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POVOS INDÍGENAS

KRIKATIS

Stefany, Ranyelle, Layane, Laila, Gabriel e Amanda.


OS KRIKATIS

Os Krikatis são um grupo indígena que


MERCURY habita o sudoeste do estado brasileiro do
Maranhão, mais precisamente na Terra
Indígena Krikati, localizada entre os
municípios de Montes Altos e Sítio Novo.

Sua População Total é em cerca de 1300


povos nativos.
Os Krikatis fazem parte do tronco linguístico
macro-jê e do grupo dos timbiras. Os timbiras,
por sua vez, se dividem entre os ocidentais na
margem esquerda do rio Tocantins (Apinajé,
no Tocantins) e orientais na margem direita do
rio Tocantins (Gavião Parakateyê no Pará,
Krikati, Canela, Krenyê no Maranhão e Krahô
no Tocantins).
Os Krikatis se autodenominam Krĩcatijê, que
quer dizer “aqueles da aldeia grande”. Os
Pukopjê, seus vizinhos, o chamam de Põcatêgê
que significa “os que dominam a chapada“
As festas (amji kin: “alegrar-se”) dos Krikatis,
como nos demais povos Timbira, são relativas
ao ciclo anual (festa do milho, da batata-doce,
da mudança da estação do ano), à iniciação dos
jovens, à regulamentação das relações de
parentesco e interpessoais, usando as relações
entre os animais como paradigma (como a
Festa do Peixe, do Papa-mel, das Máscaras) ou
ainda as festas e pequenas cerimônias relativas
ao ciclo vital de um indivíduo (fim de resguardo
do casal pelo nascimento de filhos, ritos de re-
introdução de alguém que ficou afastado por
muito tempo do convívio na aldeia, por doença
ou luto).
As festas preenchem todo o calendário anual
e podem requerer meses de preparação, pois é
feita uma farta distribuição de alimentos e
são necessários miçangas e cortes de pano.
Cada festa é marcada pelo nome de uma tora
de corrida específica e por cantos específicos.
Sem um “cantador” (incrercatê) que domine
os cantos, é impossível a realização dos
rituais, podendo ser convocados cantadores
de outras aldeias. As máscaras elaboradas
feitas de palha de buriti são essenciais em
vários rituais.
Os Krĩkati tiveram suas terras invadidas por
fazendas de gado desde o século XIX e só
tiveram seus direitos territoriais plenamente
reconhecidos pelo Estado brasileiro em 2004,
depois de décadas de conflitos. Hoje procuram
dar curso ao seu modo de vida e visão de
mundo característicos dos povos Timbira que
habitam essa região.
OBRIGADO
PELA
ATENÇÃO!

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