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INTRODUÇÃO.................................................................................................................3
Objectivos……………………………………………………………………………………………………………………………….4
2. Representações cartográficas.....................................................................................6
3.2 Geoprocessamento.....................................................................................................10
CONCLUSÃO.................................................................................................................15
REFERÊNCIAS..............................................................................................................16
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INTRODUÇÃO
A cartografia é definida como ciência, quando apresenta desenvolvimento de
conhecimentos específicos, com base em trabalhos de campo e de laboratório, pautados
em operações, métodos e técnicas com objectivo de produzir documentos técnicos,
dentre os quais se destacam os mapas e as cartas, instrumentos que contêm a
representação dos aspectos naturais e artificiais de determinado segmento da superfície
terrestre, ou até mesmo de outros astros.
O conceito sobre Cartografia, que define e agrupa enquanto arte e ciência adotada pela
Associação Cartográfica Internacional – ACI, em 1964 considera como um “conjunto
de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas, baseado nos resultados de
observações diretas ou de análise de documentação” com objetivo a elaboração e
confecção de cartas, planos e outras forma de representação da superfície da terra,
dependendo da sua utilização.
Contrapondo a Cartografia Positivista, temos a Cartografia Social, que consiste na
valorização e participação de grupos populacionais na percepção de seu território,
pressupondo a compreensão da complexidade dos processos socioambientais e
econômicos, sem desconsiderar a dimensão cultural. Evidencia-se que um documento
escrito sem leitores perde sua finalidade; um mapa mal lido ou mal interpretado pode
levar a informações erradas sobre os temas representados (CRUZ e MENEZES, 2009,
p. 196).
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OBJETIVOS
Objectivo Geral
Analisar a evolução histórica da “Cartografia” enquanto metodologia e seu
desdobramento até o surgimento da “Cartografia Social”.
Objectivos Específicos
Desenvolver o contexto histórico da Ciência Cartográfica não Planeamento
territorial;
Reflectir sobre a importância da Cartografia na sociedade e sua utilização nos
estudos geográficos;
Desmistificar a dicotomia cartográfica: ciência ou técnica-arte.
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1. Princípios básicos fundamentais da cartografia
Para tanto, são desenvolvidas diversos métodos, instrumentos e ferramentas
tecnológicas para a produção de documentos cartográficos para diferentes finalidades
com as mais diversas aplicações. Nesse sentido, é necessário que o profissional tenha
domínio dos principais conceitos relacionados a cartografia: Mapa: É uma representação
bidimensional e em escala de uma dada região da superfície terrestre. Os mapas podem
ser classificados de acordo com duas categorias:
Os mapas gerais, tais como as cartas topográficas, em que o principal foco são a
localização espacial e os mapas temáticos, que por sua vez, são a representação de uma
dada região da superfície terrestre feita a partir de uma perspectiva ou tema, podendo
variar entre indicadores naturais, sociais, antropológicos, entre outros.
Plantas: São a representação cartográfica de uma dada região geográfica feita em uma
escala ampliada. Em outras palavras, é a ampliação de uma área pequena e um maior
nível de detalhamento. Suas principais aplicações são na representação de residências,
bairros, empreendimentos, parques, entre outros.
Croqui: É um esboço cartográfico de uma determinada área feito sem astécnicas
necessárias para a elaboração de uma planta ou mapa. Em geral, os croquis são uma
etapa anterior a elaboração das plantas e mapas, servindo como um meio de obtenção de
informações gerais da área de interesse.
Escala: É a razão entre as dimensões de uma superfície geográfica representada no
mapa e as dimensões da mesma superfície no terreno. A escala pode ser numérica ou
gráfica (escala em barras);
Legenda: É a utilização de símbolos nos elementos cartográficos a fim de definir
representações. Alguns símbolos cartográficos e suas legendas são normalizados em
todos os mapas e cartas, tais como o azul utilizado para representar a água e a cor verde,
que normalmente é utilizada para indicar vegetação, entre outros exemplos;
Orientação: É a determinação dos pontos de referência da superfície terrestre. De um
modo geral são utilizados os pontos para representar a direcção da área de um mapa. Os
instrumentos mais utilizados para a determinação da orientação cartográfica são a Rosa
dos Ventos, a Bússola e o aparelho de GPS;
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2. Representações cartográficas
2.1. Globo
Essa é uma representação da superfície terrestre sobre uma esfera, em pequena escala
dos aspectos naturais e artificiais do planeta. Tem o objectivo de ser uma representação
cultural e ilustrativa (Figura 19).
Não foi encontrada nenhuma entrada do índice de ilustrações.
2.2. O mapa
A elaboração de um mapa deve ser feita por profissional que tenha pelo conhecimento
do modelo de representação escolhido, que tenha domínio do objeto e discernimento
científico para excluir os detalhes de menor importância, de acordo com a escala e
objetivo do mapa. A escolha de cores e símbolos também é de grande relevância, uma
vez que esses elementos são partes interpretativas do mapa (Figura 20). Assim sendo,
algumas características importantes sobre os mapas:
São imagens bidimensionais, resultados da aplicação de símbolos gráficos para
representação da superfície terrestre;
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Fig.2. Representação de um mapa
2.3. Carta
De acordo com o IBGE: “É a representação no plano, em escala média ou grande,
dos aspectos artificiais e naturais de uma área tomada de uma superfície planetária,
subdividida em folhas, delimitadas por linhas convencionais – paralelos e meridianos
– com a finalidade de possibilitar a avaliação de pormenores, com grau de precisão
compatível com a escala”
Possui como características:
• É uma representação plana da superfície terrestre;
• É uma representação de escala média ou grande;
• É subdividida em folhas delimitadas por linhas convencionais – Paralelos
e Meridianos – com a finalidade de possibilitar a avaliação de pormenores,
com grau de precisão compatível com a escala.
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Fig.4. Escala Gráfica
2.4.4 Escolha da Escala
Na escolha da escala deve-se levar em consideração o nível de detalhamento das
informações na carta e o espaço disponível do papel. Para o cálculo deve-se considerar a
menor feição no terreno que deseja -se representar.
Deve-se ponderar que pequenas áreas devem ser representadas com escalas maiores.
Nesse sentido, considerando uma região da superfície terrestre que possua muitos
acidentes de cerca de 10m de extensão, a menor escala para a representação deverá ser
de 1:50.000. Para essa determinação devemos prosseguir com o cálculo:
M = em/0,0002
Em que:
M: escala a ser adotada;
em: erro tolerável em metros
3. Tecnologias aplicadas a cartografia
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Esses sensores estão presentes em plataformas orbitais ou satélites. Para o
funcionamento de um sistema de sensoriamento remoto são necessários três elementos
básicas:
Objecto de estudo,
Radiação electromagnética e um sensor.
Segundo Florenzano (2011) o processamento, a análise e interpretação dos dados
coletados também integram o sensoriamento remoto.
3.2 Geoprocessamento
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O conceito de Cartografia adoptado pela Associação Cartográfica Internacional - ACI
(1964) delineia a elaboração de documentos capazes de subsidiar a compreensão do
ambiente através de outras formas de representação da superfície da terra, dependendo
do sua utilização. Contudo, a Cartografia pode funcionar como instrumento de apoio ao
planeamento, gestão ou ordenamento de um dado “recorte” da superfície terrestre,
estando inscritos “todo e qualquer” tipo de informação geográfica, devendo-se
considerar todo nível de conhecimento sobre a técnica e tipo de elemento a representar.
Ora considerada ciência, ora considera arte, a cartografia enquanto técnica ou
ferramenta sempre considerou a visão e o objectivo de um indivíduo ou grupo social
para transcrever informações que representassem sua realidade, os limites do espaço
geográfico, de seu território ou suas rotinas de caça, pesca ou produção agrícola.
Segundo Oliveira (1993, p. 14), “a cartografia não é uma arte e muito menos uma
ciência”, devido a sua função e técnica; para o autor é apenas um “método científico que
se destina a expressar fatos e fenómenos observados na superfície da Terra (...), através
de simbologia própria”. Sob este ponto de vista, possui como objectivo traduzir, com
finalidade, fatos ou fenómenos tais como estes se apresentavam no momento da colecta
dos referidos dados.
Desde os tempos primitivos, informações sobre as rotas de caça e trajectos para fontes
de água, localização áreas de lazer e outros percursos, sempre foram alvo de
preocupação dos seres humanos, que representavam suas impressões do espaço em
grutas de cavernas, troncos de árvores ou até mesmo em couro de animais mortos. Pode-
se afirmar que através da cartografia, mesmo não considerando suas representações
como ciência, o homem primitivo produziu os primeiros subsídios para orientação e
delimitação do espaço geográfico.
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denominados périplos, eram confeccionados a partir de relatos de grandes viagens,
sendo mais antigos os périplos de Hannon e Himilcon, o primeiro com subsídios para
fundar colónias na costa do Marrocos e o segundo para a exploração da costa ocidental
da Europa, além dos mapas elaborados pelas expedições de Alexandre, conquistador
macedônico (CUNHA, 1977).
Segundo Moura Filho (1993, p. 24), entre os mapas mais antigos “que a humanidade
conhece, realçam os confeccionados pelos Mesopotâmios, povos que habitavam a
histórica região situada entre os rios Tigre e Eufrates”. Conhecido como o mapa de Ga-
Sur, representado em uma plaqueta com “dimensões aproximadamente 7 por 8 cm (...) o
vale de um rio é mostrado nesse mapa primitivo, provavelmente o Eufrates, com
montanhas de cada lado”.
Não se deve confundir a representação da forma de saber e do produto cultural de povos
antigos com a forma de representação europeia que herdamos, aqui considerada
eurocêntrica, que prioriza o uso prático e científico, desprezando os valores simbólicos,
míticos e psicológicos.
De acordo com Moura Filho (1993, p. 21): (...) Cada cultura exprime sua particularidade
cartográfica, enquanto a Cartografia, aos poucos, vem tornando-se uma linguagem
visual muito mais universal do que antes se pensava (...). É sempre conveniente chamar
a atenção para a necessidade de se reflectir sobre o fato de cada cultura possuir
determinadas concepções do espaço e do tempo, as quais não podem ser menosprezadas
e, muito menos, comparadas ou julgadas segundo modelos ocidentais europeus.
5. A Cartografia no Auxilio do Planeamento Territorial
A gerência pública depende do conhecimento geográfico de seu município para uma
administração eficaz, afinal, as acções de gestão acontecem em lugares específicos, os
problemas a serem resolvidos possuem uma determinada localização e o conhecimento
do território possibilita um maior número de acertos na tomada de decisão
(MEDEIROS, 2004).
Segundo Souza (Marcos José Nogueira), na busca de um cenário desejável para um
planeamento territorial, algumas acções devem ser implementadas, tais como:
Zoneamento como instrumento capaz de garantir o ordenamento territorial deve
ser modulado no tempo, em função do enriquecimento do banco de dados e de
informações e análises disponíveis a cada momento;
Elaboração de planos directores de desenvolvimento sustentável com a
caracterização sócio-ambiental integrada;
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Ocupação demográfica e produtiva compatível com a capacidade de suporte dos
recursos naturais e de acordo com seu estado de conservação;
Desenvolvimento urbano com a identificação de vocações produtivas para os
pequenos núcleos;
Efectiva implementação do zoneamento ecológico-económico que abriga a
compreensão integrada e holística da realidade geoambiental e socioeconómica
do território.
Nos deparamos, neste momento, com uma necessidade de buscar novas alternativas em
estudos de ciências das áreas tecnológicas, para um auxílio mais efectivo e ágil, como o
geoprocessamento para a aquisição e tratamento dos dados, com base no sensoriamente
remoto e SIGs.
6. O planeamento físico-territorial e o urbano
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As fragilidades dos ambientes naturais, quando aplicadas ao planeamento territorial
ambiental, devem ser avaliadas segundo o conceito de Unidades Ecodinâmicas
preconizado por TRICART (1977). Dentro dessa concepção, o ambiente é analisado sob
o prisma da Teoria dos Sistemas, que parte do pressuposto de que na natureza as trocas
de energia e matéria se processam através de relações em equilíbrio dinâmico. O que
para a geografia passamos a trabalhar com o conceito de geossistema.
7. O Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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