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Aplicações da pesquisa[editar | editar código-fonte]

É usada para estabelecer ou confirmar fatos, reafirmar os resultados de trabalhos


anteriores, resolver problemas novos ou já existentes, apoiar teoremas e desenvolvimento
de novas teorias. Um projeto de pesquisa também pode ser uma expansão do trabalho
passado no campo. Para testar a validade de instrumentos, procedimentos ou
experiências, a pesquisa pode replicar elementos de projetos anteriores, ou o projeto como
um todo. Os principais objetivos da pesquisa básica (em oposição à pesquisa aplicada)
são documentação, descoberta, interpretação, ou a pesquisa e desenvolvimento (R & D)
de métodos e sistemas para o avanço do conhecimento do ser humano. Abordagens para
investigação dependem epistemologias, que variam consideravelmente dentro e entre
ciências humanas e ciências. Existem várias formas de pesquisa: bibliográfica, descritiva,
laboratorial, empírica, de campo, acadêmica, científica, de humanidades, artística,
econômica, social, de negócios, de marketing, pesquisa praticante, estatística, etc

Pesquisa bibliográfica[editar | editar código-fonte]


A pesquisa bibliográfica abrange
a leitura, análise e interpretação de livros, periódicos, documentos
mimeografados ou fotocopiados, mapas, imagens, manuscritos, etc. Todo material
recolhido deve ser submetido a uma triagem, a partir da qual é possível estabelecer um
plano de leitura. Trata-se de uma leitura atenta e sistemática que se faz acompanhar
de anotações e fichamentos que, eventualmente, poderão servir à fundamentação
teórica do estudo.
Por tudo isso, deve ser uma rotina tanto na vida profissional de professores e
pesquisadores, quanto na dos estudantes. Isso porque a pesquisa bibliográfica tem por
objetivo conhecer as diferentes contribuições científicas disponíveis sobre determinado
tema. Ela dá suporte a todas as fases de qualquer tipo de pesquisa, uma vez que auxilia
na definição do problema, na determinação dos objetivos, na construção de hipóteses, na
fundamentação da justificativa da escolha do tema e na elaboração do relatório final.

Pesquisa descritiva[editar | editar código-fonte]


O tipo de pesquisa que se classifica como "descritiva", tem por premissa buscar a
resolução de problemas melhorando as práticas por meio da observação, análise e
descrições objetivas, através de entrevistas com peritos para a padronização de técnicas e
validação de conteúdo (THOMAS; NELSON; SILVERMAN, 2009).
A pesquisa descritiva usa padrões textuais como, por exemplo, questionários para
identificação do conhecimento. O IBGE realiza pesquisas descritivas. A pesquisa descritiva
tem por finalidade observar, registrar e analisar os fenômenos sem, entretanto, entrar no
mérito de seu conteúdo. Na pesquisa descritiva não há interferência do investigador, que
apenas procura perceber, com o necessário cuidado, a frequência com que o fenômeno
acontece. É importante que se faça uma análise completa desses questionários para que
se chegue a uma conclusão. Este modelo de pesquisa é o mesmo adotado pela
metodologia da investigação criminal prevista o Código de Processo Penal (art. 6º ao art.
250) e no Código de Processo Penal Militar (art. 12). É o que leciona o jurista castrense
Adolfo Moisés Vieira da Rocha em seus adestramentos aos milicianos. A forma de coleta e
como se procede a busca dos dados e elementos objetivos e subjetivos durante uma
inquisa é bem regulamenta nessas normas processuais penais supramencionadas. As
hipóteses -que deverão ser levantadas no caderno indiciário durante a aplicação da boa
técnica de investigação criminal- estão regulamentadas no CPP e no CPPM. Por essa
razão é que se diz que o investigador de polícia judiciária é, em sua essência, um
pesquisador.
Pesquisa laboratorial[editar | editar código-fonte]
Algumas vezes este tipo de pesquisa é confundido com pesquisa experimental, o que é
um equívoco. Embora a maioria das pesquisas de laboratório seja experimental, muitas
vezes as ciências humanas e sociais lançam mão de pesquisa de laboratório sem que se
trate de estudos experimentais. Na verdade, o que caracteriza a pesquisa de laboratório é
o fato de que ela ocorre em situações controladas, valendo-se de instrumental específico e
preciso.
Tais pesquisas, quer se realizem em recintos fechados ou ao ar livre, em ambientes
artificiais ou reais, em todos os casos, requerem um ambiente adequado, previamente
estabelecido e de acordo com o estudo a ser realizado.
A Psicologia Social e a Sociologia, frequentemente, utilizam a pesquisa de laboratório,
muito embora aspectos fundamentais do comportamento humano nem sempre possam ou,
por questões de ética, nunca devam ser estudados e/ou reproduzidos no ambiente
controlado do laboratório

Pesquisa empírica[editar | editar código-fonte]


A pesquisa empírica se dá por tentativa e erro, e é realizada em qualquer ambiente.São
investigações de pesquisa que têm como principal finalidade testar hipóteses que dizem
respeito a relações de causa e efeito. Envolvem: grupos de controle, seleção aleatória e
manipulação de variáveis independentes. Empregam rigorosas técnicas de amostragem
para aumentar a possibilidade de generalização das descobertas realizadas com a
experiência. Tipos: a pesquisa empírica pode ser realizada no laboratório e no campo.

Pesquisa de campo[editar | editar código-fonte]


A pesquisa de campo procede à observação de fatos e fenômenos exatamente como
ocorrem realmente, à coleta de dados referentes aos mesmos e, finalmente, à análise e
interpretação desses dados, com base numa fundamentação teórica consistente,
objetivando compreender e explicar o problema pesquisado.
Ciência e áreas de estudo, como a Antropologia, Sociologia, Psicologia Social, Psicologia
da Educação, Pedagogia, Política, Serviço Social, usam frequentemente a pesquisa de
campo para o estudo de indivíduos, grupos, comunidades, instituições, com o objetivo de
compreender os mais diferentes aspectos de uma determinada realidade.
Como qualquer outro tipo de pesquisa, a de campo parte do levantamento bibliográfico.
Exige também a determinação das técnicas de coleta de dados mais apropriadas à
natureza do tema e, ainda, a definição das técnicas que serão empregadas para o registro
e análise.
Dependendo das técnicas de coleta, análise e interpretação dos dados, a pesquisa de
campo poderá ser classificada como de abordagem predominantemente quantitativa ou
qualitativa.
Numa pesquisa em que a abordagem é basicamente quantitativa, o pesquisador se limita
à descrição fatual deste ou daquele evento, ignorando a complexidade da realidade social
(Franco, 1985:35).

Pesquisa acadêmica[editar | editar código-fonte]


A pesquisa acadêmica é realizada no âmbito da academia (universidade, faculdade ou
outra instituição de ensino superior), conduzida por pesquisadores que comumente são
docentes, estudantes universitários e pesquisadores independentes. A pesquisa
acadêmica é um dos três pilares da atividade universitária, junto com o ensino e
a extensão. Visa a produzir conhecimento para uma disciplina acadêmica, bem como
investigações relacionadas à prática dos processos de ensino-aprendizado. Visa também
a relacionar os aspectos objetivos e subjetivos da realidade que envolve o objeto a ser
pesquisado. Para uma melhor caracterização de todos os tipos de pesquisas acadêmicas
realizadas pelos alunos podemos considerar o seguinte quadro resumo:

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