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Leonardo Kumagai
O texto apresentado por mim e minha dupla foi o capítulo 2 do livro Natureza e Sentido da
Improvisação Teatral de Sandra Chacra, 2005,1983).
O capitulo fala sobre “Histórico da Improvisação Teatral”, como passou ao longo do tempo e
suas diferentes abordagens. Ela inicia afirmando que a priori todo ato teatral se encerra por si
só o elemento improvisacional. Essa afirmação me fez pesquisar sobre a autora e ler
novamente o plano de aula da disciplina. Onde encontrei o objetivo das aulas é fornecer
instrumentos de improvisação teatral enquanto processo criativo, um meio de estímulo,
indagação ou provocação para a criação cênica.
Sandra chacra coloca que há poucas referências históricas sobre improvisação, ela conceitua
“teatro tradicional” o que passa pelo processo formal da escrita: a dramaturgia. Refletido um
contexto imperialista colonizador da sociedade Ocidental, branca, cristã, patriarcal que escreve
a história e seus livros didáticos. A improvisação estaria presente na origem de todas as formas
de expressão artística do homem (Sic.) considerando as manifestações desde o seres humanos
“primitivos” até os dias de hoje em que inicialmente toda manifestação religiosa apresenta
além da estrutura ritual, expressões primeiro mimo-dramáticas. Eventualmente tornando
essas apresentações cênicas. Passa por toda linha de teatro grego, russo, Stanislavski, Artaud,
Grotowski, Meyerhold, aos dias atuais no Brasil com Boal e o teatro do oprimido, José Celso
com te-ato. Para Boal teatro torna-se uma arma de “liberação coletiva”, como um ensaio para
revolução. Já para Zé Celso teatro é uma “liberação individual” em que improvisa-se para
deixar extravasar a subjetividade; me lembra Magareth Berthold “teatro como compensação
para a rotina da vida, podendo ser encontrado onde quer que pessoas se reúnam na esperança
da magia que as transportará para uma realidade mais elevada”. Happenings e Performances
são descritos como formas parateatrais, onde a vida e a arte se misturam, a intensificação dos
sentidos e o papel do instinto onde a única linguagem é a improvisação.