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NORMATÉCNICA
Origem: Projeto 24:301.01-001/19994
CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio
CE-24:301.01 - Comissão de Estudo de Proteção contra Incêndio em
Instalações Aeroportuárias
NBR 13436 -Fire fighting - Aqueous film-forming foam (AFFF) 3% liquid for
aeronautical use - Specification
Descriptors: Fire extinguishing foam. Aeronautic
Esta Norma foi baseada nas MIL-F-24385E e ICAO 5th Meeting/88
Copyright © 1995,
ABNT–Associação Brasileira
Válida a partir de 30.08.1995
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Palavras-chave: Espuma para extinção de incêndio. Espuma. 7 páginas
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Aeronáutica
NBR 5778 - Determinação do índice de refração - ASTM-D-1331 - Test methods for surface and
Método de ensaio interfacial tension of solutions of surface-active agents
Licença de uso exclusivo para Petrobrás S/A
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Relação entre volume inicial e volume final de uma so- a) líquido gerador de espuma de película aquosa
lução água-LGE, após ter sido submetida a um equipa- (AFFF) - 3%;
mento ou condição formadora de espuma.
b) número desta Norma;
3.4 Solução aquosa de LGE
c) nome do fabricante e seu C.G.C.;
Resultado de diluição homogênea do LGE em água a
3% de concentração em volume. d) data de fabricação;
Tempo requerido desde o início do combate ao incêndio i) outras informações de interesse do fabricante e/ou
até a sua extinção total. comprador.
5 Condições específicas
3.7 Lote
5.1 Biodegradabilidade
Constitui-se de todo LGE oferecido para aceitação, desde
que tenha sido produzido sob as mesmas condições de Devem ser aceitos os produtos que forem classificados
processo e sem mudança de matérias-primas. como facilmente biodegradáveis, de acordo com qualquer
um dos ensaios de biodegradabilidade indicados pelo
3.8 Batelada “Manual de testes para a avaliação da ecotoxicidade de
agentes químicos”.
Quantidade de LGE obtida no final da fabricação por
processo descontínuo. Nota: No caso de produtos não-biodegradáveis, estes podem
ser utilizados, desde que seu valor de CL 50; 96 h (ver
5.2.2) seja 100 vezes superior à concentração estimada
4 Condições gerais de exposição.
O LGE não deve apresentar formação de gel ou sedimen- 5.2.1 A avaliação da toxicidade aguda do LGE deve ser
tação, quando armazenado em sua embalagem original, realizada conforme as NBR 12714, NBR 12715 e
lacrada, durante dois anos, à temperatura entre 2oC a NBR 12716, com o peixe poecilia reticulata, ou com ou-
50oC. No final deste período, o material deve atender aos tro peixe representativo do ambiente aquático da região
requisitos mencionados nos Capítulos 4 e 5 desta Norma. onde o produto for utilizado.
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5.2.2 Para a proteção da vida aquática, devem ser consi- 5.17 Taxa de corrosão
derados como aceitáveis os produtos que apresentarem
valores de CL 50; 96 h pelo menos dez vezes superiores Os valores para cada tipo de material especificado devem
às concentrações estimadas de exposição do LGE no ser conforme a Tabela 1.
ambiente aquático.
Tabela 1 - Taxa de corrosão
5.3 Índice de refração
Material Taxa de corrosão
Deve ser no mínimo de 1,3630. máxima (g/m2 dia)
Não deve variar mais que 2% do valor especificado pelo Aço ASTM 240 tipo 304 0,1
fabricante.
Liga (90/10) Ni/Cu ASTM 706 1,0
5.5 Viscosidade cinemática
5.18 Ciclagem térmica
Deve ter um valor máximo de 20 x 10-6 m2/s (20 cSt) a 5oC
e mínimo de 2 x 10-6 m2/s (2 cSt) a 25oC. Após submeter o LGE ao procedimento estabelecido em
6.6.5, este deve atender às condições estabelecidas em
5.6 pH 5.4 e em 5.8 a 5.17.
Deve estar compreendido entre 7,0 e 8,5. 5.19 Efeito da temperatura elevada
Deve espalhar sobre toda a superfície do combustível e 6.1.1 O fabricante é responsável pela garantia das
proteger contra reignição posterior dos vapores deste. características do LGE especificadas nesta Norma.
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6.1.2 Cabe ao comprador verificar na fábrica, ou no local 6.2.2 Amostragem para ensaio de qualificação
de entrega, se as condições exigidas em 4.2 foram cum-
pridas. 6.2.2.1 Em um recipiente de 20 L de capacidade totalmente
limpo devem ser misturadas amostras aproximadamente
6.1.3 Para executar os ensaios constantes nesta Norma, iguais de três recipientes escolhidos ao acaso de um
o fabricante pode usar seu próprio laboratório ou outros mesmo lote e usado como amostra para os ensaios pre-
credenciados por órgão nacional reconhecido, em comum vistos na Tabela 3.
acordo com o comprador.
6.2.2.2 Nos recipientes de onde são retiradas as amostras
6.2 Amostragem devem ser anotadas:
Uma amostra de cada lote ou batelada deve ser sele- b) data da retirada;
cionada de acordo com a Tabela 2 e verificada quanto às
condições exigidas em 4.2. c) rubrica(s) do(s) inspetor(es).
(A)
Todos os itens defeituosos devem ser substituídos por itens aceitáveis antes da aceitação do lote.
(B)
Tamanho da amostra de inspeção até que o critério de rejeição seja atingido.
(C)
Lotes rejeitados podem ser retirados e submetidos novamente a inspeção e reensaio.
/continuação
(A)
Utilizar o esguicho nestes ensaios conforme ICAO 9137.
(B)
Este ensaio deve ser executado a cada mudança na procedência ou base química do pó, independente da tabela de freqüência.
(C)
O LGE deve ser submetido aos ensaios de qualificação sempre que ocorrer qualquer alteração no seu processo de fabricação
e/ou formulação.
6.6.1 Precipitação
6.3.1 Todos os ensaios exigidos nesta Norma são classi-
ficados como ensaios de conformidade da qualidade,
6.6.1.1 Composição artificial (em massa) da água do mar:
para os quais as técnicas necessárias de amostragem e
métodos de ensaio são especificadas em 6.2 e 6.6, res-
a) cloreto de magnésio hexaidratado (MgCl2.H2O)
pectivamente.
1,10%;
6.3.2 Os ensaios de aprovação para qualificação e b) cloreto de cálcio diidratado (CaCl2.2H2O) 0,16%;
controle da qualidade no recebimento consistem em to-
dos os ensaios especificados neste Capítulo e relaciona- c) sulfato de sódio (Na2SO4) 0,40%;
dos na Tabela 3.
d) cloreto de sódio P.A. (NaCl) 2,50%;
6.4 Certificado de conformidade
e) água destilada 95,84%.
6.6.3 Coeficiente de espalhamento 6.6.5.2 Fechar todos os recipientes para prevenir a evapo-
ração e expô-los consecutivamente às seguintes condi-
O coeficiente de espalhamento deve ser determinado ções:
pela seguinte equação:
a) (- 37 ± 3)oC por 24 h;
CE = TSC - ST
b) (65 ± 3)oC por 24 h;
Onde:
c) condição da alínea a) por mais 24 h;
CE = coeficiente de espalhamento
d) condição da alínea b) por um período de dez dias.
TSC = tensão superficial do combustível, em Pa
6.6.5.3 Ao final destes períodos de exposição, e quando
as amostras retornarem à temperatura ambiente, exami-
ST = soma das tensões, em Pa (determinada em
ná-las quanto aos requisitos especificados em 5.18.
6.6.2)
6.6.6 Efeito da temperatura elevada
Nota: Utilizar o ciclohexano como combustível de ensaio, à
temperatura de (23 ± 2)oC, conforme ASTM-D-1331.
6.6.6.1 Colocar 500 mL do LGE em um cilindro de vidro de
1000 mL e fechar para evitar a evaporação da amostra.
6.6.4 Taxa de corrosão
6.6.6.2 Colocar o cilindro à temperatura de (65 ± 3)oC, por
6.6.4.1 Preparação dos corpos-de-prova
dez dias. Ao final deste período, examinar o LGE conforme
especificado em 5.19.
Polir, com lixa nº 240, três corpos-de-prova medindo
200 mm x 50 mm x 2 mm (C x L x E), dos seguintes ma- 6.6.7 Desempenho contra incêndio
teriais:
6.6.7.1 Antes de proceder ao ensaio, confirmar se o equi-
a) aço ABNT 1010; pamento está funcionando adequadamente, verificando
a expansão, drenagem e a concentração da solução aquo-
b) aço ASTM 240 tipo 304; sa, conforme NFPA 412.
c) liga (90/10) Ni/Cu ASTM 706. 6.6.7.2 Este ensaio deve ser realizado no mínimo três ve-
zes, sendo que um deles com água do mar artificial.
6.6.4.2 Procedimento
6.6.7.3 A ação prática é desenvolvida sobre um campo de
Pesar os corpos-de-prova. Imergir 50% do comprimento fogo, circular, com 4,5 m2 de superfície em chapa de aço
dos corpos-de-prova por 168 h (sete dias) em béqueres com parede de contenção de 200 mm, capaz de acomo-
diferentes contendo LGE à temperatura de (40 ± 2)oC. dar 100 L de querosene de aviação (para permitir um pe-
Decorrido este tempo, retirar e pesar os corpos-de-prova ríodo de pré-queima de 60 s) e uma camada inferior de
secos e limpos. Calcular a taxa de corrosão em cada água para nivelamento.
corpo-de-prova pela seguinte equação:
6.6.7.4 Deve ser utilizado, neste ensaio, o esguicho forma-
dor de espuma(1) com pressão de 700 kPa e com vazão
Mi − Mf
TC = de 11,4 L/min.
0,035
6.6.7.5 Este ensaio deve ser realizado conforme 6.6.7.6 a
Onde: 6.6.7.10, observando-se as seguintes condições:
(1)
Exemplo: esguicho formador de espuma UNI 86, conforme ICAO 9137 ou ISO 7203.
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6.6.7.9 Registrar o tempo de extinção com um cronômetro 6.6.9.3 Devem ser realizados pelo menos três ensaios,
com resolução de 0,2 s. Comparar os resultados com os sendo que um deles com água do mar artificial.
requisitos de 5.20.
6.6.10 Compatibilidade entre espumas
6.6.7.10 Em seguida, proceder ao ensaio de resistência à
reignição conforme 6.6.8 e comparar os resultados com Misturas dos líquidos geradores de espuma tipo 3% a
os requisitos de 5.21. serem ensaiadas devem ser preparadas em quantidades
suficientes. Para os ensaios de qualificação, devem ser
6.6.8 Resistência à reignição determinados o número de misturas, bem como a pro-
porção dos concentrados nestas misturas. Adicionalmen-
6.6.8.1 Este ensaio deve ser realizado 120 s após o término
te, soluções com água doce e do mar a 3% devem ser
da aplicação da espuma. preparadas para cada mistura de concentrado. Deve ser
colocado 1,5 L de cada solução em um vidro levemente
fechado, de modo a manter a pressão ambiente. As amos-
6.6.8.2 Proceder a três ensaios de resistência à reignição,
tras devem ser armazenadas à temperatura de
sendo que um deles deve ser feito com água do mar ar-
(65 ± 2)oC, por um período de dez dias, após o que, subme-
tificial, provocando, no centro do campo, uma ruptura da
tidas aos seguintes ensaios:
espuma, através de um cilindro medindo 300 mm de
diâmetro interno e 200 mm de altura, contendo 2 L de
a) expansão: conforme NFPA 412;
querosene.
b)formação de película e selagem: conforme
6.6.8.3 Registrar o tempo, quando 25% da área total do NFPA 412;
tanque estiver em chamas.
c) desempenho contra incêndio: conforme 6.6.7;
6.6.9 Compatibilidade com pó para extinção de incêndio
d) sedimentação: conforme ASTM-D-96;
6.6.9.1 Idêntico ao ensaio executado conforme 6.6.8, ex-
ceto que antes de iniciar o ensaio de reignição devem e) precipitação: conforme 6.6.1.
ser lançados, uniformemente sobre a superfície da espu-
ma, 2 kg de pó para extinção de incêndio à base de bica- 7 Aceitação e rejeição
bornato de sódio, conforme a NBR 9695, com o auxílio
de uma peneira de 200 mm de diâmetro com malha de 7.1 Preliminarmente, o inspetor pode rejeitar o lote ou ba-
nº 40. Esta distribuição de pó deve ser completada, dentro telada independentemente de ensaios, à vista dos resul-
de 60 s, depois do período total de 120 s da aplicação da tados das inspeções conforme 6.1 e 6.2.1.
espuma.
7.2 O lote ou batelada deve ser aceito, caso satisfaça as
6.6.9.2 Proceder ao ensaio de reignição conforme 6.6.8. exigências descritas em 6.1 a 6.3.