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Estratagemas sofistas:

Bibliografia:
Como vencer um debate sem precisar ter razão
Autor: Arthur Schopenhauer (1788-1860)

“O que importa não é provar, mas vencer” (per faz et per nefas!): ou vender.... se eleger… convencer…
Bases da arte de persuasão:
Retórica: todo e qualquer meio de comunicação utilizado para tentar convencer o interlocutor (arte ou
técnica?)
Dialética: a arte (ou técnica) do diálogo, da contraposição e contradição de ideias que levam a outras
ideias: demonstrar uma tese por meio de uma argumentação capaz de definir e distinguir os conceitos
envolvidos na discussão”. Em resumo: tese, antítese e síntese.
Oratória: discurso falado
Erística: pode-se fazer de tudo para ganhar um debate! Utiliza os elementos da retórica sofistica bem
como elementos psicológicos, deixando os elementos éticos de lado somente para vencer um debate”.

Para Aristóteles, são três fatores importantes para a persuasão:


1 - A pessoa do orador (beleza, respeitado, famoso, rico, etc)
2 - Os fatos de que se fala
3 - Teor dos argumentos
Estratagemas:
1) nuca de razão ao adversário (a não ser que faça parte da sua estratégia): se se der razão ao adversário
quando parece ter razão, ele dificilmente fará o mesmo e ganhará uma “batalha na guerra”.
2) Ampliação: interpretação exagerada e generalizada de uma tese até se obter exemplos ridículos: Ex.:
direitos dos animais? E as lesmas, baratas e vermes?
3) Ex homonymia (homonímia sutil). O mesmo significado para uma mesma palavra. Utiliza-se para
confundir o interlocutor. Ex. A honra é pessoal. Um terceiro ataca a honra de alguém. (na verdade,
comete injuria. Observar que palavra honra é utilizada com dois significados diferentes).
4) Pré-silogismo. Fazer várias perguntas alternadamente e fáceis e no meio o que se quer saber. Não
atacar frontalmente uma ideia. Nem expor diretamente uma tese, mas através de pré-silogismos
(sugestões) fecha-se um pensamento (premissas maiores e premissas menores).
5) Premissas Falsas. As premissas falsas aceitas pelo oponente devem ser aceitas se puderem ser utilizadas
contra o próprio oponente: se é católico, como pode ser a favor do aborto? (mesmo que o articulador não
seja católico ele utiliza esse argumento)
6) provocar a ira. Utilizar a ironia, provocar a raiva. Acaba-se tirando a razão e a linha de pensamento do
adversário.
7) Manipulação da Semântica. Utilização de “rótulos” ardilosos: isso é coisa de esquerda, de direita, de
ateu, de fanático religioso…
Religioso ou fanático?
Terrorista ou resistente?
Revolução ou golpe?
Ordem ou opressão?
8) Falsa proclamação de vitória: simplesmente fala que ganhou a discussão e/ou utilizar o exemplo
utilizado pelo adversário em proveito próprio.
9) Exigência de coerência. “Se é a favor do suicídio, porque não dá logo um tiro na cabeça?” “se a favor
da prostituição porque não vai trabalhar lá?”
10) Desviar o assunto ao perceber a força de um argumento. Falar de outra coisa; cansar o adversário;
falar sem parar. (exemplo do advogado e seu charuto).
11) provocar o riso. Atrair a simpatia da plateia.
12) vincular o discurso a uma autoridade. Fulano falou isso…
13) desmascarar um argumento sofistico…

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