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DECISÃO
Trata-se de execução fiscal em que, após o redirecionamento do feito executivo para o sócio JOÃO
ALVES DE ASSIS, sobreveio notícia de seu falecimento.
A exequente requer o prosseguimento dos atos executórios, com a designação de leilão do bem
penhorado.
Decido.
Impende salientar que, falecendo a parte executada após o ajuizamento da demanda, deve a parte
exequente requerer o prosseguimento da execução em face do espólio do devedor, ou, caso não
haja inventário, o redirecionamento contra os sucessores.
No caso em comento, o Oficial de Justiça certificou possível óbito do coexecutado, tendo sido
informado o falecimento em fevereiro de 2018.
Pois bem. Consoante se extrai dos autos, o redirecionamento da execução para o sócio
supostamente falecido aconteceu em outubro de 2018, data posterior ao óbito, portanto.
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Processo Judicial Eletrônico: https://pje.jfpe.jus.br/pje/Painel/painel_usuario/documentoHTML.seam?...
Por conseguinte, a citação efetuada fora ineficaz, bem como a penhora realizada possivelmente
ilegítima, por afronta ao devido processo legal.
Nessas circunstâncias, antes de qualquer medida, determino à parte exequente que diligencie
acerca do óbito do coexecutado, informando a data do falecimento, bem como colacionando
documentação comprobatória idônea. Outrossim, deverá promover a regularização do polo
passivo para fins de prosseguimento da execução fiscal. Assino o prazo de 30 (trinta) dias.
Intime-se.
Processo: 0000398-05.2016.4.05.8311
Assinado eletronicamente por: 20031917261849700000013920697
Daniela Zarzar Pereira de Melo Queiroz -
Magistrado
Data e hora da assinatura: 23/03/2020 12:30:28
Identificador: 4058311.13888649
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