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3a edição
Janeiro/98
35
anos
DE NORMALIZAÇÃO
1.962 * 1.997
Projeto de Iluminação Pública NTC 841050
COPEL
.
APRESENTAÇÃO
Esta Norma tem por objetivo estabelecer os critérios básicos para a elaboração de projetos de
iluminação pública, da Companhia Paranaense de Energia - COPEL.
Para tanto, foram considerados os procedimentos definidos nas Normas Brasileiras Registradas -
NBR, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, da Associação Brasileira de
Distribuidores de Energia - ABRADEE, particularizados para o sistema da COPEL.
Com a emissão deste documento, a COPEL procura atualizar as suas normas técnicas, de acordo
com a tecnologia mais avançada no Setor Elétrico.
Esta Norma estará disponível para acesso aos usuários da COPEL, através da INTRANET
COPEL.
Este exemplar de NTC (Norma Técnica COPEL) está sendo distribuído pelo sistema DCI -
Distribuição de Comunicações Internas, através de código, conforme etiqueta de
endereçamento.
DISTRIBUIÇÃO DA NORMA
Caso sejam necessárias cópias adicionais, para utilização em outros níveis do órgão, as
mesmas poderão ser reproduzidas no próprio local.
UTILIZAÇÃO
Os titulares das unidades as quais se destina a NTC, serão os responsáveis pela divulgação
junto aos seus funcionários.
GUARDA E ATUALIZAÇÃO
As normas para consulta deverão ser mantidas em perfeito estado de conservação, em local
de fácil acesso aos usuários.
RECOMENDAÇÕES FINAIS
SUMÁRIO
A- OBJETIVO
D- CLASSIFICAÇÃO E PADRONIZAÇÃO
E- CONDIÇÕES GERAIS
F- PROCEDIMENTOS
H- ANEXOS
ÍNDICE
PÁG.
A - OBJETIVO 07
D - CLASSIFICAÇÃO E PADRONIZAÇÃO 08
E - CONDIÇÕES GERAIS 08
1 - Tipos de projetos 08
2- Simbologia. 09
3- Unidades 09
3.3- Iluminância 09
3.4- Luminância 09
4- Parâmetros Luminotécnicos 09
6.1- Conceito 13
6.2- Composição 13
F - PROCEDIMENTOS 13
1- Levantamento de Dados 13
4- Elaboração do projeto 22
5- Manutenção 23
6- Orientação Visual 23
7- Apresentação do Projeto 26
1- Finalidade 27
2- Campo de Aplicação 27
3- Condições Gerais 27
3.1- Simbologia 27
4- Procedimentos 27
H- ANEXOS 31 a 47
A - OBJETIVO
A presente Norma tem por finalidade definir os critérios básicos para elaboração de Projetos
de Iluminação Pública de Vias Públicas, os quais visam a propiciar segurança ao tráfego de
pedestres e veículos.
Concede o parecer sobre os materiais providos por terceiros, que poderão ser inspecionados
mediante o fornecimento de amostras pela área de fiscalização.
No caso de materiais a serem instalados pelas Prefeituras Municipais, a COPEL poderá
verificar a qualidade conforme o contido nos termos previstos em contrato.
D - CLASSIFICAÇÃO E PADRONIZAÇÃO
Iluminação Pública cujas instalações não estejam compatíveis com os padrões da COPEL
e/ou que excedam os níveis de iluminância definidos nesta Norma.
O ponto de entrega será obrigatoriamente na conexão da rede da COPEL com as instalações
elétricas de Iluminação Pública.
Tarifa B 4 a................................100%
Tarifa B 4 b..........................162%
Tarifa B 4 c..........................228%
E - CONDIÇÕES GERAIS
1 - Tipos de Projetos
2 - Simbologia
3 - Unidades
É o fluxo luminoso emitido por unidade do ângulo sólido numa determinada direção. A
unidade é "candela" e o símbolo "cd".
3.3- Iluminância
É o fluxo luminoso incidente por unidade de área. A unidade é o "lux" e o símbolo "lx".
3.4- Luminância
Intensidade luminosa por m2 da área aparente de uma fonte de luz ou área iluminada (luz
refletida).
A unidade é candela por metro quadrado e o símbolo é "cd/m2".
4 -. Parâmetros Luminotécnicos
A variação da iluminância entre dois pontos adjacentes quaisquer, (distância máxima entre
eles de 1,5 m), situados na pista de rolamento da via de tráfego motorizado, deve ser tal que a
razão da menor para maior iluminância, obedeça os valores mínimos da Tabela 1, a seguir:
(Ver planilha de Variação da Iluminância - ANEXO 2)
TABELA 1
Leve 0,40
Médio 0,50
Intenso 0,70
1,0 metro
SENTIDO
TRANSVERSAL
A B
1,5 metros
SENTIDO LONGITUDINAL
O menor valor de iluminância (Emín) obtido das leituras realizadas, deve atender
simultâneamente as seguintes exigências:
c) Ser necessariamente maior ou igual a 1,0 lux, na pista de rolamento da via de tráfego
motorizado.
G = 13,84 - 3,31 log I80º + 1,3 (log I80º / I88º)1/2 - 0,08 log I80º / I88º + 1,29 log F
onde:
(*) - O ângulo 0º está contido na interseção do plano que passa pelo eixo longitudinal do poste
que suporta a luminária e pelo eixo longitudinal da lâmpada com o plano que passa pelo
centro da lâmpada, perpendicular à pista e paralela ao seu eixo longitudinal.
TABELA 2
OFUSCAMENTO AVALIAÇÃO
1 INTOLERÁVEL RUIM
2 - -
3 PERTURBADOR INADEQUADA
4 - -
5 ADMISSÍVEL RAZOÁVEL
6 - -
7 SATISFATÓRIO BOA
8 - -
9 IMPERCEPTÍVEL EXCELENTE
TABELA 3
TRÁFEGO MOTORIZADO
Notas:
1 - Valor máximo das médias horárias obtidas nos períodos compreendidos entre 18 horas e
21 horas, para velocidades regulamentadas por lei.
2 - Para vias com tráfego menor do que 150 veículos por hora, devem ser consideradas as
exigências mínimas do grupo leve e para vias de tráfego muito intenso, superior a 2400
veículos por hora, devem ser consideradas as exigências máximas do grupo de tráfego
intenso.
3 - O projetista deve levar em conta, para fins de elaboração do projeto, a TABELA 4, como
orientativa.
TABELA 4
TRÁFEGO DE PEDRESTRES
6.1. Conceito
6.2. Composição
- Levantamento de dados;
- Classificação dos locais;
- Tipos e níveis de iluminação;
- Elaboração do projeto;
- Apresentação do projeto.
F- PROCEDIMENTOS
1- LEVANTAMENTO DE DADOS
O levantamento de dados será feito pelo setor competente, de preferência por elementos
encarregados do Projeto de Iluminação Pública.
Feito o levantamento de dados, o local a ser iluminado deve ser enquadrado em uma das
seguintes classes, de acordo com a classificação das vias do ANEXO 4.
Corresponde a locais que requerem a uma iluminação específica. É subdividida nos seguintes
tipos:
São vias exclusivas para tráfego motorizado, que se caracterizam por grande volume e pouco
acesso de tráfego, várias pistas, cruzamentos em dois planos, escoamento contínuo, elevada
velocidade de operação e estacionamento proibido na pista.
Geralmente, não existe ofuscamento pelo tráfego oposto, nem construções ao lado da via.
O sistema arterial serve mais especificamente a grandes geradores de tráfego e viagens de
longas distâncias, mas, ocasionalmente, podem servir de tráfego local.
São vias exclusivas para tráfego motorizado, que se caracterizam por um volume de tráfego
inferior e por um acesso de tráfego superior ao das vias arteriais.
São vias que permitem acesso às propriedades rurais, com grande acesso e pequeno volume
de tráfego.
São passagens criadas pelos moradores, de largura, piso, declive e arruamento variáveis, que
dão acesso a pedestres e, em raros casos a veículos, com traçado irregular, na maioria dos
casos determinado pelos usuários do local ou pelas próprias construções, tais como vias de
favelas.
São considerados os acessos e/ou vias exclusivas de pedestres a jardins, parques, praças e
calçadões.
As vias arteriais, definidas em F 2.1.1 - Subclasse A1, deverão ter uma iluminação com as
seguintes características:
Uméd. = 0,50
3.1.3- Ofuscamento
Aérea, conforme a rede de distribuição, em 220 Volts, comando através de relé fotelétrico
individual, tipo RF-10, NTC 811321.
Nas redes de distribuição aérea, será coincidente com os vãos existentes que estejam dentro
do intervalo de 30 a 40 metros.
Os vãos fora deste intervalo, deverão ser modificados dentro das possibilidades técnicas e
econômicas.
As vias coletoras, definidas em F 2.1.2, deverão ter uma iluminação com as seguintes
características:
Uméd. = 0,30
3.2.3- Ofuscamento
Aérea, conforme a rede de distribuição, em 220 Volts, comando através de relé fotelétrico
individual, tipo RF-10, NTC 811321.
Nas redes de distribuição aérea, será coincidente com os vãos existentes que estejam dentro
do intervalo de 30 a 40 metros.
Os vãos fora deste intervalo, deverão ser modificados dentro das possibilidades técnicas e
econômicas.
As vias locais, definidas em F 2.1.3, deverão ter uma iluminação com as seguintes
características:
TABELA 5
Classificação Veículos
do Tráfego
Leve Médio
Iluminância Lâmpada Uméd. Iluminância Lâmpada Uméd.
Eméd (lux) Tipo/Pot. Eméd (lux) Tipo/Pot.
L 2 VMC-80 5 VSO- 70
VMC-125
Pedestres M 5 VSO- 70 0,20 10 VSO-250 0,20
VMC-125 VMC-400
I 10 VSO-250 14 VSO-250
VMC-400 VMC-400
Aérea, conforme a rede de distribuição, em 220 ou 254 Volts, comando através de relé
fotelétrico individual, tipo RF-10, NTC 811321.
Será de 6,5 metros para suporte tipo BR-1 e de 8 metros para suporte tipo BR-2.
Nas redes de distribuição aérea, será coincidente com os vãos existentes que estejam dentro
do intervalo de 30 a 40 metros.
Os vãos fora deste intervalo, deverão ser modificados dentro das possibilidades técnicas e
econômicas.
As vias de ligação, definidas em F 2.2, deverão ter uma iluminação com as seguintes
características:
TABELA 6
Classificação Veículos
do
Tráfego Leve Médio Intenso
Iluminância Lâmpada Uméd Iluminância Lâmpada Uméd Iluminância Lâmpada Uméd
Eméd Tipo/Pot. Eméd Tipo/Pot Eméd Tipo/Pot
(lux) (lux) (lux)
L 2 VMC- 80 5 VSO- 70 10 VSO-250
VMC-125 VMC-400 0,20
Pedestres M 5 VSO- 70 0,20 10 VSO-250 0,20 14 VSO-250
VMC-125 VMC-400 VMC-400
I 10 VSO-250 14 VSO-250 17 VSO-250 0,25
VMC-400 VMC-400 VMC-400
Aérea, conforme a rede de distribuição, em 220 ou 254 Volts, comando através de relé
fotelétrico individual, tipo RF-10, NTC 811321.
Será de 6,5 metros para o suporte tipo BR-1 e de 8 metros para suporte tipo BR-2.
Nas redes de distribuição aérea, será coincidente com os vãos existentes que estejam dentro
do intervalo de 30 a 40 metros.
Os vãos fora deste intervalo, deverão ser modificados dentro das possibilidades técnicas e
econômicas.
As vias principais, definidas em F 2.3.1, deverão ter uma iluminação com as seguintes
características:
TABELA 7
Classificação Veículos
do
Tráfego
Leve Médio Intenso
Iluminância Lâmpada Uméd Iluminância Lâmpada Uméd Iluminância Lâmpada Uméd
Eméd Tipo/Pot. Eméd Tipo/Pot Eméd Tipo/Pot
(lux) (lux) (lux)
L 2 VMC-80 5 VSO-70 10 VSO-250
VMC-125 VMC-400 0,20
Pedestres M 5 VSO-70 0,20 8 VSO-150 0,20 12 VSO-250
VMC-125 VMC-250 VMC-400
I 10 VSO-250 12 VSO-250 16 VSO-250 0,25
VMC-400 VMC-400 VMC-400
Aérea, conforme a rede de distribuição, em 220 ou 254 Volts, comando através de relé
fotelétrico individual, tipo RF-10, NTC 811321.
Será de 6,5 metros para suporte tipo BR-1, de 8 metros para suporte tipo BR-2 , e de 3 metros
para o suporte tipo braço para iluminação pública rebaixada.
Nas redes de distribuição aérea, será coincidente com os vãos existentes que estejam dentro
do intervalo de 30 a 40 metros.
Os vãos fora deste intervalo, deverão ser modificados dentro das possibilidades técnicas e
econômicas.
As vias normais, definidas em F 2.3.2, deverão ter uma iluminação com as seguintes
características:
TABELA 8
Classificação Veículos
do
tráfego
Leve Médio
Iluminância Lâmpada Uméd Iluminância Lâmpada Uméd
Eméd Tipo/Pot. Eméd Tipo/Pot.
(lux) (lux)
L 2 VMC- 80 5 VSO- 70
VMC-125
Pedes- M 5 VSO- 70 0,20 8 VSO-150 0,20
tres VMC-125 VMC-250
I 8 VSO-150 10 VSO-250
VMC-250 VMC-400
Aérea, conforme a rede de distribuição, em 220 ou 254 Volts, comando através de relé
fotelétrico individual, tipo RF-10, NTC 811321.
Será de 6,5 metros para suporte tipo BR-1, de 8 metros para suporte tipo BR-2 e de 3 metros
para o suporte tipo braço para iluminação pública rebaixada.
Nas redes de distribuição aérea, será coincidente com os vãos existentes que estejam dentro
do intervalo de 30 a 40 metros.
Os vãos fora deste intervalo, deverão ser modificados dentro das possibilidades técnicas e
econômicas.
As vias secundárias, definidas em F 2.3.3, deverão ter uma iluminação com as seguintes
características:
TABELA 9
Classificação
do Veículos
tráfego
leve médio
Iluminância Lâmpada Iluminância Lâmpada
Eméd Tipo/Pot. Uméd Eméd Tipo/Pot Uméd
(lux) (lux)
L 2 VMC- 80 2 VSO- 70
PEDES- 0,25 VMC-125 0,20
TRES M 4 VSO- 70 5 VSO- 70
VMC-125 VMC-125
Aérea, conforme a rede de distribuição, em 220 ou 254 Volts, comando através de relé
fotelétrico individual, tipo RF-10, NTC 811321.
Nas redes de distribuição aérea, será coincidente com os vãos existentes que estejam dentro
do intervalo de 30 a 40 metros.
Os vãos fora deste intervalo, deverão ser modificados dentro das possibilidades técnicas e
econômicas.
Não será tratada nesta Norma as características específicas e o tipo de iluminação para a
subclasse C4, definidas em F 2.3.4, por ser muito particular para cada local.
Assim sendo fica a critério do projetista determinar o tipo de iluminação para a subclasse.
Recomenda-se, entretanto, adotar iluminância média de 2 lux, com lâmpada VMC 80
independente do valor de Uniformidade Média.
Para a elaboração de projetos de Iluminação Pública, com estas características, poderão ser
adotados os critérios e procedimentos estabelecidos no item "G" dessa Norma, sob o título
Projeto de Iluminação Pública Especial.
Recomenda-se, entretanto, adotar a iluminância média de 10 lux, com lâmpadas VSO 250 ou
VMC 400 e Uniformidade média de 0,20.
4 - ELABORAÇÃO DO PROJETO
Feita a classificação das vias, define-se o tipo de iluminação e nível de iluminância para o
local, de acordo com o item F.3 dessa Norma e/ou o Plano Geral de Iluminação Pública, se
houver, determinando-se o(s) tipo(s) de "IP" (Unidade de Iluminação Pública). Através do(s)
tipo(s) de "IP", procede-se a locação das mesmas em planta, em escala 1:1000, da seguinte
forma:
4.1.1- Se existir RD, será utilizado o projeto da mesma, devidamente atualizada, fazendo em
seguida as verificações de queda de tensão e capacidade dos transformadores.
Deverá ser usado cabo de cobre com isolação em XLPE até 0,6/1 kV - 2,5 mm2 NTC 810801.
4.1.2- Caso não exista a rede de distribuição a mesma deverá ser projetada conforme a NTC
de Projeto de Redes de Distribuição Urbana - NTC 841001.
Caso não haja rede de distribuição, a mesma deverá ser projetada conforme a NTC de Projeto
de Redes de Distribuição Urbana - NTC 841001.
Aérea, em 220 Volts, comando através de relé fotelétrico individual, Tipo RF-10, NTC 811321.
Será de 3,0 metros para o suporte tipo braço em tubo de aço galvanizado com base
conjugada.
A tomada de energia na rede de distribuição, deverá ser feita o mais próximo possível do
transformador e do centro de carga do circuito de alimentação subterrânea, das Unidades de
Iluminação Pública, de acordo com a estrutura DSA da NTC de Montagem de Redes de
Iluminação Pública - NTC 848500/999.
Cabos de cobre com isolação em XLPE - até 0,6/1 kV, nas bitolas 10 a 35 mm2, NTC's
810803/06 respectivamente, protegidos por eletrodutos de PVC NTC 813670/72 ou duto
corrugado flexível NTC 813685/87 e cabo 6 mm2 NTC 810802 para os Postes Ornamentais.
Deverão ser previstas convenientemente caixas de derivação, tipos CD-1 e CD-2, conforme
NTC de Montagem de Redes de Iluminação Pública - NTC 848500/999.
- A queda de tensão não poderá ultrapassar a 5%, quando somada com a queda de tensão
correspondente a rede aérea secundária, calculada conforme NTC de Projeto de Redes de
Distribuição Urbana ou programa computacional disponível.
- Prever proteção na descida da alimentação, através de chave bipolar tipo CB-60 - NTC
811326. Ver itens G 4.3.6.1 e G 4.3.6.2.
5- MANUTENÇÃO
6- ORIENTAÇÃO VISUAL
No projeto de iluminação, para vias com muitas curvas e interseções, deverá ser
providenciada uma orientação visual adequada e, mais ainda, que seja evitada a orientação
falsa.
Veja a seguir alguns pontos de particular importância:
a - Em estradas abertas com pistas separadas e um canteiro central, uma boa orientação
visual além de outras vantagens é obtida colocando-se os postes no canteiro (Fig. 1).
FIG. 1
FIG. 2
c- Durante a noite, a boa orientação visual é obtida quando entradas e saídas são
iluminadas por diferentes fontes de luz, por exemplo, luz de sódio para pista principal e
mercúrio para as saídas.
FIG. 3.
FIG. 4
f- A iluminação de túneis e passagens abaixo do nível é uma situação especial, coberta pela
NBR 5181.
7- APRESENTAÇÃO DO PROJETO
1- FINALIDADE
A presente norma tem por finalidade definir os critérios para a elaboração de projetos de
iluminação pública para locais que requeiram iluminação especial.
2- CAMPO DE APLICAÇÃO
3- CONDIÇÕES GERAIS
3.1- Simbologia
4- PROCEDIMENTOS
O levantamento de dados será feito pelo setor competente, de preferência por elementos
encarregados do projeto de iluminação pública.
Por ser muito particular para cada local, não serão tratados nesta Norma, as características
específicas e o tipo de iluminação de cada projeto.
Todavia, com o auxílio do descrito no ANEXO 6, o projetista terá condições de determinar, de
modo geral, os tipos de luminárias tipo pétala e de lâmpadas a serem usadas.
- Lâmpadas a vapor de mercúrio alta pressão, cor corrigida, 400 W tipo VMC, NTC 811373,
com fluxo luminoso de 19.800 lumens, após 100 horas de funcionamento.
- Lâmpadas a vapor de sódio alta pressão, 400 W tipo VSA, NTC 811385, com fluxo luminoso
de 44.400 lumens, após 100 horas de funcionamento.
- Lâmpadas a vapor de sódio alta pressão, 250 W tipo VSO, NTC 811394, com fluxo luminoso
de 22.500 lumens, após 100 horas de funcionamento.
Definidos o tipo e quantidade de luminárias, conforme item G 4.2.1, procede-se a locação das
mesmas em planta em escala predefinida, observando-se os itens a seguir:
Caso este valor seja ultrapassado, o circuito deverá ser subdividido ou transformado em
trifásico a 4 fios.
A corrente de regime total é utilizada para dimensionar a proteção e o comando dos circuitos,
(Tabela 15 do ANEXO 5).
A tomada de energia na rede de distribuição, deverá ser feita o mais perto possível do
transformador e do centro de carga do circuito de alimentação subterrânea das luminárias (ver
exemplo de projeto no ANEXO 8), evitando-se estruturas em que haja a instalação de equipa-
mentos da COPEL, tais como: transformador, chave a óleo, etc. ou da TELEPAR, tais como:
armário de distribuição, pote de pupinização, caixas terminais, subidas laterais, etc.
As amarrações e ligações deverão ser feitas, conforme NTC de Montagem de Redes de
Iluminação Pública - NTC 848500/999.
Serão utilizados cabos de cobre isolados com XLPE - até 0,6/1 kV, nas bitolas 10, 16 e 35
mm2, NTC's 810803, 810804 e 810806 respectivamente, protegidos por eletrodutos de PVC
rígido -NTC 813670/72, ou duto corrugado flexível NTC-813685/87.
Na estrutura da luminária será utilizado cabo de cobre XLPE 6mm2 NTC 810802.
Deverão ser previstas convenientemente caixas de derivação, tipos CD-1 ou CD-2, conforme
NTC de Montagem de Redes de Iluminação Pública - NTC 848500/999.
A chave bipolar tipo CB-60 para comando e proteção, deve ser instalada na estrutura
escolhida para se fazer a descida para alimentação subterrânea (ver montagem e detalhes no
ANEXO 8), de acordo com as recomendações contidas no item G 4.3.4.
O comando será feito pelo relé fotelétrico intercambiável, tipo RF-10 (NF) - NTC 811321
(instalado na chave bipolar tipo CB-60 - NTC 811326), o qual comandará a abertura e o
fechamento do contactor (N.A).
A proteção será feita por dois disjuntores termomagnéticos monofásicos de 60A, integrados a
chave bipolar tipo CB-60.
Para alimentação trifásica a 4 fios, deve-se utilizar no mínimo duas chaves bipolares tipo CB-
60.
Os comandos serão feitos pelos relés fotelétricos intercambiáveis tipo RF-10 (NF) - NTC
811321 ( instalados nas chaves bipolares tipo CB-60), os quais comandarão as aberturas e
os fechamentos dos contactores (N.A).
As proteções serão feitas pelos disjuntores termomagnéticos monofásicos de 60A, integrados
às chaves bipolares tipo CB-60.
- Desenho dos detalhes da chave bipolar tipo CB-60 do comando e proteção da chave, das
caixas de passagem e outros, na mesma folha do projeto ou em folha padrão de tamanho
adequado, na escala mais conveniente (ver ANEXO 7)
- Quando a alimentação for trifásica, deverá ser indicada no desenho do projeto, o equilíbrio
de fases.
Obs.:
1- As linhas e colunas δ correspondem a variação da iluminância entre duas
quadrículas adjacentes, para duas luminárias, observadas as condições do Anexo 1.
Emenor
2- δ = ----------
Emaior
COMPOSIÇÃO
UNIDADE NÍVEL
DE DE LÂMPADA LUMINÁRIA SUPORTE REATOR RELÉ CONDUTOR REDE
ILUMINA- ILUMI-
ÇÃO NÂNCIA
PÚBLICA (lux) TIPO CATEG. TIPO ALTURA BITOLA
IP-01/80M VMC-80 LM-1 ABERTA REM-80
IP-10-/80M VMC-80 LM-10 C/TELA REM80
IP-01/80M 2 VMC-80 LM-1 ABERTA BR-1 6,5 m REM-80-254
IP-10/80M VMC-80 LM-10 C/TELA REM-80-254
COMPOSIÇÃO
UNIDADE NÍVEL
DE DE LUMINÁRIA SUPORTE REATOR RELÉ CONDU REDE
ILUMINAÇÃO ILUMI- LÂMPADA TOR
PÚBLICA NÂNCIA BITOLA
(lux) TIPO CATEG. TIPO ALTURA
IPD-01/80M 2 VMC-80 LM-1 ABERTA BR-1 6,5 m REM-80
IPDR - 80 M VMC-80 GLOBO FECH. ** 3,0 m REM-80
IPD-01/125M VMC-125 LM-1 ABERTA REM-125
IPD-01/70S 4-5 VSO-70 LM-1 ABERTA BR-1 6,5 m RES-70
IPDR-125 M VMC-125 GLOBO FECH. ** 3,0 m REM-125
IPDR-70S VSO-70 GLOBO FECH. ** 3,0 m RES-70
IPD-03/250M VMC-250 LM-3 FECH. REM-250
2
IPD-07/250M 8 VMC-250 LM-7 ABERTA BR-2 8,0 m REM-250 RF-10 2,5mm AÉREA
IPD-07/150S VSO-150 LM-7 ABERTA RES-150
Exemplo:
- Iluminação Pública
| - Luminária Tipo LM-3
| | - Potência da Lâmpada - 250W
| | | - Tipo da lâmpada - Vapor de mercúrio
| | | |
IP - 03 / 250 M
TABELA 13 - Demanda
TABELA 14 - Perdas
TIPO DA LÂMPADA W
VMC - 80 W 91
VMC - 125 W 139
VMC - 250 W 270
VMC - 400 W 426
VSO - 70 W 85
VSO - 150 W 172
VSO - 250 W 285
VSA - 400 W 440
Fórmulas
FIG. 5
OBS.: Poderão ser utilizadas lâmpadas VSO-250W (sódio) em lugar das lâmpadas VM-400W
(mercúrio), por apresentarem praticamente, os mesmos níveis de iluminância.
Através de estudos baseados em linhas isolux de luminárias, (Fig. 5) com lâmpada a vapor
de mercúrio e a vapor de sódio, distribuídas de tal maneira que a iluminância mínima entre
elas fossem 25 lux e uma iluminância de 10 lux nos limites da área de abrangência das
luminárias, chegou-se aos valores das cotas e iluminâncias apresentadas nas Tabelas 17, 18
e 19 deste Anexo.
EXEMPLOS DE ARRANJOS
EXEMPLO 1:
Qual o tipo de luminária que deverá ser utilizada para iluminar uma avenida com 36
metros de largura, com canteiro central?
1- Conjuntos de duas luminárias, com duas lâmpadas a vapor de mercúrio 400W por
luminária, instaladas em poste de 12 metros, ou;
2- Conjuntos de três luminárias, com uma lâmpada a vapor de mercúrio 400W por luminária,
instaladas em poste de 12 metros.
1- Conjuntos de 3 luminárias, com uma lâmpada a vapor de sódio 250W por luminária,
instaladas em poste de 12 metros, ou;
2- Conjuntos de 2 luminárias, com uma lâmpada a vapor de sódio 400W por luminária,
instaladas em poste de 12 metros.
OBS.:O espaçamento entre as luminárias deverá ser aproximadamente igual ao valor da cota
'A', ou seja, 34 metros.
EXEMPLO 2:
Iluminar uma praça de 82m x 82m, utilizando lâmpadas a vapor de mercúrio. (Ver
desenho no ANEXO 7)
b- Analisando o exemplo de arranjo selecionado, veremos que a cota que limita a área de
abrangência das luminárias é a cota 'B', logo, consultando a Tabela 17, do ANEXO 6, na
linha da cota 'B', encontraremos o valor 84 m, que satisfaz a condição de ser maior ou igual
ao comprimento de um dos lados da praça (82 m), e que corresponde a:
NOTA: seguindo orientação do item G 4.3.1, deveremos subdividir este circuito. Como
exemplo poderemos dividí-lo em dois circuitos de 41,60 A.
Como a proteção será dimensionada para Corrente de Regime Total (CRT) (Ver fórmula
para cálculo de corrente no ANEXO 5), teremos:
CRT = 8 x 3,25 = 26 A
Utilizar uma chave bipolar tipo CB-60, com relé fotelétrico intercambiável tipo RF-10 (NF).
Baseando-se na Corrente de Regime Total, utilizar duas chaves bipolares tipo CB-60 com
relé fotelétrico intercambiável tipo RF-10 (NF).
TRAVESSIA SUBTERRÂNEA
TRAVESSIA AÉREA