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Ibraimo almeida Salimo

Trabalho de física

Licenciatura em Ensino de Matemática com Habitações em Ensino de Física

Universidade Pedagógica

Montepuez

2018
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Ibraimo almeida Salimo

Trabalho de física

Licenciatura em Ensino de Matemática com Habitações em Ensino de Física

Trabalho de Carácter Avaliativo, a ser Apresentado no


Departamento de Ciências Naturais e Matemática na
Cadeira Oscilações Mecânica, Leccionada no Curso de
Licenciatura em Ensino de Matemática - IIᵒ ano, IIᵒ
Semestre, orientado pelo docente:

dr. Baltazar

Universidade Pedagógica

Montepuez

2018
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Índice
Introdução..........................................................................................................................................3

Imagem Espelho plana.......................................................................................................................4

Espelhos esféricos..............................................................................................................................5

Estudo das imagens nos espelhos esféricos.......................................................................................6

Lentes...............................................................................................................................................11

Lentes convergentes e divergentes...................................................................................................11

Formação de imagens em lentes convergentes................................................................................12

Conclusão.........................................................................................................................................14

Bibliografia......................................................................................................................................15
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1. Introdução
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2. Imagem Espelho plana

Chamamos espelho plano uma superfície regular que tem a capacidade de reflectir intensamente a
luz. Se um ponto luminoso é disposto diante de um espelho plano, os raios de luz oriundos do ponto
serão reflectidos pelo espelho. Caso um observador esteja olhando para o espelho, terá a impressão
de que a luz observada por ele tem origem no ponto P' (“saindo” do espelho).

O ponto P ’ é chamado ponto imagem virtual e o ponto luminoso P, de ponto objecto real. A
distância d do ponto objecto real ao espelho e d ' , do ponto imagem virtual ao espelho, são iguais.

Quando o objecto posto diante do espelho for extenso, a imagem será igual ao objecto ( I =O).Para o
caso de um objeto extenso, apesar de a imagem e o objecto serem iguais, o lado direito do objecto
será o esquerdo da imagem e vice-versa. Se você observar sua imagem no espelho, verá que, ao
movimentar a mão direita, a imagem movimentará a esquerda.

Exemplos

a) Um homem se coloca diante de um espelho plano a uma distância de 5 m. Qual será a velocidade
de afastamento da imagem caso o homem se afaste do espelho a 1 m/s?

O movimento de afastamento da imagem será simultâneo ao de afastamento do homem, porém em


sentido contrário. Considerando positiva a velocidade de afastamento do homem, a velocidade

de afastamento da imagem será de:

m
V =−1
s
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b) Uma pessoa de 1,70 m está em pé diante de um espelho plano disposto verticalmente. Qual a
altura mínima que deve ter o espelho para que a pessoa veja sua imagem de corpo inteiro?

Na figura a seguir, temos a representação do enunciado:

´ e BO
Para que a imagem possa ser vista por inteiro, os segmentos AO ´ têm que passar pelo espelho.
Sendo he a mínima altura do espelho.

2.1. Espelhos esféricos

Espelho esférico é uma calota esférica espelhada em uma face. Quando a superfície reflectora é a
parte interna da calota, o espelho é chamado côncavo. Quando a superfície reflectora é a parte
externa da calota, o espelho é chamado convexo.

Na figura abaixo, vemos os elementos geométricos mais importantes de um espelho esférico:


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V – vértice ou centro da calota esférica;


C – centro de curvatura;
R – raio de curvatura;
θ – Ângulo de abertura.

Os espelhos esféricos de pequeno ângulo de abertura fornecem imagens nítidas; conforme o ângulo
vai aumentando, menos nítida vai ficando a imagem.

O foco de um espelho esférico é um ponto do eixo principal pelo qual passam os raios reflectidos ou
seus prolongamentos, quando incidem raios luminosos paralelos ao eixo principal do espelho, nas
proximidades do vértice.

Para o espelho convexo, o foco é um ponto imagem virtual, já que é definido pelo cruzamento dos
prolongamentos dos raios reflectidos. Para o espelho côncavo, o foco é um ponto imagem real,
definido pelo cruzamento dos raios luminosos reflectidos.

A distância entre o foco (F) e o vértice (V) do espelho é denominada distância focal (f).

Para os espelhos esféricos, podemos definir a relação R=2 f sendo R o raio de curvatura do espelho.

2.2. Estudo das imagens nos espelhos esféricos

Para que seja possível estudar as imagens formadas por um espelho esférico a partir de um ponto
objecto, apresentamos algumas particularidades:
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Situação 1

Espelho côncavo Espelho convexo

Todo raio que incide passando pelo centro de curvatura reflecte-se sobre si mesmo.

Situação 2
Espelho concavo Espelho convexo

Todo raio que incide paralelamente ao eixo principal reflecte passando pelo foco.

Situação 3

Espelho côncavo Espelho convexo

Todo raio que incide no vértice de um espelho reflecte de tal modo que o ângulo de incidência e o
ângulo de reflexão são iguais em relação ao eixo principal.
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Situação 4
Espelho côncavo Espelho convexo

Todo raio que incide passando pelo foco reflecte paralelamente ao eixo principal.

Para representar a imagem de B, utilizamos a representação de um raio de luz incidente, com


direcção que contém o centro de curvatura, que reflecte sobre si mesmo. Também usamos a
representação de um raio de luz que incide paralelamente ao eixo principal e reflecte passando pelo
foco.

Obtivemos uma imagem virtual em B' . Para obter a imagem de A ( A' ), é só traçar uma perpendicular
ao eixo principal, passando por B' .
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O espelho formou uma imagem direita (não-invertida), virtual e ampliada. Para corpos situados entre
o foco e o vértice, o espelho côncavo produz uma imagem com dimensões maiores que o objecto.

O espelho côncavo pode ser usado como espelho de aumento.

Usaremos o mesmo método descrito no exemplo a.

A imagem formada é direita, virtual e reduzida.

O espelho convexo é usado em retrovisores de motocicletas, pois, diminuindo as imagens formadas,


ele aumenta o campo visual do usuário.
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A imagem é real, invertida e reduzida.


Resumindo o que foi visto, temos: A imagem fornecida por um espelho convexo de um objecto real
é sempre uma imagem virtual, direita e menor que o objecto. No espelho côncavo, conforme a
posição do objecto em relação ao centro de curvatura e foco principal, podemos ter imagens reais,
virtuais, direitas e invertidas.
Uma situação particular digna de nota ocorre quando um objecto real é colocado com sua base no
foco principal de um espelho côncavo, conforme a figura abaixo.

Neste caso, os raios de luz que partem de qualquer ponto do objecto, após a reflexão, são paralelos
entre si. A imagem, para este caso, é chamada de imprópria, ou seja, não se forma.
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3. Lentes
Uma lente é um sistema óptico que consiste de dois ou mais dioptria, sendo pelo menos um deles
curvo (não plano). As lentes que possuem apenas dois dioptria são denominadas lentes simples; se
forem mais de dois, denominam-se lentes compostas.
Uma lente simples é feita de material transparente (vidro, plástico ou outros) e possui duas faces. A
face curva ou não plana é, em geral, esférica. Na Figura são mostrados alguns tipos de lentes e suas
denominações.

As lentes podem ser ainda classificadas por sua espessura, como finas (delgadas) ou grossas
(espessas), conforme seja possível ou não desprezar os efeitos de sua espessura. As lentes
apresentam comportamento parecido com o dos espelhos esféricos, que você já estudou. Os raios
luminosos são agora refractados (em vez de reflectidos), mas haverá também convergência (ou
divergência) para um foco e formação de imagens, que podem ser reais ou virtuais.

Como a luz pode incidir por dois lados, agora temos dois focos, F1 e F2. Mais à frente vamos
demonstrar que, se o meio em ambos os lados da lente for o mesmo e a lente for delgada, a distância
de qualquer um deles à lente é a mesma, representada pela letra f e denominada distância focal da
lente.

3.1. Lentes convergentes e divergentes

Suponha que a lente esteja envolta em um meio menos refringente do que o material de que é feita,
por exemplo, uma lente de vidro no ar. Um dos raios coincide com o eixo da lente, não sofrendo
desvios, pois cruza perpendicularmente as duas superfícies. Outro raio refracta-se nas duas
superfícies da lente e termina por convergir para o eixo, formando uma imagem I do objecto O, na
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intersecção com o primeiro raio. Nesse caso podemos dizer que a lente biconvexa é uma lente
convergente.

Nas mesmas condições, como mostrado na Figura 80, numa lente bicôncava o segundo raio diverge
do eixo e seu prolongamento para trás intercepta o primeiro raio, formando aí uma imagem virtual
do objecto O. Dizemos que a lente bicôncava é uma lente divergente.

Nas Figuras 79 e 80, C1 e C2 são os centros de curvatura das superfícies. Duas linhas tracejadas com
início neles mostram a direcção da normal nos pontos em que o segundo raio cruza as superfícies.

Ao estudarmos as propriedades das lentes, verificamos que:

 Todas as lentes que têm a parte central mais grossa que as bordas são lentes convergentes.
 Todas as lentes que têm as bordam mais grossas que a parte central é lentes divergentes.
4. Formação de imagens em lentes convergentes

Nas figuras a seguir, mostramos três situações de formação de imagens em uma lente convergente
(no caso, uma lente biconvexa). As figuras referem-se ao que ocorre em lentes de pequena espessura,
o que se representa na construção supondo-se que o desvio ocorre num plano central, indicado pela
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linha tracejada é a aproximação das lentes delgadas, que estudaremos mais adiante. É importante
notar também que todos os casos se referem à situação mais comum, que é a de a lente encontrar-se
envolta em um meio cujo índice de refracção é menor que o do material do qual ela é feita. Em geral
o meio é o ar e o material da lente é o vidro, acrílico, etc.

Na Figura 82, o objecto encontra-se afastado da lente de uma distância maior que 2f, ou seja o > 2f,
nesse caso imagem formada é real, invertida e menor. Observe a construção e compare com a dos
espelhos esféricos: o raio paralelo aqui também converge para o foco F1, que está do outro lado, e o
raio que passa pelo foco F2 sai paralelo do outro lado. Desenhamos também um raio principal.
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5. Conclusão
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6. Bibliografia

MÁRCIO, Alessandra Bosquilha, teoria e prática, Pelegrini. 2. ed. rev. — São Paulo: Rideel, 2003.

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