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4˚ ano
Licenciatura em Economia
Universidade Pedagógica
4˚ano
Licenciatura em Economia
Universidade Pedagógica
Depois de uma fase em que os credores proclamavam alto e bom som que a solução do
problema da dívida externa dos países em desenvolvimento era assunto que competia
exclusivamente a estes através da adopção das medidas de política económica que lhes
permitisse obter os recursos necessários ao cumprimento das suas obrigações para com os
credores, tornou-se evidente que, face aos elevados montantes em causa e à crise económica que
afectara os países devedores, teriam que participar no esforço para a resolução do problema se
quisessem recuperar (pelo menos parcialmente) os capitais envolvidos nos empréstimos
concedidos, os credores vieram a aperceber-se da inutilidade de tratarem os países devedores
como qualquer vulgar devedor de um banco. Aliás, um pouco como sucede com estes, quando a
sua dívida é elevada cria-se uma situação em que se poderá reconhecer alguma dupla
dependência: do devedor em relação ao credor e permitam ao devedor pagar o que deve mas
também ao credor salvar o que for possível dos capitais aplicados. A participação dos credores
na procura de uma solução para o problema da dívida deu-se através da adopção esquemas de
renegociação desta, incluindo, pelo menos a partir de certa época, uma redução parcial desta.