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O livro que vamos apresentar chama-se “A viúva e o papagaio” e é da autoria de Virgínia

Woolf. A autora nasceu a 25 de janeiro de 1882 e suicidou-se s 28 de março de 1941. A editora


é porto editora.

O livro relata história de uma viúva já de idade avançada que vivia numa casa de campo.

Certo dia, o carteiro entrega-lhe uma carta avisando-a da morte do seu irmão e que este lhe
tinha deixado todos os seus bens, a casa e toda a sua fortuna de 3 mil libras esterlinas.

Decidiu partir o mais rapidamente possível. Para chegar à cidade tinha de passar o rio a pé
onde este fosse baixo pois não existia nenhuma ponte.

Ao chegar à cidade, a senhora foi até à casa do irmão e bateu à porta e uma voz estranha e
esganiçada respondeu: “Não está ninguém em casa”. Estava com medo, mas a sr. Ford, que
vivia na aldeia, abriu-lhe a porta. Ao entrar encontrou uma casa em mau estado e que quem
lhe tinha respondido tinha sido um papagaio. Ficou bastante triste porque a casa era muito
velha, mas estava contente pois ainda lhe restavam as 3 mil libras esterlinas que estavam no
banco.

Assim, no dia seguinte foi ao banco. Para chegar lá atravessou o rio. Quando lá chegou os
advogados disseram-lhe que não tinham encontrado nenhum dinheiro. Saiu do banco muito
triste e dirigiu-se novamente à aldeia do irmão. A viúva era cocha e como chovia muito
caminhava ainda mais devagar que o costume pelo que passou bastante tempo e anoiteceu.
Estava escuro e não sabia onde se encontrava e começou a pensar que ia morrer ali
abandonada de frio. Surgiu então um grande clarão que lhe permitiu ver o caminho e
ultrapassar o rio em segurança. Ao aproximar-se da aldeia verificou que era a casa do irmão
que ardia, mas a sua primeira reação foi perguntar pelo papagaio e tentar salvá-lo, mas as
pessoas não a deixaram avançar e a vizinha levou-a para sua casa para ela dormir lá.

A velha não conseguiu dormir e começou a ouvir umas batidas nos vidros do quarto, abriu a
janela e, muito contente, viu que era o papagaio.

Como o papagaio não saia de lá ela colocou o seu avental e decidiu segui-lo. Parecia
que o papagaio lhe queria dizer alguma coisa porque não parava de gritar “não está ninguém
em casa”

Levou-a até à casa incendiada e começou a dar bicadas no chão da cozinha. A viúva percebeu
que ele queria que ela tirasse as tijoleiras. As tijoleiras saíram com facilidade e abriram um
buraco onde estava uma pedra redonda e amarela. Continuaram a escavar e apareciam cada
vez mais pedras amarelas e percebeu que eram as 3 mil libras. Coloco-as todas no avental e
voltaram para casa da vizinha.

No dia seguinte voltou à sua casa de campo com a grande fortuna e viveu o resto da sua vida
feliz com o papagaio. Quando estava quase a morrer de tão velhinha contou toda a sua
história ao padre e disse-lhe que achava que tinha sido o papagaio a incendiar a casa de
propósito para a salvar quando estava perdida e o padre achou que ela estava a delirar.

Assim, que ela deu o último suspiro o papagaio gritou várias vezes “não está ninguém em
casa!” e caiu de morto no poleiro.

Gostamos bastante do livro e recomendamos, pois, é um livro de fácil de compreender e a


escrita da autora é fácil de ler.  Esta história mostra-nos que quando mostramos aos animais
bondade, doçura e afeto, eles percebem e retribuem-nos e ajudam-nos. Assim, mostra-nos
que quando somos boas pessoas acabamos por ser recompensados. Azul: Daniel

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