FACULDADE UNINASSAU: CURSO DE GRADUAÇÃO EM

PSICOLOGIA

LARISSA GONZAGA DE MELO

TRABALHO AVALIATIVO:
LINHA CRONOLÓGICA DA PSICOLOGIA

PARNAÍBA
2020.01
 A historia da psicologia se deu por duas importantes vertentes. Uma
que ocorreu antes da era cristã, na Grécia, onde a psicologia era baseada em
idéias abstratas e espiritualizadas e outra durante o desenvolvimento da
modernidade, onde teve inicio o seu estudo da psicologia como ciência.

Psicologia antes de se tornar ciência

Foi na Grécia antiga, antes da era cristã, que se iniciou a construção do

pensamento filosófico, nesse período a Grécia estava desenvolvendo sua
sociedade em ritmo acelerado e necessitava que esse crescimento tivesse
planejamento e um aperfeiçoamento e desenvolvimento de tecnologias. Com
tal demanda, surgiram pensadores como Platão e Aristóteles, que se
dedicaram a estudar a alma e espírito do homem, pois acreditavam que a
razão era fruto destes, surgindo assim à origem da palavra psicologia (psyché
= alma, e logos = razão).

Um dos marcos importante na psicologia grega é o aparecimento do

filosofo Sócrates e seus discípulos, pois este levantou a preocupação em dividir
os seres humanos dos animais, dando aos humanos a característica de serem
racionais, sobrepondo aos instintos de outros animais e seus discípulos
Sócrates e Platão se ocuparam de estudar de onde provinha tal razão.

Durante o período que antecedeu o império romano, a psicologia teve

grande influencia religiosa, sendo marcada por filósofos que atribuíam a Deus,
como sendo fonte da razão e o utilizaram para justificar os dogmas da igreja.
Posteriormente, veio o renascimento, um período disruptivo de ideais baseados
na fé cristã, como por exemplo, a Terra não sendo plana e avanços na
medicina que não eram mais atribuídos a bruxaria.
 Psicologia como ciência

Durante o final do século XIX, o mundo estava passando por

transformações, o capitalismo começou a se tornar o novo modelo econômico
e com isso houve uma maior demanda por tecnologia para aumentar a
produtividade das indústrias. Todo esse processo, de desenvolvimento exigiu
que a racionalidade tomasse lugar da fé, assim surgiram pesquisadores como
Hegel e Darwin que contestaram os conhecimentos obtidos pela religião. Foi
nesse período também que temas psicológicos deixaram de ser estudados
apenas pela filosofia, mas também pela neurofisiologia.

Por volta de 1860, os fenômenos psicológicos passaram a ser bastante

estudados baseados na psicofísica, nesse período foi criada a lei de Fechner-
Weber, que fez relação dos estímulos físicos com as sensações, permitindo
assim sua mensuração.

Outra grande contribuição foi de Wilhelm Wundt, que criou na

universidade de Leipzig, na Alemanha, o primeiro laboratório para realizar
experimentos na área da psicofisiologia. Por esse fato e seus trabalhos, Wundt
é considerado o pai da psicologia moderna. Wundt e Fechner trabalharam
juntos na universidade de Leipzig, libertando a psicologia de ser exclusiva da
filosofia, tornando-a assim uma ciência.

Nos Estados Unidos, a psicologia cresceu rapidamente resultado do

capitalismo que estava instalado. Sendo criado na America o Funcionalismo,
Estruturalismo e o Associacismo.

O funcionalismo foi a sistematização de conhecimentos da psicologia,

onde W. James elege a consciência como o centro de suas preocupações e
busca a compreensão de seu funcionamento, na medida em que o homem a
usa para adaptar-se ao meio. Já o estruturalismo, apesar de também estudar a
consciência, este usa os aspectos estruturais (morfológicos) como as
estruturas do sistema nervoso central. Quanto ao associacismo, foi um termo
originado da concepção de que a aprendizagem se dá por um processo de
associação de idéias.

Atualmente a psicologia é estudada através de um método objetivo e

empírico que leva à sistematização cuidadosa do que se observou, garantindo
a possibilidade de replicação e verificação. Com isso através da
experimentação e verificação, a psicologia conseguiu dividir a subjetividade
que é o objeto da psicologia, da objetividade que é o conhecimento a partir do
método científico.