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Nesta mesma linha e tendo em conta a incerteza que gera a evolução do surto em toda a
sociedade, especialmente nos mais pequenos, a Secção de Psicologia Clínica, da Saúde e
Psicoterapia elaborou esta história para conhecer, entender e poder transmitir a informação de
forma adequada a meninos e meninas.
Esperamos que este recurso ajude meninos e meninas, mas também famílias, profissionais e
todas as pessoas às quais possa ser útil.
Fernando Chacón
Decano Colegio Oficial de la Psicología de Madrid
APRESENTAÇÃO
Estimado/a leitor/a:
Chamo-me Rosa.
E tu como te chamas?
O que é que gostas de fazer?
Sabias que há VÍRUS dos quais
temos que nos proteger?
Alguns são mais feios que outros…
canção favorita
noutras pessoas.
muitas pessoas…
Tenho um bocadinho de saudades dos meus amigos,
muito compridos…
Sabes como podes falar com eles, mesmo que não os possas ver?
Claro, com o telemóvel do pai ou da mãe!
Mas se me organizar bem,
muitos profissionais
a CUIDAR e a CURAR
PERGUNTAR-LHES!
vencer.
4. Procura no dicionário:
- Promover um espaço de comunicação com - Lavar as mãos com sabão enquanto inventamos
eles, onde se sintam seguros e calmos, para se uma canção sobre o vírus, dizemos a tabuada ou
expressarem, ouvirem e perguntarem. contamos de 20 até 0. Esfregando as mãos com
força, por cima e nos lados.
- Não ignorar as suas dúvidas ou medos.
- Ao tossir ou espirrar, cobrirmos a boca e o nariz 2. RECOMENDAÇÕES PARA PAIS
com o cotovelo em flexão, ou com um lenço de
papel que depois deitamos ao lixo, como se fosse Seguir as recomendações anteriores e, além
um passe mágico de karaté para nos disso:
protegermos dos vírus maus. - O mais importante é manter a calma e saber
gerir o stress.
- Evitar tocar nos olhos, nariz ou boca. Pode
fazer-se um jogo em que, quem o fizer, perde um - Estar atento às nossas conversas com outros
ponto. adultos, ou sobre outros adultos. As crianças
ouvem-nos e apercebem-se do nosso medo.
- Evitar o contacto físico com outras crianças ou
pessoas, mesmo que nos apeteça muito brincar - Não devemos assustar-nos nem estimular o
ou tocar na outra pessoa. Isto será apenas por medo. Na realidade, a maioria das pessoas estão
um tempo curto, vamos poder voltar a abraçar ou a curar-se.
tocar nos nossos amigos em breve. - Proteger os mais pequenos de toda a
- Saber que podemos contar com um adulto se informação nociva que pode gerar-lhes mal estar
não nos sentirmos bem. e preocupação. Ainda não estão em idade de a
interpretar corretamente.
- Devemos ter cuidado em como nos
relacionamos com outras pessoas, com os - Evitar que naveguem sozinhos na internet à
comportamentos de rejeição ou discriminação. O procura de informação pouco adequada acerca
nosso medo pode fazer com que nos do COVID-19. Nunca é de mais relembrar que o
comportemos de forma desadequada e que excesso de “ruído” que circula pelas redes
rejeitemos ou discriminemos pessoas. sociais, costuma ser superficial e erróneo.
- Dar segurança acerca do estado de saúde dos
- Mesmo que não estejamos a dar conta, as
adultos do seu entorno, por exemplo os avós.
crianças estão sempre a olhar e a aprender
Informar as crianças de que eles sabem proteger-
connosco. Devemos dar o exemplo nas medidas
se e cuidar-se. Se costumam ver outros familiares
preventivas de higiene e saúde.
com frequência e, devido ao vírus, as visitas se
reduziram, promover contactos virtuais.
3. SE NÃO VÃO À ESCOLA
- Estabelecer um hábito de horários, tarefas e
Desconhece-se o tempo que as crianças vão responsabilidades com base na idade da criança,
estar sem ir à escola, atividades extracurriculares, tentando dedicar um tempo diário à leitura ou
ou outras atividades, por isso, é importante estimulação intelectual.
planificar com antecedência e informá-los acerca - Diferenciar entre os horários e rotinas do dia da
disso. semana e os do fim de semana.
Algumas recomendações: - Procurar a melhor forma de conciliar a vida
- Manter os horários e hábitos familiares, evitar laboral e familiar, tentando organizar os horários
que esta situação altere a ordem, a estrutura e a com o outro progenitor, familiares ou outros
segurança das rotinas. apoios, se estiverem disponíveis.
- Aproveitar esta situação para passar mais tempo
- Arranjar tempo para o jogo livre, desporto,
de qualidade e lazer em família, algo tão
movimento corporal e até mesmo para o
necessário e escasso habitualmente.
aborrecimento.