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CETCC- CENTRO DE ESTUDOS EM TERAPIA COGNITIVO-

COMPORTAMENTAL

CRISTIANE LOUREIRO

A EFICÁCIA DA TERAPIA COGNITIVO-


COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO DE VITIMAS DE
TRANSTORNO DO ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO (TEPT)

São Paulo
2019
CRISTIANE LOUREIRO

A EFICÁCIA DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL


NO TRATAMENTO DE VITIMAS DE TRANSTORNO DE
ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO (TEPT)

Trabalho de conclusão de curso Lato Sensu


Área de concentração: Terapia Cognitivo-Comportamental
Orientadora: Profa. Silvia Pacheco
Coorientadora: Profa. Msc. Eliana Melcher Martins

São Paulo
2019
Fica autorizada a reprodução e divulgação deste trabalho, desde que citada a fonte.

Loureiro, Cristiane

A eficácia da Terapia Cognitivo-Comportamental no tratamento de vítimas de


Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT)

Cristiane Loureiro, Silvia Pacheco, Eliana Melcher Martins – São Paulo, 2019.

27 f. + CD-ROM

Trabalho de conclusão de curso (especialização) - Centro de Estudos em Terapia


Cognitivo-Comportamental (CETCC).

Orientadora: Profª. Silvia Pacheco


Coorientadora: Profª. Msc. Eliana Melcher Martins

1 Terapia Cognitivo-Comportamental, 2. Transtorno de Estresse Pós-Traumático. I.


Loureiro, Cristiane. II. Pacheco, Silvia. III. Martins, Eliana Melcher.
Cristiane Loureiro

A eficácia da Terapia Cognitivo-Comportamental no tratamento de vítimas de


Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT)

Monografia apresentada ao Centro de Estudos em


Terapia Cognitivo-Comportamental como parte das
exigências para obtenção do título de Especialista em
Terapia Cognitivo-Comportamental

BANCA EXAMINADORA

Parecer: ____________________________________________________________

Prof. _____________________________________________________

Parecer: ____________________________________________________________

Prof. _____________________________________________________

São Paulo, ___ de ___________ de _____


DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho as vítimas de TEPT,


que buscam um alivio para seu sofrimento.
AGRADECIMENTOS

Sou muito grata aos professores, por toda dedicação e conhecimento compartilhado.
Com especial carinho, aos meus amigos de turma, por tornarem esse grupo mais
divertido, e ao grupo em geral de muito troca de informações.
Em especial a minha psicóloga que me incentivou e a minha amiga Madalena, que
sem seu apoio, carinho e dedicação, não seria possível a conclusão desse trabalho.
RESUMO

Este artigo acadêmico tem como objeto de estudo entender o Transtorno de


Estresse Pós-Traumático (TEPT) e analisar quais as determinantes técnicas da
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) como recurso terapêutico do Transtorno do
Estresse Pós-Traumático (TEPT) e pesquisar diferentes pontos de vista a respeito da
TCC, compreendendo tratamentos e históricos.
Como metodologia foi levantada bibliografias de obras científicas sobre o
TEPT, por meio da Internet em periódicos de psicologia e do mesmo modo em livros
e guias diagnósticos.
A TCC foi revelada uma abordagem terapêutica eficaz no tratamento do TEPT,
atuando nas crenças que causam perturbação ao paciente, das quais as principais
técnicas aplicadas são a exposição in vivo e ilusório, controle da ansiedade e a
reorganização cognitiva,

Palavras-chave: Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), Terapia


Cognitivo-Comportamental (TCC), Trauma.
ABSTRACT

This academic article aims to understand Post Traumatic Stress Disorder (PTSD) and
the main purpose to analyze which are the technical determinants of Cognitive
Behavioral Therapy (CBT) in the therapeutic resource of PTSD and to research
different points of view regarding CBT, comprising treatments and histories.
As methodology was collected bibliographies of scientific works about PTSD, through
the Internet in psychology journals, diagnostic books and diagnostic guides.
CBT has been revealed as the most effective approach as a therapeutic resource for
PTSD, acting on beliefs that cause disturbance to the patient, of which the main
techniques applied are in vivo and illusory exposure, anxiety control and cognitive
reorganization.
It is understood that CBT is a structured challenge, and treatment should be associated
with pharmacological appeal and psychotherapy.

Keywords: Post Traumatic Stress Disorder (PTSD), Cognitive Behavioral Therapy


(CBT).
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 8
2 OBJETIVO ............................................................................................................. 11
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 12
4 RESULTADOS ...................................................................................................... 13
5 DISCUSSÃO ........................................................................................................ 21
6 CONSIDERAÇÃO FINAIS .................................................................................... 23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 24
8

1 INTRODUÇÃO

A expressão Transtorno de Estresse Pós-Traumático surgiu no pós guerra,


quando os militares retornavam dos combates, onde haviam ocorrências psicológicas
e não tinham mais uma existência normal (SENA; TORRES; LOPES, 2013).
Nos livros base encontram-se os manuais diagnósticos, estes livros são: a
Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento (CID-10) e o Manual
Diagnóstico e Estatístico-Mentais (DSM-5), citado a seguir..

Eventos traumáticos do Critério A, sofridos diretamente, incluem: exposição a guerra


como combatente ou civil, ameaça ou ocorrência real de agressão física como por
exemplo: ataque físico, assalto, furto e abuso físico infantil, ameaça ou ocorrência
real de violência sexual, sequestro, ser mantido refém, ataque terrorista, tortura,
encarceramento como prisioneiro de guerra, desastres naturais ou perpetrados pelo
homem e acidentes automobilísticos graves. Para eventos testemunhados, incluem:
observação de ameaça de lesão real grave, morte natural, abuso físico ou sexual de
outra pessoa em virtude de agressão violenta, violência doméstica, acidente, guerra
ou desastre ou catástrofe médica envolvendo um filho. A exposição indireta por ter
conhecimento do evento limita-se a experiências que afetam parentes ou amigos
próximos e experiências violentas ou acidentais e incluem ataque pessoal violento,
suicídio, acidente grave e lesão grave. O critério B refere a presença de sintomas
intrusivos associados ao evento traumático como, lembranças intrusivas
angustiantes, recorrentes e involuntárias, sonhos angustiantes recorrentes, reações
dissociativas, sofrimento psicológico intenso e reações fisiológicas intensas a sinais
internos ou externos. Conforme o Critério C, o individuo evita de maneira persistente
e faz esforços deliberados para evitar estímulos associados ao trauma. Alterações
negativas em cognições ou no humor conforme Critério D, apresenta-se pela
incapacidade de recordar algum aspecto importante do evento traumático; Crenças
ou expectativas negativas exageradas e persistentes a respeito de si mesmo, dos
outros e do mundo. Crenças como, “Sou mau”, “Não devo confiar em ninguém”, “O
mundo é perigoso”, “Todo o meu sistema nervoso está arruinado para sempre”,
“Sempre tive pouco discernimento”, “Não se pode confiar em figuras de autoridade”,
“Nunca mais poderei confiar em ninguém”; Distorções cognitivas persistentes a
respeito das causas do evento traumático levam o individuo a culpar-se ou culpar a
outros. Distorções como: “É culpa minha ter sido abusada pelo meu tio”; Estado de
humor negativo persistente como, medo, raiva, culpa, vergonha; Interesse ou
participação notadamente menor em atividades que antes eram prazerosas; Alheio ou
isolado de outras pessoas; Incapacidade persistente de sentir emoções positivas como
felicidade, alegria, satisfação ou emoções associadas a intimidade, ternura e
sexualidade. O Critério E refere a alterações marcantes na excitação e na reatividade
associadas ao evento traumático como comportamento irritadiço e surtos de raiva,
comportamento imprudente ou autodestrutivo, hipervigilância, resposta de
sobressalto exagerada, problemas de concentração, perturbação do sono (DSM-V,
p.271).

O TEPT no Brasil está relacionado à violência urbana, causada pela


desigualdade e desabamentos pelo tráfico de drogas e acidentes de trânsito, bem
como com catástrofes e abuso sexual. Os sintomas são graves e intensos e
9

comprometem as funções ocupacionais e sócias das pessoas com o TEPT, que


podem parar de trabalhar, parar de se relacionar, resultando em alguns casos, em
separações conjugais, dependência de familiares ou amigos para realizar atividades
torineiras, sobrecarregando estes, e ainda, geram gastos governamentais para manter
financeiramente vitimas com este transtorno. (RANGÉ, Bernard, et al., 2011).
O TEPT é considerado como transtornos relativos ao trauma e a eventos
estressantes, relacionados a dor psicológica.
O sofrimento psicológico após um episódio de trauma ou de estresse é muito
instável. Em algumas situações, os sintomas são compreendidos, em uma
composição de medo e ansiedade (DSM-5, 2014, p. 265).
Alguns dos sintomas peculiares são: as lembranças do período traumático,
correndo o risco de reviver os eventos. Assim como podem estar presentes na
confusão mental e no esquivamento de eventos do trauma (OMS, 1993, p. 146).
A manifestação se divide em três classes, que são: a revivência ,a reação
fisiológica, torpor fisiológico, (FALCONE; OLIVEIRA, 2013).
O evento unicamente relacionado ao trauma não é satisfatório para
desenvolver o TEPT, conforme pesquisas feitas sobre o transtorno de estresse pós-
traumático, os episódios não são somente episódios externos, assim entende-se que
as razões biopsicossociais contribuem para a evolução do transtorno (APA, 2008).
As consequências do evento traumático são percebidas não somente na
composição neural, mas igualmente em seus efeitos funcionais, tanto quanto nas
cognições compostas baseadas no evento traumático, nas evidencias afetivas, nas
reações fisiológicas e no comportamento (KNAAP et. al., 2004).
Após um mês de terapia, existindo ainda os sintomas acontece o diagnóstico
do TEPT, tendo início seis meses depois do trauma é avaliado como tardio (RANGÉ
et. al., 2011).
Há uma relação entre o ambiente e o episódio traumático no TEPT, no que lhe
diz respeito é capaz de ser comparado e compreendido como um trauma, mas,
inúmeros indivíduos são submetidos a traumas e não necessariamente é
desencadeado o TEPT, porém, quando o indivíduo é exposto a episódio traumático é
possível que desenvolva sintomas que tem características de Transtorno Pós-
Traumático, uma delas é a dificuldade de dormir (KNAAP et. al., 2004). Ainda sob esta
ótica observa-se que a ansiedade é empírica, isto é, para nenhuma pessoa é
necessário que se ensine a ter ansiedade. Este é um aspecto próprio do indivíduo que
10

quando colocado frente a algum evento traumático, o corpo gera reações fisiológicas
intensas. (KNAAP et. al., 2004).
Os surtos de TEPT após episódios de infortúnios específicos, como acidentes
ou catástrofes e tendem a ser diferentes do TEPT analisados nos abusos sexuais ou
nos combatentes de guerra (SCHATZBERG; COLE; DEBATISTA, 2009, p. 386).
Os autores mencionados declaram que o TEPT é causado por trauma, porém,
não são todos os indivíduos que sofrem traumas manifestam o TEPT.
Assim, baseado nas informações acima, este trabalho buscará informações na
literatura sobre as contribuições da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) no
tratamento do Transtorno de Estresse Pós-Traumático.
11

2 OBJETIVO

Este trabalho tem como objetivo buscar na literatura as contribuições que a


Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode oferecer para o tratamento de vítimas
de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) e a finalidade principal é analisar
quais as determinantes técnicas da TCC no recurso terapêutico do TEPT e pesquisar
diferentes pontos de vista a respeito da TCC, compreendendo tratamentos e
históricos.
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3 METODOLOGIA

Foi realizado uma revisão bibliográfica livre, através do banco de dados da


SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), BIREME (Biblioteca Regional de
Medicina), que busca na literatura as técnicas da Terapia Cognitivo-Comportamental
utilizadas para o tratamento do Transtorno de Estresse Pós-Traumático.
Para os critérios de inclusão foram considerados pesquisas de livros e artigos
nacionais, publicados em português, entre os anos de 2009 a 2019, e os materiais
selecionados abordam especificamente o tema TEPT.
Além da pesquisa realizada na base de dados eletrônica foram utilizados ainda
referências bibliográficas de capítulos de livros sobre Terapia Cognitivo-
Comportamental e Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT).
Foram utilizados 19 materiais para a confecção desse trabalho, sendo eles
livros e artigos e foram excluídos 4 materiais.
Para os critérios de exclusão, foram desconsiderados livros e artigos
relacionados a outras técnicas, que não seja Terapia Cognitivo-Comportamental, que
estejam escritos em outro idioma que não seja Português.
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4 RESULTADOS

Os traumas notados na história da psiquiatria que iniciaram a partir de estudos


de histeria, feitos por Charcot, foi entendido como resposta aos eventos pós-
traumáticos acometidos por pacientes por ele avaliados, dentre eles o caso Ana O.
(FREUD, 1996). Constata-se ainda que os pacientes que sofreram trauma receberam
mais atenção neste primeiro momento como um ponto específico, e apenas
posteriormente se relacionou a episódios traumáticos sofridos por inúmeros tipos de
choques provocados por abusos físicos e sexuais, assaltos, violência doméstica,
acidentes, dentre muitos outros; originando danos as vezes irreversíveis à saúde
mental dos indivíduos. (TORRES, LOPES, SENA, 2013, P. 25).
A expressão Transtorno de Estresse Pós-Traumático surgiu no pós-guerra,
quando os militares retornavam dos combates ocorrências psicológicas e não tinham
mais uma existência normal (SENA; TORRES; LOPES, 2013).
Nem sempre o trauma é vivido pelo indivíduo com TEPT, pode ser pela vivencia
com entes próximos ou porque presenciou algum acidente (APA, 2014).
Nota-se que ocorreu uma mudança de classe diagnóstica por causa da grande
quantidade de pesquisas relacionadas ao TEPT, este fazia parte da classe de
transtornos de ansiedade, onde crianças não estavam incluídas, o que gerava um
estudo com pormenores (APA, 2008).
Observa-se ainda que nesta mudança ocorreu um aumento no diagnóstico do
TEPT, verificando um segmento próprio para crianças, como morbidez e fatores pré-
traumáticos e pós-traumáticos, dentre outros (APA, 2014).
Inúmeros são os fatores que atingem indivíduos com TEPT, assim como:
transtornos depressivos, transtornos bipolares, transtornos de ansiedade e por
emprego de substâncias. (APA, 2014).
O predomínio do TEPT transita entre 2% a 5% da população global, porém, o
Brasil se depara com um número maior. Isso em razão de o Brasil estar no terceiro
lugar, a nível mundial em mortes em acidentes de trânsito e armas de fogo
(FALCONE: OLIVEIRA, 2013).
A TCC baseia-se na abordagem comportamental, em crenças e no
pensamento, para ajudar indivíduos de todas as classes sociais e todas as idades
(BECK, 2013).
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Fundamentado em estudos de autores conceituados da TCC, sendo a


abordagem mais eficaz no qual encontra-se uma base de técnicas normatizadas,
entre elas estão as de reestruturação cognitiva na condução da ansiedade. (RANGÉ
ET AL., 2011; FALCONE; OLIVEIRA,2013; KNAPP ET AL., 2004).
Nos livros base encontram-se os manuais diagnósticos, estes livros são: a
Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento (CID-10) e o Manual
Diagnóstico e Estatístico-Mentais (DSM-5). Nesse último de 2014, o TEPT é
considerado como transtornos relativos ao trauma e a eventos estressantes,
relacionados a dor psicológica.
O sofrimento psicológico após um episódio de trauma ou de estresse é muito
instável. Em algumas situações, os sintomas são compreendidos, em uma
composição de medo e ansiedade (DSM-5, 2014, p. 265).
Alguns dos sintomas peculiares são: as lembranças do período traumático,
correndo o risco de reviver os eventos. Assim como podem estar presentes na
confusão mental e no esquivamento de eventos do trauma (OMS, 1993, p. 146).
O evento unicamente relacionado ao trauma não é satisfatório para
desenvolver o TEPT, conforme pesquisas feitas sobre o transtorno cognitivo-
comportamental, os episódios traumáticos não são somente episódios externos,
assim entende-se que as razões biopsicossociais contribuem para a evolução do
transtorno (APA, 2008).
As consequências do evento traumático é percebida não somente na
composição neural, mas igualmente em seus efeitos funcionais, tanto quanto nas
cognições compostas baseadas no evento traumático, nas evidencias afetivas, nas
reações fisiológicas e no comportamento (KNAAP et. al., 2004, p. 272).
Após um mês de terapia, existindo ainda os sintomas acontece o diagnóstico
do TEPT, tendo início seis meses depois do trauma é avaliado como tardio (RANGÉ
et. al., 2011).
Há uma relação entre o ambiente e o episódio traumático no TEPT, no que lhe
diz respeito é capaz de ser comparado e compreendido como um trauma, mas,
inúmeros indivíduos são submetidos a traumas e não necessariamente é
desencadeado o TEPT, porém, quando o indivíduo é exposto a episódio traumático é
possível que desenvolva sintomas que tem características Transtorno Estresse Pós-
Traumático, uma delas é a dificuldade de dormir (KNAAP et. al., 2004). Ainda sob esta
ótica observa-se que a ansiedade é empírica, isto é, para nenhuma pessoa é
15

necessário que se ensine a ter ansiedade. Este é um aspecto próprio do indivíduo que
quando colocado frente a algum evento traumático, o corpo gera reações fisiológicas
intensas (KNAAP et. al., 2004).
As síndromes de transtorno de estresse pós-traumático transcorrem após
episódios de adversidades particulares, como catástrofes ou acidentes tendem a ser
diferentes do TEPT analisados nos abusos sexuais ou nos combatentes de guerra
(SCHATZBERG; COLE; DEBATISTA, 2009, p. 386).
Os autores mencionados declaram que o TEPT é causado por trauma, porém,
não são todos os indivíduos que sofrem traumas manifestam o TEPT.

4.1. Possíveis eventos traumáticos do TEPT

São inúmeros os traumas causadores do TEPT. Uma pesquisa bibliográfica a


respeito do TEPT feita pelo autor (Lima; Assunção, 2011), afirma que os profissionais
que atuam em emergência pode ser a causa do TEPT e há aspectos que corroboram
para que o transtorno apareça.
As particularidades sociodemográficas, atributos psicológicos, biológicos,
expor o indivíduo a traumas ocupacionais e não ocupacionais qualidades do trabalho.
(LIMA; ASSUNÇÃO, 2011).

4.2. Diagnóstico

O diagnóstico ou a hipótese diagnostica, deverá sempre considerar um evento


onde o indivíduo não consegue controlar ou inferir no curso do evento traumático,
como exemplo, sequestro, estupro, assalto, etc..., os níveis de ansiedade se alteram
de forma insuportável para o indivíduo, assim como a intensidade biológica ou
neuroquímica. O Transtorno pode apresentar comorbidades, podendo evoluir para
TEPT crônico. (Sena; TORRES; LOPES, 2013, p.25).

4.3. Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)

Sobre o histórico da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), por volta de


1960 e 1970, a teoria psicanalítica prevalecia tanto na psiquiatria quanto na psicologia,
porém a psicanálise acreditava que a depressão resultava de uma raiva interiorizada,
assim, BECK decidiu analisar este fator, e chegou a conclusão que durante o estudo
16

sobre o diagnóstico referido, que não era raiva interiorizada que seus pacientes
tinham, e sim distorções cognitivas (RANGÉ ET AL., 2011).
Foi então que nesta mesma década Aaron T. Beck, desenvolveu a Terapia
Cognitivo-Comportamental (TCC). (BECK, 1997).
A TCC influenciou Beck a difundir várias e diferentes fontes, elaborou este
formato de psicoterapia, abrangendo os grandes filósofos tais como Epíteto e
estudiosos como Karen Horney, Albert Ellis, George Kelly, Albert Bandura, Alfred
Adler, Richard Lazarus (BECK, 2013, p. 22).
A terapia racional comportamental de Ellis e a terapia cognitiva de Beck tem
semelhança entre si, isto é, como os indivíduos se comportam em relação as suas
emoções (FALCONE; OLIVEIRA, 2012).
O Brasil começou a aplicar esta técnica somente vinte anos após seu início.
Na década de 1980 as informações via internet não eram acessíveis quanto
hoje (RANGÉ; FALCONE; SARDINHA, 2007).
Notou-se que em meados de 2003, houve um crescimento exorbitante das
terapias cognitivas na cidade do Rio de Janeiro, e esta expansão se deu pelo elevado
número de estudiosos na área (ANDRETTA; OLIVEIRA, 2011).
O Rio de Janeiro recebeu a Fundação Brasileira de Terapias Cognitivas
(FBTC), isto entre 2003 e 2005, que antes tinha o nome de Sociedade Brasileira de

Terapias Cognitivas.

Um dos objetivos desta Fundação era a divulgar a TCC no Congresso Brasileiro


de Terapias Cognitivas (CBTC), que acontece de dois em dois anos (FALCONE et.
al., 2012),
No decorrer dos tempos, sucedeu um grande crescimento nas áreas correlatas
às terapias, ampliando para quase trinta modelos distintos de terapias cognitivas,
abrangendo variados padrões da ciência da origem e da natureza do conhecimento
(ABREU et. al., 2004).
As sessões são bem estruturadas é bem parecida para vários tipos de
transtornos, mas as intervenções podem variar consideravelmente de paciente para
paciente. A Terapia Cognitivo-Comportamental orienta os pacientes a discernir, julgar
responder aos seus entendimentos e crenças, identificando seus pensamentos
disfuncionais, através de situação, pensamento, emoção, comportamento,
trabalhando o novo comportamento (BECK, 2013)
17

O principal objeto da Terapia Cognitivo-Comportamental é o indivíduo expor os


pensamentos automáticos, crenças principais e intermediárias e mudar à medida que
estas atrapalham sua vida (RANGÉ et. al., 2011).
Ainda conforme Rangé o conceito cognitivo é o componente essencial na
terapia cognitiva, esta é a aptidão clinica mais importante que o profissional que realiza
a terapia cognitiva necessita ter domínio para planejar adequadamente para obtenção
de um tratamento eficaz.
Uma compreensão adequada à respeito dos motivos do comportamento
assertivo do paciente é imprescindível para que o tratamento não seja apenas
aplicabilidade de técnicas e condutas, sem a reorganização que dá características à
terapia cognitiva-comportamental (RANGÉ et. al., 2011, p. 22).
Há um padrão cognitivo de psicopatia formado pela circunstância que orienta
os pensamentos automáticos, no que lhe diz respeito, são sugestionados pelas
crenças centrais e pelas implicações dissimuladas dos pensamentos automáticos
derivando as reações, das reações são derivados os fragmentos emocionais, do
emocional origina o comportamento e a reação física (KNAAP, 2004).
Na TCC é indispensável a análise cognitivo-comportamental, visto que esta
análise auxilia o terapeuta a enumerar as técnicas essenciais na assistência ao
paciente. Uma avaliação incorreta e o emprego de técnicas inapropriadas tornam-se
ineficientes para o tratamento (FALCONE; OLIVEIRA, 2012).
Os biomarcadores (indicadores estimáveis da severidade ou do aspecto de
alguma condição da doença) podem facilitar o aprimoramento das técnicas e do
tratamento.
Uma provável causa do aprimoramento terapêutico é o desenvolvimento de
critérios cerebrais, biológicos, neuroendócrinos e fisiopsicológicos, sendo alterados
em função da TCC, e no caso de novos critérios de desempenho são compatíveis
elementos clínicos na conclusão do tratamento terapêutico,
Dito isto, a terapia é personalizada considerando a melhor técnica para atuar
na mudança de qualquer biomarcador ou no aperfeiçoamento do tratamento, de tal
modo que atue justamente na conversão deste parâmetro (GONÇALVEZ et. al.,
2011).
Para os autores as evidências neurocientíficas são existentes para a Terapia
Cognitivo-Comportamental e que os métodos de exposição, desatenção e
18

reorganização cognitiva agem de maneira eficaz no alinhamento emocional (PORTO


et. al., 2008).
Observa-se ainda que sob a ótica destes autores a TCC baseia-se na
abordagem do pensamento e nas convicções do paciente e este tem papel ativo no
rumo da abordagem.

4.4. Tratamento

Com ajuda do tratamento farmacológico, a Terapia Cognitivo-Comportamental


se apresenta bastante eficaz (FALCONE; OLIVEIRA, 2013).
Emprego de antidepressivos, anticonvulsivantes e antipsicóticos a depender da
gravidade dos sintomas, se faz necessário. (FALCONE; OLIVEIRA, 2012).
No caso de TEPT crônico, sertralina e paroxetina associada com TCC
apresenta eficácia no tratamento com resultados. As atividades em meio as sessões
compõem um importante recurso deste gênero psicoeducacional da TCC, assim que
o paciente transfere suas idéias e suas percepções vivenciados no decorrer das
sessões para as situações vividas diariamente. Ao fazer registros de comportamentos,
sentimentos e pensamentos diante de acontecimentos provocadores, o paciente pode
desenvolver práticas de enfrentamento (FALCONE; OLIVEIRA, 2012).
O tratamento psicoterapêutico da TCC é uma interpelação bastante apontada
para o tratamento do Transtorno de Estresse Pós-Traumático, interferência das
crenças e o emprego da TCC na alteração dessas, faz com que a abordagem tenha
alto nível de êxito (RANGÉ et. al., 2011).
Os métodos mais empregados para o TEPT na TCC podem ser os métodos de
administração da ansiedade, a psicoeducação, reformulação cognitiva, a
experimentação in vivo e imaginária (FALCONE; OLIVEIRA, 2013; RANGÉ et. al.,
2011).

A abordagem psicoterapêutica na TCC para o Transtorno de Estresse Pós-


Traumático é distribuído em sessões de transição e conclusiva, que pode durar entre
dezoito a vinte sessões com as abordagens a seguir: escala Post-Traumatic Stress
Disorder Checklist – Civilian Version (PCL-C), capacitação para inserção do estresse,
19

capacitação para o autoconhecimento, capacitação para extinguir a auto piedade


metódica e métodos para uma respiração correta e para relaxar (KNAAP et. al., 2004).

Seguir um protocolo de atendimento é de suma importância:


1. Estabelecimento de vinculo e psicoeducação (modelo cognitivo);
2. Avaliação clínica e planejamento de atendimento (começo/meio e fim);
3. Técnicas comportamentais para redução da ansiedade. (Protocolo Escala de
Ansiedade);
4. Promoção de técnicas funcionais de enfrentamento;
5. Dessensibilização sistemática;
6. Mapa de memória, identificação de estímulos desencadeantes e PADs;
7. Levantamento de crenças intermediárias disfuncionais e crenças Centrais
(Conceitualização Cognitiva);
8. Desenvolvimento de pensamentos mais assertivos e crenças adaptativas e
funcionais;
9. Construção de flexibilidade cognitiva;
10. Linha do tempo e promoção de ressignificação de história de vida;
11. Planejamento de vida;
12. Aliança com amparo social;
13. Prevenção de recaída;
14. Término.
(Caminha, Abreu e Mireia Roso, 2009 e Caminha 2014).
20

5 DISCUSSÃO
A TCC tem eficiência atestada no tratamento do TEPT dispondo de técnicas
como o relaxamento muscular progressivo, respiração diafragmática, exposição in
vivo e imaginária, psicoeducação e reestruturação cognitiva. (BECK, 2013).
A TCC tem agrupado técnicas e diferentes pontos de vista advindos da
abordagem cognitiva e da comportamental, e tem sua aplicação preventiva no
tratamento do TEPT. Uma das mais benéficas bases do diagnóstico precoce no
quadro pós-traumático é a oportunidade do emprego de ações que visam não só
meramente diminuir o sofrimento no presente, tal como prevenir o progresso do
TEPT. Pesquisas atuais sobre a TCC em indivíduos com traumas demonstram
efeitos propícios na prevenção da evolução do TEPT (BRYANT et al., 2011).
A TCC por ser realizada tanto em grupo quanto individual. O benefício da
terapia em grupo é que uma quantidade maior de pacientes pode ser tratada com
diferentes terapeutas treinados em um mesmo período. A percepção de alguns
autores em relação ao tempo do terapeuta, os grupos apresentam uma melhora
de pelo menos 50% a mais que a TCC individual, também sendo capaz de poupar
recursos financeiros no formato em grupo (MORRISON, 2001).
Para Beck a TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental) baseia-se na
abordagem comportamental, crenças e no pensamento ao que se tem ajustado para
ajudar indivíduos de todas as classes sociais e todas as idades, a TCC ainda
influenciou Beck a difundir várias e diferentes fontes, elaborou este formato de
psicoterapia, abrangendo os grandes filósofos tais como Epíteto e estudiosos como
Karen Horney, Albert Ellis, George Kelly, Albert Bandura, Alfred Adler, Richard
Lazarus (BECK, 2013).
Conforme Falcone, a TCC é indispensável a análise cognitivo-comportamental,
visto que esta análise auxilia o terapeuta a enumerar as técnicas essenciais na
assistência ao paciente. Uma avaliação incorreta e o emprego de técnicas
inapropriadas tornam-se ineficientes para o tratamento (FALCONE; OLIVEIRA, 2012).
Sob a ótica de Abreu no decorrer dos tempos sucedeu um grande crescimento
nas áreas correlatas às terapias, ampliando para quase trinta modelos distintos de
terapias cognitivas, abrangendo variados padrões da ciência da origem e da natureza
do conhecimento (ABREU et. al., 2004, p. 277).
21

Rangé vê que o principal objeto da Terapia Cognitivo-Comportamental é o


indivíduo expor os pensamentos automáticos, crenças principais e intermediárias e
mudar à medida que estas atrapalham sua vida (RANGÉ et. al., 2011).
Foram observadas nos estudos deste trabalho, que as técnicas mais utilizadas
foram a psicoeducação, reestruturação cognitiva e a exposição imaginária e ao vivo.
Neste sentido as técnicas que a TCC utiliza para o tratamento com vítimas de TEPT
são: a psicoeducação, que orienta o paciente sobre o transtorno, sintomas e
tratamento; a reestruturação cognitiva através de identificação de pensamentos
automáticos e crenças disfuncionais; técnicas de exposição imaginária e ao vivo, que
se visa ativar por meio das lembranças e estímulos as memórias do trauma para
modificar aspectos patológicos; manejo da ansiedade através de relaxamento
muscular progressivo em que o paciente aprende a diferenciar entre tensão e
relaxamento e a respiração diafragmática que auxilia a restabelecer o equilíbrio
reduzindo os sintomas físicos de ansiedade, como por exemplo, tontura, boca seca,
taquicardia, sudorese, entre outros; terapia de exposição com a realidade virtual
(TERV), que contorna as dificuldades dos pacientes em submeter-se a exposição por
evitar lembranças do trauma. O número de sessões pode ser flexibilizado de acordo
com cada paciente variando segundo estudos, de nove a dezesseis sessões. (RANGÉ
et al., 2011).
Foi observado ainda que, os estudos não apresentam informações essenciais
por detalhar cada sessão do protocolo, sendo apenas citado, quem as desenvolveu.
Notou-se ainda, nesses estudos, a ausência de prevenção de recaída e a observação
da duração dos efeitos do tratamento de longo prazo.
22

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesse trabalho verificou-se que os danos de vítimas de TEPT, deixam marcas


e sequelas que ninguém quer correr o risco de apresentar, onde vítimas se veem, de
um momento para outro, mergulhadas no TEPT, e em todas as nefastas
consequências para o indivíduo, sua família e para a sociedade.
As vítimas chegam a abandonar certas atividades de lazer e trabalho que
habitualmente realizam, tornam-se reféns de seu próprio medo, reduzindo atividades
para se proteger do perigo. Observa-se que essas vítimas não têm ciência dos
tratamentos eficientes, ou não acreditam que haja tratamento eficaz.
Diante desse sofrimento, podemos verificar a eficácia da TCC para essas
vítimas, auxiliando na dessembilização do fato traumático fazendo com que essas
vítimas possam ter suas vidas de volta e retomando sua vida cotidiana sem sofrimento
e com alivio.
É de suma importância que o terapeuta trabalhe de forma concisa na
elaboração de conceitualização cognitiva, estabelecendo um bom vinculo terapêutico,
para que haja eficácia das técnicas aplicadas, com resultados satisfatórios, pois essas
vítimas chegam muito fragilizadas e desorientadas. Um bom trabalho de acolhida
também se faz necessário.

O apoio familiar também é muito bem-vindo, onde a vítima pode ser


compreendida da gravidade do problema.
23

REFERÊNCIAS

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estresse pós-traumático e a violência urbana. Cad. de grad. cienc. biol. e da saúde.,
Maceió, maio 2013.
25

ANEXO

Termo de Responsabilidade Autoral

Eu Cristiane Loureiro, afirmo que o presente trabalho e suas devidas partes

são de minha autoria e que fui devidamente informado da responsabilidade autoral

sobre seu conteúdo.

Responsabilizo-me pela monografia apresentada como Trabalho de Conclusão

de Curso de Especialização em Terapia Cognitivo Comportamental, sob o título “A

eficácia da Terapia Cognitivo Comportamental no tratamento de vítimas de

Transtorno de Estresse Pós Traumático (TEPT)”, isentando, mediante o presente

termo, o Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental (CETCC), meu

orientador e coorientador de quaisquer ônus consequentes de ações atentatórias à

"Propriedade Intelectual", por mim praticadas, assumindo, assim, as

responsabilidades civis e criminais decorrentes das ações realizadas para a

confecção da monografia.

São Paulo, __________de ___________________de______.

__________________________

Assinatura do (a) Aluno (a)

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