Você está na página 1de 24

Franco Adessa

A Última Batalha
de
Dom Luigi Villa
Editrice Civiltà - Brescia
A Última Batalha
de
Dom Luigi Villa
pelo Dr. Franco Adessa

Dom Luigi Villa no último ano da sua vida.

roação de Bento XVI, salientando o

A
pós ter publicado o número
especial de Chiesa Viva so- facto de que esta continha grande
bre o Templo Satânico de parte da simbologia gnóstico-satâni-
Padergnone (Brescia), em Outubro ca gravada no templo de Padergno-
de 2009, Dom Luigi Villa sugeriu- ne. Dom Luigi Villa, então, decide
me que indagasse sobre as razões da não publicar o estudo completo, mas
presença de um medalhão pontifí- somente duas páginas com as foto-
cio de Bento XV na lápide de con- grafias mais significativas e com
sagração deste templo. curtas legendas.
Depois de alguns meses, submeti- Asim, no número 427 de Chiesa Vi-
lhe um estudo sobre a Mitra de co- va de Maio de 2010, em Documenta

Este artigo foi publicado em “Chiesa viva”, nº 463, de Setembro de 2013


Chiesa Viva – Editrice Civiltà – E-mail: info@omieditricecivilta.it

2
Facta, publicaram-se duas páginas sa viva” sobre Paulo VI.
com uma dúzia de fotografias, cujas Estes trabalhos que visavam os últi-
legendas evidenciavam a represen- mos Pontífices, davam a exacta im-
tação do Deus-Pã na parte central pressão de um plano de batalha;
da mitra, a simbologia representati- Dom Luigi Villa sabia ter pouco
va de Lúcifer Trinitário, a abolição tempo à sua disposição, mas tam-
da face da Terra do Sacrifício de bém sabia que tinha o dever de levar
Cristo na Cruz e outros significa- a termo o seu Mandato Papal com
dos maçónicos. denúncias circunstanciadas, e ainda
Para além disto, na parte inferior da com um acontecimento conclusivo e
segunda página estavam duas ima- determinante.
gens da Senhora de Fátima, entre as
quais, em grandes letras, sobressai a Para completar o capítulo que escre-
frase mais inquietante do Terceiro via (Paulo VI Mação) na nova
Segredo de Fátima: “Satanás con- edição especial, o Padre pediu-me
seguirá efectivamente introduzir- que recolhesse todo o material já pu-
se no topo da blicado sobre o
Igreja”. assunto, para
enriquecer o
Naquele perío- texto com foto-
do, Dom Luigi grafias e outras
Villa tinha em imagens.
preparação uma Foi nesta mes-
edição especial ma ocasião que,
com o título um dia em que
Karol Wojtyla juntos observá-
Beato? Jamais! vamos os sím-
Esta foi publica- bolos maçóni-
da em Setembro cos da pedra tu-
de 2010, numa mular da mãe
edição especial de Paulo VI, re-
de 96 páginas. conheci, pela
Em seguida, pe- primeira vez, a
diu-me para possibilidade de
completar o es- que estes pode-
tudo sobre a riam esconder
Cruz Satânica uma coisa tre-
Capa da edição especial nº 430.
de Dozulé, pu- menda.
blicado no nú- Comecei a
mero de Feve- traçar círculos,
reiro de 2011 e, rectas, eixos, a
logo depois, recomendou-me a con- medir ângulos, ligar intersecções,
tinuação da pesquisa sobre a simbo- associar as figuras e, por fim, com-
logia das insígnias litúrgicas de parar a representação da estrela de
Bento XVI, enquanto ele se dedica- cinco pontas inscrita na estrela de
ria a nova ediçao especial de “Chie- seis pontas, que simboliza a re-

3
denção gnóstica, isto é, a blasfema rra o segredo da Terceira Trindade
e satânica Tríplice Trindade Maçó- maçónica, e que simboliza as três
nica. Quem era o autor destes de- bestas do Anti-Cristo do Apocalip-
senhos e simbologias? se de São João. E como Montini a
Perguntei ao Padre, que me respon- conhecia? E, se a conhecia, o signi-

65°
A

33° 27°

39°

54°

A blasfema e satânica Tríplice Trindade Maçónica, oculta entre os símbolos


da pedra tumular da mãe de Paulo VI e cujo autor foi o próprio Mons. Montini,
representa a “redenção gnóstica” do Homem-Deus da Maçonaria.

de: «O autor daquele conjunto de ficado só pode ser um: estava pre-
símbolos foi Mons. Giambattista destinado a ocupar a única po-
Montini. Esta informação obtive-a sição possível de uma autoridade re-
directamente do Cardeal Ottavia- ligiosa naquela blasfema Terceira
ni e do Cardeal Palazzini». Trindade: a besta vinda da terra
«Mas, Padre» – insisti – «só os ju- que tem cornos de cordeiro, mas
deus cabalistas conhecem o signifi- que fala a língua do dragão».
cado desta representação que ence- Naquele ponto, marcando as pala-

4
vras, disse: «Padre, a besta vinda sobre os símbolos que cobriam as
da terra, na Maçonaria, tem mais insígnias litúrgicas de Bento XVI,
quatro nomes, entre os quais o de suscitando o seu interesse e notando
“Chefe dos Iluminados da Bavie- a sua satisfação pelos resultados ob-
ra”! Então, Paulo VI era o Chefe tidos.
Supremo da satânica Ordem dos Em fins de Junho, apresentei ao Pa-
Iluminados da Baviera?» dre a paginação da edição especial
Dom Luigi Villa curvou a cabeça e sobre Paulo VI e iniciei imediata-
não a reergueu. Parecia abatido, mente a tarefa do número especial
oprimido com todo o peso desta hor- sobre a simbologia gnóstico-satâni-
rível realidade. Era a primeira vez ca das insígnias litúrgicas de Bento
que o via comportar-se deste modo. XVI.
Saí em silêncio do seu gabine-
te, com a profunda sensação
de que, há muito tempo o Pa-
dre estava ao corrente deste
facto terrível.
Num encontro seguinte, no
fim da nossa conversa, Dom
Luigi indicou-me um pacote
de papéis na sua escrevaninha,
dizendo: «Estes são os textos
do número especial de “Chie-
sa viva” sobre Paulo VI. O tí-
tulo é Paulo VI, o Papa que
mudou a Igreja».
Estávamos em princípios de
Maio de 2011 e, este número
especial devia ser publicado
no mês de Setembro.
«Bem – respondi – devo aca-
bar o trabalho de paginação
em Junho e, assim, ficarei
com tempo para terminar um
número especial sobre Bento
XVI».
O Padre cala-se. Era a primei-
ra vez que o punha ao corren- Capa da edição especial
te do estado avançado da pes- de “Chiesa viva” nº 445, Setembro de 2011.
quisa que estava a fazer sobre
Bento XVI e que ele mesmo
me tinha pedido.
Durante uns tempos, enquanto tra- Terminado o trabalho sobre Paulo
balhava na paginação da edição es- VI, o Padre começou a preparar uma
pecial sobre Paulo VI, alongava-me nova edição especial: sobre Bento
em detalhes das descobertas feitas XVI.

5
Depois, chegou a vez do novo Pálio
de Bento XVI; um pálio impregna-
do e literalmente coberto de símbo-
los gnóstico-maçónicos, no qual até
cada medida tinha um significado
satânico.
Dom Luigi seguia com interesse ca-
da descoberta, escutava atentamente
a pesquisa e explicação de cada ar-
gumento e apressava o ritmo pre-
mente das descobertas, cuja di-
mensão aumentava dia a dia.
Depois da mitra e do novo pálio, foi
a vez do brasão papal de Bento
XVI, que se revelou uma realidade
horrenda e desconcertante: represen-
tava, nos seus mínimos detalhes, o
emblema heráldico do 30º grau, o
grau mais satânico dos 33 do Rito
Escocês Antigo e Aceite.
Naquele mesmo período, obtivemos
São Pedro com as chaves do Reino dos Céus. a posse dos documentos sobre a du-
pla missa negra, celebrada simulta-
neamente em Roma e Charleston
(VA, EUA) em 29 de Junho de
1963, para entronizar Satanás na
Na semana seguinte visitei o Padre Capela Paulina e, em prazo muito
várias vezes, tendo-o sempre infor- curto, tudo ficou pronto para docu-
mado e posto ao corrente do desen- mentar também este incrível evento.
volvimento do meu trabalho.
Falei-lhe da Mitra da “coroação” e Entretanto, a edição especial de
do facto de que a quase totalidade “Chiesa viva” sobre Paulo VI foi en-
dos símbolos gnóstico-maçónicos tregue à tipografia e, deste modo,
apresentados coincidia com os lav- concentramo-nos no trabalho sobre
rados no Templo satânico de Pa- Bento XVI. Não escondo o trabalho,
dergnone; foi ele que me sugeriu o entusiasmo e a rapidez com a qual
pôr em evidência tal coincidência, procurava completar esta tarefa, mas
com a correspondência de cada sím- o Padre começou a travar as minhas
bolo, de modo que esta particulari- intenções de chegar a uma con-
dade fosse repetidamente sublinha- clusão rápida, tentando fazer-me
da. compreender que era conveniente
Seguidamente, falei-lhe de outra dar tempo ao tempo.
Mitra satânica, na qual ressaltava a Não era a primeira vez que recebia
Tríplice Trindade maçónica e mui- esta ducha fria, destinada a escolher
tos outros símbolos maçónico-satâ- o modo e a esperar o momento mais
nicos. oportuno mas, desta vez, em vez de

6
abrandar, intensifiquei os meus es- não haveria tempo para combater
forços e declarei que o número es- mais uma.
pecial podia estar pronto para publi- O Padre continuou: «conheço Roma
cação no seguinte mês de Outubro e Roma deve atacar-se pelo flanco.
de 2011. Não se deita abaixo um Papa com
No encontro seguinte, achei Dom estudos sobre simbologia satânica
Luigi sério e preocupado. Disse-me: nas suas insígnias litúrgicas. Só
«se publicássemos o seu número es- pode fazer-se com a Teologia. E
pecial sobre Bento XVI em Outu- também com o auxílio daqueles es-
bro, com todos os estudos que fez tudos».
até agora e dos quais me falou em Depois, acrescentou: «ouça-me
detalhe, isto poderia prejudicar o bem: no mês de Dezembro começa-
nosso Instituto». Depois, explicou rei com um artigo sobre Bento
como isso poderia acontecer e as XVI denunciando o facto de que
consequências que não poderíamos ele não crê na divindade de Cris-
evitar. to. Será um artigo sem título vistoso
Mas, respondi de imediato: «então, e escapará a muitos, mas não a
podemos fazer assim: publicarei em quem é dirigido.
meu nome um número único e não «Depois, espero alguns meses para
como edição do Instituto!» dar tempo à resposta. Se esta não
Voltei para casa e preparei o número vier, então farei um segundo artigo
único.
No encontro seguinte notei imedia-
tamente que o Padre estava sereno e
bem disposto. Deixou-me sentar e,
sem preâmbulos, iniciou um discur-
so que não mais poderei esquecer.
Disse: «perde o seu tempo a publi-
car o seu número único sobre Ben-
to XVI, com todos os argumentos
que me detalhou nestes últimos me-
ses. Quer usar o ariete contra Roma,
mas engana-se, porque Roma recebe
o ariete e volta-o contra quem o
usou, aniquilando-o. Conheço Roma
e sei o que fazer. Mas, tenha presen-
te que a nossa vitória não é nossa,
porque só vencemos quando vence
Roma; a “Roma caput mundi”, a
Roma que proclamou a divindade
de Cristo! Essa é a nossa vitória!»
Escutava em silêncio e sentia-me fe-
liz ao ouvir aquelas palavras. Estava
feliz por conhecer, finalmente, o seu
plano, o “plano da sua última ba-
talha”, porque ambos sabíamos que Bento XVI.

7
sobre o mesmo assunto. Entretanto, tal? no qual Dom Luigi denuncia-
iniciaremos a publicação, um de ca- va o facto de Bento XVI não crer
da vez, dos seus estudos sobre a na divindade de Cristo. Era um ar-
simbologia das insígnias litúrgicas tigo documentado que citava frases
de Bento XVI. Deste modo, não po- de dois livros escritos pelo Cardeal
derão atingir-nos, mas deverão vir Joseph Ratzinger.
por trás, em silêncio. Depois,
publicarei outros artigos, sem-
pre relacionados com o mesmo
assunto, juntamente com os es-
tudos sobre os símbolos satâni-
cos. Eles deverão vir por de-
trás, sempre calados. Nós con-
tinuaremos a publicar artigos
com os seus estudos sobre o
novo Pálio satânico e sobre a
dupla missa negra. E eles con-
tinuarão a seguir-nos sempre
sem reagir, sem poder atacar,
sem poder fazer nada.
«Por fim, publicaremos o estu-
do sobre o brasão de Bento
XVI e, chegados a este ponto,
nada mais faremos e comete-
remos um erro! Então, nós di-
rigimo-nos à Autoridade da
Igreja para forçá-la uma de-
cisão. Aqui chegados, publica-
remos uma edição especial de
modo a que o Papa seja obri-
gado a ir-se embora!»
Nunca ouvira semelhante pla-
no de batalha e, sinceramente,
tinha dificuldade em crer que Capa de “Chiesa viva” nº 444, Dezembro
pudesse realizar-se. de 2011, contendo o artigo “Natal! Natal?”
Com o qual Dom Luigi Villa iniciava
No fim, Dom Luigi disse-me: a sua última batalha.
«Dr. Franco, asseguro-lhe que,
dentro de um ano, publicará to-
dos os estudos que fez sobre a
simbologia satânica das insíg-
nias litúrgicas de Bento XVI. Deixe- Decorridos os meses de Dezembro e
mos livre o mês de Junho, porque Janeiro, no mês de Fevereiro Dom
quero dedicá-lo ao Sacerdócio». Luigi Villa publicou o artigo La ri-
petizione dello scandalo di Assisi,
E assim, no mês de Dezembro de no qual, usando as palavras de Pio
2011, publica-se o artigo Natal! Na- XI, atacou os fautores de congres-

8
sos ecuménicos que «convidam O mesmo número publicava o artigo
promiscuamente todos, inclusive A Mitra Satânica de Bento XVI,
aqueles que miseravelmente apos- que detalhava os significados gnós-
tataram de Cristo ou que, com tico-maçónico-satânicos que reco-
pertinácia, negam a divindade de briam a Mitra literalmente. Apresen-
Cristo e da Sua missão», acrescen- tava o Deus-Pã, Lúcifer Trinitário,
tando que «promovem o programa a anulação do Sacrifício de Cristo
mundial do judaísmo maçónico de na Cruz, a declaração de ódio a
demolição da Igreja de Cristo pa- Deus, a redenção gnóstica da blas-
ra a substituir pela Igreja Univer- fema e satânica Tríplice Trindade
sal do Homem, simples instru- maçónica, a igreja de Lúcifer e
muitos outros símbolos e sig-
nificados maçónicos. Após a
publicação do número de Fe-
vereiro, seguiu-se silêncio!
Em 14 de Fevereiro de 2012,
o Padre baixou ao hospital,
mas o material para publi-
cação nos meses seguintes es-
tava quase pronto e, deste mo-
do, o plano de batalha prosse-
guia sem tardança ou desvios.

No mês de Março, “Chiesa vi-


va” publicou o artigo Outra
Mitra Satânica de Bento
XVI, cujos conteúdos simbó-
licos eram quase idênticos aos
da mitra da coroação. O que
se apresentava com imponên-
cia era a blasfema e satânica
Tríplice Trindade maçónica,
que sobressaía nas duas faces
da mitra em 11 pérolas de
grande dimensão e quatro
enormes estrelas de 6 pon-
tas, com o ponto central re-
presentando a alma judaica
Capa de “Chiesa viva” nº 445, Fevereiro de do Homem-Deus da Maçona-
2012, contendo o artigo de Dom Luigi Villa ria. Ainda depois da publi-
“A Repetição do Escândalo de Assis”.
cação deste número, como
aconteceu com o anterior, se-
guiu-se… silêncio!
No mês de Abril chegara o
mento humano colocado ao ser- momento do segundo artigo do Pa-
viço do poder político mundial». dre Villa, sob o título Una mia se-

9
Depois, o artigo pros-
seguia listando a aber-
tura e associação de
Bento XVI com aque-
les que não crêem na
divindade de Cristo,
terminando com as pa-
lavras: «eis o verda-
deiro rosto de Assis
querido por Bento
XVI: regresso ao pa-
ganismo, destruição
da Igreja de Jesus
Cristo e, deste modo,
a negação da necessi-
dade universal da Re-
denção, grave falta
de justiça e de cari-
dade para com os in-
fiéis, um perigo e um
escândalo para os
Católicos, uma
traição da missão da
Igreja».
O número ainda con-
tinha o artigo O Novo
Pálio Satânico de
Bento XVI, pálio que,
em símbolos ocultos,
Primeira página do artigo sobre a primeira Mitra, glorificava o Homem-
publicado em “Chiesa viva” nº 446, Fevereiro de 2012.
Deus, Lúcifer e a Trí-
plice Trindade maçó-
nica. Pálio que, no seu
principal significado
conda lettera a Benedetto XVI, na oculto, substituía a sal-
qual denunciava o facto de que o vação da alma pelo cruel engano de
Cardeal Ratzinger e Bento XVI uma falsa paz que, em breve e em
não se tinham nunca retractado vez disso, mostrará o seu verdadeiro
das “passagens” em que negam a rosto e explodirá na fase cruenta de
divindade de Cristo e perguntava- uma guerra mundial, que nos preci-
se: «Bento XVI é realmente culpa- pitará na catástrofe da ira de Deus!
do de trabalhar na anulação da
SSª Trindade, desprezando a Se- Dom Luigi Villa teve alta do hospi-
gunda Pessoa que encarnou para tal em 16 de Abril e, pela sua pro-
trazer a Revelação e morreu na longada ausência, o número de Maio
Cruz para nos salvar?» fora privado do editorial do Direc-

10
tor, mas publicava o se-
gundo artigo sobre o
Pálio, As Medidas
Satânicas do Novo Pá-
lio de Bento XVI, no
qual, com o auxílio de
muitas fotografias, se
demonstrava que todas
as medidas do Pálio
tinham significado ca-
balístico-satânico. Esta-
vam simbolizados o
Anti-Cristo, Lúcifer,
Lúcifer trinitário, o
ódio a Deus, a decla-
ração de guerra a
Deus e à Sua Igreja, a
substituição da Re-
denção de Cristo pela
redenção gnóstico-
satânica de Lúcifer e
a eliminação do Sacri-
fício de Cristo na
Cruz. O artigo termi-
nava com um breve
texto do título-pergun-
ta: Vigário de Cristo
ou de Lúcifer?

“Chiesa viva” de Junho Primeira página do artigo sobre a segunda Mitra,


publicado em “Chiesa viva” nº 447, Março de 2012.
festejava o 70º aniver-
sário da Ordenação
de Dom Luigi Villa e
todo o número estava
dedicado ao Sacerdó- abraçou a doutrina católica da
cio. salvação universal (…) Mas esta é
Todavia, no final, publicava o artigo uma opinião que ofende a Sagra-
Sul Limbo, no qual o Padre de- da Escritura, a Sagrada Tradição
nunciava o Cardeal Ratzinger por e a unânime opinião dos Padres
ter aprovado, em 2001, o cancela- da Igreja, nas quais se origina o
mento do Limbo da Teologia, ven- dogma Católico».
tilando apenas uma pia “esperança”
de que as crianças mortas sem Bap- A edição de Julho-Agosto de “Chie-
tismo possam ser salvas. sa viva” publicava o artigo de Dom
«Com este gesto – escrevia Dom Luigi Um Cardeal sem Fé na Con-
Luigi – Bento XVI faz saber que gregação para a Fé, que sublinha-

11
O número trazia ain-
da um longo artigo
com o título Satanás
Entronizado no Va-
ticano, que oferecia
uma síntese da dupla
missa negra, simul-
taneamente celebrada
em Roma e Charles-
ton (VA, EUA), para
entronizar Satanás
na Capela Paulina.
O facto aconteceu em
29 de Junho de 1963,
oito dias depois da
eleição de Paulo VI;
eleição obtida sob a
ameaça de uma per-
seguição mundial aos
Católicos, feita por
membros da Alta
Maçonaria judaica
do B’nai Brith, que
tinham reagido assim
à notícia da eleição
da Cardeal Giusep-
pe Siri, imediata-
mente constrangido a
demitir-se.
Primeira página do primeiro artigo sobre o novo Pálio, O artigo relatava
publicado em “Chiesa viva” nº 448, Abril de 2012.
também o juramento
feito no final da mis-
sa negra pelos pre-
sentes, Prelados in-
cluídos, de vender a
va a questão da negação da divin- alma a Lúcifer e de dedicar a sua
dade de Cristo por parte de Bento vida à edificação da Igreja Uni-
XVI, e que perguntava: quem é, de versal do Homem.
facto, Jesus Cristo para Ratzinger?
E, citando o livro de Ratzinger In- O artigo sobre a dupla missa negra
troduzione al Cristianesimo, res- envolvia Paulo VI, não só porque
pondia: é «aquele homem no qual este evento teve lugar oito dias após
vem à luz a nota definitiva da a sua eleição ao Pontificado, mas
essência humana e que é, precisa- porque o conteúdo do juramento
mente por isto, simultaneamente o feito naquela missa negra coinci-
próprio Deus». dia exactamente com o programa

12
dos 15 anos do Pontificado de Faltava ainda uma semana para a
Paulo VI! entrega da revista à tipografia quan-
do, durante uma das minhas visitas
Dom Luigi Villa conhecia bem a re- ao Padre, notei uma preocupação
acção do Vaticano aos seus artigos. velada em enfrentar o tema deste
Não podendo entrar no mérito dos número especial. Após breve inda-
factos e das acusações circunstan- gação, descobri que a causa da sua
ciadas, ficava sempre e apenas a via preocupação era o título da nova pu-
de colocar todo o peso surdo da Au- blicação, julgado demasiado forte.
toridade como contrapeso às denún- Dirigi-me, então, a Dom Luigi Villa
cias que não podiam ser lealmente com estas palavras: «Padre, sabe
enfrentadas, combatidas e vencidas. que dei a esta edição especial um tí-
Quantas vezes às denúncias do Pa- tulo que espelha o seu conteúdo,
dre se seguiram, não as merecidas mas a responsabilidade do que pu-
punições ou remoções, mas, ao con- blicamos em “Chiesa viva” é sua.
trário, só promoções e
prémios!...
E depois deste artigo
sobre a dupla missa
negra que abalava
pelas fundações o
Pontificado de Paulo
VI, que podia esperar
Dom Luigi Villa, co-
mo reacção do Vatica-
no, senão um “pré-
mio” destinado a
Paulo VI?
Talvez fosse a este
“prémio” que se refe-
ria quando, no seu
“plano de batalha”, me
disse: «... nada mais
faremos e cometere-
mos um erro».

Estava tudo pronto pa-


ra a edição de “Chiesa
viva” do mês de Se-
tembro, edição espe-
cial de 32 páginas so-
bre o Brasão Pontifí-
cio de Bento XVI,
com o título O Anti-
Cristo na Igreja de
Primeira página do segundo artigo sobre o novo Pálio,
Cristo. publicado em “Chiesa viva” nº 449, Maio de 2012.

13
Capa de “Chiesa viva” nº 451, Julho-Agosto de 2012.

Sabe que prometi obedecer-lhe sem- altura, lembrando-me da questão do


pre, ainda que não estivesse de acor- título, disse-lhe: «Padre, já pensou
do, porque é o Director. Assim, se no título a dar à edição especial?»
pensa que o título O Anti-Cristo na Olhou-me alçando os braços e ro-
Igreja de Cristo não seja adequado, dando-os e, depois, disse-me: «Su-
porque existe outro melhor ou por- cedeu uma coisa estranha…»
que pode representar uma ameaça Intrigado com esta cena, perguntei:
para o Instituto, peço-lhe que decida «Mas, o que sucedeu?»
qual o título a dar a esta edição es- «Esta procurando um fascículo nes-
pecial». ta gaveta da escrivaninha» – respon-
Voltei depois de um par de dias, en- de o Padre – «quando, de repente,
trei no gabinete do Padre e, a certa encontrei nas minhas mãos uma

14
folha com uma frase de
Santo Tomás de Aquino, o
filósofo da prudência».
Instei: «E o que dizia a fra-
se?»
Esperou um pouco e depois,
com ênfase, disse: «Demasia-
da prudência leva à ruína!»
E, sem me dar tempo para re-
agir, olhou-me fixamente e,
com voz firme, disse-me:
«Deixe ficar o título como
está! Fica bem assim!»
Espantado com aquelas pa-
lavras e procurando mitigar a
dureza do título, respondi de
repente: «E se colocássemos
um ponto de interrogação no
fim?» Tomei a folha da pri-
meira página da edição espe-
cial e, com um marcador ver-
melho tracei um ponto de in-
terrogação no fim do título e
perguntei-lhe: «Padre, fica
bem assim, com ponto de
interrogação final?»
Olhou a folha que lhe mostra- Página 10 de “Chiesa viva” nº 451
va e, após um instante, res- de Julho-Agosto de 2012
que apresenta o artigo
pondeu: «Sim, fica bem assim!» “Satanás entronizado no Vaticano”.
Olhei, então, para o Padre sorriden-
te. Ambos sabíamos que a decisão Este artigo apresenta uma síntese da
tomada não fora nossa, e estava dupla missa negra, celebrada si-
multaneamente em Roma e Char-
completamente convencido que o leston (VA, EUA), em 29 de Junho
Padre tivesse solicitado tal resposta, de 1963, oito dias depois da eleição
como era hábito fazer quando tinha de Paulo VI, para entronizar Satanás
de tomar decisões em questões im- na Capela Paulina, centro das Cris-
portantes. Depois, vi o Padre erguer tandade.
O texto mostra o terrível juramen-
os olhos ao Céu e, após fixar-me, to feito pelos Prelados presentes na
ouvi-o pronunciar estas palavras missa negra de Roma: «desconsa-
com voz grave: «acabou o tempo grar intencionalmente e delibera-
da prudência!» damente o Sacramento da Or-
«Padre» – respondi imediatamente – dem»; «depositar a alma nas mãos
do Omnipotente Lúcifer»; «dedi-
«está a dizer que se podem disparar car a vida a construir a Igreja Uni-
os canhões em tiro directo?» versal do Homem e a satisfazer a
E ele: «sim, o tempo da prudência sua vontade».
acabou!»

15
E, assim, a edição especial de Se- das sobre a reacção vaticana a se-
tembro de 2012 saiu com o título O melhante duplo ataque, a curto pra-
Anti-Cristo na Igreja de Cristo? O zo: seria usado a habitual táctica de
conteúdo deste número era arrasador colocar o peso de toda a Autoridade
e desconcertante. em premiar quem não mais se podia
O brasão de Bento XVI tem, funda- defender e que, ainda menos, o po-
mentalmente, dois significados: re- deria fazer agora!
presenta o emblema heráldico do E, assim, vem o repentino anúncio
30º grau da Maçonaria de Rito Es- de Bento XVI de beatificar Paulo
cocês Antigo e Aceite, o grau mais VI a breve trecho, falseando todas
satânico dos 33 graus, e simboliza as regras existentes sobre as normas
o Anti-Cristo, formado pelas três dos processos de beatificação. Em
bestas do Apocalipse: Lúcifer; a princípio de Outubro, o Papa tinha
besta vinda do mar; e a besta vinda requerido o parecer definitivo da
da terra. Comissão de Cardeais sobre a beati-
O ritual do 30º grau prevê a ado- ficação.
ração de Lúcifer na figura de Bafo- Certamente que o Padre Villa não se
mé, o homicídio ritual, o espezi- espantou com esta decisão e de-
nhamento da Tiara papal, a decla- monstrou-o com a rapidez da sua re-
ração de ódio a Deus e a decla- acção. Um dias depois de ter sabido
ração de guerra a Deus. desta repentina decisão de Bento
As três bestas do Anti-Cristo são re- XVI, disse-me: «agora, escreverei
presentadas pela concha-Bafomé, uma Carta aos Cardeais».
pela cabeça de mouro e pelo urso A Carta previa um texto e um ane-
bravo, o qual simboliza o topo da xo. Coordenamos o trabalho e em
Igreja que, colocando o seu poder breve aprontámos o documento, que
espiritual ao serviço do temporal, se devia ser traduzido em diversas lín-
prostitui por isso, e trabalha com guas e enviado, principalmente, a
Lúcifer na realização do satânico grande parte do Clero em todo o
plano de um governo mundial a mundo.
erigir contra Deus e contra o ho- Estávamos, talvez, a entrar na fase
mem. do “plano de batalha” descrita pelas
Após os artigos sobre a dupla mis- palavras do Padre: «Então, nós di-
sa negra e sobre o brasão papal, os rigimo-nos à Autoridade da Igreja
dois Pontífices Paulo VI e Bento para que tome uma decisão».
XVI ficaram definitivamente des- A Carta aos Cardeais foi enviada
mascarados: cada um deles, ainda aos Cardeais em início de Outubro
que de forma oculta, apresentava-se e, logo depois, começou o trabalho
aos olhos dos que “podem ver e de tradução nas 4 línguas mais di-
compreender” como Patriarca da fundidas: inglês, espanhol, francês e
Maçonaria, Patriarca do Mundo, português.
Supremo Pontífice da Maçonaria Foi um trabalho frenético e empen-
Universal, Chefe supremo da Or- hado, mas Dom Luigi Villa, depois
dem do Iluminados da Baviera. de escrever o texto da Carta, dedi-
cou todo o seu tempo em completar
Dom Luigi Villa nutria poucas dúvi- a edição especial sobre Bento XVI,

16
Capa da edição especial de “Chiesa viva” nº 452, Setembro de 2012,
com o título “O Anti-Cristo na Igreja de Cristo?”

O brasão de Bento XVI é uma obra cabalístico-maçónica de perfeição


diabólica ao representar, de modo oculto, aquilo que há
de mais profundamente satânico na doutrina dos judeus cabalistas, isto é,
a fase da maçónica guerra e conquista da Igreja de Cristo,
dirigida pelas três Bestas do Anti-Cristo a alimentada pelo culto de Lúcifer,
pela prática do assassínio e pela declaração de ódio e de guerra a Deus.

17
entregou-me o trabalho em fins de natureza de “instituição”? Não é a
Setembro e, logo depois, preparou os Igreja sem mais lugares de culto e
textos de sucessivas “Chiesa viva”. sem mais Padres, mas formado só
Dom Luigi parecia ter uma clara de pequenas comunidades de “vo-
visão dos acontecimentos que, no luntários”? E não é este o género de
interior da Igreja, se sucederiam no Igreja que sonha a Maçonaria, para
futuro imediato, e demonstrou-a destruir definitivamente a Igreja
com o seu editorial do mês de Outu- de Cristo?
bro, intitulado Nova Evangeli- Mas não são eles promotores desta
zação, no qual escreveu estas frases: “Igreja dos pobres”, sendo esta
«Neste ponto, a expressão “Nova uma heresia já condenada pelos Pa-
Evangelização” (?) leva a recordar pas?
a Declaração que Joseph Ratzin- No número de Outubro [2012] apa-
ger fez depois do Vaticano II: recia também o artigo Desconcer-
«“Da crise moderna, amanhã tante Atitude de Bento XVI, acom-
emergirá uma ‘nova Igreja’, mui- panhado de uma fotografia do Papa
to mudada. Será pequena e deverá fazendo o sinal dos cornos com am-
começar pelo princípio. Não lhe bas as mãos. Documentava-se em
será mais possível encher muitos três páginas, com muitas fotografias,
dos seus edifícios, criados durante o significado desta desconcertante
o período do seu máximo esplen- atitude: «a manifestação exterior
dor. Contrariamente ao que sucedeu de pertença aos Iluminados da
até agora, apresentar-se-á com a Baviera», o «sinal de reconheci-
qualidade decididamente superior de mento maçónico de afiliação ao
uma comunidade de voluntários. Diabo» e «a ostentação impudente
«“Tornando-se assim uma peque- da mais alta Autoridade que está
na comunidade, dependerá muito associada ao plano de estabeleci-
mais da iniciativa dos membros in- mento do Reino do Anti-Cristo so-
dividuais, e admitirá certamente bre a Terra, com Lúcifer triunfan-
novas formas de ministério, e fará te sobre Deus e com a substituição
crescer verdadeiros cristãos que ten- do culto de Deus pelo culto de Lú-
ham vocação para a vida sacerdotal. cifer»!
O cuidado normal das almas será
confiado a pequenas comunida- Em 3 de Novembro foi o dia da se-
des, no âmbito de grupos sociais gunda hospitalização de Dom Luigi
semelhantes. Isto será conseguido Villa no mesmo ano.
com esforço. O processo de cristali- O Padre tinha preparado um breve
zação e clarificação exigirá muito artigo sobre Medjugorje para o mês
empenho, e o resultado será uma de Novembro, e os nossos colabora-
‘igreja pobre’, de gente simples. dores dedicaram este mês à tradução
Tudo isto levará tempo e o processo e à distribuição da Carta aos Car-
será lento e doloroso”». deais, que alcança o Clero em quase
todos os países do mundo.
Não é a “Igreja dos pobres” que
prèga Francisco, “Bispo de Ro- Dom Luigi Villa falece solitaria-
ma”? Não é a Igreja que perde a sua mente em 18 de Novembro de 2012,

18
Página 19 da edição especial de “Chiesa viva” nº 452, Setembro de 2012,
“O Anti-Cristo na Igreja de Cristo?”

O brasão de Bento XVI representa, nos seus mínimos detalhes,


o 30º grau do Cavaleiro Kadosch, o grau mais satânico dos 33 graus
da Maçonaria de Rito Escocês Antigo e Aceite.
No ritual deste grau, o mação ajoelha-se diante de Lúcifer,
simbolizado por Bafomé e queima-lhe incenso perfumado; depois,
comete um homicídio ritual, espezinha a Tiara papal e, em troca, recebe
uma cruz patriarcal de três braços, grita o seu ódio e a declaração de guerra a Deus.

19
às 2 horas e 30 da madrugada. Duas siludidas, estava habituado a não
vezes anunciara: «Irmã Natalina, es- mais esperar ver qualquer resultado.
tou na agonia!» Mas era tanta a se-
renidade deste anúncio que ninguém Só depois da morte do Padre conse-
teria podido acreditar que fosse ver- gui iniciar o trabalho do número es-
dadeiro. E, deste modo, faleceu só, pecial sobre Bento XVI.
às 2 e 30 da madrugada. Tal como Com a edição de “Chiesa viva” de
morreu o Padre Pio! Janeiro de 2013, Dom Luigi con-
cluía a batalha com o editorial Ma-
Poucos dias depois, foi expedido o ria Virgem e Mãe. Deplorando a
número de “Chiesa viva” do mês de ruína da Teologia, Mariologia in-
Dezembro. cluída, o Padre indicava a devoção
Nessa edição, Dom Luigi Villa re- ao Coração Imaculado de Maria e
forçava a sua “última batalha” com o Santo Rosário como verdadeiras
o seu editorial Natal de Cristo- e únicas armas à nossa disposição.
Deus. O artigo é um hino de amor Depois, concluía com a ligação ínti-
de Deus e da divindade de Cristo: ma entre a Maternidade e a Virgin-
«hoje, na cidade de David, nasceu dade divina de Maria, citando Santo
para vós um Salvador que é o Tomás d’Aquino e Santo Ambrósio:
Cristo Senhor… Eis o Natal de Je- «Cristo, para mostrar a verdade
sus Cristo-Deus que nos trouxe a do Seu corpo, nasce de uma mul-
verdadeira alegria, sem a qual não her, para mostrar a Sua divindade
mais poderemos viver… Conhece- nasce de uma Virgem, porque “tal
mos e acreditámos no amor que é a criação que se dedica a
Deus tem por nós… É esta a vitória Deus”».
que vence o mundo: a nossa Fé!»
No seu último artigo, Il Directore,
Pouco antes de entrar no hospital, o Dom Luigi Villa fala de provas físi-
Padre, um pouco irritado, pergunta- cas e morais que farão tremer até
me: «Quando tem a intenção de pa- perder a Fé e concluía: «… deve-
ginar o meu número especial de mos insistir na nossa prègação,
“Chiesa viva” sobre Bento XVI?» porque temos necessidade de Cris-
«Dezembro está na tipografia e Ja- to-Deus, da Sua palavra divina,
neiro está já completo» – respondi. para não cair na tentação da descon-
«Publicá-lo-emos no mês de Feve- fiança, vendo a Sua Igreja nas
reiro de 2013». mãos de traidores, de infiéis, a
«Bem – disse ele – está bem no opressão dos novos Padres já ini-
mês de Fevereiro e assim Bento migos de Cristo!»
XVI ir-se-á antes da Páscoa!» De- O número de Janeiro continha a
pois, continuou: «Escolha a razão Carta aos Cardeais.
que quiser para resignar, mas…
vá embora!» Estava abatido pela perda de Dom
Não liguei muito a estas palavras Luigi Villa, mas tinha-lhe prometido
porque, após tantos anos de batalha, publicar o seu número especial em
durante os quais as minhas ingénuas Fevereiro, e tencionava manter a
espectativas foram regularmente de- minha promessa!

20
Página 23 da edição especial de “Chiesa viva” nº 452, Setembro de 2012,
“O Anti-Cristo na Igreja de Cristo?”

O segredo mais profundo do brasão de Bento XVI, contudo,


é o de “ocultar” a blasfema e satânica Tríplice Trindade maçónica
em cuja Terceira Trindade, constituída pelas três bestas do Apocalipse de São João,
o figura do urso-bravo representa o topo da Igreja que se prostitui
ao poder político para a criação da Igreja Universal do Homem,
indispensável na realização do Governo Mundial sobre a Terra,
a edificar contra Deus e contra o Homem.

21
Capa da “Carta aos Cardeais”,
Publicada em “Chiesa viva” nº 456, Janeiro de 2013,
traduzida em cinco línguas e enviada para todo o mundo.

Iniciei-o logo após a morte do Padre ninguém compreendera as verdadei-


e continuei a trabalhar incessante- ras razões desta “decisão”.
mente por cerca de dois meses. Foi uma “decisão” ou uma “impo-
Nunca publicáramos uma edição es- sição”?
pecial tão volumosa (128 páginas, Todavia, alguém conhecia as verda-
com o título Bento XVI?) Mas, por deiras razões desta “demissão”, ou
fim consegui, por um cabelo, respei- antes, a tinha preparado com cuida-
tar a data prometida. do e com determinação em um “pla-
A edição foi expedida em 25 de Ja- no de batalha”, o último da sua vi-
neiro e em 11 de Fevereiro, cerca da, que terminava com este acto:
do meio-dia, recebi a notícia de que «Neste ponto, publicaremos uma
«Bento XVI se demitiu de Papa». edição especial de modo a que o
Tal demissão foi um evento históri- Papa seja forçado a ir-se embo-
co sem precedentes, e parece que ra!»

22
Capa da edição especial de “Chiesa viva” nº 457, Fevereiro de 2013.
Esta imponente obra de 128 páginas, com o título Bento XVI?
foi preparada por Dom Luigi Villa em 2012 e terminada em Setembro desse ano.
A edição foi distribuída em 25 de Janeiro de 2013, no início da novena
dedicada a Nossa Senhora do Bom Sucesso, cuja festa ocorre em 2 de Fevereiro.
Em 11 de Fevereiro, festividade de Nossa Senhora de Lourdes,
Bento XVI demitia-se, arguindo razões de saúde.
As verdadeiras razões desta histórica e incrível demissão eram bem conhecidas
de Dom Luigi Villa, por tê-las preparado cuidadosamente no plano da sua última batalha!

23
«Estou convosco e em vós,
contanto que a vossa Fé
seja a luz que vos ilumina
nestes dias de desgraça…

Combatei, filhos da luz,


por poucos que sejais…

A Igreja será eclipsada


o mundo estará consternado».

Você também pode gostar