar de dar passagem pela esquerda, quando solicitado:
Infração - média;
Penalidade - multa.
Art. 199. Ultrapassar pela direita, salvo quando o veículo da frente estiver
colocado na faixa apropriada e der sinal de que vai entrar à esquerda:
Infração - média;
609
atemploCisA
Penalidade - multa.
Art. 200. Ultrapassar pela direita veículo de transporte coletivo ou de
escolares, parado para embarque ou desembarque de passageiros, salvo
quando houver refúgio de segurança para o pedestre:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa.
Art. 201. Deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinqüenta
centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta:
Infração - média;
Penalidade - multa.
Art. 202. Ultrapassar outro veículo:
I - pelo acostamento;
II - em interseções e passagens de nível;
Infração - gravíssima; (Redação dada pela Lei nº 12.971, de
2014) (Vigência)
Penalidade - multa (cinco vezes). (Redação dada pela Lei nº
12.971, de 2014) (Vigência)
Art. 203. Ultrapassar pela contramão outro veículo:
I - nas curvas, aclives e declives, sem visibilidade suficiente;
II - nas faixas de pedestre;
III - nas pontes, viadutos ou túneis;
IV - parado em fila junto a sinais luminosos, porteiras, cancelas,
cruzamentos ou qualquer outro impedimento à livre circulação;
V - onde houver marcação viária longitudinal de divisão de fluxos
opostos do tipo linha dupla contínua ou simples contínua amarela:
Infração - gravíssima; (Redação dada pela Lei nº 12.971, de
2014) (Vigência)
Penalidade - multa (cinco vezes). (Redação dada pela Lei nº 12.971,
de 2014) (Vigência)
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de
reincidência no período de até 12 (doze) meses da infração
anterior. (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)
610
atemploCisA
611
atemploCisA
Infração - grave;
Penalidade - multa.
Art. 210. Transpor, sem autorização, bloqueio viário policial:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa, apreensão do veículo e suspensão do direito de
dirigir;
Medida administrativa - remoção do veículo e recolhimento do
documento de habilitação.
Art. 211. Ultrapassar veículos em fila, parados em razão de sinal
luminoso, cancela, bloqueio viário parcial ou qualquer outro obstáculo, com
exceção dos veículos não motorizados:
Infração - grave;
Penalidade - multa.
Art. 212. Deixar de parar o veículo antes de transpor linha férrea:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa.
Art. 213. Deixar de parar o veículo sempre que a respectiva marcha for
interceptada:
I - por agrupamento de pessoas, como préstitos, passeatas, desfiles e
outros:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa.
II - por agrupamento de veículos, como cortejos, formações militares e
outros:
Infração - grave;
Penalidade - multa.
Art. 214. Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo
não motorizado:
I - que se encontre na faixa a ele destinada;
II - que não haja concluído a travessia mesmo que ocorra sinal verde
para o veículo;
III - portadores de deficiência física, crianças, idosos e gestantes:
612
atemploCisA
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa.
IV - quando houver iniciado a travessia mesmo que não haja sinalização
a ele destinada;
V - que esteja atravessando a via transversal para onde se dirige o
veículo:
Infração - grave;
Penalidade - multa.
Art. 215. Deixar de dar preferência de passagem:
I - em interseção não sinalizada:
a) a veículo que estiver circulando por rodovia ou rotatória;
b) a veículo que vier da direita;
II - nas interseções com sinalização de regulamentação de Dê a
Preferência:
Infração - grave;
Penalidade - multa.
Art. 216. Entrar ou sair de áreas lindeiras sem estar adequadamente
posicionado para ingresso na via e sem as precauções com a segurança de
pedestres e de outros veículos:
Infração - média;
Penalidade - multa.
Art. 217. Entrar ou sair de fila de veículos estacionados sem dar
preferência de passagem a pedestres e a outros veículos:
Infração - média;
Penalidade - multa.
Art. 218. Transitar em velocidade superior à máxima permitida para o
local, medida por instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de
trânsito rápido, vias arteriais e demais vias: (Redação dada pela Lei nº
11.334, de 2006)
I - quando a velocidade for superior à máxima em até 20% (vinte por
cento): (Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006)
Infração - média; (Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006)
613
atemploCisA
614
atemploCisA
615
atemploCisA
Art. 224. Fazer uso do facho de luz alta dos faróis em vias providas de
iluminação pública:
Infração - leve;
Penalidade - multa.
Art. 225. Deixar de sinalizar a via, de forma a prevenir os demais
condutores e, à noite, não manter acesas as luzes externas ou omitir-se
quanto a providências necessárias para tornar visível o local, quando:
I - tiver de remover o veículo da pista de rolamento ou permanecer no
acostamento;
II - a carga for derramada sobre a via e não puder ser retirada
imediatamente:
Infração - grave;
Penalidade - multa.
Art. 226. Deixar de retirar todo e qualquer objeto que tenha sido
utilizado para sinalização temporária da via:
Infração - média;
Penalidade - multa.
Art. 227. Usar buzina:
I - em situação que não a de simples toque breve como advertência ao
pedestre ou a condutores de outros veículos;
II - prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto;
III - entre as vinte e duas e as seis horas;
IV - em locais e horários proibidos pela sinalização;
V - em desacordo com os padrões e freqüências estabelecidas pelo
CONTRAN:
Infração - leve;
Penalidade - multa.
Art. 228. Usar no veículo equipamento com som em volume ou
freqüência que não sejam autorizados pelo CONTRAN:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização.
616
atemploCisA
617
atemploCisA
618
atemploCisA
619
atemploCisA
620
atemploCisA
621
atemploCisA
622
atemploCisA
623
atemploCisA
624
atemploCisA
625
atemploCisA
626
atemploCisA
Penalidade - multa.
VII - realizando a cobrança de tarifa com o veículo em
movimento: (Incluído pela Lei nº 13.154, de 2015)
627
atemploCisA
628
atemploCisA
629
atemploCisA
630
atemploCisA
631
atemploCisA
632
atemploCisA
633
atemploCisA
634
atemploCisA
635
atemploCisA
636
atemploCisA
637
atemploCisA
638
atemploCisA
639
atemploCisA
640
atemploCisA
Seção II
Do Julgamento das Autuações e Penalidades
Art. 281. A autoridade de trânsito, na esfera da competência estabelecida
neste Código e dentro de sua circunscrição, julgará a consistência do auto de
infração e aplicará a penalidade cabível.
Parágrafo único. O auto de infração será arquivado e seu registro julgado
insubsistente:
I - se considerado inconsistente ou irregular;
II - se, no prazo máximo de trinta dias, não for expedida a notificação da
autuação. (Redação dada pela Lei nº 9.602, de 1998)
Art. 282. Aplicada a penalidade, será expedida notificação ao
proprietário do veículo ou ao infrator, por remessa postal ou por qualquer
outro meio tecnológico hábil, que assegure a ciência da imposição da
penalidade.
§ 1º A notificação devolvida por desatualização do endereço do
proprietário do veículo será considerada válida para todos os efeitos.
§ 2º A notificação a pessoal de missões diplomáticas, de repartições
consulares de carreira e de representações de organismos internacionais e de
seus integrantes será remetida ao Ministério das Relações Exteriores para as
providências cabíveis e cobrança dos valores, no caso de multa.
§ 3º Sempre que a penalidade de multa for imposta a condutor, à
exceção daquela de que trata o § 1º do art. 259, a notificação será
encaminhada ao proprietário do veículo, responsável pelo seu pagamento.
§ 4º Da notificação deverá constar a data do término do prazo para
apresentação de recurso pelo responsável pela infração, que não será inferior
a trinta dias contados da data da notificação da penalidade. (Incluído
pela Lei nº 9.602, de 1998)
§ 5º No caso de penalidade de multa, a data estabelecida no parágrafo
anterior será a data para o recolhimento de seu valor. (Incluído pela Lei nº
9.602, de 1998)
Art. 282-A. O proprietário do veículo ou o condutor autuado poderá
optar por ser notificado por meio eletrônico se o órgão do Sistema Nacional
de Trânsito responsável pela autuação oferecer essa opção. (Incluído
pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
641
atemploCisA
642
atemploCisA
643
atemploCisA
644
atemploCisA
645
atemploCisA
646
atemploCisA
III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à
vítima do acidente; (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)
647
atemploCisA
648
atemploCisA
649
atemploCisA
a 10 (dez) anos, sem prejuízo das outras penas previstas neste artigo.
(Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)
Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida
Permissão para Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir,
gerando perigo de dano:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Art. 310. Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a
pessoa não habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir
suspenso, ou, ainda, a quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou
por embriaguez, não esteja em condições de conduzi-lo com segurança:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Art. 310-A. (VETADO) (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)
Art. 311. Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas
proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de
passageiros, logradouros estreitos, ou onde haja grande movimentação ou
concentração de pessoas, gerando perigo de dano:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Art. 312. Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico
com vítima, na pendência do respectivo procedimento policial preparatório,
inquérito policial ou processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa,
a fim de induzir a erro o agente policial, o perito, ou juiz:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo, ainda que não
iniciados, quando da inovação, o procedimento preparatório, o inquérito ou o
processo aos quais se refere.
Art. 312-A. Para os crimes relacionados nos arts. 302 a 312 deste
Código, nas situações em que o juiz aplicar a substituição de pena privativa
de liberdade por pena restritiva de direitos, esta deverá ser de prestação de
serviço à comunidade ou a entidades públicas, em uma das seguintes
atividades: (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
I - trabalho, aos fins de semana, em equipes de resgate dos corpos de
bombeiros e em outras unidades móveis especializadas no atendimento a
vítimas de trânsito; (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
650
atemploCisA
651
atemploCisA
652
atemploCisA
653
atemploCisA
654
atemploCisA
655
atemploCisA
656
atemploCisA
657
atemploCisA
658
atemploCisA
659
atemploCisA
ANEXO I
DOS CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Para efeito deste Código adotam-se as seguintes definições:
ACOSTAMENTO - parte da via diferenciada da pista de rolamento
destinada à parada ou estacionamento de veículos, em caso de emergência, e
à circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver local apropriado
para esse fim.
AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO - pessoa, civil ou policial militar,
credenciada pela autoridade de trânsito para o exercício das atividades de
fiscalização, operação, policiamento ostensivo de trânsito ou patrulhamento.
AR ALVEOLAR - ar expirado pela boca de um indivíduo, originário dos
alvéolos pulmonares. (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)
AUTOMÓVEL - veículo automotor destinado ao transporte de
passageiros, com capacidade para até oito pessoas, exclusive o condutor.
AUTORIDADE DE TRÂNSITO - dirigente máximo de órgão ou entidade
executivo integrante do Sistema Nacional de Trânsito ou pessoa por ele
expressamente credenciada.
BALANÇO TRASEIRO - distância entre o plano vertical passando pelos
centros das rodas traseiras extremas e o ponto mais recuado do veículo,
considerando-se todos os elementos rigidamente fixados ao mesmo.
BICICLETA - veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não
sendo, para efeito deste Código, similar à motocicleta, motoneta e ciclomotor.
BICICLETÁRIO - local, na via ou fora dela, destinado ao estacionamento
de bicicletas.
BONDE - veículo de propulsão elétrica que se move sobre trilhos.
BORDO DA PISTA - margem da pista, podendo ser demarcada por linhas
longitudinais de bordo que delineiam a parte da via destinada à circulação de
veículos.
CALÇADA - parte da via, normalmente segregada e em nível diferente,
não destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e,
quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegetação
e outros fins.
CAMINHÃO-TRATOR - veículo automotor destinado a tracionar ou
arrastar outro.
660
atemploCisA
661
atemploCisA
sobre situações de perigo que possam colocar em risco sua integridade física
e dos demais usuários da via, ou danificar seriamente o veículo.
ESTACIONAMENTO - imobilização de veículos por tempo superior ao
necessário para embarque ou desembarque de passageiros.
ESTRADA - via rural não pavimentada.
ETILÔMETRO - aparelho destinado à medição do teor alcoólico no ar
alveolar. (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)
FAIXAS DE DOMÍNIO - superfície lindeira às vias rurais, delimitada por lei
específica e sob responsabilidade do órgão ou entidade de trânsito
competente com circunscrição sobre a via.
FAIXAS DE TRÂNSITO - qualquer uma das áreas longitudinais em que a
pista pode ser subdividida, sinalizada ou não por marcas viárias longitudinais,
que tenham uma largura suficiente para permitir a circulação de veículos
automotores.
FISCALIZAÇÃO - ato de controlar o cumprimento das normas
estabelecidas na legislação de trânsito, por meio do poder de polícia
administrativa de trânsito, no âmbito de circunscrição dos órgãos e entidades
executivos de trânsito e de acordo com as competências definidas neste
Código.
FOCO DE PEDESTRES - indicação luminosa de permissão ou
impedimento de locomoção na faixa apropriada.
FREIO DE ESTACIONAMENTO - dispositivo destinado a manter o veículo
imóvel na ausência do condutor ou, no caso de um reboque, se este se
encontra desengatado.
FREIO DE SEGURANÇA OU MOTOR - dispositivo destinado a diminuir a
marcha do veículo no caso de falha do freio de serviço.
FREIO DE SERVIÇO - dispositivo destinado a provocar a diminuição da
marcha do veículo ou pará-lo.
GESTOS DE AGENTES - movimentos convencionais de braço, adotados
exclusivamente pelos agentes de autoridades de trânsito nas vias, para
orientar, indicar o direito de passagem dos veículos ou pedestres ou emitir
ordens, sobrepondo-se ou completando outra sinalização ou norma
constante deste Código.
GESTOS DE CONDUTORES - movimentos convencionais de braço,
adotados exclusivamente pelos condutores, para orientar ou indicar que vão
662
atemploCisA
663
atemploCisA
664
atemploCisA
665
atemploCisA
666
atemploCisA
667
atemploCisA
668
atemploCisA
669
atemploCisA
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 5o Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar
contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause
morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou
patrimonial: (Vide Lei complementar nº 150, de 2015)
I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de
convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as
esporadicamente agregadas;
II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por
indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais,
por afinidade ou por vontade expressa;
III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha
convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.
Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem
de orientação sexual.
Art. 6o A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das
formas de violação dos direitos humanos.
CAPÍTULO II
DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER
Art. 7o São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre
outras:
I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua
integridade ou saúde corporal;
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause
dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e
perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas
ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça,
constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante,
perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e
limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo
à saúde psicológica e à autodeterminação;
III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a
presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante
intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou
a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar
670
atemploCisA
671
atemploCisA
672
atemploCisA
673
atemploCisA
674
atemploCisA
675
atemploCisA
676
atemploCisA
677
atemploCisA
678
atemploCisA
679
atemploCisA
680
atemploCisA
681
atemploCisA
................................................................
682
atemploCisA
.................................................................
II - ............................................................
.................................................................
........................................................... ” (NR)
..................................................................
683
atemploCisA
..................................................................
Art. 45. O art. 152 da Lei no 7.210, de 11 de julho de 1984 (Lei de Execução
Penal), passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 46. Esta Lei entra em vigor 45 (quarenta e cinco) dias após sua
publicação.
Brasília, 7 de agosto de 2006; 185o da Independência e 118o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Dilma Rousseff
Contravenções penais.
PARTE GERAL
Art. 1º Aplicam-se as contravenções às regras gerais do Código Penal,
sempre que a presente lei não disponha de modo diverso.
684
atemploCisA
685
atemploCisA
Art. 11. Desde que reunidas as condições legais, o juiz pode suspender,
por tempo não inferior a um ano nem superior a três, a execução da pena de
prisão simples que não ultrapasse dois anos.
Art. 11. Desde que reunidas as condições legais, o juiz pode suspender
por tempo não inferior a um ano nem superior a três, a execução da pena de
prisão simples, bem como conceder livramento condicional. Redação dada
pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)
Art. 12. As penas acessórias são a publicação da sentença e as seguintes
interdições de direitos:
I – a incapacidade temporária para profissão ou atividade, cujo exercício
dependa de habilitação especial, licença ou autorização do poder público;
lI – a suspensão dos direitos políticos.
Parágrafo único. Incorrem:
a) na interdição sob nº I, por um mês a dois anos, o condenado por
motivo de contravenção cometida com abuso de profissão ou atividade ou
com infração de dever a ela inerente;
b) na interdição sob nº II, o condenado a pena privativa de liberdade,
enquanto dure a execução do pena ou a aplicação da medida de segurança
detentiva.
Art. 13. Aplicam-se, por motivo de contravenção, os medidas de
segurança estabelecidas no Código Penal, à exceção do exílio local.
Art. 14. Presumem-se perigosos, alem dos indivíduos a que se referem
os ns. I e II do art. 78 do Código Penal:
I – o condenado por motivo de contravenção cometido, em estado de
embriaguez pelo álcool ou substância de efeitos análogos, quando habitual a
embriaguez;
II – o condenado por vadiagem ou mendicância;
III – o reincidente na contravenção prevista no art. 50; (Revogado
pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)
IV – o reincidente na contravenção prevista no art. 58. (Revogado
pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)
Art. 15. São internados em colônia agrícola ou em instituto de trabalho,
de reeducação ou de ensino profissional, pelo prazo mínimo de um
ano: (Regulamento)
I – o condenado por vadiagem (art. 59);
686
atemploCisA
PARTE ESPECIAL
CAPÍTULO I
DAS CONTRAVENÇÕES REFERENTES À PESSOA
Art. 18. Fabricar, importar, exportar, ter em depósito ou vender, sem
permissão da autoridade, arma ou munição:
Pena – prisão simples, de três meses a um ano, ou multa, de um a cinco
contos de réis, ou ambas cumulativamente, se o fato não constitue crime
contra a ordem política ou social.
Art. 19. Trazer consigo arma fora de casa ou de dependência desta, sem
licença da autoridade:
Pena – prisão simples, de quinze dias a seis meses, ou multa, de
duzentos mil réis a três contos de réis, ou ambas cumulativamente.
§ 1º A pena é aumentada de um terço até metade, se o agente já foi
condenado, em sentença irrecorrivel, por violência contra pessoa.
§ 2º Incorre na pena de prisão simples, de quinze dias a três meses, ou
multa, de duzentos mil réis a um conto de réis, quem, possuindo arma ou
munição:
a) deixa de fazer comunicação ou entrega à autoridade, quando a lei o
determina;
b) permite que alienado menor de 18 anos ou pessoa inexperiente no
manejo de arma a tenha consigo;
c) omite as cautelas necessárias para impedir que dela se apodere
facilmente alienado, menor de 18 anos ou pessoa inexperiente em manejá-la.
Art. 20. Anunciar processo, substância ou objeto destinado a provocar
aborto ou evitar a gravidez;
687
atemploCisA
688
atemploCisA
689
atemploCisA
690
atemploCisA
691
atemploCisA
692
atemploCisA
693
atemploCisA
694
atemploCisA
695
atemploCisA
696
atemploCisA
697
atemploCisA
698
atemploCisA
699
atemploCisA
700
atemploCisA
701
atemploCisA
702
atemploCisA
703
atemploCisA
704
atemploCisA
705
atemploCisA
preservem o valor real dos salários sobre os quais incidiram contribuição, nos
termos da legislação vigente.
Parágrafo único. Os valores dos benefícios em manutenção serão
reajustados na mesma data de reajuste do salário-mínimo, pro rata, de
acordo com suas respectivas datas de início ou do seu último reajustamento,
com base em percentual definido em regulamento, observados os critérios
estabelecidos pela Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991.
Art. 30. A perda da condição de segurado não será considerada para a
concessão da aposentadoria por idade, desde que a pessoa conte com, no
mínimo, o tempo de contribuição correspondente ao exigido para efeito de
carência na data de requerimento do benefício.
Parágrafo único. O cálculo do valor do benefício previsto
no caput observará o disposto no caput e § 2o do art. 3o da Lei no 9.876, de
26 de novembro de 1999, ou, não havendo salários-de-contribuição
recolhidos a partir da competência de julho de 1994, o disposto no art. 35 da
Lei no 8.213, de 1991.
Art. 31. O pagamento de parcelas relativas a benefícios, efetuado com
atraso por responsabilidade da Previdência Social, será atualizado pelo
mesmo índice utilizado para os reajustamentos dos benefícios do Regime
Geral de Previdência Social, verificado no período compreendido entre o mês
que deveria ter sido pago e o mês do efetivo pagamento.
Art. 32. O Dia Mundial do Trabalho, 1o de Maio, é a data-base dos
aposentados e pensionistas.
CAPÍTULO VIII
Da Assistência Social
Art. 33. A assistência social aos idosos será prestada, de forma articulada,
conforme os princípios e diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência
Social, na Política Nacional do Idoso, no Sistema Único de Saúde e demais
normas pertinentes.
Art. 34. Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não
possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua
família, é assegurado o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos
termos da Lei Orgânica da Assistência Social – Loas. (Vide Decreto nº
6.214, de 2007)
706
atemploCisA
707
atemploCisA
708
atemploCisA
709
atemploCisA
710
atemploCisA
711
atemploCisA
712
atemploCisA
Art. 54. Será dada publicidade das prestações de contas dos recursos
públicos e privados recebidos pelas entidades de atendimento.
Art. 55. As entidades de atendimento que descumprirem as
determinações desta Lei ficarão sujeitas, sem prejuízo da responsabilidade
civil e criminal de seus dirigentes ou prepostos, às seguintes penalidades,
observado o devido processo legal:
I – as entidades governamentais:
a) advertência;
b) afastamento provisório de seus dirigentes;
c) afastamento definitivo de seus dirigentes;
d) fechamento de unidade ou interdição de programa;
II – as entidades não-governamentais:
a) advertência;
b) multa;
c) suspensão parcial ou total do repasse de verbas públicas;
d) interdição de unidade ou suspensão de programa;
e) proibição de atendimento a idosos a bem do interesse público.
§ 1o Havendo danos aos idosos abrigados ou qualquer tipo de fraude
em relação ao programa, caberá o afastamento provisório dos dirigentes ou a
interdição da unidade e a suspensão do programa.
§ 2o A suspensão parcial ou total do repasse de verbas públicas ocorrerá
quando verificada a má aplicação ou desvio de finalidade dos recursos.
§ 3o Na ocorrência de infração por entidade de atendimento, que
coloque em risco os direitos assegurados nesta Lei, será o fato comunicado
ao Ministério Público, para as providências cabíveis, inclusive para promover a
suspensão das atividades ou dissolução da entidade, com a proibição de
atendimento a idosos a bem do interesse público, sem prejuízo das
providências a serem tomadas pela Vigilância Sanitária.
713
atemploCisA
714
atemploCisA
715
atemploCisA
716
atemploCisA
717
atemploCisA
718
atemploCisA
719
atemploCisA
720
atemploCisA
Art. 85. O juiz poderá conferir efeito suspensivo aos recursos, para evitar
dano irreparável à parte.
Art. 86. Transitada em julgado a sentença que impuser condenação ao
Poder Público, o juiz determinará a remessa de peças à autoridade
competente, para apuração da responsabilidade civil e administrativa do
agente a que se atribua a ação ou omissão.
Art. 87. Decorridos 60 (sessenta) dias do trânsito em julgado da sentença
condenatória favorável ao idoso sem que o autor lhe promova a execução,
deverá fazê-lo o Ministério Público, facultada, igual iniciativa aos demais
legitimados, como assistentes ou assumindo o pólo ativo, em caso de inércia
desse órgão.
Art. 88. Nas ações de que trata este Capítulo, não haverá adiantamento
de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas.
Parágrafo único. Não se imporá sucumbência ao Ministério Público.
Art. 89. Qualquer pessoa poderá, e o servidor deverá, provocar a
iniciativa do Ministério Público, prestando-lhe informações sobre os fatos que
constituam objeto de ação civil e indicando-lhe os elementos de convicção.
Art. 90. Os agentes públicos em geral, os juízes e tribunais, no exercício
de suas funções, quando tiverem conhecimento de fatos que possam
configurar crime de ação pública contra idoso ou ensejar a propositura de
ação para sua defesa, devem encaminhar as peças pertinentes ao Ministério
Público, para as providências cabíveis.
Art. 91. Para instruir a petição inicial, o interessado poderá requerer às
autoridades competentes as certidões e informações que julgar necessárias,
que serão fornecidas no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 92. O Ministério Público poderá instaurar sob sua presidência,
inquérito civil, ou requisitar, de qualquer pessoa, organismo público ou
particular, certidões, informações, exames ou perícias, no prazo que assinalar,
o qual não poderá ser inferior a 10 (dez) dias.
§ 1o Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se
convencer da inexistência de fundamento para a propositura da ação civil ou
de peças informativas, determinará o seu arquivamento, fazendo-o
fundamentadamente.
§ 2o Os autos do inquérito civil ou as peças de informação arquivados
serão remetidos, sob pena de se incorrer em falta grave, no prazo de 3 (três)
721
atemploCisA
722
atemploCisA
723
atemploCisA
724
atemploCisA
............................................................................
II - ............................................................................
............................................................................
............................................................................." (NR)
............................................................................
............................................................................." (NR)
............................................................................
§ 3o ............................................................................
............................................................................
725
atemploCisA
............................................................................
............................................................................ (NR)
............................................................................
............................................................................." (NR)
............................................................................
§ 1o............................................................................
............................................................................" (NR)
"Art. 159............................................................................
............................................................................
............................................................................" (NR)
726
atemploCisA
"Art. 183............................................................................
............................................................................
............................................................................" (NR)
............................................................................
............................................................................
§ 4o ............................................................................
............................................................................" (NR)
727
atemploCisA
............................................................................
............................................................................" (NR)
728
atemploCisA
729
atemploCisA
730
atemploCisA
731
atemploCisA
732
atemploCisA
III – os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos
Municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, nas condições
estabelecidas no regulamento desta Lei;
IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de
50.000 (cinqüenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes,
quando em serviço; (Redação dada pela Lei nº 10.867, de 2004)
V – os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os
agentes do Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança
Institucional da Presidência da República;
VI – os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV, e no art.
52, XIII, da Constituição Federal;
VII – os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais,
os integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias;
VIII – as empresas de segurança privada e de transporte de valores
constituídas, nos termos desta Lei;
IX – para os integrantes das entidades de desporto legalmente
constituídas, cujas atividades esportivas demandem o uso de armas de fogo,
na forma do regulamento desta Lei, observando-se, no que couber, a
legislação ambiental.
X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e
de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista
Tributário. (Redação dada pela Lei nº 11.501, de 2007)
XI - os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da Constituição
Federal e os Ministérios Públicos da União e dos Estados, para uso exclusivo
de servidores de seus quadros pessoais que efetivamente estejam no
exercício de funções de segurança, na forma de regulamento a ser emitido
pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ e pelo Conselho Nacional do
Ministério Público - CNMP. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012)
§ 1o As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI do caput deste artigo
terão direito de portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida
pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, nos termos
do regulamento desta Lei, com validade em âmbito nacional para aquelas
constantes dos incisos I, II, V e VI. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008)
§ 1o-A (Revogado pela Lei nº 11.706, de 2008)
733
atemploCisA
734
atemploCisA
735
atemploCisA
736
atemploCisA
737
atemploCisA
738
atemploCisA
739
atemploCisA
740
atemploCisA
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 22. O Ministério da Justiça poderá celebrar convênios com os
Estados e o Distrito Federal para o cumprimento do disposto nesta Lei.
Art. 23. A classificação legal, técnica e geral bem como a definição das
armas de fogo e demais produtos controlados, de usos proibidos, restritos,
permitidos ou obsoletos e de valor histórico serão disciplinadas em ato do
chefe do Poder Executivo Federal, mediante proposta do Comando do
Exército. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008)
§ 1o Todas as munições comercializadas no País deverão estar
acondicionadas em embalagens com sistema de código de barras, gravado na
caixa, visando possibilitar a identificação do fabricante e do adquirente, entre
outras informações definidas pelo regulamento desta Lei.
§ 2o Para os órgãos referidos no art. 6o, somente serão expedidas
autorizações de compra de munição com identificação do lote e do
adquirente no culote dos projéteis, na forma do regulamento desta Lei.
§ 3o As armas de fogo fabricadas a partir de 1 (um) ano da data de
publicação desta Lei conterão dispositivo intrínseco de segurança e de
identificação, gravado no corpo da arma, definido pelo regulamento desta
Lei, exclusive para os órgãos previstos no art. 6o.
§ 4o As instituições de ensino policial e as guardas municipais referidas
nos incisos III e IV do caput do art. 6o desta Lei e no seu § 7o poderão adquirir
insumos e máquinas de recarga de munição para o fim exclusivo de
suprimento de suas atividades, mediante autorização concedida nos termos
definidos em regulamento. (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008)
Art. 24. Excetuadas as atribuições a que se refere o art. 2º desta Lei,
compete ao Comando do Exército autorizar e fiscalizar a produção,
exportação, importação, desembaraço alfandegário e o comércio de armas de
fogo e demais produtos controlados, inclusive o registro e o porte de trânsito
de arma de fogo de colecionadores, atiradores e caçadores.
Art. 25. As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo
pericial e sua juntada aos autos, quando não mais interessarem à persecução
penal serão encaminhadas pelo juiz competente ao Comando do Exército, no
prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou doação aos
órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do regulamento
desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008)
741
atemploCisA
742
atemploCisA
743
atemploCisA
744
atemploCisA
TABELA DE TAXAS
ATO ADMINISTRATIVO R$
Gratuito
- até 31 de dezembro de 2008 (art. 5o, § 3o)
745
atemploCisA
de fogo
746
atemploCisA
747
atemploCisA
748
atemploCisA
749
atemploCisA
750
atemploCisA
751
atemploCisA
752
atemploCisA
753
atemploCisA
754
atemploCisA
Art. 12. Impedir o acesso ou uso de transportes públicos, como aviões, navios
barcas, barcos, ônibus, trens, metrô ou qualquer outro meio de transporte
concedido.
Pena: reclusão de um a três anos.
Art. 13. Impedir ou obstar o acesso de alguém ao serviço em qualquer ramo
das Forças Armadas.
Pena: reclusão de dois a quatro anos.
Art. 14. Impedir ou obstar, por qualquer meio ou forma, o casamento ou
convivência familiar e social.
Pena: reclusão de dois a quatro anos.
Art. 15. (Vetado).
Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública,
para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento
particular por prazo não superior a três meses.
Art. 17. (Vetado).
Art. 18. Os efeitos de que tratam os arts. 16 e 17 desta Lei não são
automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença.
Art. 19. (Vetado).
Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor,
etnia, religião ou procedência nacional. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de
15/05/97)
Pena: reclusão de um a três anos e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de
15/05/97)
§ 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas,
ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou
gamada, para fins de divulgação do nazismo. (Redação dada pela Lei nº 9.459,
de 15/05/97)
Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.(Incluído pela Lei nº 9.459, de
15/05/97)
§ 2º Se qualquer dos crimes previstos no caput é cometido por intermédio
dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer
natureza: (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)
Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.(Incluído pela Lei nº 9.459, de
15/05/97)
755
atemploCisA
756
atemploCisA
757
atemploCisA
758
atemploCisA
759
atemploCisA
760
atemploCisA
761
atemploCisA
762
atemploCisA
763
atemploCisA
JOSÉ SARNEY
João Batista de Abreu
764
atemploCisA
765
atemploCisA
766
atemploCisA
III - extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2o); (Inciso incluído
pela Lei nº 8.930, de 1994)
IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§
lo, 2o e 3o); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
V - estupro (art. 213, caput e §§ 1o e 2o); (Redação dada pela Lei
nº 12.015, de 2009)
VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1o, 2o, 3o e
4o); (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1o). (Inciso
incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
VII-A – (VETADO) (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998)
VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado
a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1o, § 1o-A e § 1o-B, com a
redação dada pela Lei no 9.677, de 2 de julho de 1998). (Inciso incluído
pela Lei nº 9.695, de 1998)
VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual
de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e
2º). (Incluído pela Lei nº 12.978, de 2014)
Parágrafo único. Consideram-se também hediondos o crime de genocídio
previsto nos arts. 1o, 2o e 3o da Lei no 2.889, de 1o de outubro de 1956, e o de
posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, previsto no art. 16 da
Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, todos tentados ou
consumados. (Redação dada pela Lei nº 13.497, de 2017)
Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis
de: (Vide Súmula Vinculante)
I - anistia, graça e indulto;
II - fiança. (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)
§ 1o A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em
regime fechado. (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)
§ 2o A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes
previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da
767
atemploCisA
........................................................................
Art. 6º Os arts. 157, § 3º; 159, caput e seus §§ 1º, 2º e 3º; 213; 214; 223, caput
e seu parágrafo único; 267, caput e 270; caput, todos do Código Penal,
passam a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 157. .............................................................
........................................................................
768
atemploCisA
§ 1º .................................................................
§ 2º .................................................................
§ 3º .................................................................
........................................................................
........................................................................
........................................................................
........................................................................
769
atemploCisA
......................................................................."
........................................................................
Art. 8º Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no art. 288 do
Código Penal, quando se tratar de crimes hediondos, prática da tortura,
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins ou terrorismo.
Parágrafo único. O participante e o associado que denunciar à autoridade o
bando ou quadrilha, possibilitando seu desmantelamento, terá a pena
reduzida de um a dois terços.
Art. 9º As penas fixadas no art. 6º para os crimes capitulados nos arts. 157, §
3º, 158, § 2º, 159, caput e seus §§ 1º, 2º e 3º, 213, caput e sua combinação
com o art. 223, caput e parágrafo único, 214 e sua combinação com o art.
223, caput eparágrafo único, todos do Código Penal, são acrescidas de
metade, respeitado o limite superior de trinta anos de reclusão, estando a
vítima em qualquer das hipóteses referidas no art. 224 também do Código
Penal.
Art. 10. O art. 35 da Lei nº 6.368, de 21 de outubro de 1976, passa a vigorar
acrescido de parágrafo único, com a seguinte redação:
"Art. 35. ................................................................
770
atemploCisA
FERNANDO COLLOR
Bernardo Cabral
Este texto não substitui o publicado no DOU de 26.7.1990
771
atemploCisA
772
atemploCisA
773
atemploCisA
774
atemploCisA
775
atemploCisA
776
atemploCisA
Art. 5º (VETADO)
CAPÍTULO II
DA APLICAÇÃO DA PENA
Art. 6º Para imposição e gradação da penalidade, a autoridade competente
observará:
I - a gravidade do fato, tendo em vista os motivos da infração e suas
conseqüências para a saúde pública e para o meio ambiente;
II - os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação de
interesse ambiental;
III - a situação econômica do infrator, no caso de multa.
Art. 7º As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as
privativas de liberdade quando:
I - tratar-se de crime culposo ou for aplicada a pena privativa de liberdade
inferior a quatro anos;
II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do
condenado, bem como os motivos e as circunstâncias do crime indicarem que
a substituição seja suficiente para efeitos de reprovação e prevenção do
crime.
Parágrafo único. As penas restritivas de direitos a que se refere este artigo
terão a mesma duração da pena privativa de liberdade substituída.
Art. 8º As penas restritivas de direito são:
I - prestação de serviços à comunidade;
II - interdição temporária de direitos;
III - suspensão parcial ou total de atividades;
IV - prestação pecuniária;
V - recolhimento domiciliar.
Art. 9º A prestação de serviços à comunidade consiste na atribuição ao
condenado de tarefas gratuitas junto a parques e jardins públicos e unidades
de conservação, e, no caso de dano da coisa particular, pública ou tombada,
na restauração desta, se possível.
Art. 10. As penas de interdição temporária de direito são a proibição de o
condenado contratar com o Poder Público, de receber incentivos fiscais ou
quaisquer outros benefícios, bem como de participar de licitações, pelo prazo
777
atemploCisA
778
atemploCisA
779
atemploCisA
780
atemploCisA
781
atemploCisA
CAPÍTULO IV
DA AÇÃO E DO PROCESSO PENAL
Art. 26. Nas infrações penais previstas nesta Lei, a ação penal é pública
incondicionada.
Parágrafo único. (VETADO)
Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de
aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76
da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada
desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, de que
trata o art. 74 da mesma lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade.
Art. 28. As disposições do art. 89 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995,
aplicam-se aos crimes de menor potencial ofensivo definidos nesta Lei, com
as seguintes modificações:
I - a declaração de extinção de punibilidade, de que trata o § 5° do artigo
referido no caput, dependerá de laudo de constatação de reparação do dano
ambiental, ressalvada a impossibilidade prevista no inciso I do § 1° do mesmo
artigo;
II - na hipótese de o laudo de constatação comprovar não ter sido completa a
reparação, o prazo de suspensão do processo será prorrogado, até o período
máximo previsto no artigo referido no caput, acrescido de mais um ano, com
suspensão do prazo da prescrição;
III - no período de prorrogação, não se aplicarão as condições dos incisos II,
III e IV do § 1° do artigo mencionado no caput;
IV - findo o prazo de prorrogação, proceder-se-á à lavratura de novo laudo
de constatação de reparação do dano ambiental, podendo, conforme seu
resultado, ser novamente prorrogado o período de suspensão, até o máximo
previsto no inciso II deste artigo, observado o disposto no inciso III;
V - esgotado o prazo máximo de prorrogação, a declaração de extinção de
punibilidade dependerá de laudo de constatação que comprove ter o
acusado tomado as providências necessárias à reparação integral do dano.
CAPÍTULO V
DOS CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE
Seção I
Dos Crimes contra a Fauna
782
atemploCisA
Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre,
nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou
autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:
Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa.
§ 1º Incorre nas mesmas penas:
I - quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em
desacordo com a obtida;
II - quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural;
III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em
cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna
silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela
oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida
permissão, licença ou autorização da autoridade competente.
§ 2º No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada
ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de
aplicar a pena.
§ 3° São espécimes da fauna silvestre todos aqueles pertencentes às espécies
nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham
todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território
brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras.
§ 4º A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado:
I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que
somente no local da infração;
II - em período proibido à caça;
III - durante a noite;
IV - com abuso de licença;
V - em unidade de conservação;
VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar
destruição em massa.
§ 5º A pena é aumentada até o triplo, se o crime decorre do exercício de caça
profissional.
§ 6º As disposições deste artigo não se aplicam aos atos de pesca.
Art. 30. Exportar para o exterior peles e couros de anfíbios e répteis em bruto,
sem a autorização da autoridade ambiental competente:
783
atemploCisA
784
atemploCisA
785
atemploCisA
786
atemploCisA
787
atemploCisA
Art. 49. Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio,
plantas de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedade
privada alheia:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, ou ambas as penas
cumulativamente.
Parágrafo único. No crime culposo, a pena é de um a seis meses, ou multa.
Art. 50. Destruir ou danificar florestas nativas ou plantadas ou vegetação
fixadora de dunas, protetora de mangues, objeto de especial preservação:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
Art. 50-A. Desmatar, explorar economicamente ou degradar floresta,
plantada ou nativa, em terras de domínio público ou devolutas, sem
autorização do órgão competente: (Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006)
Pena - reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos e multa. (Incluído pela
Lei nº 11.284, de 2006)
§ 1o Não é crime a conduta praticada quando necessária à subsistência
imediata pessoal do agente ou de sua família. (Incluído pela Lei nº 11.284,
de 2006)
§ 2o Se a área explorada for superior a 1.000 ha (mil hectares), a pena
será aumentada de 1 (um) ano por milhar de hectare. (Incluído pela Lei nº
11.284, de 2006)
Art. 51. Comercializar motosserra ou utilizá-la em florestas e nas demais
formas de vegetação, sem licença ou registro da autoridade competente:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
Art. 52. Penetrar em Unidades de Conservação conduzindo substâncias ou
instrumentos próprios para caça ou para exploração de produtos ou
subprodutos florestais, sem licença da autoridade competente:
Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.
Art. 53. Nos crimes previstos nesta Seção, a pena é aumentada de um sexto a
um terço se:
I - do fato resulta a diminuição de águas naturais, a erosão do solo ou a
modificação do regime climático;
II - o crime é cometido:
a) no período de queda das sementes;
788
atemploCisA
789
atemploCisA
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem deixa de recuperar a área
pesquisada ou explorada, nos termos da autorização, permissão, licença,
concessão ou determinação do órgão competente.
Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar,
fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou
substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente,
em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou nos seus
regulamentos:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem abandona os produtos ou substâncias
referidos no caput, ou os utiliza em desacordo com as normas de segurança.
790
atemploCisA
791
atemploCisA
792
atemploCisA
793
atemploCisA
794
atemploCisA
795
atemploCisA
796
atemploCisA
797
atemploCisA
798
atemploCisA
799
atemploCisA
800
atemploCisA
801
atemploCisA
802
atemploCisA
803
atemploCisA
804
atemploCisA
5) o de música funcional;
6) o de Radiodeterminação.
Art. 7º Os meios, através dos quais se executam os serviços de
telecomunicações, constituirão troncos e rêdes contínuos, que formarão o
Sistema Nacional de Telecomunicações.
§ 1º O Sistema Nacional de Telecomunicações será integrado por troncos e
rêdes a êles ligados.
§ 2º Objetivando a estruturação e o emprêgo do Sistema Nacional de
Telecomunicações, o Govêrno estabelecerá as normas técnicas e as condições
de tráfego mútuo a serem compulsòriamente observadas pelos executores
dos serviços, segundo o que fôr especificado nos Regulamentos.
Art. 8º Constituem troncos do Sistema Nacional de Telecomunicações os
circuitos portadores comuns, que ínterligam os centros principais de
telecomunicações.
§ 1º Circuitos portadores comuns são aquêles que realizam o transporte
integrado de diversas modalidades de telecomunicações.
§ 2º Centros principais de telecomunicações são aquêles nos quais se realiza a
concentração e distribuição das diversas modalidades de telecomunicações,
destinadas ao transporte integrado.
§ 3º Entendem-se por urbanas as rêdes telefônicas situadas dentro dos limites
de um município ou do Distrito Federal, e por interurbanas as intermunicipais
dentro dos limites de um Estado ou Território.
Art. 9º O Conselho Nacional de Telecomunicações ao planejar o Sistema
Nacional de Telecomunicações, discriminará os troncos e os centros principais
de telecomunicações. (Partes mantidas pelo Congresso Nacional)
§ 1º Na discriminação a que se refere este artigo serão incluídas, na medida
das possibilidades e conveniências entre os centros principais de
telecomunicação, a Capital da República e as Capitais de todos os Estados e
Territórios.(Partes mantidas pelo Congresso Nacional)
§ 2º O Conselho Nacional de Telecomunicações estabelecerá as prioridades,
segundo as quais se procederá à instalação dos troncos e redes do Sistema
Nacional de Telecomunicações.(Partes mantidas pelo Congresso Nacional)
CAPÍTULO III
Da competência da União
Art. 10. Compete privativamente à União:
805
atemploCisA
806
atemploCisA
807
atemploCisA
Art. 18. O membro do Conselho que faltar, sem motivo justo, a 3 (três)
reuniões consecutivas, perderá automàticamente o cargo.
§ 1º O Regimento Interno do Conselho disporá sôbre a justificação das faltas.
§ 2º Serão nulas as deliberações de que participar, com voto decisivo,
membro que tenha incorrido nas sanções dêste artigo, incidindo o presidente,
que houver admitido êsse voto, em perda imediata de seu cargo.
Art. 19. O presidente será substituído, em seus impedimentos, pelo vice-
presidente eleito pelo Conselho dentre seus membros.
Parágrafo único. O presidente tem voto de qualidade nas deliberações do
Conselho.
Art. 20. Os membros do Conselho, ao se empossarem, devem fazer prova de
quitação do impôsto sôbre a renda, declaração de bens e rendas próprias, de
suas espôsas e dependentes, renovando-as em 30 de julho de cada ano.
§ 1º Os documentos constantes dessas declarações serão lacrados e
arquivados.
§ 2º O exame dêsses documentos só será admitido por determinação do
Presidente da República ou do Poder Judiciário.
Arts. 21 e 22 (Revogados pela Lei nº 5.535, de 20.11.1968)
Art. 23. Nenhum membro do Conselho ou servidor, que, no mesmo tenha
exercício, poderá fazer parte de qualquer emprêsa, companhia, sociedade ou
firma, que tenha por objetivo comercial a telecomunicação como diretor,
técnico, consultor, advogado, perito, acionista, cotista, debenturista, sócio ou
assalariado, nem tão pouco ter qualquer interêsse direto ou indireto na
manufatura ou venda de matéria aplicável a telecomunicação. (Partes
mantidas pelo Congresso Nacional)
§ 1º A infração deste artigo - devidamente comprovada, acarretará a perda
imediata do mandato no Conselho.
§ 2º Caberá ao Conselho tomar conhecimento das denúncias feitas nesse
sentido e, quando por dois têrços de seus votos, entender comprovadas as
acusações, encaminhar ao Presidente da República o pedido de nomeação do
substitutivo.
Art. 24. Das deliberações do Conselho caberá pedido de reconsideração para
o mesmo e, em instância superior, recurso para o Ministro das Comunicações,
salvo das deliberações tomadas sob a sua presidência, quando será dirigido
808
atemploCisA
809
atemploCisA
810
atemploCisA
811
atemploCisA
812
atemploCisA
CAPÍTULO V
Dos Serviços de Telecomunicações
Art. 30. Os serviços de telégrafos, radiocomunicações e telefones
interestaduais estão sob a jurisdição da União, que explorará diretamente os
troncos integrantes do Sistema Nacional de Telecomunicações, e poderá
explorar diretamente ou através de concessão, autorização ou permissão, as
linhas e canais subsidiários.
§ 1º Os troncos que constituem o Sistema Nacional de Telecomunicações
serão explorados pela União através de emprêsa pública, com os direitos,
privilégios e prerrogativas do Departamento dos Correios e Telégrafos, a qual
avocará todos os serviços processados pelos referidos troncos, à medida que
expirarem as concessões ou autorizações vigentes ou que se tornar
conveniente a revogação das autorizações sem prazo determinado.
§ 2º Os serviços telefônicos explorados pelo Estado ou Município,
diretamente ou através de concessão ou autorização, a partir do momento
em que se ligarem direta ou indiretamente a serviços congêneres existentes
em outra unidade federativa, ficarão sob fiscalização do Conselho Nacional de
Telecomunicações, que terá poderes para determinar as condições de tráfego
mútuo, a redistribuição das taxas daí resultante, e as normas e especificações
a serem obedecidas na operação e instalação dêsses serviços, inclusive para
fixação das tarifas.
Art. 31. Os serviços internacionais de telecomunicações serão explorados pela
União diretamente ou através de concessão outorgada, sem caráter exclusivo
para instalação e operação de estações em pontos determinados do território
nacional, com o fim único de estabelecer serviço público internacional.
Parágrafo único. As estações dos concessionários serão ligadas ao Serviço
Nacional de Telecomunicações, através do qual será encaminhado e recebido
o tráfego telegráfico e telefônico para os locais não compreendidos na
concessão.
Art. 32. Os serviços de radiodifusão, nos quais se compreendem os de
televisão, serão executados diretamente pela União ou através de concessão,
autorização ou permissão.
Art. 33. Os serviços de telecomunicações, não executados diretamente pela
União, poderão ser explorados por concessão, autorização ou permissão,
observadas as disposições desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.424, de
2017)
813
atemploCisA
814
atemploCisA
815
atemploCisA
816
atemploCisA
817
atemploCisA
818
atemploCisA
819
atemploCisA
820
atemploCisA
821
atemploCisA
822
atemploCisA
823
atemploCisA
824
atemploCisA
825
atemploCisA
826
atemploCisA
827
atemploCisA
828
atemploCisA
829
atemploCisA
830
atemploCisA
831
atemploCisA
832
atemploCisA
833
atemploCisA
C
u
r
s
o
s
u
p
e
r
i
o
r
,
e
x
p
e
r
i
ê
n
c
i
a
t
i
r
o
c
í
n
i
o
834
atemploCisA
e
m
a
d
m
i
n
i
s
t
r
a
ç
ã
o
p
ú
b
l
i
c
a
.
*
*
E
x
p
e
r
i
ê
n
835
atemploCisA
c
i
a
t
i
r
o
c
í
n
i
o
e
m
a
d
m
i
n
i
s
t
r
a
ç
ã
o
p
ú
b
l
i
c
836
atemploCisA
a
.
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
837
atemploCisA
838
atemploCisA
839
atemploCisA
Belém (PA)
Recife (PE)
Salvador (BA)
Rio de Janeiro (GB)
São Paulo (SP)
Pôrto Alegre (RS)
Campo Grande (MT)
Parágrafo único. Cada Distrito terá a jurisdição delimitada pelo
Conselho".
................................................................................ ..............................................................
"Art. 27. São criados, no Conselho, os cargos de provimento em
comissão constantes da tabela anexa".
................................................................................ ..............................................................
"Art. 28 ................................................................................ .................... o diretor geral
os diretores de divisão e os delegados
regionais........................................................................ ..
................................................................................ ..............................................................
"Art. 29 ................................................................................ .........................................
................................................................................ ..............................................................
c) ................................................................................ ................................................
................................................................... para a devida apropriação pelo
Congresso Nacional:
................................................................................ ..............................................................
e) promover ................................................................................ ..................................
..................... bem como a constituição, organização, articulação e
expansão dos serviços públicos de telecomunicações;
................................................................................ ..............................................................
f) estabelecer as prioridades previstas no art. 9º, § 2º, desta lei.
................................................................................ ..............................................................
al) ...................... de natureza administrativa, antes de sua aprovação pelo
Presidente da República (artigo 3º) "
840
atemploCisA
................................................................................ ..............................................................
"Art. 33 ................................................................................ .........................................
................................................................................ ..............................................................
3º Os prazos de concessão e autorização serão de 10 (dez) anos para o
serviço de radiodifusão sonora e de 15 (quinze) anos para o de televisão,
podendo ser renovados por períodos sucessivos e iguais, se os
concessionários houverem cumprido tôdas as obrigações legais e contratuais,
mantido a mesma idoneidade técnica, financeira e moral, e atendido o
interêsse público (art. 29 X).
§ 4º Havendo a concessionária requerido, em tempo hábil, a prorrogação
da respectiva concessão ter-se-á a mesma como deferida se o órgão
competente não decidir dentro de 120 (cento e vinte) dias"
................................................................................ ..............................................................
"Art. 37 Os serviços de telecomunicações podem ser desapropriados, ou
requisitados nos termos do artigo 141
16 da Constituição, e das leis vigentes.
Parágrafo único. No cálculo da indenização serão deduzidos os favores
cambiais e fiscais concedidos pela União e pelos Estados".
................................................................................ ..............................................................
"Art. 38 - c) ................................................................................ ...................................
................................................................................ ..............................................................
O silêncio do Poder concedente ao fim de 90 (noventa) dias contados da
data da entrega do requerimento de transferência de ações ou cotas
implicará na autorização".
................................................................................ ..............................................................
"Art. 42 ................................................................................ .........................................
................................................................................ ..............................................................
c) desapropriação de serviços existentes, na forma da legislação vigente.
................................................................................ ..............................................................
4º A entidade poderá requisitar do Departamento dos Correios e
Telégrafos o pessoal de que necessite para o seu funcionamento, correndo o
pagamento respectivo à conta de seus recursos próprios".
................................................................................ ..............................................................
841
atemploCisA
Art 49. A qualquer particular pode ser dada, pelo Conselho Nacional de
Telecomunicações permissão para executar serviço limitado, para uso privado
entre duas Iocalidades ou em uma mesma cidade, de telex, fac-símile ou
processo semelhante.
Parágrafo único. Só será permitido o telex internacional desde que os
serviços para o Brasil sejam executados através da Rêde Nacional de
Telecomunicações e assegurado o recolhimento, pelo permissionário, das
taxas terminais brasileiras e das de execução do trabalho pela União".
................................................................................ ..............................................................
"Art. 51 ................................................................................ .........................................
................................................................................ ..............................................................
................................. e postos à disposição da entidade a que se refere o art.
42 ......................
................................................................................ ..............................................................
a) ................................................................................ .....................................................
................................................................................ ..............................................................
prestado pelo Departamento dos Correios e Telégrafos, por emprêsas
concessionárias ou permissionárias
................................................................................ ......................................
................................................................................ ..............................................................
"Art. 53 ................................................................................ .........................................
................................................................................ ..............................................................
Parágrafo único. Se a divulgação das notícias falsas houver resultado de
êrro de informação e fôr objeto de desmentido imediato, a nenhuma
penalidade ficará sujeita a concessionária ou permissionária".
................................................................................ ..............................................................
"Art. 54. São livres as críticas e os conceitos desfavoráveis, ainda que
veementes, bem como a narrativa de fatos verdadeiros, guardadas as
restrições estabelecidas em lei, inclusive de atos de qualquer dos podêres do
Estado".
................................................................................ ..............................................................
"Art. 55. É inviolável a telecomunicação nos têrmos desta lei".
................................................................................ ..............................................................
842
atemploCisA
843
atemploCisA
844
atemploCisA
845
atemploCisA
................................................................................ ..............................................................
"Art. 117. As concessões e autorizações para os serviços de radiodifusão
em funcionamento ficam automaticamente mantidas pelos prazos fixados no
art. 33, § 3º, desta lei".
................................................................................ ..............................................................
"Art. 125. O Departamento dos Correios e Telégrafos continuará a
exercer as atribuições de fiscalização e a efetuar a arrecadação das atuais
taxas, prêmios e contribuições, até que o Conselho Nacional de
Telecomunicações esteja devidamente aparelhado para o exercício destas
atribuições".
................................................................................ ..............................................................
"Art. 126. Enquanto não houver serviços telefônicos entre Brasília e as
demais regiões do país, em condições de atender aos membros do Congresso
Nacional em assuntos relacionados com o exercício de seus mandatos, o
Conselho Nacional de Telecomunicações deverá reservar freqüências para
serem utilizadas por estações transmissoras e receptoras particulares, com
aquêle objetivo, observados os preceitos legais e regulamentares que
disciplinam a matéria".
Brasília, em 14 de dezembro de 1962; 141º da Independência e 74º da
República.
JOÃO GOULART
Este texto não substitui o publicado no DOU de 17.12.1962
CONSELHO NACIONAL DE TELECOMUNICAÇõES
TABELA I
Cargos de Provimento eM Comissão
Número de DENOMINAÇÃO Símbo Qualificaç
Cargos lo ão
846
atemploCisA
de Telecomunicações
847
atemploCisA
Telecomunicações o
C
u
r
s
o
s
u
p
e
r
i
o
r
,
e
x
p
e
r
i
848
atemploCisA
ê
n
c
i
a
t
i
r
o
c
í
n
i
o
e
m
a
d
m
i
n
i
s
t
r
a
ç
ã
o
p
ú
b
l
849
atemploCisA
i
c
a
.
*
*
E
x
p
e
r
i
ê
n
c
i
a
t
i
r
o
c
í
n
i
o
e
m
a
d
m
850
atemploCisA
i
n
i
s
t
r
a
ç
ã
o
p
ú
b
l
i
c
a
.
851
atemploCisA
852
atemploCisA
853
atemploCisA
854
atemploCisA
855
atemploCisA
856
atemploCisA
857
atemploCisA
858
atemploCisA
Art. 20. O Conselho Diretor será composto por cinco conselheiros e decidirá
por maioria absoluta.
Parágrafo único. Cada conselheiro votará com independência,
fundamentando seu voto.
Art. 21. As sessões do Conselho Diretor serão registradas em atas, que ficarão
arquivadas na Biblioteca, disponíveis para conhecimento geral.
§ 1º Quando a publicidade puder colocar em risco a segurança do País, ou
violar segredo protegido ou a intimidade de alguém, os registros
correspondentes serão mantidos em sigilo.
§ 2º As sessões deliberativas do Conselho Diretor que se destinem a resolver
pendências entre agentes econômicos e entre estes e consumidores e
usuários de bens e serviços de telecomunicações serão públicas, permitida a
sua gravação por meios eletrônicos e assegurado aos interessados o direito
de delas obter transcrições.
Art. 22. Compete ao Conselho Diretor:
I - submeter ao Presidente da República, por intermédio do Ministro de
Estado das Comunicações, as modificações do regulamento da Agência;
II - aprovar normas próprias de licitação e contratação;
III - propor o estabelecimento e alteração das políticas governamentais de
telecomunicações;
IV - editar normas sobre matérias de competência da Agência;
V - aprovar editais de licitação, homologar adjudicações, bem como decidir
pela prorrogação, transferência, intervenção e extinção, em relação às
outorgas para prestação de serviço no regime público, obedecendo ao plano
aprovado pelo Poder Executivo;
VI - aprovar o plano geral de autorizações de serviço prestado no regime
privado;
VII - aprovar editais de licitação, homologar adjudicações, bem como decidir
pela prorrogação, transferência e extinção, em relação às autorizações para
prestação de serviço no regime privado, na forma do regimento interno;
VIII - aprovar o plano de destinação de faixas de radiofreqüência e de
ocupação de órbitas;
IX - aprovar os planos estruturais das redes de telecomunicações, na forma
em que dispuser o regimento interno;
859
atemploCisA
860
atemploCisA
861
atemploCisA
Art. 34. O Conselho será integrado por representantes indicados pelo Senado
Federal, pela Câmara dos Deputados, pelo Poder Executivo, pelas entidades
de classe das prestadoras de serviços de telecomunicações, por entidades
representativas dos usuários e por entidades representativas da sociedade,
nos termos do regulamento.
Parágrafo único. O Presidente do Conselho Consultivo será eleito pelos seus
membros e terá mandato de um ano.
Art. 35. Cabe ao Conselho Consultivo:
I - opinar, antes de seu encaminhamento ao Ministério das Comunicações,
sobre o plano geral de outorgas, o plano geral de metas para universalização
de serviços prestados no regime público e demais políticas governamentais
de telecomunicações;
II - aconselhar quanto à instituição ou eliminação da prestação de serviço no
regime público;
III - apreciar os relatórios anuais do Conselho Diretor;
IV - requerer informação e fazer proposição a respeito das ações referidas no
art. 22.
Art. 36. Os membros do Conselho Consultivo, que não serão remunerados,
terão mandato de três anos, vedada a recondução.
§ 1° Os mandatos dos primeiros membros do Conselho serão de um, dois e
três anos, na proporção de um terço para cada período.
§ 2° O Conselho será renovado anualmente em um terço.
Art. 37. O regulamento disporá sobre o funcionamento do Conselho
Consultivo.
TÍTULO IV
DA ATIVIDADE E DO CONTROLE
Art. 38. A atividade da Agência será juridicamente condicionada pelos
princípios da legalidade, celeridade, finalidade, razoabilidade,
proporcionalidade, impessoalidade, igualdade, devido processo legal,
publicidade e moralidade.
Art. 39. Ressalvados os documentos e os autos cuja divulgação possa violar a
segurança do País, segredo protegido ou a intimidade de alguém, todos os
demais permanecerão abertos à consulta do público, sem formalidades, na
Biblioteca.
862
atemploCisA
863
atemploCisA
864
atemploCisA
f) taxas de fiscalização;
865
atemploCisA
l) rendas eventuais."
...................................................................................
866
atemploCisA
.......................................................................................
....................................................................................."
867
atemploCisA
868
atemploCisA
869
atemploCisA
870
atemploCisA
871
atemploCisA
872
atemploCisA
873
atemploCisA
874
atemploCisA
875
atemploCisA
876
atemploCisA
877
atemploCisA
Seção II
Do contrato
Art. 93. O contrato de concessão indicará:
I - objeto, área e prazo da concessão;
II - modo, forma e condições da prestação do serviço;
III - regras, critérios, indicadores, fórmulas e parâmetros definidores da
implantação, expansão, alteração e modernização do serviço, bem como de
sua qualidade;
IV - deveres relativos à universalização e à continuidade do serviço;
V - o valor devido pela outorga, a forma e as condições de pagamento;
VI - as condições de prorrogação, incluindo os critérios para fixação do valor;
VII - as tarifas a serem cobradas dos usuários e os critérios para seu reajuste e
revisão;
VIII - as possíveis receitas alternativas, complementares ou acessórias, bem
como as provenientes de projetos associados;
IX - os direitos, as garantias e as obrigações dos usuários, da Agência e da
concessionária;
X - a forma da prestação de contas e da fiscalização;
XI - os bens reversíveis, se houver;
XII - as condições gerais para interconexão;
XIII - a obrigação de manter, durante a execução do contrato, todas as
condições de habilitação exigidas na licitação;
XIV - as sanções;
XV - o foro e o modo para solução extrajudicial das divergências contratuais.
Parágrafo único. O contrato será publicado resumidamente no Diário Oficial
da União, como condição de sua eficácia.
Art. 94. No cumprimento de seus deveres, a concessionária poderá,
observadas as condições e limites estabelecidos pela Agência:
I - empregar, na execução dos serviços, equipamentos e infra-estrutura que
não lhe pertençam;
II - contratar com terceiros o desenvolvimento de atividades inerentes,
acessórias ou complementares ao serviço, bem como a implementação de
projetos associados.
878
atemploCisA
879
atemploCisA
880
atemploCisA
881
atemploCisA
882
atemploCisA
883
atemploCisA
884
atemploCisA
885
atemploCisA
886
atemploCisA
887
atemploCisA
888
atemploCisA
889
atemploCisA
Parágrafo único. A renúncia não será causa para punição do autorizado, nem
o desonerará de suas obrigações com terceiros.
Art. 143. A anulação da autorização será decretada, judicial ou
administrativamente, em caso de irregularidade insanável do ato que a
expediu.
Art. 144. A extinção da autorização mediante ato administrativo dependerá de
procedimento prévio, garantidos o contraditório e a ampla defesa do
interessado.
TÍTULO IV
DAS REDES DE TELECOMUNICAÇÕES
Art. 145. A implantação e o funcionamento de redes de telecomunicações
destinadas a dar suporte à prestação de serviços de interesse coletivo, no
regime público ou privado, observarão o disposto neste Título.
Parágrafo único. As redes de telecomunicações destinadas à prestação de
serviço em regime privado poderão ser dispensadas do disposto no caput, no
todo ou em parte, na forma da regulamentação expedida pela Agência.
Art. 146. As redes serão organizadas como vias integradas de livre circulação,
nos termos seguintes:
I - é obrigatória a interconexão entre as redes, na forma da regulamentação;
II - deverá ser assegurada a operação integrada das redes, em âmbito
nacional e internacional;
III - o direito de propriedade sobre as redes é condicionado pelo dever de
cumprimento de sua função social.
Parágrafo único. Interconexão é a ligação entre redes de telecomunicações
funcionalmente compatíveis, de modo que os usuários de serviços de uma
das redes possam comunicar-se com usuários de serviços de outra ou acessar
serviços nela disponíveis.
Art. 147. É obrigatória a interconexão às redes de telecomunicações a que se
refere o art. 145 desta Lei, solicitada por prestadora de serviço no regime
privado, nos termos da regulamentação.
Art. 148. É livre a interconexão entre redes de suporte à prestação de serviços
de telecomunicações no regime privado, observada a regulamentação.
Art. 149. A regulamentação estabelecerá as hipóteses e condições de
interconexão a redes internacionais.
890
atemploCisA
891
atemploCisA
892
atemploCisA
893
atemploCisA
894
atemploCisA
Capítulo III
Da Órbita e dos Satélites
Art. 170. A Agência disporá sobre os requisitos e critérios específicos para
execução de serviço de telecomunicações que utilize satélite, geoestacionário
ou não, independentemente de o acesso a ele ocorrer a partir do território
nacional ou do exterior.
Art. 171. Para a execução de serviço de telecomunicações via satélite regulado
por esta Lei, deverá ser dada preferência ao emprego de satélite brasileiro,
quando este propiciar condições equivalentes às de terceiros.
§ 1° O emprego de satélite estrangeiro somente será admitido quando sua
contratação for feita com empresa constituída segundo as leis brasileiras e
com sede e administração no País, na condição de representante legal do
operador estrangeiro.
§ 2° Satélite brasileiro é o que utiliza recursos de órbita e espectro
radioelétrico notificados pelo País, ou a ele distribuídos ou consignados, e
cuja estação de controle e monitoração seja instalada no território brasileiro.
Art. 172. O direito de exploração de satélite brasileiro para transporte de
sinais de telecomunicações assegura a ocupação da órbita e o uso das
radiofreqüências destinadas ao controle e monitoração do satélite e à
telecomunicação via satélite, por prazo de até quinze anos, podendo esse
prazo ser prorrogado, uma única vez, nos termos da regulamentação.
§ 1º Imediatamente após um pedido para exploração de satélite que implique
utilização de novos recursos de órbita ou espectro, a Agência avaliará as
informações e, considerando-as em conformidade com a regulamentação,
encaminhará à União Internacional de Telecomunicações a correspondente
notificação, sem que isso caracterize compromisso de outorga ao requerente.
§ 2° Se inexigível a licitação, conforme disposto nos arts. 91 e 92 desta Lei, o
direito de exploração será conferido mediante processo administrativo
estabelecido pela Agência.
§ 3° Havendo necessidade de licitação, observar-se-á o procedimento
estabelecido nos arts. 88 a 90 desta Lei, aplicando-se, no que couber, o
disposto neste artigo.
§ 4º O direito será conferido a título oneroso, podendo o pagamento,
conforme dispuser a Agência, fazer-se na forma de quantia certa, em uma ou
várias parcelas, bem como de parcelas anuais ou, complementarmente, de
cessão de capacidade, conforme dispuser a regulamentação.
895
atemploCisA
TÍTULO VI
DAS SANÇÕES
Capítulo I
Das Sanções Administrativas
Art. 173. A infração desta Lei ou das demais normas aplicáveis, bem como a
inobservância dos deveres decorrentes dos contratos de concessão ou dos
atos de permissão, autorização de serviço ou autorização de uso de
radiofreqüência, sujeitará os infratores às seguintes sanções, aplicáveis pela
Agência, sem prejuízo das de natureza civil e penal: (Vide Lei
nº 11.974, de 2009)
I - advertência;
II - multa;
III - suspensão temporária;
IV - caducidade;
V - declaração de inidoneidade.
Art. 174. Toda acusação será circunstanciada, permanecendo em sigilo até sua
completa apuração.
Art. 175. Nenhuma sanção será aplicada sem a oportunidade de prévia e
ampla defesa.
Parágrafo único. Apenas medidas cautelares urgentes poderão ser tomadas
antes da defesa.
Art. 176. Na aplicação de sanções, serão considerados a natureza e a
gravidade da infração, os danos dela resultantes para o serviço e para os
usuários, a vantagem auferida pelo infrator, as circunstâncias agravantes, os
antecedentes do infrator e a reincidência específica.
Parágrafo único. Entende-se por reincidência específica a repetição de falta de
igual natureza após o recebimento de notificação anterior.
Art. 177. Nas infrações praticadas por pessoa jurídica, também serão punidos
com a sanção de multa seus administradores ou controladores, quando
tiverem agido de má-fé.
Art. 178. A existência de sanção anterior será considerada como agravante na
aplicação de outra sanção.
896
atemploCisA
897
atemploCisA
898
atemploCisA
899
atemploCisA
900
atemploCisA
901
atemploCisA
902
atemploCisA
903
atemploCisA
904
atemploCisA
Art. 213. Será livre a qualquer interessado a divulgação, por qualquer meio, de
listas de assinantes do serviço telefônico fixo comutado destinado ao uso
do público em geral.
§ 1º Observado o disposto nos incisos VI e IX do art. 3° desta Lei, as
prestadoras do serviço serão obrigadas a fornecer, em prazos e a preços
razoáveis e de forma não discriminatória, a relação de seus assinantes a quem
queira divulgá-la.
§ 2º É obrigatório e gratuito o fornecimento, pela prestadora, de listas
telefônicas aos assinantes dos serviços, diretamente ou por meio de terceiros,
nos termos em que dispuser a Agência.
Art. 214. Na aplicação desta Lei, serão observadas as seguintes disposições:
I - os regulamentos, normas e demais regras em vigor serão gradativamente
substituídos por regulamentação a ser editada pela Agência, em
cumprimento a esta Lei;
II - enquanto não for editada a nova regulamentação, as concessões,
permissões e autorizações continuarão regidas pelos atuais regulamentos,
normas e regras; (vide Decreto nº 3.896, de 23.8.2001)
III - até a edição da regulamentação decorrente desta Lei, continuarão regidos
pela Lei nº 9.295, de 19 de julho de 1996, os serviços por ela disciplinados e
os respectivos atos e procedimentos de outorga;
IV - as concessões, permissões e autorizações feitas anteriormente a esta Lei,
não reguladas no seu art. 207, permanecerão válidas pelos prazos nelas
previstos;
V - com a aquiescência do interessado, poderá ser realizada a adaptação dos
instrumentos de concessão, permissão e autorização a que se referem os
incisos III e IV deste artigo aos preceitos desta Lei;
VI - a renovação ou prorrogação, quando prevista nos atos a que se referem
os incisos III e IV deste artigo, somente poderá ser feita quando tiver havido a
adaptação prevista no inciso anterior.
Art. 215. Ficam revogados:
I - a Lei n° 4.117, de 27 de agosto de 1962, salvo quanto a matéria penal não
tratada nesta Lei e quanto aos preceitos relativos à radiodifusão;
II - a Lei n°. 6.874, de 3 de dezembro de 1980;
III - a Lei n°. 8.367, de 30 de dezembro de 1991;
905
atemploCisA
IV - os arts. 1°, 2°, 3°, 7°, 9°, 10, 12 e 14, bem como o caput e os §§ 1° e 4° do
art. 8°, da Lei n° 9.295, de 19 de julho de 1996;
V - o inciso I do art. 16 da Lei nº 8.029, de 12 de abril de 1990.
Art. 216. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 16 de julho de 1997; 176º da Independência e 109º da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Iris Resende
Antonio Kandir
Sergio Motta
Cláudia Maria Costin
Este texto não substitui o publicado no DOU de 17.7.1997
906
atemploCisA
907
atemploCisA
908
atemploCisA
909
atemploCisA
910
atemploCisA
911
atemploCisA
912
atemploCisA
913
atemploCisA
914
atemploCisA
915
atemploCisA
Estatuto do Torcedor.
916
atemploCisA
917
atemploCisA
CAPÍTULO II
DA TRANSPARÊNCIA NA ORGANIZAÇÃO
Art. 5o São asseguradas ao torcedor a publicidade e transparência na
organização das competições administradas pelas entidades de administração
do desporto, bem como pelas ligas de que trata o art. 20 da Lei no 9.615, de
24 de março de 1998.
§ 1o As entidades de que trata o caput farão publicar na internet, em
sítio da entidade responsável pela organização do evento: (Incluído pela Lei
nº 12.299, de 2010).
I - a íntegra do regulamento da competição; (Incluído pela Lei nº 12.299,
de 2010).
II - as tabelas da competição, contendo as partidas que serão realizadas,
com especificação de sua data, local e horário; (Incluído pela Lei nº 12.299, de
2010).
III - o nome e as formas de contato do Ouvidor da Competição de que
trata o art. 6o; (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
IV - os borderôs completos das partidas; (Incluído pela Lei nº 12.299, de
2010).
V - a escalação dos árbitros imediatamente após sua definição;
e (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
VI - a relação dos nomes dos torcedores impedidos de comparecer ao
local do evento desportivo. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
§ 2o Os dados contidos nos itens V e VI também deverão ser afixados
ostensivamente em local visível, em caracteres facilmente legíveis, do lado
externo de todas as entradas do local onde se realiza o evento
esportivo. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
§ 3o O juiz deve comunicar às entidades de que trata o caput decisão
judicial ou aceitação de proposta de transação penal ou suspensão do
processo que implique o impedimento do torcedor de frequentar estádios
desportivos. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
Art. 6o A entidade responsável pela organização da competição, previamente
ao seu início, designará o Ouvidor da Competição, fornecendo-lhe os meios
de comunicação necessários ao amplo acesso dos torcedores.
918
atemploCisA
919
atemploCisA
antes de seu início, na forma do § 1o do art. 5o. (Redação dada pela Lei nº
12.299, de 2010).
§ 1o Nos dez dias subseqüentes à divulgação de que trata o caput, qualquer
interessado poderá manifestar-se sobre o regulamento diretamente ao
Ouvidor da Competição.
§ 2o O Ouvidor da Competição elaborará, em setenta e duas horas, relatório
contendo as principais propostas e sugestões encaminhadas.
§ 3o Após o exame do relatório, a entidade responsável pela organização da
competição decidirá, em quarenta e oito horas, motivadamente, sobre a
conveniência da aceitação das propostas e sugestões relatadas.
§ 4o O regulamento definitivo da competição será divulgado, na forma do §
1o do art. 5o, 45 (quarenta e cinco) dias antes de seu início. (Redação dada
pela Lei nº 12.299, de 2010).
§ 5o É vedado proceder alterações no regulamento da competição desde sua
divulgação definitiva, salvo nas hipóteses de:
I - apresentação de novo calendário anual de eventos oficiais para o ano
subseqüente, desde que aprovado pelo Conselho Nacional do Esporte – CNE;
II - após dois anos de vigência do mesmo regulamento, observado o
procedimento de que trata este artigo.
§ 6o A competição que vier a substituir outra, segundo o novo calendário
anual de eventos oficiais apresentado para o ano subseqüente, deverá ter
âmbito territorial diverso da competição a ser substituída.
Art. 10. É direito do torcedor que a participação das entidades de prática
desportiva em competições organizadas pelas entidades de que trata o art.
5o seja exclusivamente em virtude de critério técnico previamente definido.
§ 1o Para os fins do disposto neste artigo, considera-se critério técnico a
habilitação de entidade de prática desportiva em razão de: (Redação dada
pela Lei nº 13.155, de 2015)
I - colocação obtida em competição anterior; e (Incluído pela Lei nº
13.155, de 2015)
II - cumprimento dos seguintes requisitos: (Incluído pela Lei nº 13.155, de
2015)
920
atemploCisA
921
atemploCisA
922
atemploCisA
923
atemploCisA
924
atemploCisA
925
atemploCisA
926
atemploCisA
927
atemploCisA
928
atemploCisA
929
atemploCisA
930
atemploCisA
931
atemploCisA
932
atemploCisA
933
atemploCisA
Parágrafo único. A pena será aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o
agente for servidor público, dirigente ou funcionário de entidade de prática
desportiva, entidade responsável pela organização da competição, empresa
contratada para o processo de emissão, distribuição e venda de ingressos ou
torcida organizada e se utilizar desta condição para os fins previstos neste
artigo. (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
CAPÍTULO XII
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 42. O Conselho Nacional de Esportes – CNE promoverá, no prazo de seis
meses, contado da publicação desta Lei, a adequação do Código de Justiça
Desportiva ao disposto na Lei no 9.615, de 24 de março de 1998, nesta Lei e
em seus respectivos regulamentos.
Art. 43. Esta Lei aplica-se apenas ao desporto profissional.
Art. 44. O disposto no parágrafo único do art. 13, e nos
arts. 18, 22, 25 e 33 entrará em vigor após seis meses da publicação desta Lei.
Art. 45. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 15 de maio de 2003; 182o da Independência e 115o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Agnelo Santos Queiroz Filho
Álvaro Augusto Ribeiro Costa
Este texto não substitui o publicado no DOU de 16.5.2003
934
atemploCisA
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Windows
Todo computador precisa, além das partes físicas, de programas que façam
essa parte física funcionar corretamente. Como sabemos, existem vários
programas para várias funções, como digitar textos, desenhar, calcular, e
muitas outras...
Para poder utilizar os programas que têm função definida (como os citados
acima), é necessário que o computador tenha um programa chamado Sistema
Operacional.
935
atemploCisA
MS-DOS
936
atemploCisA
Linux KDE
GNOME
Ambientes visuais como o Windows 3.11 facilitavam muito, mas são duas
coisas distintas, a parte operacional (MS-DOS) e parte visual (Windows 3.11).
937
atemploCisA
Windows XP
Windows Vista
Windows Seven
938
atemploCisA
Windows 8
Multitarefa
Multiusuário
Capacidade de criar diversos perfis de usuários. O administrador pode instalar
de desinstalar impressoras, alterar as configurações do sistema, modificar a
939
atemploCisA
conta dos outros usuários entre outras configurações. Já, o usuário padrão
poderá apenas usar o computador, não poderá, por exemplo, alterar a hora
do Sistema.
Ícones
Representação gráfica de um arquivo, pasta ou programa. Você pode
adicionar ícones na área de trabalho, assim como pode excluir. Alguns ícones
são padrões do Windows: Computador, Painel de Controle, Rede, Lixeira e a
Pasta do usuário. Os ícones de atalho são identificados pela pequena seta no
canto inferior esquerdo da imagem. Eles permitem que você acesse
programas, arquivos, pastas, unidades de disco, páginas da web, impressoras
e outros computadores.
Exemplos:
940
atemploCisA
941
atemploCisA
942
atemploCisA
943
atemploCisA
944
atemploCisA
945
atemploCisA
946
atemploCisA
947
atemploCisA
Barra de tarefas
A barra de tarefas mostra quais as janelas estão abertas neste momento,
mesmo que algumas estejam minimizadas ou ocultas sob outra janela,
permitindo assim, alternar entre estas janelas ou entre programas com
rapidez e facilidade.
948
atemploCisA
Botão Iniciar
O botão Iniciar é o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele dá acesso ao
Menu Iniciar, de onde se podem acessar outros menus que, por sua vez,
acionam programas do Windows. Ao ser acionado, o botão Iniciar mostra um
menu vertical com várias opções. Alguns comandos do menu Iniciar têm uma
seta para a direita, significando que há opções adicionais disponíveis em um
949
atemploCisA
Importante
Botão Iniciar
Tela
950
atemploCisA
Barra de tarefas
A barra de tarefas mostra quais as janelas estão abertas neste momento,
mesmo que algumas estejam minimizadas ou ocultas sob outra janela,
permitindo assim, alternar entre estas janelas ou entre programas com
rapidez e facilidade.
951
atemploCisA
Botão Iniciar
O botão Iniciar é o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele dá acesso ao
Menu Iniciar, de onde se podem acessar outros menus que, por sua vez,
acionam programas do Windows. Ao ser acionado, o botão Iniciar mostra um
menu vertical com várias opções. Alguns comandos do menu Iniciar têm uma
seta para a direita, significando que há opções adicionais disponíveis em um
menu secundário. Se você posicionar o ponteiro sobre um item com uma
seta, será exibido outro menu.
952
atemploCisA
Menu Iniciar
O Menu Iniciar é uma lista de atalhos para iniciar diversas aplicações.
953
atemploCisA
954
atemploCisA
Todos os Programas
O menu Todos os Programas ativa, automaticamente, outro submenu, no qual
aparecem todas as opções de programas.
Executar
Apresenta uma linha de comando que executa programas, arquivos, pastas,
acessar páginas da internet, entre outras utilidades.
Pesquisar
Apresenta janela que permite realizar de forma simples buscas na internet,
computadores em rede e arquivos no computador local. O Windows utiliza
caracteres coringas como o (*) e o (?) para personalizar suas consultas
955
atemploCisA
Lixeira
É uma pasta que armazena temporariamente arquivos e outras pastas
excluídos. Permite a restauração dos arquivos e pastas excluídos. O tamanho
padrão é de 10% do disco rígido onde o Windows está instalado. Os arquivos
dentro da pasta Lixeira não podem ser manipulados (editados ou acessados).
956
atemploCisA
Meus Documentos
Windows Explorer
Windows Explorer (literalmente do inglês "Explorador do Windows", nome
pelo qual é encontrado na versão portuguesa de todas as versões do
Windows) é um gerenciador de arquivos e pastas do sistema Windows. Ou
seja, é utilizado para a cópia, exclusão, organização, movimentação e todas as
atividades de gerenciamento de arquivos, podendo também ser utilizado para
a instalação de programas. Seu ícone é uma pasta (diretório) amarela com
uma lupa por cima da mesma e o nome de seu arquivo é Explorer.exe, o qual
normalmente se encontra em C:\Windows. Para encontrar esse programa,
clique no botão "Iniciar", em seguida, em Programas e em Acessórios, lá
estará o Windows Explorer.
957
atemploCisA
Pastas
Para procurar um arquivo ou pasta:
Clique em Iniciar e, em seguida, clique em Pesquisar.
958
atemploCisA
Painel de Controle
O Painel de Controle é uma pasta de sistema do Microsoft Windows, na qual
é possível personalizar as configurações do computador.
959
atemploCisA
Ferramentas do Sistema
Limpeza do Disco
Quando se usa um computador, diversos arquivos temporários são gerados.
Eles deveriam ser automaticamente apagados pelo Windows, mas isso nem
sempre acontece e eles acabam permanecendo no HD (disco rígido),
ocupando espaço desnecessariamente. O programa "Limpeza de disco"
realiza o trabalho de remoção automaticamente, eliminando os seguintes
tipos de arquivo:
960
atemploCisA
961
atemploCisA
Desfragmentador de Disco
O Desfragmentador de Disco do Windows ou simplesmente
Desfragmentador de Disco é um aplicativo incluído no Windows que visa
melhorar a velocidade com que o computador lê as partições de arquivos
fragmentados. Como o nome já diz, ele procura em todo o disco rígido por
arquivos que estão fragmentados (em pedaços) e os "une" novamente
tornando a leitura dos mesmos mais fácil e rápida.
962
atemploCisA
Back up
O utilitário de Backup do Windows tem a função de fazer cópias de segurança
(backups) de arquivos específicos do seu computador. As cópias de segurança
podem ser de cinco tipos: Normal: Limpa os marcadores. Faz o backup de
arquivos e pastas selecionados. Agiliza o processo de restauração, pois
somente um backup será restaurado.
Cópia: Não limpa os marcadores. Faz o backup de arquivos e pastas
selecionados que foram alterados após o último backup.
Diferencial: Não limpa os marcadores. Faz o backup somente de arquivos e
pastas selecionados que foram alterados após o último backup.
Incremental: Limpa os marcadores. Faz o backup somente de arquivos e
pastas selecionados que foram alterados após o último backup.
Diário: Não limpa os marcadores. Faz o backup de arquivos e pastas
selecionados que foram alterados durante o dia.
963
atemploCisA
Restauração do Sistema
A ferramenta Restauração do Sistema é usada para voltar a um estado de
trabalho anterior de seu computador. A Restauração do Sistema faz uma
varredura instantânea de arquivos de sistema críticos e alguns arquivos de
programas e armazena essas informações como pontos a restaurar. Você
pode usar esses pontos de restauração para retornar a um estado anterior do
Windows.
964
atemploCisA
965
atemploCisA
Menu
966
atemploCisA
Recortar
Copiar
Colar
Pincel – Permite copiar a formatação usada em uma palavra/texto e colar
em outra palavra/texto
Desfazer Ações
Refazer Ações
967
atemploCisA
Inserir Hiperlinks
Tabelas e Bordas
Inserir Tabela
Estrutura do Documento
Ajuda do Word
968
atemploCisA
BARRA DE MENUS
MENU ARQUIVO
969
atemploCisA
MENU EDITAR
MENU EXIBIR
970
atemploCisA
MENU INSERIR
MENU FORMATAR
971
atemploCisA
MENU FERRAMENTAS
MENU TABELA
972
atemploCisA
MENU JANELA
MENU AJUDA
973
atemploCisA
RÉGUA DO WORD
BARRA DE ROLAGEM
974
atemploCisA
LOCALIZAR E SUBSTITUIR
Você pode facilmente selecionar uma linha, uma palavra ou o texto inteiro por
meio de comandos realizados com auxílio do Teclado. Vejamos alguns
exemplos:
“Ctrl” + “Shift” +
“” Seleciona palavra à esquerda.
“Ctrl” + “Shift” +
“↓” Seleciona parágrafo abaixo.
975
atemploCisA
“Ctrl” + “Shift” +
“↑” Seleciona parágrafo acima.
FORMATANDO TEXTOS
MARCADORES E NUMERAÇÃO
976
atemploCisA
IMPRIMIR
COLUNAS
Podemos dividir o texto em colunas (com em jornais e revistas) é muito
simples e pode ser realizado através do menu “Formatar” e da opção
“Colunas...” ou ainda utilizando o ícone atalho da barra de ferramentas padrão
. podemos criar até seis colunas automáticas.
NUMERAÇÃO DE PÁGINAS
977
atemploCisA
INSERIR TABELA
WORDART
INSERIR IMAGEM
Para inserir uma imagem no Word, você poderá acessar através do menu
Inserir > Imagem e escolher uma das opções.
TECLAS DE ATALHO
AÇÕES ATALHO
Abrir CTRL + A
Abrir o dicionário de sinônimos SHIFT + F7
Alterar maiúsculas e minúsculas SHIFT + F3
Colar CTRL + V
Copiar CTRL + C
Cortar CTRL + X
978
atemploCisA
Desfazer CTRL + Z
Excluir uma palavra CTRL + BACKSPACE
Imprimir CTRL + P
Inserir um hiperlink CTRL + K
Ir para o fim do documento CTRL + END
Ir para o início do documento CTRL + HOME
Itálico CTRL + I
Localizar e substituir CTRL + L ou U
Negrito CTRL + N
Repetir a última ação F4
Salvar CTRL + B
Selecionar até o fim do documento CTRL + SHIFT + END
Selecionar até o início do documento CTRL + SHIFT + HOME
Selecionar tudo CTRL + T
Vai para início da página seguinte ALT + CTRL + Y
Abre caixa de formatação de tipo de
CTRL + D
letra
979
atemploCisA
CÉLULAS: Onde os dados são digitados pelo usuário. As mesmas podem ser
mescladas.
980
atemploCisA
Nome Finalidade
981
atemploCisA
planilha ativa
982
atemploCisA
Barra de Formatação
Nome Finalidade
983
atemploCisA
984
atemploCisA
LOCALIZAR OU SUBSTITUIR
985
atemploCisA
INTERVALO
Textos: É interpretado como texto toda a informação que se inicia com uma
letra ficando alinhados à esquerda. Utilizamos o texto em títulos e definições.
Números: É interpretado como número todo dado precedido pelos seguintes
caracteres: 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 + menos, abre e fecha parênteses, / $ %.
Utilizamos os números para cálculos. Os valores numéricos sempre são
986
atemploCisA
BARRA DE FÓRMULAS
OPERAÇÕES BÁSICAS
As Fórmulas do Excel são iniciadas através sinal igual (=) seguido dos
elementos que serão calculados.
Exemplo: =5+2*3. O resultado é 11.
O Excel calcula os elementos da Esquerda para a direita, obedecendo os
seguintes critérios:
1º Parênteses ( )
2º Expoentes ^
3º Multiplicação e/ou Divisão
3º Soma e/ou Subtração
SÍMBOLOS UTILIZADOS
987
atemploCisA
MATEMÁTICOS LÓGICOS
^ Exponenciação = Igual
- Subtração < Menor que
+ Adição > Maior que
* Multiplicação <= Menor ou igual a
/ Divisão >= Maior ou igual a
Estes elementos são usados para especificar a operação que irá ser utilizada.
Exemplo: =10^2*25% (eleva 10 ao quadrado e multiplica o resultado por
0,25).
OPERADORES DE COMPARAÇÃO
Nome da
Exemplo Descrição da Fórmula
Fórmula
=MAIOR(B3:C O resultado será o 2º maior. O 2 na formula é
MAIOR
3;2) um parâmetro obrigatório
=MENOR(B3:
MENOR Mostrará o 2º menor número do intervalo.
C3;2)
=MÁXIMO(A
Máximo Calcula o maior valor dentro de um intervalo
1:A4)
=MINIMO(A1
Mínimo Calcula o menor valor dentro de um intervalo
:A4)
DESCONTO =B3- Aplica um desconto à um valor especificado
988
atemploCisA
(B3*20%)
=MÉDIA(A1:A Calcula a Média entre os intervalos
MÉDIA
7) referenciados.
FUNÇÃO CONT.SE
FUNÇÃO SE( )
989
atemploCisA
FUNÇÃO SOMASE
Exemplo: =SOMASE(A1:A3;"aprovado";B1:B3)
AUTO-PREENCHIMENTO
AUTO-PREENCHIMENTO EM FUNÇÕES
990
atemploCisA
Fazemos a soma da primeira linha (Linha 3), clicamos e arrastamos a alça para
baixo e vejamos o que ocorre:
991
atemploCisA
PLANILHAS DO EXCEL
Normalmente quando iniciamos uma pasta nova do Excel, esta pasta já possui
3 planilhas. Veja na figura abaixo:
Você pode ter quantas planilhas puder. Quanto mais planilhas, mais memória
RAM você irá precisar. É possível portanto, mudar o nome da planilha e inserir
novas planilhas pressionando o botão direito do mouse sobre qualquer uma
delas e escolher as opções abaixo:
992
atemploCisA
Esta fórmula irá somar a célula A10 da planilha 1 com a célula B20 da planilha
2 e também com a célula A15 da planilha 4. Se você renomear as planilhas, a
fórmula deverá conter os nomes corretos das planilhas.
AUTO-FORMATAÇÃO
993
atemploCisA
CRIANDO UM GRÁFICO
FILTRO DE DADOS
AUTO FILTRO
994
atemploCisA
FORMATAÇÃO CONDICIONAL
O Excel possui uma função que permite ao usuário aplicar formatos especiais
na planilha, dependendo do seu resultado. Esta função se chama Formatação
Condicional. Para adicionar um formato condicional, clique no menu
Formatar/Formatação Condicional.
995
atemploCisA
Responda
Para tanto, ele tem a possibilidade de selecionar, no Excel 2010, alguns tipos,
como os gráficos de
• a) colunas, linhas, pizza ou barras
• b) colunas, diapasão, Laplace ou Pitágoras
• c) colunas, Pitágoras, barras ou diapasão
• d) barras, Pitágoras, espirais ou Fourier
• e) Laplace, linhas, pizza ou Fourier
996
atemploCisA
• a) 300.
• b) 500.
• c) RIO DE JANEIRO.
• d) ESPÍRITO SANTO.
GABARITO
1-A 2- C
Power Point
997
atemploCisA
998
atemploCisA
999
atemploCisA
1000
atemploCisA
Interface
1001
atemploCisA
1002
atemploCisA
1003
atemploCisA
1004
atemploCisA
1005
atemploCisA
1006
atemploCisA
1007
atemploCisA
Barra de Menu
1008
atemploCisA
Modos de Exibição
Barra de Status
Criando um slide
O que é SLIDE?
É o conjunto de texto, desenho e cor em um só plano, em uma só página. O
conjunto de slides chama-se apresentação, e pode conter quantos slides for
preciso.
1009
atemploCisA
1010
atemploCisA
Este primeiro slide da sua apresentação ainda não foi salvo. Para salvá-lo
existem três formas.
NOVO SLIDE
Para inserirmos o segundo slide, escolha uma das três opções a seguir:
1011
atemploCisA
GALERIA DE DIAGRAMAS
1012
atemploCisA
1013
atemploCisA
Obs.: É possível inserir imagens e vídeos nos slides e ainda salvar no formato
HTML
Navegadores
1014
atemploCisA
1015
atemploCisA
Mozilla Firefox
Barra de Navegação
1016
atemploCisA
1017
atemploCisA
Geral
1018
atemploCisA
Uma das principais opções é aquela que permite alterar a página inicial que é
aberto quando o programa é inicial ou quando o botão de página inicial é
pressionado pelo usuário.
Aba
1019
atemploCisA
Conteúdo
Através desta janela o usuário tem a opção de impedir que janelas pop-up’s
sejam abertas automaticamente ao acessar um site na internet. Permite
também a utilização de recursos Java e personalizar fontes do navegador.
Aplicativos
O Painel Aplicativos permite que você escolha como o Firefox lida com
diferentes tipos de arquivos. Para cada tipo de conteúdo que o Firefox
reconhece, você pode selecionar uma ação para o Firefox usar para lidar com
esse tipo de conteúdo. Você pode visualizar o conteúdo do arquivo na janela
1020
atemploCisA
1021
atemploCisA
Privacidade
1022
atemploCisA
Segurança
1023
atemploCisA
Sync
Quando configurar o Firefox Sync no seu computador, todos os seus dados e
preferências (como os seus favoritos, histórico, senhas, abas abertas e
complementos instalados) serão armazenados com segurança nos servidores
da Mozilla. Você pode compartilhar essas informações em todos os seus
dispositivos.
1024
atemploCisA
Avançado
Possui 5 sub abas: Geral, Escolha de Dados, Rede, Atualizações e Certificados.
1025
atemploCisA
Aba Geral
Acessibilidade
1026
atemploCisA
Navegação
•Rolagem suave: A rolagem suave pode ser muito útil se você costuma
ler páginas muito longas. Normalmente, quando você pressiona a
tecla Page Down, a exibição desce uma página inteira. Com a rolagem
suave, a página rola suavemente, permitindo que você veja o quanto a
página rolou. Isso torna mais fácil continuar uma leitura do ponto que
você estava.
1027
atemploCisA
Telemetria
Relatórios de travamento
Aba Rede
1028
atemploCisA
Conexão
Talvez a empresa ou provedor de Internet ofereça ou exija o uso de um proxy.
Proxy é um programa que age como intermediário entre seu computador e a
Internet. Ele intercepta todas as solicitações à Internet e verifica se a
solicitação poderá ser atendida diretamente do seu cache. Servidores proxy
são utilizados para aumentar o desempenho, filtrar solicitações e ocultar o
seu computador na Internet para aumentar sua segurança. Servidores proxy
também podem ser parte de um firewall corporativo.
•Sem proxy: Escolha esta opção se não quiser usar um servidor proxy.
1029
atemploCisA
Aba Atualizações
Atualizações do Firefox
Atualizar automaticamente
Aba Certificados
Os Certificados ajudam a criptografar e descriptografar as conexões com
sites.
1030
atemploCisA
Barra de Pesquisas
1031
atemploCisA
Abas de Navegação
Barra de menu
Composta por 7 opções:
1032
atemploCisA
1033
atemploCisA
1034
atemploCisA
Existem pelo menos dois itens que podem ser visualizados na janela do seu
browser, e que significam que as informações transmitidas entre o browser e
o site visitado estão sendo criptografadas.
Ao clicar sobre o cadeado, será exibida uma tela que permite verificar as
informações referentes ao certificado emitido para a instituição que mantém
o site, bem como informações sobre o tamanho da chave utilizada para
criptografar os dados.
1035
atemploCisA
Teclas de Atalho
Comando Atalho
Navegação
Alt+Seta para a esquerda
Voltar
Backspace
Alt+Seta para a direita
Shift+Backspace
Início Alt+Home
Abrir arquivo Ctrl+O
F5
Recarregar
Ctrl +R
Ctrl+F5
Recarregar (sobrepor a cache)
Ctrl+Shift+R
Parar Esc
Página atual
Ir para o fim da página End
Ir para o início da página Home
Ir para a próxima frame F6
Ir para a frame anterior Shift+F6
Informações da Página +I}
Código-fonte da página Ctrl+U
Imprimir Ctrl+P
Guardar a página como Ctrl+S
Reduzir Ctrl+-
Ampliar Ctrl+ +
Repor Ctrl+0
1036
atemploCisA
Editar
Copiar Ctrl+C
Cortar Ctrl+X
Apagar Delete
Colar Ctrl+V
Refazer Ctrl+Y
Selecionar tudo Ctrl+A
Anular Ctrl+Z
Procurar
Procurar Ctrl+F
F3
Procurar seguinte
Ctrl+G
Procurar ao escrever uma hiperligação '
Procurar ao escrever texto /
Procurar anterior Shift+F3
Ctrl+K
Pesquisa na Web
Ctrl+E
Janela e separadores(consulte Navegação com
separadores )
Ctrl+W
Fechar separador
Ctrl+F4
Ctrl+Shift+W
Fechar janela
Alt+F4
Ctrl+Seta para a
Mover o separador para a esquerda
esquerda
(quando o separador está ativo)
Ctrl+Seta para cima
Mover o separador para a direita Ctrl+Seta para a direita
(quando o separador está ativo) Ctrl+Seta para baixo
Mover o separador para o início
Ctrl +Home
(quando o separador está ativo)
Mover o separador para o fim
Ctrl+End
(quando o separador está ativo)
Novo separador Ctrl+T
Nova janela Ctrl+N
Ctrl+Tabulação
Próximo separador
Ctrl+Page Down
Abrir endereço num novo separador
(a partir da barra de navegação ou da barra de Alt+Enter
pesquisa)
1037
atemploCisA
Ctrl+Shift+Tabulação
Separador anterior
Ctrl+Page Up
Reabrir separador fechado Ctrl+Shift+T
Selecionar separador (1 a 8) Ctrl+(1 a 8)
Selecionar último separador Ctrl+9
Ferramentas
Adicionar todos os separadores abertos aos
Ctrl+Shift+D
marcadores
Adicionar esta página aos marcadores Ctrl+D
Ctrl+B
Marcadores
Ctrl+I
Janela da Biblioteca Ctrl+Shift+B
Navegação com o cursor F7
Transferências Ctrl+J
Histórico Ctrl+H
Ativar Navegação Privada Ctrl+Shift+P
Limpar Histórico Recente Ctrl+Shift+Del
Consola de erros Ctrl+Shift+J
Outros
Completar endereços do tipo .com Ctrl+Enter
Completar endereços do tipo .net Shift+Enter
Completar endereços do tipo .org Ctrl+Shift+Enter
Eliminar entrada de conclusão automática
Del
selecionada
Ecrã inteiro F11
Alt+D
Selecionar barra de endereço
Ctrl+L
Alt+Seta para cima
Selecionar ou gerir motores de pesquisa
Alt+Seta para baixo
(quando a barra de pesquisa está ativa)
F4
Responda
1038
atemploCisA
1039
atemploCisA
GABARITO
1-D 2-E 3-B 4-E
1040
atemploCisA
1041
atemploCisA
Internet Explorer
Principais Conceitos
1042
atemploCisA
Barra de Endereços
A barra de endereços é local do navegador onde são digitados ou mostrados
os endereços eletrônicos dos sites que se deseja acessar. Você pode fazer
pesquisas na Internet diretamente da Barra de endereços dos navegadores
modernos e escolher o mecanismo de pesquisa a ser utilizado. Também é
possível permitir que um mecanismo de pesquisa faça sugestões de termos
de pesquisa ou de resultados enquanto você digita.
Central de Favoritos
O Centro de favoritos é o local onde você pode gerenciar seus Favoritos,
Feeds e Histórico. Favoritos: Favoritos são links de páginas da Web que você
pode adicionar ao seu navegador.
Feeds: Feeds são novos conteúdos baixados automaticamente de sites para
que o RSS assinado esteja sempre atualizado. Um feed, também conhecido
como feed RSS, feed XML ou conteúdo agregado, é o conteúdo de um site
que pode ser fornecido automaticamente para o navegador. Assinando um
feed, você pode obter conteúdo atualizado, como notícias recentes ou o seu
blog favorito, sem ter que visitar o site.
Histórico: O Histórico traz os links visitados pelo usuário do computador em
determinados períodos de tempo. O IE organiza os links de acordo com os
sites visitados, agrupando site a site. O histórico NÃO guarda arquivo, ele é
apenas uma listagem de links
1043
atemploCisA
Botão de Ferramentas
1044
atemploCisA
Barra de Menus
Por padrão a barra de menu do Internet Explorer fica oculta, para ativar pasta
pressionar o ALT da esquerda do teclado.
Arquivo
1045
atemploCisA
Editar
Exibir
1046
atemploCisA
Favoritos
Ferramentas
1047
atemploCisA
Ajuda
1048
atemploCisA
Arquivo
Nova Guia - Abre uma nova aba na janela selecionada do Internet Explorer.
Duplicar Guia - Cria outra guia com o conteúdo igual a que está aberta no
momento.
Nova janela - Abre uma nova janela do Internet Explorer com a mesma página
que está acessando no momento.
Salvar como... - Salva a página que está sendo exibida. Pode escolher entre
salvar toda a página (completa, inclusive com imagens), somente a página
HTML, ou somente
o texto da página.
Configurar Página.. - Abre a janela Configurar Página para que você possa
efetuar alterações nas configurações de impressão de seu documento.
Enviar – Opções para escolher como enviar a página esta sendo exibida para
destinatária de e-mail ou área de trabalho. Opções: Página por E-mail, Link
por E-mail ou
1049
atemploCisA
Editar
Exibir
1050
atemploCisA
Ir Para - Através desta opção você pode Voltar para uma página acessada
anteriormente, Avançar para a pagina seguinte e voltar à Home Page (Página
inicial).
Zoom - Caso a página exibida seja muito grande ou muito pequena, você
pode alterá-la para um tamanho mais confortável.
1051
atemploCisA
Favoritos
Organizar favoritos: Exibe a Biblioteca, uma janela onde você modificar seus
favoritos.
Ferramentas
1052
atemploCisA
Opções da Internet
1053
atemploCisA
1054
atemploCisA
1055
atemploCisA
1056
atemploCisA
1057
atemploCisA
Outras Funções
Gerenciar Complementos
Os complementos de navegador da Web adicionam recursos extras ao
navegador, como barras de ferramentas e controles ActiveX. Diversos
complementos são pré-instalados no navegador, mas muitos são
provenientes da Internet. Os complementos geralmente exigem a sua
permissão para que sejam instalados no computador. Entretanto, alguns
podem ser instalados sem o seu conhecimento. Isso pode acontecer se o
complemento for parte de outro programa que você tenha instalado.
1058
atemploCisA
Gerenciador de Downloads
O Gerenciador de Download lista os arquivos que você baixou da Internet,
mostra onde eles estão armazenados no computador e permite facilmente
pausar downloads, abrir arquivos e executar outras ações.
Bloqueador de Pop-ups
O Bloqueador de Pop-ups limita ou bloqueia popups nos sites que você visita.
Você pode escolher o nível de bloqueio que prefere, ative ou desative o
recurso de notificações quando os pop-ups estão bloqueados ou criar uma
lista de sites cujos pop-ups você não deseja bloquear.
1059
atemploCisA
interage com sites. Eles podem, por exemplo, monitorar as páginas que você
visita, os links em que você clica e os produtos que você compra ou avalia.
Isso ajuda esses sites a oferecer conteúdo personalizado como anúncios ou
recomendações, mas também significa que a sua atividade de navegação está
sendo coletada e, muitas vezes, compartilhada com outras empresas. Quando
o recurso Do Not Track está ativado, o Internet Explorer envia uma solicitação
Do Not Track tanto para os sites que você visita como para os terceiros cujo
conteúdo está hospedado nesses sites. A solicitação Do Not Track informa a
esses sites e provedores de conteúdo que você prefere que sua atividade de
navegação não seja rastreada.
Existem pelo menos dois itens que podem ser visualizados na janela do seu
browser, e que significam que as informações transmitidas entre o browser e
o site visitado estão sendo criptografadas.
1060
atemploCisA
Ao clicar sobre o cadeado, será exibida uma tela que permite verificar as
informações referentes ao certificado emitido para a instituição que mantém
o site, bem como informações sobre o tamanho da chave utilizada para
criptografar os dados.
Teclas de Atalho
Pressione o seguinte no
Pressione o seguinte no
Para fazer isto Abrir o Internet Explorer
Internet Explorer 11
para área de trabalho
Adicionar o site atual Ctrl+D Ctrl+D
1061
atemploCisA
Pressione o seguinte no
Pressione o seguinte no
Para fazer isto Abrir o Internet Explorer
Internet Explorer 11
para área de trabalho
aos favoritos
Fechar a guia Ctrl+W Ctrl+W
Ir para a home page (Não disponível) Alt+Home
Excluir o histórico de
(Não disponível) Ctrl+Shift+Delete
navegação
Obter ajuda e suporte F1 F1
Abrir o histórico de
(Não disponível) Ctrl+H
navegação
Abrir uma nova guia Ctrl+T Ctrl+T
Abrir uma nova janela
de Navegação Ctrl+Shift+P Ctrl+Shift+P
InPrivate
Imprimir a página
Ctrl+P Ctrl+P
atual
Atualizar a página F5 F5
Alternar entre guias Ctrl+Tab Ctrl+Tab
Exibir os comandos Alt+D (Não disponível)
de aplicativo (barra de
endereços, sites
frequentes, etc.)
Exibir os downloads Ctrl+J Ctrl+J
Pesquisar
Pressione o seguinte no
Pressione o seguinte
Para fazer isto Abrir o Internet Explorer
no Internet Explorer 11
para área de trabalho
Abrir uma consulta de
pesquisa na barra de Ctrl+E Ctrl+E
endereços
Abrir uma consulta de
pesquisa em uma nova (não disponível) Alt+Enter
guia
Abrir a barra de Ctrl+Seta para baixo Ctrl+Seta para baixo
endereços (para exibir o
histórico, os favoritos e
1062
atemploCisA
Pressione o seguinte no
Pressione o seguinte
Para fazer isto Abrir o Internet Explorer
no Internet Explorer 11
para área de trabalho
os provedores de
pesquisa)
Pesquisar usando texto
Ctrl+Shift+L Ctrl+Shift+L
copiado
Aplicar zoom
Pressione o seguinte no Abrir o
Para fazer Pressione o seguinte no
Internet Explorer para área de
isto Internet Explorer 11
trabalho
Ampliar (+
Ctrl+Sinal de adição Ctrl+Sinal de adição
10%)
Reduzir (-
Ctrl+Sinal de subtração Ctrl+Sinal de subtração
10%)
Aplicar
zoom de Ctrl+0 Ctrl+0
100%
1063
atemploCisA
Chrome
Principais Conceitos
1064
atemploCisA
Gerenciador de favoritos
Histórico
1065
atemploCisA
Barra de Endereço
Na Barra de Endereço pode ser também utilizada como Campo de Pesquisa.
Campo de Endereço
Como campo de Endereço você pode navegar para uma nova página da web
digitando seu endereço ou URL na Barra de Endereço. URLs normalmente
começam com "http://" seguido de um ou mais nomes que identificam o
endereço.
Navegação Anônima
1066
atemploCisA
Extensões
As extensões ou complementos (add-ons) do Google Chrome são pequenos
pedaços de programas que adicionam novas características ou
funcionalidades ao navegador. As extensões podem incrementar o Google
Chrome com novos sistemas de busca, dicionários de língua estrangeira, ou
mudar a aparência do Google Chrome.
Através dos complementos, você pode customizar o Google Chrome para
encontrar suas necessidades e gostos.
Downloads
A opção Downloads mantém o usuário informado dos arquivos que você
baixou ao usar o Google Chrome, incluindo arquivos que você abre e salva os
arquivos em seu computador. O Downloads exibe informações sobre cada
download, como o nome do arquivo, tempo restante para o download está
1067
atemploCisA
Configurações
Na guia de Configurações do Google Chrome o usuário pode realizar, entre
outras funções: Configurar uma conta de acesso Google, definir padrões de
inicialização, ajustar aparência e pesquisar, alterar configurações de
Privacidade, Idiomas, Downloads e Sistema.
1068
atemploCisA
Voltar e Avançar
Botões usados para realizar as ações de “Voltar” e “Avançar” entre o histórico
de páginas navegadas. O botão “Voltar” fica disponível quando você sai da
página inicial e vai para uma outra página, permitindo que o usuário possa
retornar a página anterior. O Botão “Avançar” fica disponível quando o usuário
“Volta” de uma página acessada, permitindo ao usuário avançar para a página
de onde voltou.
Recarregar
Atualiza o conteúdo da página atualmente exibida, é o famoso F5
Página Inicial
Carrega a página inicial configurada no Google Chrome na guia atual e, caso
aja mais de uma página inicial configurada no Chrome, elas serão abertas em
outras abas
Favoritos
A estrela branca indica que a página atualmente exibida não faz parte dos
favoritos do Google Chrome. Ao clicar na estrela branca a página atual é
automaticamente inserida como favorito e a estrela dourada passará a ser
sempre exibida para esse site.
Existem pelo menos dois itens que podem ser visualizados na janela do seu
browser, e que significam que as informações transmitidas entre o browser e
o site visitado estão sendo criptografadas.
1069
atemploCisA
Ao clicar sobre o cadeado, será exibida uma tela que permite verificar as
informações referentes ao certificado emitido para a instituição que mantém
o site, bem como informações sobre o tamanho da chave utilizada para
criptografar os dados.
1070
atemploCisA
Teclas de Atalho
1071
atemploCisA
Chrome.
Pressionar Ctrl e clicar em um link. Ou clicar em Abre o link em uma
um link com o botão do meio do mouse (ou rolar nova guia em segundo
o mouse). plano.
Pressionar Ctrl+Shift e clicar em um link. Ou Abre o link em uma
pressionar Shift e clicar em um link com o botão nova guia e alterna para
do meio de seu mouse (ou rolar o mouse). a guia recém-aberta.
Abre o link em uma
Pressionar Shift e clicar em um link.
nova janela.
Reabre a última guia que
você fechou. O Google
Ctrl+Shift+T
Chrome lembra as dez
últimas guias fechadas.
Arrastar um link para uma guia. Abre o link na guia.
Arrastar um link para uma área em branco na Abre o link em uma
barra de guias. nova guia.
Abre a guia em uma
Arrastar uma guia para fora da barra de guias.
nova janela.
Arrastar uma guia para fora da barra de guias e Abre a guia na janela já
em uma janela já existente. existente.
Retorna a guia para sua
Pressionar Esc ao arrastar uma guia.
posição original.
Alterna para a guia no
número de posição
Ctrl+1 a Ctrl+8
especificado na barra de
guias.
Alterna para a última
Ctrl+9
guia.
Alterna para a próxima
Ctrl+Tab ou Ctrl+PgDown
guia.
Alterna para a guia
Ctrl+Shift+Tab ou Ctrl+PgUp
anterior.
Alt+F4 ou Ctrl + Shift + W Fecha a janela atual.
1072
atemploCisA
Linux
1073
atemploCisA
1074
atemploCisA
ferramentas do navegador.
Vai para a página anterior no
Pressionar Alt e a seta para a esquerda
seu histórico de navegação da
ao mesmo tempo.
guia.
Vai para a próxima página no
Pressionar Alt e a seta para a direita ao
seu histórico de navegação da
mesmo tempo.
guia.
Clicar na seta "Voltar", na seta "Avançar"
Abre o destino do botão em
ou no botão "Ir" na barra de ferramentas
uma nova guia em segundo
com o botão do meio do mouse (ou rolar
plano.
o mouse).
Clicar duas vezes na área em branco na Maximiza ou minimiza a
barra de guias. janela.
1075
atemploCisA
Linux
1076
atemploCisA
1077
atemploCisA
Linux
1078
atemploCisA
1079
atemploCisA
Linux
1080
atemploCisA
1081
atemploCisA
Atalhos de texto
Windows e Linux
1082
atemploCisA
1083
atemploCisA
1084
atemploCisA
Uma das ferramentas do Google permite que o usuário faça pesquisas de voz
pelo computador, em português.
Responda
I. tipo de arquivo
II. tamanho da página
1085
atemploCisA
III. idioma
1086
atemploCisA
GABARITO
1-C 2-C 3-C 4- E
Grupos de discussão
1087
atemploCisA
Estrutura Básica
1088
atemploCisA
Fóruns
Q&A
Outro modelo específico de lista de discussão são as plataformas Q&A
("Questions & Answers") que tenta solucionar um problema dos fóruns de
discussão: no passado, em fóruns de informática, quando alguém postava
uma pergunta sobre tecnologia, poderia haver muitas respostas ao tópico,
mas nenhuma resposta útil para a pergunta original. O acúmulo de respostas
inúteis, no entanto, atrapalhava quem desejava obter informação confiável:
nas plataformas Q&A, o usuário que inicia o tópico posta uma pergunta e
outros usuários respondem a pergunta. Os usuários do grupo de discussão
então dão notas para as respostas de acordo com sua qualidade, o que faz
com que boas respostas apareçam nos primeiros resultados de discussão,
1089
atemploCisA
Segurança da informação
Confidenciabilidade
É a capacidade de controlar quem vê as informações e sob quais condições.
Assegurar que a informação só será acessível por pessoas explicitamente
autorizadas.
Autenticidade
Permite a verificação da identidade de uma pessoa ou agente externo de um
sistema. É a confirmação exata de uma informação.
Integridade
Princípio em que as informações e dados serão guardados em sua forma
original evitando possíveis alterações realizadas por terceiros.
Auditoria
É a possibilidade de rastrear os diversos passos que o processo realizou ou
que uma informação foi submetida, identificando os participantes, locais e
1090
atemploCisA
Privacidade
Capacidade de controlar quem viu certas informações e quem realizou
determinado processo para saber quem participou, o local e o horário.
Legalidade
É a garantia de legalidade de uma informação de acordo com a legislação
vigente.
Não Repúdio
Não há como "dizer não" sobre um sistema que foi alterado ou sobre um
dado recebido.
Responda
1 - FUNIVERSA - 2015 - SEGPLAN-GO - Auxiliar de Autópsia
GABARITO
1091
atemploCisA
1-D
Ameaças
Uma ameaça acontece quando há uma ação sobre uma pessoa ou sobre um
processo utilizando uma determinada fraqueza e causa um problema ou
consequência. Sendo assim, são caracterizados como divulgação ruim,
usurpação, decepção e rompimento.
As ameaças podem ter origem natural, quando surgem de eventos da
natureza, como terremotos ou enchentes; podem ser involuntárias, como falta
de energia ou erros causados por pessoas desconhecidas; ou se tratam de
ameaças voluntárias em que hackers e bandidos acessam os computadores
no intuito de disseminar vírus e causar danos.
Tipos de Ameaça
Ameaça Inteligente: Situação em que seu adversário possui capacidade
técnica e operacional para fazer uso de algo vulnerável no sistema;
Ataques
Um ataque pode ser decorrente de um furto a um sistema de segurança no
intuito de invadir sistemas e serviços. Ele pode ser dividido em ativo, passivo
e destrutivo;o ativo muda os dados, o passivo libera os dados e o destrutivo
proíbe qualquer acesso aos dados. Para que um ataque seja considerado bem
sucedido o sistema atacado deve estar vulnerável.
Tipos de Ataque
1092
atemploCisA
1093
atemploCisA
Scam
1094
atemploCisA
Smurf
Sniffing
Spoofing
1095
atemploCisA
Criptografia
É a codificação de uma informação usando um código secreto. Os métodos
mais seguros e eficientes, baseiam-se no uso de Chaves. Chave é uma
sequencia de caracteres, que pode conter letras, dígitos e símbolos (como
uma senha), e que é convertida em número, usados para Codificar e
Descodificar as informações.
1096
atemploCisA
Certificado digital
É um arquivo eletrônico que contém dados de uma pessoa ou instituição para
comprovação de identidades. São armazenados no computador, em mídia,
exemplo token ou smart card. Exemplos de Certificados digitais: CPF, RG, CPF
e a Carteira de Habilitação de uma pessoa.
Antivírus
1097
atemploCisA
1098
atemploCisA
Responda
1 - FGV - 2015 - TJ-BA - Técnico Judiciário
Os criminosos virtuais, também chamados de hackers, atacam computadores
conectados à internet para roubar informações ou danificar o computador.
Para protegê-lo, utiliza-se um software ou hardware que verifica as
informações vindas da internet, conforme ilustrado na figura a seguir.
1099
atemploCisA
• d) certificado digital;
• e) anti-vírus.
GABARITO
1-A
1100
atemploCisA
1101