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ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL

VIA PERMANENTE

FIXAÇÃO TIPO FIST

GRAMPO

CBTU

EMVP 02 / CBTU

REV. 0
DIRETORIA TÉCNICA FL. CBTU
FIXAÇÃO TIPO FIST
DENGE – DEPARTAMENTO DE GRAMPO 1/9 EMVP – 02 /CBTU
ENGENHARIA CIVIL

ÍNDICE PÁG.

1. INTRODUÇÃO 02

2. MATÉRIA PRIMA E PROCESSO DE FABRICAÇÃO 02

3. GEOMETRIA E TOLERÂNCIAS 02

4. MARCAÇÃO, ACABAMENTO E ASPECTO 03

5. CONTROLE DE QUALIDADE PARA RECEBIMENTO 03

6. ACEITAÇÃO 04

7. EMBALAGEM 05

8. GARANTIA 05

9. SEQÜÊNCIA E TESTES 06

10. ANEXOS
CBTU 06

APROV. APROV.
REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA
CBTU CBTU
0 17/11/05 ELABORAÇÃO
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FIXAÇÃO TIPO FIST
DENGE – DEPARTAMENTO DE GRAMPO 2/9 EMVP – 02 /CBTU
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1- INTRODUÇÃO
Esta Especificação tem como objetivo estabelecer os requisitos exigidos para a fabricação,
inspeção, testes e recebimento de conjuntos de fixação tipo FIST aplicados em dormentes de
concreto.

Esta Especificação tem como fundamentação técnica as disposições aprovadas pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) , além de critérios julgados cabíveis pela CBTU.

2.0 – MATÉRIA PRIMA E PROCESSO DE FABRICAÇÃO

2.1 Os grampos de fixação serão fabricados a partir do material SAE 5160 ou DIN 55 Si 7.

2.2 Deverá ser obedecida a composição abaixo descrita devendo o certificado de origem do
material emitido pelo Fornecedor – Usina, ser confrontado com evidências estatísticas
do laboratório do fabricante.

2.3 Não serão aceitas imperfeições superficiais tais como: marcas profundas de trefilação
e/ou corrosão, ficando o processo de obtenção final do produto a critério do fabricante.

Composição química

MATERIAL C%
0,56
CBTU
Si %
0,20
Mn %
0,75
Cr %
0,70
S % máx. P % máx.

SAE 5160 0,04 0,035


0,64 0,35 1,00 0,90
0,52 1,50 0,70
DIN 55 Si 7 - 0,050 0,050
0,60 1,80 1,00

2.4 A dureza dos grampos de fixação deverá ser tomada nas duas pontas do grampo,
sendo tomada no mínimo três pontos em cada extremidade, sendo as superfícies
rebaixadas e retificadas em 1,0 mm aproximadamente.

A dureza deverá estar na faixa de 42-48 HRC.

2.5 A descarbonetação total não deverá exceder a 0,20 mm.

3 - GEOMETRIA E TOLERÂNCIAS

2.1 A geometria e as tolerâncias admissíveis dos grampos deverão ser aquelas constantes no
desenho aprovado pela CBTU.

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4 - MARCAÇÃO, ACABAMENTO E ASPECTO

4.1 Afim de se evitar fragilização na estrutura do material, os grampos de fixação não


sofrerão nenhum tipo de gravação.

4.2 Os grampos de fixação terão acabamento com superfície lisa de aspecto visual
compatível à próxima etapa de revestimento, sem defeitos que possam comprometer
sua utilização.

4.3 Os grampos de fixação serão fornecidos pintados com tinta anti-corrosiva na cor marron
escuro, ficando a critério do contratante a opção por outra cor.

5 - CONTROLE DE QUALIDADE PARA RECEBIMENTO

5.1 – PLANO DE AMOSTRAGEM

O plano de amostragem obedecerá a NBR-5426 NB 309-01, adotando-se:

− Plano de amostragem simples;

− Nível de inspeção S4;

− Regime de inspeção normal;


CBTU
Nível de qualidade de aceitação (NQA) de 4% para verificação dimensional e visual
e 1% para os demais testes.

As amostras serão extraídas ao acaso, de cada lote, nas seguintes quantidades:

1. Lotes de 1.201 a 10.000 32 peças

2. Lotes de 10.001 a 35.000 50 peças

3. Lotes de 35.001 a 150.000 80 peças

4. Lotes de 150.001 a 500.000 80 peças

5.2 – CONTROLE DIMENSIONAL


Todos os grampos que constituem amostras representativas de um lote serão
submetidos as verificações dimensionais.

As medidas a serem verificadas são indicadas no desenho de projeto.

5.3 – CONTROLE DAS CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS

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5.3.1 - Deverão ser observados os seguintes testes:

5.3.1.1 - Retirados das amostras significativas, montados em dormente ou bloco


de concreto e obedecerão o sistema nas seguintes condições:

− O conjunto de fixação será submetido a 5 milhões de ciclos a razão


de 11,8 Hz, não devendo apresentar trincas ou fraturas no material .

5.3.1.2 – EXAME VISUAL


O ensaio visual deverá ser feito em 100% da amostragem.

A peça deverá ter acabamento com superfície lisa, sem defeitos que
possam prejudicar sua utilização.

5.3.1.3 - ENSAIO DE DUREZA


O ensaio deverá ser realizado em 10% da amostragem representativa. O
número de peças nunca deverá ser inferior à 3 (três) peças.

A dureza dos grampos deverá ser tomada nas duas pontas do grampo,
mínimo 3 (três) pontos de dureza em cada extremidade, sendo as
superfícies rebaixadas e retificadas em 1,0 mm aproximadamente.

CBTU
A dureza deverá estar na faixa de 42 – 48 HRC.

5.3.1.4 - ENSAIO METALOGRÁFICO


No ensaio micográfico deverão ser inspecionados 6% das peças
componentes da amostragem, sendo o mínimo de 3 (três) peças.

As amostras deverão ser submetidas a detecção de inclusões e falhas


estruturais, não sendo permitida descarbonetação total, acima de 0,20
mm.

6 - ACEITAÇÃO
Considera-se aceito o Lote que atender a estas especificações.
NÍVEL MÍNIMO DE QUALIDADE ACEITÁVEL (NMQA)
NÚMERO DE
DUREZA METALOGRÁFICA DIMENSIONAL E VISUAL
PEÇAS
1% 4%

32 1 4

50 2 6

APROV. APROV.
REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA
CBTU CBTU
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80 3 8

No caso do lote rejeitado, poderá ser objeto de um remanejamento procedendo-se a


outra amostragem e repetindo-se suas verificações, observando-se o “ regime de
inspeção severa” .
Neste caso será utilizada a Tabela II, para efeito de rejeição do lote.

NÍVEL MÍNIMO DE QUALIDADE ACEITÁVEL (NMQA)


NÚMERO DE
DUREZA METALOGRÁFICA DIMENSIONAL E VISUAL
PEÇAS
1% 4%

32 1 2

50 2 4

80 2 6

7 - EMBALAGEM
Os grampos de fixação serão acondicionados em sacos de ráfia com revestimento
interno tipo saco plástico.
Em função do volume e formato, sua embalagem poderá oscilar, nunca no entanto,
extrapolando o limite de 30 kg por saco, para facilidade de manuseio.

CBTU
Na identificação impressa da embalagem constará:
Nome do Fabricante;
Nome do Produto/Código;
Nome do Cliente/Número de Relatório de Liberação;
Quantidade;
Número da Ordem de Serviço e Número da Nota fiscal.

8 - GARANTIA
O controle de qualidade na produção e a inspeção da contratante, não eximem o
fornecedor da responsabilidade sobre falhas, que se verifiquem durante o período de
garantia. A garantia mínima de fabricação será de 5 (cinco) anos, contados a partir da
emissão da nota fiscal.
Durante a vigência da garantia, a unidade com falha de fabricação será posta à
disposição do fornecedor, mediante notificação expressa.

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9 - SEQUÊNCIA E TESTES DO PROTÓTIPO PARA HOMOLOGAÇÃO DO CONJUNTO DE


FIXAÇÃO FIST
A seqüência e testes dos protótipos para homologação do conjunto de fixação fist será
realizada utilizando-se dormente de concreto de acordo com Norma AREA para os seguintes
testes.
Teste de arrancamento da fixação ( item 1.9.1.10 da Norma AREA );
Teste de retenção longitudinal da fixação ( item 1.9.1.12 da Norma AREA );
Teste da fixação com carga repetida ( item 1.9.1.11 da Norma AREA );
Teste de retenção lateral da fixação ( item 1.9.1.13 da Norma AREA );
Teste de resistência e impedância elétrica ( item 1.9.1.14 da Norma AREA ).

10 - ANEXOS

CBTU

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ANEXO I

CBTU

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CBTU CBTU
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ANEXO II

MONTAGEM DO CONJUNTO

1. Acomodar a almofada amortecedora


observando o ombro mais largo (D2) 4. Apoiar a alavanca no patim do trilho;
voltado para o lado de fora do dormente; 5. Prender a ponta livre do grampo de
2. Assentar o grampo de fixação com as duas fixação;
pernas voltadas para o interior do 6. Puxar as alavancas simultaneamente
dormente; para fixar as pontas no patim do trilho.
3. Encaixar o pino.

CBTU

7. Ajustar o grampo com a alavanca 8. Ajustar as pontas do grampo de


na posição horizontal forçando o fixação, batendo-as com martelo ou
lado arqueado do grampo de marreta, até que estas se acomodem
fixação para fora.
no patim do trilho.

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ANEXO III

CONJUNTO DE FIXAÇÃO FIST

CBTU

1. GRAMPO (Mola)

2. TRILHO

3. ALMOFADA AMORTECEDORA

4. DORMENTE DE CONCRETO

5. TUBO GUIA

6. PINO ISOLANTE

Nota: As medidas aplicadas ao tubo guia ficam estabelecidas pelo fabricante do dormente.

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