Você está na página 1de 6

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Programa de Pós-graduação em Psicologia

Metodologia
Cronograma + Organização das atividades coletivas
Profª Luciana Kind
terça-feira; 13:00 – 17:10

Em conformidade com as orientações sobre o Regime Letivo Remoto em vigor na PUC Minas, como
medida de enfrentamento à pandemia do COVID-19, entre 17 e 31 de março nossos encontros
acontecerão com recursos virtuais.

24 mar. – Apresentação da disciplina (videoaula + interação via grupo em plataforma digital)


Mills, C. W. (2009). Sobre o artesanato intelectual. In C. W. Mills. Sobre o artesanato intelectual e
outros estudos. Rio de Janeiro: Zahar. (Original publicado em 1959).
Minayo, M.C.S. (2009). Pesquisa social: teoria, método e criatividade (pp. 9-30) (21ª ed.).
Petrópolis: Vozes.
Spink, P. K. (2003). Pesquisa de campo em psicologia social: uma perspectiva pós-construcionista.
Psicologia & Sociedade, 15(2), 18-42.

31 mar. – O desenho da pesquisa e questionamentos éticos (Videoconferência via MS Teams)


Deslauriers, J.-P., & Kérisit, M. (2010). O delineamento de pesquisa qualitativa. In J. Poupart et al.
(Org.). A pesquisa qualitativa: Enfoque epistemológicos e metodológicos (pp. 127-153). 2ª ed.
Petrópolis: Vozes.
Fine, M., Weis, L., Weseen, S., & Wong, L. (2006). Para quem? Pesquisa qualitativa, representações
e responsabilidades sociais. In N. K. Denzin, & Y. S. Lincoln. (Org.), O planejamento da
pesquisa qualitativa: teorias e abordagens (pp.115-139). Porto Alegre: Artemed.

7 abr. – A qualidade da pesquisa e critérios de cientificidade (Videoconferência via MS Teams)


Básica:
Laperrièrre, Anne (2008). Os critérios de cientificidade dos métodos qualitativos. In J. Poupart et al.
(Org.). A pesquisa qualitativa: Enfoque epistemológicos e metodológicos (pp. 410-435). 2ª ed.
Petrópolis: Vozes.

Complementar:
Tracy, Sarah J. (2010). Qualitative Quality: Eight “big-tent” criteria for excellent qualitative research.
Qualitative Inquiry, 16(10), 837-851.

14 abr. – Estratégias metodológicas: métodos e técnicas (Videoconferência via MS Teams)


Básica:
Pires, A. P. (2010). Amostragem e pesquisa qualitativa: ensaio teórico e metodológico. In: Poupart,
Jean et al. (Org.). A pesquisa qualitativa: Enfoque epistemológicos e metodológicos (pp. 154-211).
2ª ed. Petrópolis: Vozes.
Complementar:
Creswell, J.W. (2014). Cap. 4: Cinco abordagens qualitativas de investigação. In J.W. Creswell.
Investigação qualitativa e o projeto de pesquisa: escolhendo entre cinco abordagens (pp. 67-96)
(3ª ed). Porto Alegre: Penso.

Atividade Coletiva (50 pontos)

1
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Programa de Pós-graduação em Psicologia

Encenações, ensaios e discussões sobre o “como” da condução de métodos e técnicas de


pesquisa.

− O que será avaliado:


▪ Construção de questões e condução dos diálogos com convidados/as
▪ Resumo das estratégias metodológicas adotadas em dissertações e teses sobre as
estratégias metodológicas, para compartilhamento com os colegas (1 a 2 laudas
discriminando: métodos, técnicas, perfil dos/as participantes (se for o caso); autores
centrais usados para justificar as escolhas metodológicas;
▪ Condução do diálogo com convidados/as.

28 abr. – Estratégias metodológicas: Estudos na interface entre pesquisa e intervenção


Convidadas: Ana Flávia Sales + Ana Pereira + Luciana Oliveira
(Videoconferência via MS Teams)
Básica:
Kastrup, V., & Passos, E. (2013). Cartografar é traçar um plano comum. Fractal, 25(2), 263-280.
Thiollent, M. (2008). Concepção e organização da pesquisa. Metodologia da pesquisa-ação (pp.
51-78) (16ª ed.). São Paulo: Cortez.
Complementar:
Paulon, S. M. (2005). A análise de implicação com ferramenta na pesquisa-intervenção.
Psicologia & Sociedade, 17(3), 18-25.
CONVIDADAS CICERONES
Ana Flávia - Pesquisa-intervenção (grupos, Bruna
fotografia, maquete) -
Ana Pereira - Pesquisa-intervenção (história de Wellington,
vida) -
Luciana Oliveira - Cartografia - Reinaldo

21 abr. Feriado - Tiradentes

5 mai. – Estratégias metodológicas: (Auto)etnografia e Métodos narrativos – Convidada:


Alessandro Pereira Santos + Emilene Souza + Angélica Vaccarini
(Videoconferência via MS Teams)
Básica:
Blanco, M. (2012). Autoetnografía: una forma narrativa de generación de conocimientos.
Andamios, 9(19), 4974.
Reigota, M. (2003). Da etnografia às narrativas ficcionais. In: M. Reigota. Ecologistas (pp. 67-74).
Santa Cruz do Sul, RS: EdUNISC.
Guerra. A. M. C. ; Moreira, Jacqueline De Oliveira ; Oliveira, L. V. ; Lima, R. G. E. (2017). The
Narrative Memoir as a Psychoanalytical Strategy for the Research of Social Phenomena.
Psychology (Irvine), 08, 1238-1253.

CONVIDADAS/O CICERONES

2
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Programa de Pós-graduação em Psicologia

Alessandro Pereira dos Santos - Narrativas Juliana Morganti + Cristiano Caetano


memorialísticas (psicanálise)
Emilene Souza - Narrativas ficcionais Andriele (Lu)
(psicologia social)
Angélica Vaccarini - Autonarrativas (psicologia
social)

12 mai. – A produção de material empírico: Estudos teóricos – Convidada: Luciene Silva +


Maristela Julia Fernandes
Básica:
Couto, Luis Flávio S. (2010). Quatro modalidades de pesquisa em psicanálise. In: F. Kyrillos Neto
& J. O. Moreira (Org.) Pesquisa em Psicanálise : transmissão na Universidade (pp. 59-80).
Barbacena MG : EdUEMG.
Leite, Francisco (2015). Raciocínio e procedimentos da Grounded Theory Construtivista.
Questões Transversais – Revista de Epistemologias da Comunicação, 3(6), 76-85.

CONVIDADAS CICERONES
Luciene Silva - pesquisa teórica em psicanálise Rafael Mazon
Maristela Júlia Fernandes - teoria Caroline Salvi
fundamentada nos dados (interface com a
sociologia)

19 mai. – Estratégias metodológicas: Conversações; Estudos de caso (clínico) – Mônica Eulália +


Cristiane Belo + Renata Lucindo + Maíra Barroso Leo
Básica:
Vorcaro, A. (2010). Psicanálise e método científico: o lugar do caso clínico. In F. Kyrillos., & J. O.
Moreira. (Orgs.). (2010). Pesquisa em Psicanálise: transmissão na universidade (pp. 11-23).
Barbacena, MG: EdUEMG.
Viola, Daniela Teixeira Dutra, Lima, Nádia Laguardia de & Nobre, Márcio Rimet. (2020). O
resgate da narrativa na cultura digital: a conversação psicanalítica com adolescentes na
escola. Revista Subjetividades, 20(1): e8031.
Yin, Robert K. (2015). Introdução: quando usar os estudos de caso como métodos de
pesquisa. In: R. K. Yin. Estudo de caso : planejamento e métodos [recurso eletrônico] (pp. 3-
27), 5.ed. Porto Alegre : Bookman. (disponível como e-book na Biblioteca PUC Minas)

CONVIDADAS CICERONES
Mônica Eulália + Maíra Barroso Leo - Caso Edivaldo Procópio, Erika
Clínico em psicanálise
Renata Lucindo - Conversação em psicanálise Tharso Peixoto Souza, João Víctor Azevedo,
Cristiane Belo - Estudo de caso em psicologia Luciano Andrade
social

3
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Programa de Pós-graduação em Psicologia

26 mai. A produção de material empírico: articulações entre métodos e técnicas em ambientes


digitais - Samara Dias + Luana Souza
Básica:
Kozinets, R. V. (2014). Netnografia: realizando pesquisa etnográfica online (Cap. 4 a 6, pp. 60-
112). Porto Alegre: Penso. (disponível como e-book na Biblioteca PUC Minas)
Georgakopoulou, A. (2017). Small Stories Research: A Narrative Paradigm for the Analysis of
Social Media. In: Sloan, L., Haase, Q., Kitchin, R. & Beninger, K. (Ed.) The SAGE Handbook of
Social Media Research Methods. (pp. 266-281). UK: SAGE.

CONVIDADAS CICERONES
Samara Dias - Netnografia Phamela Sudré + Fernanda
Luana Souza - Small stories (Instagram) Laura Dalcin

2 jun. – A produção de material empírico: Observação e Dados visuais (Seminários) - Carla D


´Alessandro + Kátia Saraiva + Raquel Barreto (CEFET-MG)
Básica:
Gray, D. (2012). Coletando dados primários: observação. In D. Gray. Pesquisa no mundo real
(pp. 250-341). Porto Alegre: Penso.
Córdona, M. G, Cordeiro, R. M., & Brasilino, J. Observação no cotidiano: um modo de fazer
pesquisa em Psicologia Social. In M. J. P. Spink, J. I. M. Brigagão, V. L. V. Nascimento, & M. P.
Cordeiro. A produção de informação na pesquisa social: compartilhando ferramentas (pp.
123-148). Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais.
Flick, U. (2009). Dados Visuais: Fotografia, filme e vídeo. In U Flick. Introdução à pesquisa
qualitativa (pp. 219-229) (3ª ed.). Porto Alegre: ArtMed.
CONVIDADAS CICERONES
Carla D'Alessandro - Pesquisa em psicanálise Rafael Pereira Gomes
com uso de imagens (Frida Kahlo).
Kátia Saraiva - Pesquisa "bricoleur" - interface Bruna
com a extensão, com produção audiovisual
Raquel Barreto - cartografia + narrativas, com Henrique Galhano Balieiro
produção de fotografias. Ganhou prêmio de
fotografias do CNPq.

09 jun. – A produção de material empírico: Triangulação de métodos e técnicas (Seminários) -


Lucas Caetano + Mariana Viegas + Crisane Rossetti
Básica:
Günther, H. (2003). Como elaborar um questionário. (Série Planejamento de Pesquisas nas
Ciências Sociais, n. 1). Brasília, DF: UnB, Laboratório de Psicologia Ambiental.
Flick, U. (2009). Conceitos de triangulação. In: U. Flick. Qualidade na pesquisa qualitativa (pp.

4
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Programa de Pós-graduação em Psicologia

57-75). Porto Alegre: Artmed.


Spink, P., Ribeiro, M. A. T., Conejo, S. P., & Souza, E. (2015). Documentos de domínio público e a
produção de informações. In M. J. P. Spink, J. I. M. Brigagão, V. L. V. Nascimento, & M. P.
Cordeiro. A produção de informação na pesquisa social: compartilhando ferramentas (pp.
207-228). Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais

CONVIDADAS CICERONES
Lucas Caetano - trabalhou com métodos Andriele Franco Pereira + Diêgo Fernandes
mistos (quanti-quali)
Mariana Viegas - trabalhou com análise de Rosemarie Lobato + Charlisson
matérias de jornal e entrevistas narrativas
Crisane Rossetti - trabalhou com observação e Alexander Lúcio
entrevistas

16 jun. – A produção de material empírico: Dados verbais (Seminários) - Oficina de produção


de roteiros de entrevistas + simulação de situações de entrevista
Básica:
Flick, U. (2009). Parte IV – Dados Verbais. In U Flick. Introdução à pesquisa qualitativa (pp. 141-
200) (3ª ed.). Porto Alegre: ArtMed.
Batista, N. C. S., Bernardes, J., & Menegon, V. M. (2014). Conversas no cotidiano: um dedo de
prosa na pesquisa. In M. J. P. Spink, J. I. M. Brigagão, V. L. V. Nascimento, & M. P. Cordeiro. A
produção de informação na pesquisa social: compartilhando ferramentas (pp. 98-122). Rio de
Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais.
Hanna, Paul & Mwalke, Shadreck. (2019). “Não estou com você, mas estou…” Entrevistas face a
face virtuais. In: V. Braun, V. Clarke & D. Gray (Ed.). Coleta de dados qualitativos: um guia
prático para técnicas textuais, midiáticas e virtuais (pp. 297-315). Petrópolis: Vozes.

23 jun. – Direções para a análise do material da pesquisa – Análise de Conteúdo

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo (2ª ed.). Lisboa: Ed. 70. (Terceira Parte).

30 jun – Direções para a análise do material da pesquisa – Análise do Discurso

Fairclough, N. (2001). Discurso e mudança social. Brasília: UnB; 2001. (Cap. 3 e 8).

7 jul. – Dos textos de campo aos textos de pesquisa


5
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Programa de Pós-graduação em Psicologia

Atividade individual:
Sarau: (re)inventando narrativas científicas
− O que será avaliado:
▪ A produção de um registro sobre a pesquisa em diálogo com as artes (vídeo,
poesias, contos, músicas, pinturas, etc.). A sugestão é que imaginem uma forma
de narrar o que pretendem fazer na pesquisa em uma linguagem que não
reproduza os cânones da escrita acadêmica, mas que dialogue com ela.
▪ Para a produção do material tenha em perspectiva um público (audiência) não
acadêmico.
▪ Prepare seu material de modo que possa ser facilmente compartilhado.
▪ Teste o tempo: cada exposição deve ter no máximo 5 min, para que todos
tenham a oportunidade de compartilhar sua produção.
▪ OBS.: as leituras abaixo não serão alvo de discussão. Elas devem ser lidas como
modo de se inspirarem para a escrita, tanto mais canônica, quanto a experiência
que pretendemos produzir no sarau.

Básica:
Kind, Luciana & Cordeiro, Rosineide. Narrativas acadêmicas ou sobre como contamos o que
fazemos. In: R. Cordeiro & L. Kind. Narrativas, Gênero e Política (pp. 185-201). Curitiba: CRV.
Dunker, C. I. L. (2010). Os 27 + 1 erros mais comuns de quem quer escrever uma tese em
psicanálise. Associação Psicanalítica de Curitiba em Revista, 20, 53-78.

Complementar:
Patai, D. (2010). Construindo um eu narrativo. In: P. Daphne. História oral, feminismo e
política. São Paulo: Letra e Voz. (Cap. 1).

Você também pode gostar