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l náfcn RPF' I
l ifgPJ 63 « 2007 |
Ernán McMullin*
Resumo: O presente artigo comega por reconhecer que a crítica ao cerne dos pre
postos do Positivismo Lógico acerca da natureza da Ciencia comegou alguns a
antes do aparecimento da obra de Thomas Kuhn A Estrutura das Revolu
Científicas, obra esta que se havería de constituir como charneira na Filosofía
Ciencia mais recente. Em vez de olhar para a Ciencia como urna estrutura prop
donai intemporal Kuhn defende que eia deve ser tratada como um empreendim
essencialmente histórico, no qual a subjectividade humana desempenha um p
fundamental e em que os factores sociais de varío tipo sào em certo sentido verd
ramente constitutivos. Segundo o autor do artigo, grande parte dos escritos em F
sofia da Ciencia desde entào tem sido devotados ao tratamento das consequènci
urna tal mudanga de perspectiva. Dois tópicos tradicionais foram particularm
afectados: como se deve agora caracterizar a racionalidade científica? De que m
se for esse efectivamente o caso, poderá o realismo científico, a crenga mais s
da maioria dos dentistas, sobreviver a essa nova enfase na historicidade do co
cimento científico? Objectivo principal do artigo é, portanto, demonstrar de
modo no ámbito da disciplina que é a Filosofia da Ciencia um novo desafio eme
nomeadamente o de saber até que ponto eia nao deveria ser substituida pela S
logia do conhecimento científico, ou seja, por um modo de pensar em que os fact
sociais sejam finalmente determinantes tanto na certificacào dos dados experie
como na justificagáo das teorías.
Palavras-Chave: Anti-Realismo; Bachetard, Gastón; Carnap, Rudolph; Epist
logía; Experiencia; Feyerabend, Paid; Filosofia da Ciencia; Historia da C
cia; Kuhn, Thomas S.; Paradigma; Positivismo Lógico; Quine, W. V; Real
Sociologia do Conhecimento; Subjectividade; Teoria; Verdade.
Abstract: The critique of the core assumptions of logical positivism about the n
of Science began years, before the appearance of Kuhn s The Structure of Scient
Revolutions that finally marked the parting of the ways in recent Philosoph
Science. Instead of regarding Science as a timeless propositional framework, K
argued that it should be treated as an essentially historical enterprise, in which h
subjectivity plays a crucial role and in which social factors of various sorts are i
important sense constitutive. Much of the writing in the philosophy of science
* University of Notre Dame (Notre Dame, Indiana - U.S.A.). - Traduco de Joào J. Vil
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68 Ernán McMullin
1. Introduco
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Caminhos em Filosofia da Ciencia 59
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70 Ernán McMullin
Neste artigo, vou realgar sobretudo a viragem historicista dos anos ses-
senta, os seus antecedentes e consequentes. Isto levar-nos-á ao debate entre os
defensores do realismo científico e os seus críticos, entre os quais se encon-
tram os proponentes das versòes mais radicáis de construtivismo social.
Talvez nao haja muito que dizer, senáo que estes últimos se levantam ou caem
com os destinos do anti-realismo. Verifica-se que aqueles que mais se tem
salientado na proposta anti-realista pouco se interessavam pelas iniciativas
sócio-construcionistas. Mas seria verdade, penso eu, que os limites destas ini-
ciativas seriam postos mais eficazmente explicitando o caso a favor de urna
forma de realismo científico cuidadosamente definida do que pela tomada
em consideralo do estudo mais geral da racionalidade científica.
Ao escrever sobre a profunda mudanza que ocorreu com os filósofos da
ciencia nos anos sessente e setenta, é importante nao fazer a transigo de
modo que pareja completamente abrupta, urna mudanza de paradigma no
sentido clàssico kuhniano. Efectivamente, essa mudanza nao foi abrupta, pois
eia foi antecipada por significantes tentativas bem antes do aparecimento, em
1962, desse indicador convencional da mudanza, a obra de Thomas Kuhn
The Structure of Scientific Revolutions. Portanto, para introduzir o meu tema,
convém prestar aten£ào primeiramente à breve apreciado daquilo a que se
poderia chamar "antecipa$óes", varios desacordos e desenvolvimentos ocor-
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Caminhos em Filosofia da Ciencia 71
2. Antecipa^oes
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Caminhos em Filosofia da Ciencia 73
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Caminhos em Filosofia da Ciencia 75
3. A separado de caminhos
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76 Ernán McMullin
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Caminhos em Filosofia da Ciencia 77
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78 Ernán McMullin
4. Metametodologia h
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Caminhos em Filosofia da Ciencia 79
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80 Ernán McMullin
5. Racionalidade e mud
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Caminhos em Filosofia da Ciencia %\
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82 Ernán McMullin
6. Historicidade e racionalidade
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Caminhos em Filosofia da Ciencia 83
7. Subjectividade
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84 Ernán McMullin
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Caminhos em Filosofia da Ciencia 35
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86 Ernán McMullin
9. A viragem social
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Caminhos em Filosofia da Ciencia 37
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88 Ernán McMullin
10. Conclusáo
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Caminhos em Filosofia da Ciencia 89
Referencias
Callebaut, Werner (1993) - Taking the Naturalistic Turn; or How Real Philosophy o
is Done. University of Chicago Press, Chicago.
Carnap, R. (1956) - "Empiricism, semantics, and ontology". In: Id., Meaning and Ne
University of Chicago Press, Chicago, pp. 205-221.
Donovan, A., L. Laudan, R. Laudan (1992) - Scrutinizing Science: Empirical Studies o
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Engelhardt, H. T. and A. Caplan (eds.) (1987) - Scientific Controversies: Case Studie
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Feyerabend, P. (1962) - "Explanation, reduction, and empiricism". In: H. Feigl
Maxwell (eds.), Minnesota Studies in the Philosophy of Science, University of
sota Press, Minneapolis, 3, pp. 28-97.
Fine, A. (1986) - The Shaky Game. University of Chicago Press, Chicago.
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90 ! Ernán McMullii
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Caminhos em Filosofia da Ciencia ! 91
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