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Vida Pessoal
Depois que sua mãe foi exilada por motivos políticos, Luís, com apenas 10
anos, foi vendido como escravo pelo próprio pai, sendo levado para o Rio de
Janeiro e depois para São Paulo. foi comprado pelo alferes Antônio Pereira
Cardoso, proprietário de uma fazenda no Município de Lorena. Em 1847, o alferes
recebeu a visita do jovem estudante Antonio Rodrigues do Prado Junior, que ,
afeiçoando-se a Luís, ensinou-o a ler e a escrever.
Da Escravidão a Liberdade
Em 1848, Luís Gama fugiu, pois sabia que sua situação era ilegal, já que
era filho de mae livre. Após seis anos de uma tumultuada carreira no exército, deu
baixa no serviço militar em 1854. Dois anos depois voltou à Força Pública.
Em 1850, Luís Gama casou-se com Claudina Gama, com quem teve um
filho. Ainda em 1850, Luiz Gama tentou ingressar no curso de Direito do Largo de
São Francisco, mas a faculdade recusou sua inscrição porque era negro,
ex-escravo e pobre. Mesmo sendo hostilizado pelos professores e alunos, ele
assistia às aulas como apenas um ouvinte.
Jornalista
Advogado Abolicionista
Nos tribunais, Luís Gama usava uma oratória impecável e com seus
conhecimentos jurídicos defendia os escravos que podiam pagar pela carta de
alforria, mas eram impedidos da liberdade por seus donos. Defendeu os escravos
que entraram no território nacional após a proibição do tráfico negreiro de 1850.
Obras: Livros e Poemas
● Meus Amores
● Minha Mãe
● O Rei Cidadão
● Lá Vai Verso
● A Cativa
● A Borboleta
● Retrato
Reconhecimento
Em 1872, Luiz Gama ganhou uma ação para libertar 217 escravos no
Supremo Tribunal da Justiça do Rio de Janeiro, última instância do Poder
Judiciário no tempo do Brasil Imperial.