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JUL 1995 NBR 13436


Líquido gerador de espuma de película
aquosa (AFFF) a 3% para uso
ABNT-Associação
Brasileira de
aeronáutico
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico: Especificação
NORMATÉCNICA
Origem: Projeto 24:301.01-001/19994
CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio
CE-24:301.01 - Comissão de Estudo de Proteção contra Incêndio em
Instalações Aeroportuárias
NBR 13436 -Fire fighting - Aqueous film-forming foam (AFFF) 3% liquid for
aeronautical use - Specification
Descriptors: Fire extinguishing foam. Aeronautic
Esta Norma foi baseada nas MIL-F-24385E e ICAO 5th Meeting/88
Copyright © 1995,
ABNT–Associação Brasileira
Válida a partir de 30.08.1995
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Palavras-chave: Espuma para extinção de incêndio. Espuma. 7 páginas
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Aeronáutica

SUMÁRIO NBR 7353 - Soluções aquosas - Determinação do


1 Objetivo PH com eletrodos de vidro - Método de ensaio
2 Documentos complementares
3 Definições NBR 9695 - Pó para extinção de incêndio - Especifi-
4 Condições gerais cação
5 Condições específicas
6 Inspeção NBR 12714 - Água - Ensaio de toxicidade aguda
7 Aceitação e rejeição com peixes - Parte I - Sistema estático - Método de
ensaio
1 Objetivo
NBR 12715 - Água - Ensaio de toxicidade aguda
Esta Norma fixa as condições exigíveis para um líquido com peixes - Parte II - Sistema semi-estático - Método
gerador de espuma de película aquosa (AFFF) a 3%, de ensaio
para extinção de incêndio em acidentes e/ou incidentes
NBR 12716 - Água - Ensaio de toxicidade aguda
aeronáuticos.
com peixes - Parte III - Sistema de fluxo contínuo -
Método de ensaio
2 Documentos complementares
ASTM-D-96 - Test methods for water and sediment in
Na aplicação desta Norma é necessário consultar: crude oils by the centrifuge method (field procedure)
Manual de testes para a avaliação da ecotoxicidade ASTM-D-445 - Test methods for kinematic viscosity
de agentes químicos, editado pela SEMA - Secretaria of transparent and opaque liquids
Especial do Meio Ambiente
ASTM-D-1177 - Test method for freezing point of
NR 17 - Norma Regulamentadora do Ministério do aqueous engine coolant solutions
Trabalho - Ergonomia
ASTM-D-1298 - Test method for density, relative
NR 18 - Norma Regulamentadora do Ministério do density (specific gravity) or API gravity of crude
Trabalho - Obras de Construção, Demolição e Re- petroleum and liquid petroleum products by
paros hydrometer method

NBR 5778 - Determinação do índice de refração - ASTM-D-1331 - Test methods for surface and
Método de ensaio interfacial tension of solutions of surface-active agents
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ICAO 9137 - Airport services manual, part 1 - Rescue 4.2 Embalagem


and fire fighting
O LGE deve ser fornecido em recipientes novos, lacrados
NFPA 412 - Evaluating aircraft rescue and fire fighting e com identificação do fabricante, como segue:
foam equipment
a) os recipientes devem ser de material adequado e
não-reativo, como polietileno moldado ou simila-
3 Definições
res, ou metálicos revestidos internamente com ma-
terial adequado e não-reativo, como polietileno
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições moldado ou similares, de resistência mecânica
de 3.1 a 3.8. comprovada;

3.1 Líquido gerador de espuma (LGE) b) os recipientes devem atender às NR 17 e NR 18;

Composto de agentes espumantes e estabilizadores à c) os recipientes acima de 50 L devem ter abertura


base de tensoativos sintéticos e fluorados, que serve para de respiro.
produzir espuma.
4.2.1 Marcação
3.2 Espuma mecânica
Os recipientes devem ser marcados com caracteres em
cores contrastantes com a cor de fundo destes. A marca-
Espuma composta por água, LGE e ar, gerada com auxílio
ção deve ser aplicada de tal maneira que a imersão em
de equipamento mecânico.
água, o contato com o conteúdo do recipiente e o manu-
seio não afetem a sua legibilidade. A marcação deve
3.3 Taxa de expansão conter as seguintes informações:

Relação entre volume inicial e volume final de uma so- a) líquido gerador de espuma de película aquosa
lução água-LGE, após ter sido submetida a um equipa- (AFFF) - 3%;
mento ou condição formadora de espuma.
b) número desta Norma;
3.4 Solução aquosa de LGE
c) nome do fabricante e seu C.G.C.;
Resultado de diluição homogênea do LGE em água a
3% de concentração em volume. d) data de fabricação;

e) número do lote ou batelada de fabricação;


3.5 Tempo de controle de incêndio
f) volume, em L;
Tempo requerido desde o início do combate ao incêndio
até que sua área seja reduzida em cerca de 90%. g) massa bruta e massa líquida, em kg;

3.6 Tempo de extinção do incêndio h) prazo de validade;

Tempo requerido desde o início do combate ao incêndio i) outras informações de interesse do fabricante e/ou
até a sua extinção total. comprador.

5 Condições específicas
3.7 Lote
5.1 Biodegradabilidade
Constitui-se de todo LGE oferecido para aceitação, desde
que tenha sido produzido sob as mesmas condições de Devem ser aceitos os produtos que forem classificados
processo e sem mudança de matérias-primas. como facilmente biodegradáveis, de acordo com qualquer
um dos ensaios de biodegradabilidade indicados pelo
3.8 Batelada “Manual de testes para a avaliação da ecotoxicidade de
agentes químicos”.
Quantidade de LGE obtida no final da fabricação por
processo descontínuo. Nota: No caso de produtos não-biodegradáveis, estes podem
ser utilizados, desde que seu valor de CL 50; 96 h (ver
5.2.2) seja 100 vezes superior à concentração estimada
4 Condições gerais de exposição.

4.1 Material 5.2 Ecotoxicidade

O LGE não deve apresentar formação de gel ou sedimen- 5.2.1 A avaliação da toxicidade aguda do LGE deve ser
tação, quando armazenado em sua embalagem original, realizada conforme as NBR 12714, NBR 12715 e
lacrada, durante dois anos, à temperatura entre 2oC a NBR 12716, com o peixe poecilia reticulata, ou com ou-
50oC. No final deste período, o material deve atender aos tro peixe representativo do ambiente aquático da região
requisitos mencionados nos Capítulos 4 e 5 desta Norma. onde o produto for utilizado.
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5.2.2 Para a proteção da vida aquática, devem ser consi- 5.17 Taxa de corrosão
derados como aceitáveis os produtos que apresentarem
valores de CL 50; 96 h pelo menos dez vezes superiores Os valores para cada tipo de material especificado devem
às concentrações estimadas de exposição do LGE no ser conforme a Tabela 1.
ambiente aquático.
Tabela 1 - Taxa de corrosão
5.3 Índice de refração
Material Taxa de corrosão
Deve ser no mínimo de 1,3630. máxima (g/m2 dia)

5.4 Massa específica Aço ABNT 1010 2,5

Não deve variar mais que 2% do valor especificado pelo Aço ASTM 240 tipo 304 0,1
fabricante.
Liga (90/10) Ni/Cu ASTM 706 1,0
5.5 Viscosidade cinemática
5.18 Ciclagem térmica
Deve ter um valor máximo de 20 x 10-6 m2/s (20 cSt) a 5oC
e mínimo de 2 x 10-6 m2/s (2 cSt) a 25oC. Após submeter o LGE ao procedimento estabelecido em
6.6.5, este deve atender às condições estabelecidas em
5.6 pH 5.4 e em 5.8 a 5.17.

Deve estar compreendido entre 7,0 e 8,5. 5.19 Efeito da temperatura elevada

5.7 Ponto de congelamento Após submeter o LGE ao procedimento estabelecido em


6.6.6, este deve atender às condições estabelecidas em
Deve ser no máximo de -1oC, podendo variar até 3oC do 5.4 e em 5.8 a 5.16.
especificado pelo fabricante.
5.20 Desempenho contra incêndio
5.8 Sedimentação
Após a realização deste ensaio em conformidade com
Deve ser no máximo de 1% em volume. 6.6.7, verificar a capacidade para um rápido e pronto aba-
famento das chamas, resultando em um menor tempo de
5.9 Precipitação controle do incêndio, que não deve ser superior a 50 s, e
um tempo de extinção que não deve ser superior a 60 s.
Deve ser no máximo de 0,05% em volume.
5.21 Resistência à reignição
5.10 Tensão superficial
Deve ser requerida a comprovação da capacidade da
Deve ser no máximo de 18 x 10-3 Pa. espuma para manter a área de ensaio, após a extinção
realizada em conformidade com 6.6.8, contra uma possí-
5.11 Tensão interfacial vel reignição. O tempo de resistência à reignição deve
ser igual ou superior a 5 min.
Deve ser no máximo de 3 x 10-3 Pa.
5.22 Compatibilidade com pó para extinção de incêndio
5.12 Soma das tensões
Este ensaio deve ser realizado conforme prescrito em
Deve ser no máximo de 20 x 10-3 Pa. 6.6.9, para verificação da compatibilidade do LGE com o
pó para extinção de incêndio. O tempo de resistência à
5.13 Determinação do coeficiente de espalhamento reignição deve ser igual ou superior a 5 min.

Deve ser no mínimo de + 3,0. 5.23 Compatibilidade entre espumas

5.14 Expansão Os líquidos geradores de espuma (LGE’s) de um fabri-


cante devem ser compatíveis, em qualquer proporção,
Deve estar compreendida na faixa entre 1:6 e 1:8. com os fornecidos por outros fabricantes. O LGE deve
atender aos requisitos estabelecidos em 6.6.10, após dez
5.15 Tempo de drenagem de 25% dias de armazenamento a (65 ± 2)oC.

Deve ser no mínimo de 3 min. 6 Inspeção

5.16 Formação de película e selagem 6.1 Responsabilidades

Deve espalhar sobre toda a superfície do combustível e 6.1.1 O fabricante é responsável pela garantia das
proteger contra reignição posterior dos vapores deste. características do LGE especificadas nesta Norma.
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6.1.2 Cabe ao comprador verificar na fábrica, ou no local 6.2.2 Amostragem para ensaio de qualificação
de entrega, se as condições exigidas em 4.2 foram cum-
pridas. 6.2.2.1 Em um recipiente de 20 L de capacidade totalmente
limpo devem ser misturadas amostras aproximadamente
6.1.3 Para executar os ensaios constantes nesta Norma, iguais de três recipientes escolhidos ao acaso de um
o fabricante pode usar seu próprio laboratório ou outros mesmo lote e usado como amostra para os ensaios pre-
credenciados por órgão nacional reconhecido, em comum vistos na Tabela 3.
acordo com o comprador.
6.2.2.2 Nos recipientes de onde são retiradas as amostras
6.2 Amostragem devem ser anotadas:

6.2.1 Amostragem para recebimento a) quantidade de LGE retirada;

Uma amostra de cada lote ou batelada deve ser sele- b) data da retirada;
cionada de acordo com a Tabela 2 e verificada quanto às
condições exigidas em 4.2. c) rubrica(s) do(s) inspetor(es).

Tabela 2 - Inspeção visual dos recipientes

Tamanho do lote Tamanho da amostra Aceitação Rejeição(A), (B), (C)


2- 90 3 0 1
91 - 150 5 0 1
151 - 280 8 1 2
281 - 500 13 2 3
501 - 1200 32 3 4
1201 - 3200 50 5 6
3201 - 410000 80 10 11
10001 - 35000 125 14 15
35001 - acima 200 21 22

(A)
Todos os itens defeituosos devem ser substituídos por itens aceitáveis antes da aceitação do lote.

(B)
Tamanho da amostra de inspeção até que o critério de rejeição seja atingido.

(C)
Lotes rejeitados podem ser retirados e submetidos novamente a inspeção e reensaio.

Tabela 3 - Características, requisitos e método de ensaio para espumas AFFF a 3%

Características Requisito Método de ensaio Qualificação(C) Controle da qualidade

Biodegradabilidade 5.1 Manual da SEMA - x

Ecotoxicidade 5.2 NBR 12714, NBR 12715 - x


e NBR 12716

Índice de refração 5.3 NBR 5778 x x

Massa específica 5.4 ASTM-D-1298 x x

Viscosidade cinemática 5.5 ASTM-D-445 x x

pH 5.6 NBR 7353 x x

Ponto de congelamento 5.7 ASTM-D-1177 - x

Sedimentação 5.8 ASTM-D-96 Mét. A - x

Tensão superficial 5.10 ASTM-D-1331 x x

Tensão interfacial 5.11 ASTM-D-1331 x x

Expansão 5.14 NFPA 412 x x

Tempo de drenagem de 25%(A) 5.15 NFPA 412 x x


/continua
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/continuação

Características Requisito Método de ensaio Qualificação(C) Controle da qualidade

Formação de película 5.16 NFPA 412 x x


e selagem

Precipitação 5.9 6.6.1 - x

Soma das tensões 5.12 6.6.2 x x

Coeficiente de 5.13 6.6.3 x x


espalhamento

Taxa de corrosão 5.17 6.6.4 - x

Ciclagem térmica 5.18 6.6.5 - x

Efeito da temperatura 5.19 6.6.6 - x


elevada

Desempenho contra 5.20 6.6.7 x x


incêndio

Resistência à reignição 5.21 6.6.8 x x

Compatibilidade com pó(B) 5.22 6.6.9 - x


para extinção de incêndio

Compatibilidade entre 5.23 6.6.10 - x


espumas

(A)
Utilizar o esguicho nestes ensaios conforme ICAO 9137.

(B)
Este ensaio deve ser executado a cada mudança na procedência ou base química do pó, independente da tabela de freqüência.

(C)
O LGE deve ser submetido aos ensaios de qualificação sempre que ocorrer qualquer alteração no seu processo de fabricação
e/ou formulação.

6.3 Classificação dos ensaios 6.6 Ensaios

6.6.1 Precipitação
6.3.1 Todos os ensaios exigidos nesta Norma são classi-
ficados como ensaios de conformidade da qualidade,
6.6.1.1 Composição artificial (em massa) da água do mar:
para os quais as técnicas necessárias de amostragem e
métodos de ensaio são especificadas em 6.2 e 6.6, res-
a) cloreto de magnésio hexaidratado (MgCl2.H2O)
pectivamente.
1,10%;

6.3.2 Os ensaios de aprovação para qualificação e b) cloreto de cálcio diidratado (CaCl2.2H2O) 0,16%;
controle da qualidade no recebimento consistem em to-
dos os ensaios especificados neste Capítulo e relaciona- c) sulfato de sódio (Na2SO4) 0,40%;
dos na Tabela 3.
d) cloreto de sódio P.A. (NaCl) 2,50%;
6.4 Certificado de conformidade
e) água destilada 95,84%.

Juntamente com o lote do LGE deve ser fornecido um 6.6.1.2 Procedimento


certificado de conformidade com os resultados dos en-
saios de controle da qualidade especificados na Tabe- Preparar duas soluções a 3% de LGE, uma em água
la 3. destilada e outra em água artificial do mar. Determinar a
precipitação à temperatura de (20 ± 1)oC, conforme
6.5 Inspeção pós-qualificação ASTM-D-96.

6.6.2 Somas das tensões


O controle de qualidade do comprador se reserva ao di-
reito de executar periodicamente alguns ou todos os en- Efetuar a soma das tensões superficial e interfacial, utili-
saios aqui prescritos, para assegurar a conformidade do zando o cicloexano como combustível de ensaio, à tem-
LGE com os requisitos específicos desta Norma. peratura de (23 ± 2)oC, conforme ASTM-D-1331.
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6.6.3 Coeficiente de espalhamento 6.6.5.2 Fechar todos os recipientes para prevenir a evapo-
ração e expô-los consecutivamente às seguintes condi-
O coeficiente de espalhamento deve ser determinado ções:
pela seguinte equação:
a) (- 37 ± 3)oC por 24 h;
CE = TSC - ST
b) (65 ± 3)oC por 24 h;
Onde:
c) condição da alínea a) por mais 24 h;
CE = coeficiente de espalhamento
d) condição da alínea b) por um período de dez dias.
TSC = tensão superficial do combustível, em Pa
6.6.5.3 Ao final destes períodos de exposição, e quando
as amostras retornarem à temperatura ambiente, exami-
ST = soma das tensões, em Pa (determinada em
ná-las quanto aos requisitos especificados em 5.18.
6.6.2)
6.6.6 Efeito da temperatura elevada
Nota: Utilizar o ciclohexano como combustível de ensaio, à
temperatura de (23 ± 2)oC, conforme ASTM-D-1331.
6.6.6.1 Colocar 500 mL do LGE em um cilindro de vidro de
1000 mL e fechar para evitar a evaporação da amostra.
6.6.4 Taxa de corrosão
6.6.6.2 Colocar o cilindro à temperatura de (65 ± 3)oC, por
6.6.4.1 Preparação dos corpos-de-prova
dez dias. Ao final deste período, examinar o LGE conforme
especificado em 5.19.
Polir, com lixa nº 240, três corpos-de-prova medindo
200 mm x 50 mm x 2 mm (C x L x E), dos seguintes ma- 6.6.7 Desempenho contra incêndio
teriais:
6.6.7.1 Antes de proceder ao ensaio, confirmar se o equi-
a) aço ABNT 1010; pamento está funcionando adequadamente, verificando
a expansão, drenagem e a concentração da solução aquo-
b) aço ASTM 240 tipo 304; sa, conforme NFPA 412.

c) liga (90/10) Ni/Cu ASTM 706. 6.6.7.2 Este ensaio deve ser realizado no mínimo três ve-
zes, sendo que um deles com água do mar artificial.
6.6.4.2 Procedimento
6.6.7.3 A ação prática é desenvolvida sobre um campo de
Pesar os corpos-de-prova. Imergir 50% do comprimento fogo, circular, com 4,5 m2 de superfície em chapa de aço
dos corpos-de-prova por 168 h (sete dias) em béqueres com parede de contenção de 200 mm, capaz de acomo-
diferentes contendo LGE à temperatura de (40 ± 2)oC. dar 100 L de querosene de aviação (para permitir um pe-
Decorrido este tempo, retirar e pesar os corpos-de-prova ríodo de pré-queima de 60 s) e uma camada inferior de
secos e limpos. Calcular a taxa de corrosão em cada água para nivelamento.
corpo-de-prova pela seguinte equação:
6.6.7.4 Deve ser utilizado, neste ensaio, o esguicho forma-
dor de espuma(1) com pressão de 700 kPa e com vazão
Mi − Mf
TC = de 11,4 L/min.
0,035
6.6.7.5 Este ensaio deve ser realizado conforme 6.6.7.6 a
Onde: 6.6.7.10, observando-se as seguintes condições:

TC = taxa de corrosão, em g/m2 dia a) temperatura ambiente: > 15oC;

Mi = massa inicial do corpo-de-prova, em g b) temperatura do LGE: > 15oC;

Mf = massa final do corpo-de-prova, em g c) velocidade do vento: < 3 m/s.

6.6.7.6 Fixar o esguicho, mantendo o jato de espuma a fa-


6.6.5 Ciclagem térmica
vor do vento direcionado sobre o fogo, com o bico na po-
6.6.5.1 Preparar as seguintes amostras do LGE exclusi- sição horizontal em uma altura de 1 m acima da borda
vamente para este tipo de ensaio: superior da área incendiada e a uma distância que asse-
gure que a espuma caia no centro da área.
a) um recipiente fechado, não violado, de cerca de
6.6.7.7 Provocar a ignição do combustível e a partir do
20 L;
momento que toda a área seja coberta pelas chamas,
b) dois recipientes de 1 L, de aproximadamente permitir uma pré-queima de 60 s.
50 mm x 475 mm;
6.6.7.8 Aplicar a espuma continuamente, por 120 s, man-
tendo a pressão no bico em 700 kPa.
c) um recipiente de 2 L.

(1)
Exemplo: esguicho formador de espuma UNI 86, conforme ICAO 9137 ou ISO 7203.
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6.6.7.9 Registrar o tempo de extinção com um cronômetro 6.6.9.3 Devem ser realizados pelo menos três ensaios,
com resolução de 0,2 s. Comparar os resultados com os sendo que um deles com água do mar artificial.
requisitos de 5.20.
6.6.10 Compatibilidade entre espumas
6.6.7.10 Em seguida, proceder ao ensaio de resistência à
reignição conforme 6.6.8 e comparar os resultados com Misturas dos líquidos geradores de espuma tipo 3% a
os requisitos de 5.21. serem ensaiadas devem ser preparadas em quantidades
suficientes. Para os ensaios de qualificação, devem ser
6.6.8 Resistência à reignição determinados o número de misturas, bem como a pro-
porção dos concentrados nestas misturas. Adicionalmen-
6.6.8.1 Este ensaio deve ser realizado 120 s após o término
te, soluções com água doce e do mar a 3% devem ser
da aplicação da espuma. preparadas para cada mistura de concentrado. Deve ser
colocado 1,5 L de cada solução em um vidro levemente
fechado, de modo a manter a pressão ambiente. As amos-
6.6.8.2 Proceder a três ensaios de resistência à reignição,
tras devem ser armazenadas à temperatura de
sendo que um deles deve ser feito com água do mar ar-
(65 ± 2)oC, por um período de dez dias, após o que, subme-
tificial, provocando, no centro do campo, uma ruptura da
tidas aos seguintes ensaios:
espuma, através de um cilindro medindo 300 mm de
diâmetro interno e 200 mm de altura, contendo 2 L de
a) expansão: conforme NFPA 412;
querosene.
b)formação de película e selagem: conforme
6.6.8.3 Registrar o tempo, quando 25% da área total do NFPA 412;
tanque estiver em chamas.
c) desempenho contra incêndio: conforme 6.6.7;
6.6.9 Compatibilidade com pó para extinção de incêndio
d) sedimentação: conforme ASTM-D-96;
6.6.9.1 Idêntico ao ensaio executado conforme 6.6.8, ex-
ceto que antes de iniciar o ensaio de reignição devem e) precipitação: conforme 6.6.1.
ser lançados, uniformemente sobre a superfície da espu-
ma, 2 kg de pó para extinção de incêndio à base de bica- 7 Aceitação e rejeição
bornato de sódio, conforme a NBR 9695, com o auxílio
de uma peneira de 200 mm de diâmetro com malha de 7.1 Preliminarmente, o inspetor pode rejeitar o lote ou ba-
nº 40. Esta distribuição de pó deve ser completada, dentro telada independentemente de ensaios, à vista dos resul-
de 60 s, depois do período total de 120 s da aplicação da tados das inspeções conforme 6.1 e 6.2.1.
espuma.
7.2 O lote ou batelada deve ser aceito, caso satisfaça as
6.6.9.2 Proceder ao ensaio de reignição conforme 6.6.8. exigências descritas em 6.1 a 6.3.

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