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RELATÓRIO FINAL
2011
RESUMO
MODELO DO QUESTIONÁRIO
Nome:_________________________________________Data:_____________
Endereço:_______________________________________________________
SEXO NÚMERO %
FAIXA NÚMERO %
ETÁRIA
60 A 70 157 49,22
71 A 80 138 43,26
81 A 90 24 7,52
Entre as espécies mais citadas pelos entrevistados (tabela 4), podem ser
destacadas: a Erva-Cidreira (17,36%), Erva-doce (13,83%), Camomila
(11,90%) e Boldo (9,32%).
Tabela 4. Relação das plantas medicinais usadas pelos idosos entrevistados.
São Caetano do Sul, 2011.
PLANTAS NÚMERO %
CIDREIRA 56 17,36
ERVA-DOCE 43 16,73
CAMOMILA 37 14,40
BOLDO 29 11,28
HORTELÃ 18 7,00
CHÁ VERDE 17 6,61
CARQUEJA 7 2,72
MELISSA 9 2,72
ALECRIM 6 2,33
BOLDO- DO- CHILE 6 2,33
ESPINHEIRA -SANTA 4 1,56
SENE 4 1,56
CANELA 3 1,17
CAVALINHA 3 1,17
GENGIBRE 3 1,17
GUACO 3 1,17
LOURO 3 1,17
QUEBRA -PEDRA 3 1.17
BABOSA 2 0,78
CANELA DE MACACO 2 0,78
CHÁ BRANCO 2 0,78
CRAVO 2 0,78
FOLHA DE LARANJEIRA 2 0,78
INSULINA 2 0,78
MANJERICÃO 2 0,78
UNHA- DE- GATO 2 0,78
*Foram descartadas as plantas citadas apenas uma vez, correspondendo a
8,58% do total.
Muitos idosos que utilizam o Ginkgo biloba estão expostos a pelo menos
uma interação medicamentosa potencial entre fitoterápicos e medicamentos
alopáticos (Alexandre et al, 2007). O uso concomitante de Ginkgo com o ácido
acetilsalicílico pode aumentar os riscos da ocorrência de hemorragias
(Kenneth, 2006). Dos 56 idosos entrevistados que relataram usar o Ácido
Acetilsalicílico, 18 também usam concomitantemente o medicamento
fitoterápico a base de ginkgo, expondo-se aos riscos da ocorrência de
hemorragias.
A utilização de diuréticos Tiazidicos concomitantemente com Ginkgo
pode ocasionar o aumento da pressão arterial. Verificou-se que 107
entrevistados utilizam diuréticos tiazídicos, e 40 (18,18%) com Ginkgo estando,
portanto, expostos aos riscos de suas interações (Kenneth, 2006).
Os riscos de possíveis interações medicamentosas, devido ao uso
concomitante entre plantas e com medicamentos alopáticos, foi observado
0,3% dos entrevistados que utiliza a planta quebra-pedra e o diurético
hidroclorotiazida. Está interação pode ocasionar o aumento da excreção de
eletrólitos e a ocorrência de arritmias (Prace, 2008). O uso de camomila (5,3%)
e boldo-do-Chile (1,5%) concomitantemente com Ginkgo, lítio e AAS, pode
aumentar os riscos de sangramento. (Cardoso et al., 2009).
A interação pode ocorrer através de utilização das plantas medicinais em
praticas de automedicação. Nesses casos dificilmente o médico é informado
destes procedimentos. Além de poder trazer efeitos adversos e intoxicantes,
podem alterar os resultados desejados dos medicamentos alopáticos e
fitoterápicos (Junior, 2008).
6. CONCLUSÃO
Cardoso, C. M. Z.; Silva, C. P.; Yamagami, K.; Lopes, R. P.; Santos, F.;
Bonassi, I.; Jesuíno, I.; Geres, F.; Martorie Jr., T.; Graça, M.; Kaneko, B.;
Pavani, E.; Inowe, C. Elaboração de uma cartilha direcionada aos
profissionais da área a saúde, contendo informações sobre interações
medicamentosas envolvendo fitoterápicos e alopáticos. Revista Fitos.
Vol.4, n.1, p. 56-69, 2009.
Kenneth A. Bachmann & Jeffrey D. Lewis & Matthew A. Fuller & et al.
Interações Medicamentosas. Edição 2, vol.0, Editora Manol2, 2006.
Silva, T. da, Schenkel, E.P., Mengue, S.S. Patient Knowledge about drugs
prescribed in a teaching hospital. Cad. Saúde Pública, v.16, n.2, p. 449-455,
2000.