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© Universidade Aberta
Amílcar Martins
(Coordenação)
Universidade Aberta
2002
Capa: Maria Helena Duarte de Almeida.
Fotografias: • Amílcar Martins (Tanegashima, Japão);
• Chapitô (Lisboa, Portugal);
• John Si (Macau, China).
É doutor em Ciências de Educação – Didáctica das Artes, pela Universidade de Montreal (1996)
onde, igualmente, obteve o mestrado em Educação (1989). É diplomado em Teatro com o curso
de Actores/Encenadores pela Escola Superior de Teatro do Conservatório Nacional de Lisboa (1976).
Foi professor de Movimento e Drama da Escola do Magistério Primário de Évora (1977-1982),
assistente convidado da Universidade de Évora (1980-1982), e coordenador do Serviço Educativo do
Museu de Évora (1979/1982).
Residiu em Macau durante mais de 18 anos (1982-2000) onde foi professor de Expressão Dramática
e de Literatura Infantil da Escola do Magistério Primário de Macau (1983-1988), professor de Teatro
do Complexo Escolar de Macau e do Liceu de Macau (1985-1988), e ainda director de Estudos de
Mestrado da Universidade Aberta Internacional da Ásia – Macau – (1997-2000) onde leccionou no
mestrado em Relações Interculturais as disciplinas de Educação Intercultural e Metodologia de
Investigação I e III. Foi professor convidado da Faculdade de Ciências de Educação da Universidade
de Macau (1997-2001) onde foi responsável pelas disciplinas de Expressão Dramática, Oficina de
Expressões e Expressão Artística e Desenvolvimento Pessoal, e do Instituto de Estudos Portugueses
da Universidade de Macau (1999-2000), onde dirigiu Oficina de Expressões (1999). Foi igualmente
responsável pelo seminário Voz e Dicção para o Instituto Politécnico de Macau e o Conselho
da Europa (1999).
É autor do livro Actividades Dramá-ticas nos Jardins de Infância Luso-Chineses de Macau, Macau:
Fundação Macau e Direcção dos Serviços de Educação e Juventude, 1998, Il., 420 p. É co-autor do livro
Le portugais langue internationale: une langue en héritage, une langue en devenir, Montreal:
Université de Montréal e Confederação dos Organismos Portugueses do Québec, 1994, Il., 480 p.
Os seus interesses de pesquisa concentram-se na formação de educadores, professores e animadores,
nos processos de produção e expressão artísticas, assim como em estratégias de intervenção e modelos de
relações interculturais.
Desde Maio de 1997 é professor auxiliar da Universidade Aberta e, desde Setembro de 2002, presidente
do seu Conselho Pedagógico.
Colaboradores na realização de exemplos e experiências
(por ordem alfabética)
Estudantes estagiários
ANA SIMÕES, DANIELA AMORIM e SÓNIA SILVA (Capítulo IV)
São estudantes do curso de Animação Cultural e Educação Comunitária da Escola Superior de Educação de Santarém.
Foram estagiárias, em 2002, no Serviço Educativo do Museu do Vidro da Marinha Grande.
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Autores das fotografias
AMÍLCAR MARTINS (Fotos 5.2; 5.3; 5.4; 5.5; 5.6; 5.7; 5.8; 5.9; 5.10; 5.11; 5.15; 6.3).
CÂMARA MUNICIPAL de NISHINOMOTE, TANEGASHIMA (Fotos 5.1; 5.12; 5.13; 5.14; 5.16; 5.17; 5.18; 5.19;
5.20; 5.21; 5.22).
CARLOS SILVA (Fotos 4.3; 4.4; 4.11; 4.12; e Foto da contracapa de Amílcar Martins).
MUSEU DO VIDRO, MARINHA GRANDE (Fotos 4.5; 4.6; 4.7; 4.8; 4.9).
6
Didáctica das Expressões
13 Dedicatória
13 Agradecimentos
15 Nota prévia
Introdução
19 Resumo
19 Objectivos de aprendizagem
21 Quatro metáforas para uma didáctica das expressões
21 1.a metáfora: O provérbio chinês – Por um aprender envolvente
21 2.a metáfora: O saltimbanco italiano – Por um ensinar com arte
24 Estrutura do manual
26 Questões para reflexão
7
3. Perfil de atitudes e competências do educador
67 Resumo
67 Objectivos de aprendizagem
69 Perfil e funções do educador
76 A trilogia Pessoa-Artista-Pedagogo
76 A dimensão – Pessoa
77 A dimensão – Artista
78 A dimensão – Pedagogo
80 Sugestão de actividades
82 Referências bibliográficas
4. Intervenção do educador
91 Resumo
91 Objectivos de aprendizagem
93 Projecto educativo
93 Exemplo 1: Projecto curricular de turma “Eu, Nós e os Outros”
158 Actividades
159 Exemplo 1: Actividades lúdicas
8
5. Retroacção sobre as experiências
183 Resumo
183 Objectivos de aprendizagem
185 Retroagir e reflectir sobre as experiências
186 Jornal de bordo
187 Exemplo 1: O jornal de bordo de uma educadora
Índice de figuras
Índice de quadros
9
115 Quadro 4.1 Ficha de auto-avaliação: “Eu leio, eu escrevo, eu comunico”
121 Quadro 4.2 Mapas do Corpo – o corpo como tema gerador das
aprendizagens
204 Quadro 5.1 Diário de bordo
Índice de fotografias
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207 Foto 5.13 Crianças e adultos cantam e tocam no “Teppó Matsuri”
(Festival da Espingarda)
207 Foto 5.14 Pormenor expressivo de crianças
208 Foto 5.15 Wakassa, jovem japonesa namorada de Fernão Mendes
Pinto, a quem é atribuído, pela lenda, o primeiro filho luso-
-nipónico
209 Foto 5.16 Crianças transportam junco no “Teppó Matsuri” (Festival
da Espingarda)
209 Foto 5.17 Jovens transportam barco português no "Teppó Matsuri”
(Festival da Espingarda)
210 Foto 5.18 Criança com “teppó” (espingarda)
210 Foto 5.19 Crianças simulam pontaria com as “teppó” (espingardas)
211 Foto 5.20 Crianças percussionistas no “Teppó Matsuri” (Festival
da Espingarda)
213 Foto 5.21 Mergulho purificador nas águas de Tanegashima de parti-
cipantes do “Teppó Matsuri” (Festival da Espingarda)
214 Foto 5.22 Celebrar o encontro – reafirmar a amizade
226 Foto 6.1 Criança brincando no jardim de infância
228 Foto 6.2 Crianças brincam espontaneamente ao faz-de-conta
231 Foto 6.3 Material de desperdício transformado em fantoche
233 Foto 6.4 Crianças em situação de exploração do jogo espontâneo
236 Foto 6.5 Crianças manipulam brinquedos e jogam com as suas
representações sociais
239 Foto 6.6 A menina Vanessa
245 Foto 6.7 Vanessa com colegas da escola
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À memória da educadora pela arte Lurdelys (1953-2002)
AGRADECIMENTOS
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NOTA PRÉVIA
Os destinatários do manual
Muitos dos estudantes leitores deste manual serão já profissionais de educação e/ou de animação
e, provavelmente, poderão estar integrados num curso de complemento de habilitações científicas e
pedagógicas para educadores e/ou professores. Neste caso, estarão, certamente, integrados num modelo
de formação a distância. Contudo, se bem que o manual possa ser utilizado noutros contextos de
formação, designadamente na formação inicial e, também, em cursos de pós-graduação, ele dirige-se,
prioritariamente, a educadores de infância, professores e animadores que dispõem já de uma experiência
vivencial e concreta no conjunto das disciplinas que são vulgarmente designadas por expressões:
a expressão dramática, a expressão plástica, a expressão musical, a dança, e mesmo a expressão
poético-literária.
Assim, este manual, que foi originalmente elaborado para ser utilizado num modelo de formação
a distância, não preconiza, se assumido exclusivamente, a substituição do potencial formativo
proporcionado pela experiência presencial, dinâmica e interactiva, que constitui o contacto com as
várias formas de expressão. Essa experiência vital de enriquecimento pessoal, artístico e pedagógico
é insubstituível, dadas as características intrínsecas da natureza e do objecto específico dos múltiplos
e complexos universos das expressões. Todos eles apelam, particularmente num processo de formação
de educadores, professores e animadores, a um investimento pessoal na experimentação. Por essa
razão de fundo, o manual perfila-se como um instrumento que complementa a formação vivencial, já
supostamente adquirida num primeiro nível de formação, e no domínio da integração e globalização
das expressões.
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Introdução
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Resumo
Inicia-se o manual dando conta das linhas de força que servem de fundamento
e apoio à sua elaboração – as quatro metáforas que suportam a relação
educativa:
Objectivos de aprendizagem
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Quatro metáforas para uma didáctica das expressões
Diz-me e eu esquecerei
Ensina-me e eu lembrar-me-ei
Envolve-me e eu aprenderei
Provérbio chinês
Este manual, cujo título é «didáctica das expressões», começa por se inspirar
num provérbio tradicional chinês que nos interpela como impulsionadores e
actores-fazedores de educação e de animação, de ensino e de aprendizagem.
21
O Cirque du soleil, cuja ori- irrepetível, efémero. Constrói o momento na interacção comunicativa com
1
22
3.a metáfora: A geometria espiralante – Por um modelo de representação
A terceira metáfora onde vamos aportar, na nossa viagem pela didáctica das
expressões, diz respeito à geometria. É com a contribuição de uma geometria
que se abre num movimento em espiral que construímos a vertente sistémica
e organizadora da didáctica das expressões.
23
dos dedos. Tradição e modernidade são pares vizinhos. Ambos necessitam
de uma atitude consciente de actualizar no presente os fluxos de reprodução
da tradição e os fluxos de inovação sobre o futuro.
Estrutura do manual
24
– a Relação Didáctica (RD = A – O);
– de filosofia educacional;
– de cultura;
25
O quinto capítulo explora o jornal de bordo do educador e a importância da
retroacção, da reflexão e da avaliação. Apresenta exemplos práticos de
implementação destes dispositivos.
26
• Algumas das metáforas apresentadas têm origem em contextos
espácio-temporais e culturais distintos: China, Itália e Canadá. Que
pertinência atribui à construção de uma plataforma de didáctica das
expressões baseada numa perspectiva multi e intercultural?
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Relação de
Aprendizagem
SUJEITO OBJECTO
RELAÇÃO
PEDAGÓGICA
Relação de Relação
Ensino Didáctica
MEIO
AGENTE
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Resumo
Objectivos de aprendizagem
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1.1 O impulso de ensinar e de aprender
Ao longo de gerações, muitos pais que ensinaram aos seus filhos as lides
quotidianas, e também a perspectivar o seu futuro, procuraram, muitas vezes,
encontrar as melhores vias para lhes transmitirem os modos de ser, de estar,
de fazer, de se relacionarem com os outros, susceptíveis de os ajudar a se
desenvolverem.
Para comunicar com povos de origens diferentes da sua, para com eles
se relacionar, com eles comerciar, para lhes levar a sua mensagem ou
ainda para os convencer de tal ou tal visão e perspectiva, o homem imple-
mentou processos de aprendizagem sobre o modo de ser, de falar, de actuar
com o outro.
33
Numa observação rápida, e a um primeiro nível de abordagem, diremos que
dessa interacção de características espontâneas e imediatas centradas na
dinâmica de ensinar e de aprender, emerge a modulação e representação de
papéis e de competências. Nesse processo comunicativo espontâneo, esses
papéis são, algumas vezes, desempenhados em alternância sem se fixarem
especificamente neste ou naquele interlocutor: ora se oscila no desempenho
do papel de docente, ora no de discente. Por momentos apenas, alguém poderá
desempenhar o papel de ensinante, enquanto outro poderá desempenhar o
papel de aprendente. A oscilação e a movência dos papéis de ensinar e de
aprender, são aspectos a reter dos processos espontâneos de comunicação.
Por exemplo, numa interacção ocasional entre duas pessoas que dialogam,
os papéis de docente e de discente são, muitas vezes, desempenhados com a
movência das respectivas funções, como é o caso da partilha mútua e
exploratória de um determinado universo temático, por mais simples e singelo
que ele seja. A informação fornecida por um dos interlocutores sobre um
aspecto particular desse universo temático, os argumentos apresentados sobre
a sua eventual utilidade prática, a expressão sobre o relacionamento afectivo
e emocional que se experimenta, aquando da evocação particular do objecto,
a persuasão e as imagens metafóricas e simbólicas que o mesmo suscita no
interlocutor, são alguns aspectos que sugerem que a função interactiva da
comunicação evolui dinamicamente e é determinada por processos de indução
sucessiva de ensinar e de aprender. Esta interacção comunicativa não é, muitas
vezes, linear. Ela flui, ziguezagueia, ou é mesmo interrompida, numa evolução
marcada pela indução que é, muitas vezes, sugerida pelo contacto, a presença
e a estimulação do Outro.
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Quem é capaz de favorecer, facilitar e mesmo desafiar os caminhos da
aprendizagem de alguém é o que melhor cumpre a função de transmitir, de
ensinar. Quem é capaz de interessar alguém por um assunto, por uma temática
específica, por um universo de saberes pertencente a um território delimitado
ou expansivo para outros saberes, desempenha um papel importante na criação
das condições de descoberta, de desenvolvimento e de aprendizagem.
35
No terceiro princípio orientador, realçava a vantagem da utilização predo-
minante do método indutivo que parte do particular para o geral, da observação
para a conceptualização. Do ponto de vista de Comenius, para a concretização
prática do método indutivo, dever-se-ia optar por critérios que favorecessem
a progressão das aprendizagens.
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Convido-vos então a viajar e a visitar alguns dos autores que se interessaram
de modo particular em definir o que é afinal a didáctica.
têm da didáctica.
37
da arte de ensinar é, não só, torná-la atractiva, como prática e eficaz. Estamos
então perante o desafio de inventar uma didáctica que se transforme numa
arte-ciência de ensinar.
SUJEITO OBJECTO
RELAÇÃO
PEDAGÓGICA
MEIO
AGENTE
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– O Sujeito (S) que corresponde ao ser humano numa situação de
aprendizagem;
– O Objecto (O) que corresponde à natureza, ao conteúdo e aos
objectivos dessa aprendizagem;
– O Agente (A) que é responsável pelo planeamento, animação e
avaliação do processo de ensino e da progressão e qualidade das
aprendizagens.
Em certas condições, podemos igualmente admitir, com a função de
Agente (A), os recursos de apoio, quer sejam humanos, como o
educador, o professor e/ou o animador, quer sejam de natureza
material, como jogos, brinquedos, fantoches, livros, aparelhos, filmes,
programas de computador,…
– O Meio (M), ou um contexto, que envolve o Sujeito (S), o Agente
(A) e o próprio Objecto (O).
Deve considerar-se todo o ambiente educativo humano próximo, como
o educador, a família e a comunidade local, e ainda a comunidade
regional, nacional e mesmo internacional.
Saliente-se também a importância que têm o local, os equipamentos,
a organização e os objectivos das instituições de educação formal
(jardins de infância, escolas, politécnicos, universidades), de educação
informal (instituições como museus, centros artísticos, culturais,
desportivos, científicos e tecnológicos) e de educação não formal
(televisão, jornais,…).
RP = SOMA
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– RE = A – S
A Relação de Ensino (RE) resulta, predominantemente, da interacção
e envolvência entre o Agente (A) de ensino com o Sujeito (S)
– RA = S – O
A Relação de Aprendizagem (RA) resulta, predominantemente, da
interacção e envolvência do Sujeito (S) de aprendizagem com o
Objecto (O)
– RD = A – O
A Relação Didáctica (RD) resulta, predominantemente, da interacção
e envolvência do Agente (A) de ensino com o Objecto (O).
Relação de
Aprendizagem
S O
RELAÇÃO
PEDAGÓGICA
Relação de Relação
Ensino Didáctica
Em suma, para que se possa vir a ter um papel pertinente, fecundo e válido
na Relação Pedagógica (RP), torna-se fundamental identificar e procurar
compreender as situações pedagógicas que se propõem, designadamente a
partir das seguintes variáveis:
– O Sujeito (S) – Caracterizar o discente, aluno (criança, jovem, adulto,
idoso);
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– O Objecto (S) – Caracterizar o universo de estudo;
Relação de
Aprendizagem
SUJEITO OBJECTO
RELAÇÃO
PEDAGÓGICA
Relação de Relação
Ensino Didáctica
MEIO
AGENTE
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Actividades de revisão
Leituras complementares
Nota: Após a indicação bibliográfica de cada documento (autor, data, título, local, editora,
ilustrado ou não, número de páginas), são apresentadas algumas palavras-chave
sobre o conteúdo do mesmo. Porque se revela como obra de referência fundamental
na elaboração deste manual é indicada uma breve sinopse do Dictionnaire actuel de
l’éducation, de Renald Legendre.
ARENDS, Richard I.
1995 Aprender a ensinar. Alfragide: Editora McGraw-Hill de Portugal,
Lda. Il. 570 p.
EDUCAÇÃO – DIDÁCTICA – PLANIFICAÇÃO – GESTÃO DA SALA DE AULA
– INSTRUMENTOS DE INTERVENÇÃO – AVALIAÇÃO
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BERTRAND, Yves e VALOIS, Yves
1982 Les options en éducation. Quebeque: Gouvernement du Québec,
Ministère de l’Éducation. 190 p.
EDUCAÇÃO – ESCOLA – PARADIGMAS
COURTNEY, Richard
1987 Dictionary of Developmental Drama: The Use of Terminology in
Educational Drama, Theatre Education, Creative Dramatics,
Children’s Theatre, Drama Therapy, and Related Areas. Springfield,
Illinois: Charles C. Thomas, Publisher. 153 p.
DICIONÁRIO – DESENVOLVIMENTO PESSOAL – EDUCAÇÃO ARTÍSTICA – DRAMA
LEGENDRE, Renald
1993 Dictionnaire actuel de l’éducation. 2.a edição. Montreal: Guérin;
Paris: Eska. Ilustrado, 1500 p.
DICIONÁRIO – EDUCAÇÃO – FORMAÇÃO – INVESTIGAÇÃO
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