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CENTRO UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO

NÚCLEO DE SAÚDE
CURSO DE NUTRIÇÃO

IZABELLA CLEMENTINO DE OLIVEIRA TAVARES RABELO


FABIANA ALVES PAIVA

ANÁLISE DA SEGURANÇA DO USO DE


EDULCORANTES NA GESTAÇÃO
RECIFE/2019
IZABELLA CLEMENTINO DE OLIVEIRA TAVARES RABELO
FABIANA ALVES PAIVA

ANÁLISE DA SEGURANÇA DO USO DE


EDULCORANTES NA GESTAÇÃO

Artigo apresentado ao Centro Universitário Brasileiro –


UNIBRA, como requisito parcial para obtenção do título de
Bacharel em Nutrição

Professora Orientadora: Mestre em Nutrição Gabriela Luciana


Santos Bastos Teixeira

RECIFE/2019
IZABELLA CLEMENTINO DE OLIVEIRA TAVARES RABELO
FABIANA ALVES PAIVA

ANÁLISE DA SEGURANÇA DO USO DE


EDULCORANTES NA GESTAÇÃO

Artigo aprovado como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel


em Nutrição, pelo Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA, por uma comissão
examinadora formada pelos seguintes professores:

Prof. M.Sc. em Nutrição Gabriela Luciana Santos Basto Teixeira


Professora Orientadora

Prof. M.Sc. em Nutrição Lucélia Sandy da Silva Oliveira

Prof. M.Sc. em Nutrição Pedrita Mirella de Albuquerque

Recife, de de 2019.

NOTA:
Dedicamos este trabalho aos nossos filhos.
AGRADECIMENTOS

A Deus, por ter nos dado saúde e força para superar as dificuldades. A esta
universidade, seu corpo docente, direção e administração, que oportunizaram a
janela pela qual hoje vislumbramos um horizonte superior, respaldado pela elevada
confiança no mérito e na ética aqui presentes. À nossa orientadora, Gabriela
Teixeira, pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas suas correções e
incentivos. Ao nosso amigo Nivaldo Vasco, por estar ao nossos lado. E também aos
nossos pais, familiares e amigos pelo amor, incentivo e apoio incondicional. E a
todos que, direta ou indiretamente, fizeram parte da nossa formação, o nosso muito
obrigada.
“Que seu remédio seja seu alimento, e que
seu alimento seja seu remédio”.
(Hipócrates)
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................09
2 REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................10
2.1 Gestação...............................................................................................................10
2.2 Avaliação Nutricional na Gestação.......................................................................10
2.3 Edulcorantes.........................................................................................................11
3 DELINEAMENTO METODOLÓGICO....................................................................16
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................17
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................21
REFERÊNCIAS...........................................................................................................22
ANÁLISE DA SEGURANÇA DO USO DE EDULCORANTES
NA GESTAÇÃO

Izabella Clementino de Oliveira Tavares Rabelo


Fabiana Alves Paiva

Gabriela Luciana Santos Bastos Teixeira1

RESUMO

A alimentação da gestante é um fator de grande importância tanto para a mãe como


para a formação do feto. As estratégias nutricionais para este grupo podem incluir
adoçantes para chegar ás metas estabelecidas. Há necessidade de se buscar
maiores informações a respeito do uso mais apropriado dos adoçantes visando
preservar a saúde do feto durante a gestação, haja vista o grande crescimento da
ingestão desses adoçantes, em alguns casos sem indicação ou necessidade. É
importante a elucidação sobre o tema, a definição dos adoçantes não calóricos, os
tipos de adoçantes existentes, bem como quais deles são regulados para a venda
no Brasil, quais as suas recomendações de dosagens seguras de ingestão. Esta
pesquisa trata-se de uma revisão narrativa realizada nas bases de dados: PubMed,
Scielo, sites oficiais (Anvisa, ANS), cartilhas e livros. Foram usadas as palavras-
chaves: “adoçante”, “ edulcorante” “gestação”, “placenta”, “ feto”. isoladas ou
associadas, sendo a população de referência as gestantes. Foi visto que os
adoçantes sacarina, ciclamato, aspartame e sucralose sugerem efeito
transplacentário, assim podendo trazer risco no desenvolvimento fetal, lesões
oculares e anomalias. Através desta revisão foi evidenciado que os adoçantes
estévia e xilitol não trazem riscos nessa fase da vida, podendo ser utilizados para as
gestantes que deles necessitam.

Palavras-chave: Adoçante. Edulcorante. Gestação. Placenta. Feto.

1
Professora da UNIBRA. Mestre em Nutrição. E-mail: gabiluciana@gmail.com.
ABSTRACT

The feeding of the pregnant woman is a factor of great importance for both the
mother and the formation of the fetus. Nutrition strategies for this group may include
sweeteners to meet established goals. There is a need to seek more information
about the most appropriate use of sweeteners in order to preserve the health of the
fetus during gestation, given the great increase in the intake of these sweeteners, in
some cases without indication or need. It is important to elucidate the subject, the
definition of non-caloric sweeteners, the types of existing sweeteners, and which
ones are regulated for sale in Brazil, what are their recommendations for safe intake
dosages. This research is about a narrative review reported in the databases:
PubMed, Scielo, official sites (Anvisa, ANS), booklets and books. The keywords
"sweetener", "sweetener", "gestation", "placenta", and "fetus" were used. isolated or
associated, being the reference population the pregnant women. Saccharin,
cyclamate, aspartame and sucralose sweeteners have been shown to suggest
transplacental effects, thus leading to risk of fetal development, ocular lesions and
abnormalities. Through this review it was evidenced that stevia and xylitol
sweeteners do not present risks in this phase of life, and can be used for the
pregnant women who need them.

Key words: Sweetener. Sweetener. Gestation. Placenta. Fetus.


9

1 INTRODUÇÃO

A gestação é um período em que a alimentação é fator de grande importância


para a mãe e o feto. Visto que precisa suprir toda a demanda necessária para as
mudanças que ocorrem, e garantir as necessidades existentes. Nessa fase, é
comum o aparecimento de distúrbios nutricionais, dentre eles a obesidade,
sobrepeso e diabetes gestacional. Assim, nas estratégias nutricionais nessas
condições podem ser incluídos os adoçantes para chegar ás metas estabelecidas,
sempre como um coadjuvante (MAHAN et al, 2013).
É importante a elucidação sobre o tema, a definição dos adoçantes não
calóricos, os tipos de adoçantes existentes, bem como quais deles são regulados
para a venda no Brasil, quais as suas recomendações de dosagens seguras de
ingestão para a saúde dos indivíduos que necessitam de um controle de glicemia e
peso corporal, especificamente das mulheres gestantes.
Também, serão apresentadas informações e discussões, através de revisão
da literatura, sobre cada tipo de adoçante identificado, tendo como enfoque principal
verificar se a ingestão desses adoçantes pode causar efeitos prejudiciais ao feto.
Dessa forma, para proteger a saúde da gestante e do feto, é imprescindível
verificar quais são os tipos de adoçantes mais indicados para esse período de tantas
transformações, de modo a se obter a necessária segurança no uso desses
produtos no dia a dia.
Assim. objetivo desta pesquisa é investigar quais adoçantes podem causar
efeitos indesejados à saúde das mulheres gestantes, pontuando as possíveis
consequências trazidas pelo seu uso, bem como descrever quais são os tipos mais
apropriados de adoçantes às mulheres nessa fase da vida, que não ponham em
risco também a saúde do feto.
10

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 GESTAÇÃO

A concepção envolve uma série complexa de eventos endócrinos em que um


espermatozoide saudável fertiliza um óvulo saudável, dando início ao processo da
gestação. Nesse ambiente ideal, é necessária a inclusão de uma nutrição adequada
e a ausência de fatores hostis para, assim, garantir um resultado bem-sucedido da
gravidez (MAHAN et al, 2013).
Na fisiologia, ocorrem muitas mundanças, sendo umas delas o volume
sanguíneo aumentado, resultando em uma hipervolemia, que nada mais é que a
adptação do organismo materno para, no momento do parto, amenizar as perdas
sanguíneas. Com isso, ocorre a diminuição da hemoglobina, albumina sérica, outras
proteínas séricas e vitaminas hidrossolúveis. E, entre a décima e a décima segunda
semana da gestação, a função cardíaca também se altera, elevando-se. Além disso,
necessidades de oxigênio materno aumentam, e o limiar de CO 2 diminui, fazendo a
gestante se sentir dispneica. Também as funções do sistema gastrointestinal (GI) se
modificam de várias formas, afetando o estado nutricional da gestante.
A progesterona se eleva, fazendo com que o músculo uterino relaxe,
possibilitando o crescimento fetal e, assim, induzindo a diminuição da motilidade GI.
Isso frequentemente resulta em constipação.
Nos rins, a taxa de filtração glomerular (TFG) aumenta, embora o volume de
urina excretada a cada dia não seja aumentado (MAHAN et al, 2013, p. 707).

2.2 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NA GESTAÇÃO

E o peso é uma das alterações mais visíveis da fisiologia da gestação, em


que as diretrizes emitidas pelo Instituto de Medicina (IOM, 2009) recomendam um
ganho de peso de 11,34 a 15,88 kg, para mulheres com um peso normal (IMC de
18,5 a 24,9 antes da gravidez), de 12,7 a 18,14 kg, para mulheres abaixo do peso
(IMC < 18,5), 6,8 a 11,34 kg, e para mulheres acima do peso (IMC de 25 a 29,9) de
5 a 9 kg.
11

Por isso, a avaliação nutricional completa é fundamental para realização de


uma anamnese nutricional detalhada. Esta baseia-se em informações como história
clínica, familiar, social e, principalmente, dietética do paciente, bem como, na
identificação de fatores de risco para a gestação (CINTRA et al, 1997, p. 11-23).
Apesar de não existir um padrão-ouro na investigação do consumo alimentar
(VITOLO, 2008, p. 67-81), o nutricionista dispõe de diversos métodos para avaliar os
hábitos alimentares da gestante, como inquérito recordatório de 24 horas,
questionário de frequência de consumo alimentar (QFCA), inquérito por registro,
aferição de medidas antropométricas e parâmetros bioquímicos.
Esse período é o de maior demanda nutricional do ciclo de vida da mulher,
uma vez que envolve rápida divisão celular e desenvolvimento de novos tecidos e
órgãos. Sendo assim, uma oferta maior de energia, proteínas, vitaminas e minerais
devem suprir as necessidades básicas e formar reservas energéticas para mãe e
feto (VITOLO, 2008, p. 57-65).
Nesse contexto, em que as recomendações nutricionais para gestante ditas
pelo Institute of Medicine/Food and Nutrition Board (2002) orientam o consumo de
carboidrato, entre 45% a 65%; proteínas 10% a 35% e lipídeos de 20% a 35%. Já a
suplementação de micronutrientes deve ser de: ácido fólico, vitaminas B6 e B12,
vitaminas A, D e C. Também o cálcio, o ferro e o zinco, conforme a demanda de
cada gestante.
Nas avaliações nutricionais, podem-se identificar alguns distúrbios como:
obesidade, que é caracterizada como uma doença multifatorial, na qual, além dos
fatores nutricionais, os aspectos genéticos, metabólicos, psicossociais, culturais,
entre outros, atuam em sua origem e manutenção. Identifica-se também o
sobrepeso, que se configura no aumento exclusivo de massa corporal, e a diabetes
gestacional, que é definida como intolerância à glicose de qualquer grau,
diagnosticada pela primeira vez durante a gestação, e que pode ou não persistir
após o parto (CUPARE, 2014, p. 185-186).

2.3 EDULCORANTE

Identificado um desses distúrbios, pode ser necessário uma dietoterapia


adequada em que o uso de adoçante como um coadjuvante ajude a chegar nas
metas estabelecidas, tornando-se assim eficaz.
12

Os adoçantes são produtos especificamente formulados para conferir o sabor


doce aos alimentos e bebidas. Esses produtos são designados genericamente como
“adoçantes de mesa” ou “adoçantes dietéticos”. podendo também, conter e ser
formulados à base de edulcorantes naturais ou artificiais, e ser comercializados e
apresentados sob as formas tabletes, comprimidos, grânulos, pós, aerados ou
líquidos (ANVISA, 2008).
O surgimento e o crescimento do uso dos adoçantes aconteceram durante o
período entre as guerras, em decorrência da escassez do açúcar, das dificuldades
para sua obtenção, do seu alto custo na época e para as pessoas com diabetes
mellitus.
O primeiro adoçante a ser descoberto foi a sacarina, em 1879, por
Constantino Fahlberg (WHITEHOUSE, 2008). Esse composto é feito de um
elemento orgânico (tolueno), cloro e dióxido de enxofre, de fórmula artificial com
poder adoçante de 200 a 700 vezes a mais que a sacarose (DURAN et al., 2011).
No século seguinte, em 1937, surgiu o segundo tipo de adoçante, o ciclamato,
que foi descoberto nos Estados Unidos por Michael Sveda, sendo composto por
sulfonação ciclohexilamina. Esse adoçante é 30 vezes mais doce do que o açúcar,
sendo pouco intenso; para aumentar seu poder, é usado em conjunto com a
sacarina (BARREIROS, 2012). Ainda assim, o ciclamato foi proibido nos Estados
Unidos, no ano de 1969, pela FDA (FOOD AND DRUG ADMINISTRATION), em
decorrência de alguns estudos sugerirem efeitos de câncer de bexiga em ratos.
Porém, mais tarde, outros estudos em ratos, camundongos, cães, hamsters e
macacos não revelaram qualquer ligação entre ciclamato e câncer. Mesmo assim,
até hoje o ciclamato é um dos edulcorantes não calóricos cujo consumo não é
permitido nos Estados Unidos (MANFRED, 2006).
Em seguida, em 1965, foi descoberto o aspartame, sendo composto por dois
aminoácidos (fenilalanina e ácido aspártico) juntamente com o composto orgânico
metanol, e é cerca de 200 vezes mais doce que a sacarose, podendo ser indicado
para diabéticos. Ele é estável durante prolongados períodos de aquecimento, sendo
contraindicado para pessoas com fenilcetonúria (OLIVEIRA, 2012).
O acessulfame K é um edulcorante artificial, descoberto em 1967, sendo
aprovado pela FDA em 1988 para uso em bebidas, sobremesas, gomas de mascar e
adoçantes de mesa. É um sal de potássio sintético produzido a partir de um ácido da
família do acético. Com um poder de doçura 180 a 200 vezes maior que o açúcar,
13

esse adoçante tem um sabor residual semelhante à glicose (RÖDEL e GUIDOLIN,


2006).
Em 1976, foi descoberta a sucralose, que consiste em um edulcorante obtido
pela modificação da molécula de sacarose. A introdução de átomos de cloro na
molécula faz com que a doçura da sacarose seja bastante elevada e sem qualquer
sabor residual desagradável, amargo ou metálico. Ainda segundo Freitas (2005, p.
77) é 600 vezes mais doce que a sacarose e, por tanto, consiste no edulcorante de
maior doçura.
Posteriormente, no ano de 1979, o Japão começou a utilizar a taumatina que
é uma mistura de proteínas que ocorre naturalmente em uma fruta típica do Oeste
Africano chamada marula, sendo 1600 vezes mais doce que a sacarose. A revisão
da literatura sobre sua biologia e estudos em seres humanos sugere que a
taumatina não é tóxica, no entanto, pode ser comercializada apenas como um
modificador de sabor e não como adoçante (American Dietetic Association, 2004;
MANFRED, 2006).
Mais tarde, em 1993, o sorbitol, o manitol e o xilitol foram descobertos, sendo
naturais, pois o manitol é encontrado em algas e produzido a partir da glicose; o
sorbitol é encontrado em frutas e algas, produzido a partir da glicose; e o xilitol é
extraído da planta bétula. Todos possuem metade do sabor adocicado da sacarose
e são utilizados em gomas de mascar (BARREIROS, 2012).
Em julho de 2002, a FDA aprovou o neotame como um edulcorante para uso
geral; ele é um dipeptídeo derivado de um composto formado pelo ácido aspártico e
fenilalanina. Embora contenha dois componentes químicos iguais ao aspartame,
possui propriedades diferentes. É intensamente doce, aproximadamente 7.000
vezes superior à doçura da sacarose e 30 vezes à do aspartame, por isso a
quantidade necessária para adoçar um alimento ou bebida é extremamente pequena
(Food and Drug Administration, 2002).
Por fim, surgiu o esteviosídeo, que é um edulcorante natural, obtido de folhas
da estevia rebaudiana, e apresenta potencial edulcorante 300 vezes maior que a
sacarose e não contém calorias. Esse composto é usado na medicina curativa do
Paraguai (DURAN et al., 2011).
Tendo sido utilizada há séculos por aquela população como adoçante, suas
substâncias são nove glicosídeos; entre eles, o mais abundante é o rebaudiosídio-A,
considerado como o que tem as melhores propriedades organoléptica de adoçar.
14

Esse adoçante é reconhecido como seguro nos Estados Unidos desde de 2008, de
acordo com a FAO/OMS (BEHRENS, 2011).
No Brasil, a chegada dos adoçantes veio para suprir as necessidades dos
individuos com diabetes mellitus ou com problemas de controle de ingestão de
calorias. Naquele tempo, os produtos eram regulados como drogas e eram vendidos
em farmácia até os anos 80.
Porém, em 1988, houve uma nova reclassificação desses produtos,
aumentando seu uso para indivíduos em geral. Assim, com a nova legislação de
1998, os adoçantes foram regulamentados em todo o mercado nacional e passaram
a fazer parte da mesa da população brasileira, ao passo que a ideia ao culto do
corpo e dietas saudáveis trouxeram o crescimento para esse mercado, o que fez
com que os novos produtos dos setores com redução de açúcares e calorias
tomassem espaços em prateleiras de supermerados grandes e pequenos.
De forma geral, os adoçantes fazem parte de um grupo alimentar,
denominado pelo Ministério da Saúde – descrito nas Portaria 29 e 38 (1998) – como
“alimentos para fins específicos”, os quais são destinados a atender às
necessidades de pessoas em condições metabólicas e fisiológicas específicas.
Sendo necessária, ainda, uma alimentação adequada para um bom controle
metabólico. (ANVISA, 2008)
Sendo assim, a regulamentação brasileira do uso de edulcorantes é realizada
pelo Ministério da Saúde através da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA, 2008). Os edulcorantes permitidos hoje no Brasil, com base em normas
internacionais sobre o uso de aditivos em alimentos, são aprovados sempre
apoiados em critérios de restrições, recomendações e sugestões do comitê
Conjunto de Especialistas Fao/Oms sobre Aditivos Alimentares (JECFA).
Os tipos de edulcorantes atualmente permitidos para comercialização no
Brasil são: sorbitol, manitol, isomaltitol, maltitol, lactitol, xilitol e eritritol, como
edulcorantes calóricos; e sacarina, ciclamato, aspartame, acessulfame K, sucralose,
esteviosídeo, neotame e taumatina, como não calóricos (DURAN et al., 2011).
A seguir, tabela fornecida pelo Inmetro referente ás dosagens indicadas,
calorias fornecidas e quantidade equivalente dos adoçante que serão aqui discutidos.
15

Quantidade Ingestão
Nome do equivalente a 1 Caloria Máxima/dia
Edulcorante colher de sopa s (mg/kg de
de açúcar (kcal/g) peso
corporal)

Acessulfame K 24mg zero 9 a 15 mg/kg

Aspartame 24mg 4 40 mg/kg

Ciclamato 121,5mg zero 11 mg/kg

Sacarina 16mg zero 5 mg/kg

Steviosídio 16mg zero 5,5 mg/kg

2 colheres de
Sorbitol 4 Não estabelecido
sopa

Xilitol 2g 4 kcal/g Não estabelecido

Sucralose 6g zero 15 mg/kg

Fonte: http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/adocantes.pdf

3 DELINEAMENTO METODOLÓGICO
16

Trata-se de uma revisão narrativa – a qual, não utiliza critérios explícitos e


sistemáticos para a busca e análise crítica da literatura; não aplica estratégias de
busca sofisticadas e exaustivas, a seleção dos estudos e a interpretação das
informações podem estar sujeitas à subjetividade dos autores (UNIVERSIDADE
ESTADUAL PAULISTA, 2015), baseada em estudos que mostram que o uso de
adoçantes aumentou nos últimos anos, inclusive por mulheres grávidas. realizados
no período de agosto de 2018 a junho de 2019.

Os critérios usados de inclusão foram os estudos, que apresentaram algum


problema da ingestão de adoçante na gestação e os que esclareceram o seu uso
adequado nessa fase, com ênfase para os artigos publicados entre os anos de 2006
a 2019. Os estudos fora desse período foram incluídos por serem reconhecidos
como clássicos para o tema.

Também foram excluídos os textos incompletos, os com duplicidade e os


textos que citavam as palavras “gestação”, “adoçante”, mas não discutiam
especificamente sobre o tema.
A pesquisa foi realizada em unidade de análise de bases de dados: PubMed,
Scielo, sites oficiais (Anvisa, ANS), cartilhas e livros. Foram usadas as palavras-
chaves: “adoçantes”, “edulcorantes”, “gestantes”, “placenta”, “feto”. isoladas ou
associadas, sendo a população de referência as gestantes. As fontes de busca
foram secundárias e os idiomas foram o português e o inglês.

Os materiais foram separados (artigos, cartilhas, livros, resumos) em


planilha, constando: autores, ano de publicação, tipo de estudo, temática principal,
objetivo do estudo, resultados e região de produção. Também formulada a pergunta
sobre quais os possíveis efeitos o uso de adoçantes pode trazer para a gestantes e
o feto.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO

SACARINA
Vitolo (2003, p. 46) cita que as gestantes devem restringir o uso de sacarina,
pois a placenta é permeável a essa substância, pode permanecer nos tecidos fetais
devido à menor capacidade do feto de excretá-la.
No mesmo sentido, a ADA (2004), reforça que alguns autores recomendam
restrição do consumo de sacarina por gestantes, devido à falta de informações
conclusivas sobre possíveis efeitos no desenvolvimento fetal, além das evidências
sobre seu efeito transplacentário e, eventualmente, sobre o sistema nervoso central
fetal.
Torloni et al (2007), menciona que preocupações quanto ao uso da sacarina
na gestação surgiram devido ao seu potencial carcinogênico (câncer de bexiga) em
algumas espécies animais, na segunda geração nascida após a exposição
intraútero. Porém, até o momento, essa associação não foi confirmada em humanos.
Apesar de os estudos indicarem que não existe associação em humanos entre a
exposição à sacarina durante a vida fetal e o surgimento de câncer até os 35 anos
de idade, argumenta-se que seria necessário prolongar a observação, uma vez que
o câncer de bexiga tende a se manifestar em adultos mais velhos. Apesar de ter sido
extensivamente estudada em humanos, existem poucas informações sobre o uso da
sacarina na gestação e seus efeitos sobre o feto.
Saunders et al (2010, p. 182) também fala de cautela na recomendação do
uso da sacarina, devido à falta de informações conclusivas sobre possíveis efeitos
no desenvolvimento fetal e crescimento infantil.
Estes achados sugerem que existem recomendações sobre a restrinção do
uso da sacarina devido ao efeito transplacentário, sobretudo pela falta de
informações conclusivas sobre o desenvolvimento fetal e o sistema nervoso.
Também há preocupação devido ao potencial carcinogênico (cancêr de bexiga) em
algumas espécies. Ainda assim, percebe-se que existem poucas informações sobre
a sacarina e seu uso na gestação e efeitos.
18

CICLAMATO
O efeito transplacentário foi confirmado para o ciclamato e seu metabólito ciclo-
hexilamina, os quais podem atravessar a placenta e provocar anomalias
cromossômicas. Tais dados foram observados por Cohen (1986), após a
administração de 5% de ciclamato na alimentação de cinco ratas gestantes, observou
fissuras nos grandes cromossomos. O efeito teratogênico foi descrito com o uso de
ciclamato administrado na alimentação de ratas na proporção de 5%, observando que
os embriões apresentavam lesões oculares além de forte diminuição da fertilidade. Os
dados foram considerados questionáveis, devido à falta de confirmação em outras
espécies. [Cohen (1986) apud SAUDERS et al (2010)]
Verificando experimentalmente os efeitos da ingestão dos edulcorantes, Matos
et al (2008), avaliou as alterações morfométricas (cariométricas) em placentas de 15
ratas. Três grupos foram avaliados e para um grupo foi administrado ciclamato de
sódio em dose única e diária de 60 mg/Kg de peso corpóreo, outro grupo tratado com
aspartame, com dose de 14 mg/Kg de peso corpóreo da substância, e o grupo
controle que recebeu, no mesmo período e pela mesma via, solução salina (cloreto de
sódio) a 0,9%. Os resultados mais relevantes foram relacionados ao o uso do
ciclamato, e envolveram diminuição do peso fetal e placentário, comprimento do
cordão umbilical como também alterações cariométricas da placenta, da camada
esponjosa placentária e das vilosidades placentárias.
Outro pesquisador analisou o efeito do ciclamato de sódio no pâncreas
exócrino fetal de dez ratos, com administração de ciclamato de sódio a 60 mg / kg de
peso corporal no grupo pesquisado, e adminstração de soro fisiológico 0,9% para o
grupo controle. Foram observadas, lesões oculares e anomalias, como também
diminuição de peso fetal, placentário e diminuição do cordão umbilical (Martins et al ,
2010).
O ciclamato tem efeito transplacentário comprovado por pesquisas
experimentais, pois revelou a diminuição do peso fetal, peso placentário e
comprimento do cordão umbilical comparado ao grupo controle, propondo também
retardo no desenvolvimento fetal, hipertrofia de células acinares e a lesão ocular,
esse último observado em 1986 por Cohen e novamente por Martins et al (2010).
19

ASPARTAME
O uso do aspartame em indivíduos com fenilcetonúria deve ser contraindicado
e esta recomendação estende-se às gestantes. Torloni et al (2007), re laciona a
preocupação com as gestantes com o diagnóstico de fenilcetonúria (PKU -
homozigótico). O indivíduo com PKU tem uma deficiência da enzima hepática
fenilalanina-hidroxilase e é incapaz de converter a fenilalanina (aminoácido essencial)
em tirosina (aminoácido não essencial), o que resulta no acúmulo de fenilalanina,
potencialmente tóxica para o tecido cerebral. Também a fenilalanina circulante no
plasma materno atravessa facilmente a barreira placentária e tende a se acumular
nos tecidos fetais. Níveis plasmáticos maternos de fenilalanina de 60 mol/dL têm sido
associados a déficit intelectual nos neonatos (WAISBRE, 1990).
Matos et al (2008), em estudo em que foram avaliados as alterações
morfométricas (cariométricas) placentárias detectadas em 15 ratas, divididas em 3
grupos, em que um grupo tratado com ciclamato de sódio diária de 60 mg/Kg de
peso corpóreo. Um outro grupo tratado com aspartame receberam, no mesmo
período, dose única e diária de 14 mg/Kg de peso corpóreo da substância e o grupo
controle receberam, no mesmo período e pela mesma via, volume equivalente de
solução salina (cloreto de sódio) a 0,9%. E foram observados, em relação ao
aspartame, diminuição do peso fetal e placentário, comprimento do cordão umbilical
como também alterações cariométricas da placenta, da camada esponjosa
placentária e das vilosidades placentárias.
O aspartame também demonstra efeito transplacentário e os resultados desses
trabalhos sugerem, diminuição do peso fetal e placentário, comprimento do cordão
umbilical como também alterações cariométricas da placenta, da camada esponjosa
placentária e das vilosidades placentárias. Também dever haver o cuidado e atenção
com a gestante diagnosticada com fenilcetonúria, pelos seus efeitos já relatados
acima.

SUCRALOSE
Rodero et al (2010), em um experimento com dez ratas prenhas, em que elas
foram divididas em dois grupos, sendo o primeiro grupo tratado, a sucralose na
dose de 30mg/kg/dia, e o segundo grupo controle, com foi administrada uma
solução salina na mesma dose e pela mesma via, observou que houve diminuição
20

significativa no peso dos fetos e da placenta como também diminuição no


comprimento do cordão umbilical.
Também em uma revisão de literatura, Abou-Donia (2008) apud Saunders et
al (2010) afirma que houve um achado da diminuição das bifidobactérias, as quais
são importantes na degradação das proteínas e carboidratos em ácidos graxos de
cadeia curta. Aumento do pH intestinal e modificações na absorção de nutrientes.
Apesar de escasso o número de pesquisas relacionando o uso da Sucralose
na gestação, os achados demonstraram que ela, atravessa a membrana placentária
como também interfere no peso fetal e no comprimento do cordão umbilical. Além
disso, há indicação de um possível desenvolvimento de disbiose na gestante,
podendo interferir em sua saúde e do feto.

ESTEVIOSÍDIO
Apesar de ter o seu comsumo aumentado recentemente, os estudos com
população gestante ainda é escasso. As principais refrências sobre o tema
envolvem Gregersen et al (2004), que afirma que a estévia reduz a glicemia pós-
prandial de pacientes com DM tipo 2. Por isso, seu uso pode modificar o resultado
de testes de tolerância glicêmica, não sendo indicado o seu consumo quando em
rastreamento ou dagnóstico de diabetes gestacional.
Novamente na revisão de literatura, em que ADA (2008), cita que não há
evidências sobre a ação deletéria na gestação, porém, quando associada com
ciclamato, deve ser evitada por gestantes pelos efeitos já expostos deste
edulcorante.
A indústria alimentícia produz e diversifica continuamente as substâncias e
edulcorantes em alimentos para fins especiais ou visando atingir públicos
específicos, tornando os alimentos atrativos, principalmente pela redução do teor de
açúcares simples. Além dos edulcorantes apresentados nesta revisão, não foram
encontrados estudos que sugerissem efeitos deletérios no consumo de Xilitol
durante a gestação.
Os edulcorantes Acessulfame-K, manitol, sorbitol e taumatina, esta última
utilizada principalmente como realçador de sabor não foram objetos de estudo nesta
pesquisa.
21

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ficou evidente o risco do consumo de classes de edulcorantes durante a


gestação. Contudo, além da narrativa do conhecimento acerca deste tema, buscou-
se também a reflexão e a conscientização sobre o uso dessas substâncias,
possibilitando a escolha e o uso correto dos edulcorantes quando se fizerem
realmente necessários.
Assim, ao indicar um adoçante para a gestante, deve-se avaliar a real
necessidade do uso, e o nutricionista tem o dever de informar seus efeitos e
concientizar sobre seu uso e suas dosagens, em conformidade com o que
prescrevem seus rótolos, cuja descrição recomenda usar esses edulcorantes com
indicação de médico ou nutricionista.
Não obstante, é de suma a importância que a ciência reveja essas
considerações trazidas, e que de alguma forma possa contribuir para a continuidade
no interesse do estudo e do aprofundamento do tema em questão, uma vez que, na
gestação, a alimentação é a porta principal da saúde da mãe e do feto.
22

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