Você está na página 1de 39

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE (UNIBH)

Engenharia de Produção

Lucio Henrique Ferreira Barbosa

Luis Felipe Rocha Leite

Luisa Helena Mendes de Mello

Nathalia Coutinho Silva

Rafael Bruno da Silva Ribeiro

CARACTERIZAÇÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DA VACINA CONTRA


COVID-19

Belo Horizonte

2020
Lucio Henrique Ferreira Barbosa
Luis Felipe Rocha Leite
Luisa Helena Mendes de Mello
Nathalia Coutinho Silva
Rafael Bruno da Silva Ribeiro

CARACTERIZAÇÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DA VACINA CONTRA


COVID-19

Relatório de pesquisa apresentado à


disciplina de Gestão de Supply Chain, da
Faculdade de Engenharia do Centro
Universitário de Belo Horizonte, campus
Cristiano Machado.

Orientadores: Mariana Guimarães e Murilo


de Mello

Belo Horizonte

2020
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

IATA - Associação Internacional de Transportes Aéreos

Instruction Packing - Embalagem de Instrução

KPI - Key Performance Indicator (indicadores-chave de desempenho)

SUS - Sistema Único de Saúde

RNA - Ácido Ribonucleico

H1N1 - Gripe Suína

Covid-19 - Coronavírus

CDC - Centros de Controle e Prevenção de Doenças

SAM - Software Asset Management (gerência de recursos de software)

3D - Tridimensional

GIS/GPS - Sistema De Informação Geográfica / Sistema de Posicionamento Global

QR Code - Quick Response (resposta rápida)

URL - Uniform Resource Locator (localizador padrão de recursos)

SMS - Short Message Service (serviço de mensagens curtas)

CPF - Cadastro de Pessoa Física

ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Quociente Peso - Valor............................................................................11


Figura 2 - Carregamento de Vacinas.......................................................................13
Figura 3 - Caixas para Transporte...........................................................................13
Figura 4 - Diagrama do Fluxo de Transporte.........................................................14
Figura 5 - Cobertura vacinal segundo o Sistema de Informação de Avaliação do
PNI...............................................................................................................................19
Figura 6 - Tecnologias da Indústria 4.0..................................................................25
Figura 7 - Diagrama do Fluxo da Informação.........................................................26
Figura 8 - Câmara Fria para Medicamentos...........................................................30
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..............................................................................................................6

1 PRODUTO LOGÍSTICO.............................................................................................6

1.1 Transporte..........................................................................................................7

2 CUSTO LOGÍSTICO................................................................................................10

2.1 Peso - Volume/ Valor - Peso...........................................................................11

2.3 Embalagem.......................................................................................................12

3 NÍVEL DE SERVIÇO................................................................................................14

3.1 Sistemas para Melhoria do Nível de Serviço................................................17

4 GESTÃO DE ESTOQUE..........................................................................................20

5 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO...............................................................................23

6 ARMAZENAGEM.....................................................................................................26

6.1 Tipos de Vacinas e Armazenagem................................................................27

7 CONCLUSÃO..........................................................................................................31

8 REFERÊNCIAS........................................................................................................33
INTRODUÇÃO
As vacinas são muito importantes para proteger os organismos contra
doenças infecciosas e evitar a sua disseminação na população, assim, reduz a
mortalidade e morbidade por doenças transmissíveis.

Para que as vacinas estejam disponíveis nas salas de vacinação em


condições perfeitas, existe uma complexa cadeia de suprimentos que precisa ser
operada de maneira precisa e eficiente. A gestão da cadeia de suprimentos é a
integração de uma unidade de negócio e seus fornecedores, se desdobrando em
elos de primeira e segunda camada, e a integração a unidade de negócios. A cadeia
de suprimentos de vacinas é composta basicamente por fornecedores de insumos
para a produção, laboratórios produtores, distribuidores e salas de vacinação.

O mundo inteiro procura uma possível cura, com este objetivo em mente, para
a criação da vacina já está em execução e em alguns lugares em fases de testes. A
falta de coordenação na gestão de estoques dos insumos necessários para
fabricação da mesma, podem fazer que falte insumos na hora da fabricação, ou até
mesmo que alguns componentes sejam danificados por alocação em local
inadequado ou datas de validades vencidas. Como consequência temos falhas nas
trocas de informações, nas análises e métodos.

Ainda que seja um sistema complexo, a gestão da cadeia de suprimentos,


quando bem elaborada, traz muitos benefícios. Assim, o presente trabalho tem como
objetivo analisar a gestão da cadeia de suprimento de vacinas no Brasil,
identificando os processos necessários e analisando as atividades de logística dessa
cadeia de suprimento.

1 PRODUTO LOGÍSTICO
Com o avanço na quantidade de pessoas infectadas com a covid-19, as
vacinas se mostram cada vez mais importantes, a sua correta distribuição e
reposição são de extrema importância para evitar a falta ou uma possível perda dos
mesmos. O uso de sistemas de gerenciamento e de sistemas de informação se
tornaram essenciais para garantir que não haja perdas no transporte ou no
armazenamento. É imprescindível que as vacinas com menor prazo de validade
sejam utilizadas primeiro, que o seu condicionamento não seja favorável a danificar
outros itens. Todos os riscos devem ser identificados e corrigidos para que não haja
prejuízo.

Um trade-off na logística da vacina trata do tipo de modal de transporte e os


custos de estoques. De acordo com o modal podemos saber a velocidade que a
mercadoria irá chegar ao seu estoque, para modais mais rápidos, menores são os
custos de estoques equivalentes.

O Brasil é um país emergente, logo sua infraestrutura é precária em certas


regiões, como por exemplo, a região norte, uma das mais pobres, que será um
grande desafio realizar toda a logística da vacinação nesta região.

Supõem-se que a vacina seja importada de outro país, e seu local de


armazenamento seja no exterior como por exemplo o Emirates que será o maior
centro de distribuição do mundo. Com isso só será possível utilizar dois tipos de
modais para realizar esta logística: o modal aéreo e o aquaviário.

1.1 Transporte
Modal Aéreo: É muito utilizado quando se é preciso transportar quantidades
grandes de produtos com prazos menores.

O modal aéreo possui várias vantagens como por exemplo:

 Percorre longas distâncias independentemente dos acidentes geográficos que a


rota possa ter;
 Facilita o trajeto a longas distâncias independentemente dos acidentes
geográficos que a rota possa ter, os grandes armazéns provavelmente não serão
no Brasil, e será de grande importância, pois o Brasil é um país continental,
territorialmente um dos maiores do mundo, e com difícil acesso em determinadas
regiões;
 É um modal com o menor tempo de entrega da carga, em época de pandemia a
relação com o tempo é crucial, em comparação com o estoque, pode-se ter uma
estrutura menor, logo requer menor investimento em processos de estocagem.

Algumas desvantagens podem ser observadas também, como:

 A limitação na quantidade de carga transportada, que requer mais viagens, com


isso, maior o custo;
 Custo mais elevado que os demais modais de transporte, um ponto negativo,
pois, o investimento que era para a estrutura de estoque, irá ser para o custo do
transporte;
 Pode depender de outro modal, como por exemplo o Just in Time com o modal
rodoviário, pois ele tem maior acesso as extremidades do país.

Modal Aquaviário: Consiste na utilização de meios de transportes marinhos para


transportar uma quantidade elevada de produtos, porém, é um processo que
necessita de um prazo maior de entrega.

No modal aquaviário observa-se como vantagens:

 A capacidade de transportar grandes quantidades, que será um ponto positivo,


porém com uma grande quantidade de mercadoria automaticamente o
investimento em estoque deverá ser maior.
 Percorre longas distâncias.

Algumas desvantagens do modal aquaviário são:

 O tempo de trânsito longo, é problema crucial, pois em tempos de pandemia


estamos correndo contra o tempo para que possamos salvar vidas;
 Baixo investimento do governo em portos e fiscalização para liberação das
mercadorias, gera um grande problema de infraestrutura do Brasil;
 Pode depender de outro modal, igualmente o modal aéreo citado acima, vamos
realizar um Just in Time com o modal rodoviário;
 Por percorrer longas distâncias, pode ocasionar uma grande quantidade de
transporte, e assim automaticamente o investimento em mercadoria estocada
deverá ser maior, consequentemente sua estrutura deverá ser apropriada,
tornando assim maior o custo;

Com essa análise, é possível concluir que o modal mais adequado para a
distribuição das vacinas será o modal aéreo, pois sua velocidade é um fator crucial
para sua escolha, com sua maior velocidade de abastecimento do estoque, logo o
estoque será de infraestrutura menor, assim transferindo o investimento para o
modal aéreo.
Entre várias vacinas estarem em terceira fase e próximo de uma vacinação
em massa iremos citar e falar das principais caraterística da vacina da Oxford e a
Pfizer.

Oxford e suas vantagens:

 Custo em média de R$12,00;


 Produção poderá ser nacional;
 Fácil armazenamento temperaturas entre 2° a 8 °C;

Suas vantagens são cruciais para a sua aquisição, primeiramente o custo,


pois é mais acessível, segundo, devido a produção ser nacional logo não precisará
de realizar a logística internacional com diferentes tipos de modais e assim
encarecendo o valor da vacina. Outro ponto extremamente importante é sua
facilidade para o armazenamento tanto no transporte quanto na estocagem.

Oxford (AstraZeneca) e suas desvantagens:

 Em média de 70% de eficácia;


 Tempo para aprovação da ANVISA;

Em comparação com outras vacinas sua eficaz é relativamente baixa, e seu


tempo de aprovação é um grande ponto negativo, pois estamos lidando com vidas e
não com politicagem.

Pfizer e suas vantagens:

 Em média 95% de eficácia;


 Já foi aprovada, e está sendo vacinada em massa na Inglaterra.

Em meio a pandemia o tempo é um dos principais fatores para salvar vidas, e


sua confiabilidade irá trazer mais segurança.

Pfizer e suas desvantagens:

 Custo médio de R$ 120,00;


 Temperatura de armazenagem - 70° C;
 Não pode ser produzida no Brasil.
Sua desvantagem é muito relevante em comparação com outras vacinas, seu
preço é muito alto, pois não iremos produzir no Brasil, e sua temperatura de
armazenamento dificulta ainda mais a sua aquisição, pois teríamos que investir em
estrutura do armazém para estocar a vacina e pelo preço não seria viável.

2 CUSTO LOGÍSTICO
Com o avanço na quantidade de pessoas infectadas com a covid–19, as
vacinas se mostram cada vez mais importantes, a sua correta distribuição e
reposição são de extrema importância para evitar a falta ou uma possível perda dos
mesmos.

O uso de sistemas de gerenciamento e de sistemas de informação se


tornaram essenciais para garantir que não haja perdas no transporte ou no
armazenamento. É imprescindível que as vacinas com menor prazo de validade
sejam utilizadas primeiro e que as indicações de armazenamento presente nas
embalagens sejam seguidas. Todos os riscos devem ser identificados e corrigidos
antes de gerarem prejuízo.

Com o armazém necessitando de controle de temperatura, é necessário ter


geradores de energia como uma medida de segurança. Caso ocorra uma
eventualidade na rede elétrica, os geradores são acionados e evitamos a perda de
vacinas.

Um outro ponto importante é a aquisição das vacinas, pois é de grande


importância seu armazenamento em relação a temperatura, a sua eficácia, todas
elas precisarão 100% de proteção, pois cada vacina está oscilando de R$12,00 à R$
117,00.

Para que seja feita da forma correta o transporte de vacinas, existem vários
cuidados a serem tomados. Tendo como referência a vacina da Pfizer criada para o
combate ao covid-19, batizada de BNT162b2, nota-se vários cuidados a serem
tomados, a mesma consta com duas doses que devem ser aplicadas em um
intervalo de 21 dias a uma temperatura de armazenamento e transporte a -70º C.
Em temperaturas entre 2º C a 8º C a vacina tem sua vida útil reduzida a cinco dias, a
fabricante revelou que na falta de equipamento adequado para manter a
temperatura ideal a vacina pode ser armazenada em um container com gelo seco
fabricado pela própria farmacêutica por até quinze dias. A rede de frio do brasil tem
equipamentos que suportam até -20º C, exceto nas salas de vacinas, onde as
vacinas se encontram entre 2º C e 8º C.

Pode-se concluir que esta não é a vacina mais adequada para utilizarmos no
Brasil atualmente, uma vez que haveriam perdas de vacinas, devido ao transporte
realizado de forma inadequada. É correto afirmar que o Brasil irá adquirir outra
opção de vacina, que tenha suas condições de armazenagem e transporte inseridas
dentro das condições atuais do país.

Devido os cuidados que são necessários para manter as vacinas


adequadamente, o custo de estoque aumenta. Além do controle da temperatura,
torna-se necessário, também, sistemas de gerenciamento de estoque e sistemas de
informações para minimizar perdas.

2.1 Peso - Volume/ Valor - Peso


No transporte e armazenamento de vacinas existe uma relação de baixo
quociente peso – volume, uma vez que cada item tem uma densidade baixa, então é
possível que o custo tanto com transporte quanto com o armazenamento sejam
altos.

Pode-se analisar a relação valor peso, uma vez dito que existirá um alto custo
com o transporte.

QVP = V / P (1)

QVP = Quociente valor – peso (2)

V = Valor do produto (3)

P = Peso do produto (4)

Figura 1 - Quociente Peso - Valor


Fonte: (MAYARA, 2013).

Existe uma baixa substitutibilidade em relação as vacinas, uma vez que


ocorrendo qualquer eventualidade talvez não seja possível adquirir, armazenar e até
mesmo transportar uma outra dentro do período de necessidade, geralmente as
vacinas tem algumas peculiaridades como variação de temperatura e variação da
vida útil.

As vacinas são produtos perecíveis, pois mesmo em temperatura adequada


de armazenamento elas tem seu período de vida util. São produtos frágeis que
necessitam de muita atenção ao serem manipulados.

2.2 Embalagem
Produtos com baixo valor indicam baixo custo de armazenagem. O valor do
transporte é relacionado com seu peso. Devido os cuidados que necessitam ser
tomados para manter as vacinas adequadamente, o custo de estoque aumenta.
Necessita-se além do controle da temperatura, de sistemas de gerenciamento de
estoque e sistemas de informações para minimizar perdas.

No transporte de materiais biológicos pode-se identificar três classes:

 Classe primária: é onde a vacina é armazenada após sua produção;


 Classe secundária: é uma proteção caso ocorra uma eventualidade com a classe
primaria, podendo ser de dois tipos, o tipo cânister (pote rígido) ou de plástico;
 Classe terciária: Itens que podem auxiliar no transporte, caixas de isopor para
retardar troca de calor com meio externo, lacre de segurança e material
absorvente que deve ser alocado entre as classes primaria e secundaria,
consiste em pequenas almofadas que absorvem líquidos.

Aérea: Deve seguir a Instruction Packing 650, da IATA.

Figura 2 - Carregamento de Vacinas

Fonte: (TRANSPORTE MODERNO, 2018).

Rodoviária: Utilização das caixas térmicas

Figura 3 - Caixas para Transporte


Fonte: (CRISTINA, 2015).

Figura 4 - Diagrama do Fluxo de Transporte

Fonte: Elaborado pelos autores (2020).

3 NÍVEL DE SERVIÇO
A estruturação de um sistema logístico eficiente passou a ser fundamental
para viabilizar as atividades de humanização, para garantirem disponibilidade de
produtos de qualidade para a população, por isso os programas passaram a ter que
desenvolver a capacidade de gerenciar a distribuição, e então tomar decisões
relacionadas as necessidades, como: produto, planejamento e controle dos níveis de
estoque armazenado quando conservado, manipulando e distribuindo os
imunobiológicos.

Nível de serviço logístico é a qualidade com que as informações e serviços


são gerenciados, e o desempenho oferecido pelos fornecedores para os seus
clientes no atendimento de pedidos. Ele está diretamente relacionado com a
qualidade, pois assim como é importante gerenciar os cursos envolvidos na
operação, também é necessário medir e atuar sobre o nível de serviço aplicado aos
produtos entregues ao cliente, pois assim o consumidor irá sair completamente
satisfeito.

Os custos logísticos aumentam na mesma proporção que o nível de serviço,


hoje para atingir um padrão de qualidade é necessário aplicar um padrão na
produção, também é necessário conhecer o perfil dos clientes, controlar por meio de
indicadores de desempenho, para que todas as tomadas de decisões logísticas
sejam bem mensuradas.

As empresas também podem utilizar de operadores logísticos, que são


responsáveis pelo armazenamento das mercadorias ou dos produtos, gerenciar o
controle de estoque, cuidar de embalagens, entre outras várias atividades.

Ao utilizar indicadores de serviço lógico, é possível visualizar vários itens que


acrescentam para a empresa chegar no resultado final, os pontos mais importantes
são:

 Entregas realizadas no prazo;


 Pedido perfeito: representa o percentual dos pedidos entregues nas
condições pedidas pelo cliente;
 Percentual de pedidos atendidos;
 Tempo de ciclo do pedido: avalia todo o tempo decorrido entre o recebimento
do pedido até a data de entrega;
 Disponibilidade de estoque.

O serviço logístico faz também com que o nível de serviço aumente, pois, ao
proporcionar ao cliente um transporte especial, uma maior disponibilidade de
estoque, um processamento rápido de pedidos, perda em dano de transporte,
assegura que o cliente se sinta confortável pra manter a sua fidelidade a empresa.

Para que haja um melhor nível de serviço no planejamento da logística de


distribuição das vacinas, os centros de distribuição que ficarão localizados nos
estados, municípios e regiões de nível subnacional precisarão manter um controle
no número de vacinas já distribuídas, se estão aumentando ou diminuindo para
realizar o ressuprimento do estoque, uma consolidação da produção mensal da
vacinação, acompanhando e monitorando. Nos estabelecimentos de saúde será
preciso existir salas de vacinação com todo o equipamento necessário, assim como
também como será preciso fornecer vacinas todos os dias, em 2 turnos, manhã e à
tarde.

Para aumentar a disseminação da informação para os cidadãos se torna


necessário cartazes com esquemas de vacinações em calendários, e um bom
relacionamento com os usuários, que precisarão de bastante atenção já que nós
estamos num momento delicado e a distribuição de vacina será intensa.

São elementos básicos para distribuição das vacinas: Diluentes, agulhas,


caixas térmicas com termômetro, álcool, algodão, formulário, ficha de registro da
vacinação, cartão de vacinação, máscara, luvas e entre outros, que precisarão ser
calculados no momento da gestação do sistema de estoque, para que não falte e
mantenha o nível de serviço das salas de vacinação bem distribuído.

No nível operacional que é o nível local, precisará existir um gráfico de


controle para monitoramento mensal e anual da cobertura da vacina da população,
na área de influência precisará existir um fluxo organizado da ordem de necessidade
da vacinação, como também em casos de atividades de vacinação extra muros, que
são atividades fora do estabelecimento de saúde, também se torna necessário o
controle da preparação do material, a conservação, o transporte para as vacinas,
para que ocorra da maneira adequada, e dentro das orientações e normas de
procedimentos. O nível operacional local também terá que ter o transporte garantido
para cumprir com o cronograma da vacinação, uma vez que um estabelecimento de
saúde deve ter a cobertura da vacinação calculada para cada grupo de idade acima
de 80%.

Tradicionalmente os programas de imunização mantém um sistema logístico


de distribuição onde os imunobiológicos são distribuídos a partir de um ou mais
depósitos centrais para as instalações de intermediários até chegar nessas unidades
responsáveis pela imunização.

Em um sistema de medição de desempenho, é necessário refletir as


demandas, que são características dos desempenhos para o nível gerencial
interessado, essas medidas são os indicadores que definem o que medir e os
índices são as expressões numéricas do indicador, ou seja, a relação entre as
medidas.

O indicador de performance é um dos pilares para a criação da estratégia de


um negócio, geralmente são determinados por fórmulas, eles codificam os
resultados, sempre alinhados ao objetivo da empresa. Os indicadores de
performances também conhecidos pela sigla “KPI”, fornecem uma série de
informações que podem estar encaixadas em categorias, como por exemplo:

 Indicadores de produtividade: estão ligados ao uso dos recursos da empresa


com relação às entregas, ou seja, com quanto mais eficiência for feito e
entregue as vacinas, melhor será o nível de produtividade;
 Indicadores de qualidade: andam junto com os indicadores de produtividade,
pois ajudam a entender qualquer desvio que ocorreu durante o processo
produtivo, ou seja, se algo ocorrer com a carga ou produção das vacinas,
será necessário manter um controle de qualidade para se medir
posteriormente;
 Indicadores capacidade: medem a capacidade de uma resposta de um
processo, como quantidade de produtos que uma máquina consegue embalar
durante um determinado período, é primordial na fabricação das vacinas,
visto que será uma produção em grande escada com enfoque mundial;
 Indicadores estratégicos: orientação de como a empresa se encontra com
relação aos objetivos estabelecidos, é necessário para saber se a demanda
de fabricação das vacinas está sendo atingida com sucesso e com eficácia.
O indicador de performance na vacinação será medido pelo:

 Tempo decorrido entre o pedido e o recebimento;


 Pelo lote mínimo de compra;
 Proporção e porcentagem das vacinas distribuídas;
 Facilidade e flexibilidade do acesso à informação;
 Controle das vacinas já distribuídas;
 Número de doses entregues comparadas ao número de pedidos pelo
município;
 Número de lotes que vieram vencidas;
 Quantidade de vacinas perdidas, por mal condicionamento.

3.1 Sistemas para Melhoria do Nível de Serviço


O Ministério da saúde disponibiliza um sistema de informações do PNI
(Sistema de informações do Programa Nacional de Imunizações) que possibilita aos
gestores envolvidos no programa uma avaliação dinâmica do risco quanto à
ocorrência de surtos ou epidemias, que é contabilizada a partir do quantitativo
populacional vacinado, que são agregados por faixa etária em determinados
períodos de tempo em uma área geográfica. Também facilita o controle do estoque
de imunobiológicos necessários aos administradores que são incumbidos de
programar a aquisição da distribuição das vacinas.

O PNI conta hoje com aproximadamente 35.000 salas de vacinação, espera-


se que este material possa auxiliar os diversos trabalhadores de saúde, de forma
que possam desempenhar as funções, estratégias adotadas, ofertando a vacina e
demonstrando o alcance da capacidade da rede do SUS nos seus níveis de gestão.

O sistema de informação é classificado como um sistema de apoio às atividades


logísticas e de apoio à imunização, e ele conta com vários outros sistemas
específicos que compõem O PNI. Como:

 O SI-EDI (Sistema de Informação de Estoque e Distribuição)

Se trata da gestão do estoque recebimento distribuição em perdas físicas do


imunobiológicos, em todos os pontos de armazenagem da rede logística do PNI.
Dessa forma o sistema permite o acompanhamento das informações referente a
movimentação de seringas, agulhas e imunobiológicos, o registro de pedido de
ressuprimento do controle da temperatura e do cronograma de distribuição.

 O SI-AIU (Sistema de Apuração de Imunobiológicos Utilizados)

Permite o controle da movimentação dos imunobiológicos na parte da sala de


vacina, através da contabilização de perdas técnicas e físicas com consolidação
municipal, estadual e nacional, as informações são obtidas através do movimento
mensal de imunobiológicos no SI-EDI e do número de doses aplicadas.

 O SI-API (Sistema de Avaliação do Programa de Imunização)

Foi criado para padronizar e aperfeiçoar a coleta de informação sobre as


doses aplicadas na sala de vacina, o objetivo é registrar as doses administradas, as
vacinações em campanhas por faixa etária, por tipo de vacina, onde é utilizado um
boletim de doses aplicadas, onde as informações são registradas pelo sistema
realizando uma estatística de cobertura vacinal e taxa de abandono, nos âmbitos
municipal, estadual e federal.

 O SI-EAPV (Sistema de Eventos Adversos Pós-Vacinação)

É um sistema que possibilita a ocorrência de reações dos indivíduos após a


vacinação, o sistema avalia toda ocorrência por imunobiológicos, laboratório, dose,
faixa etária, e data.

 O SI-PAISSV (Sistema de Avaliação do Instrumento de Supervisão Em


Sala de Vacinação)
É utilizado para acompanhar o desempenho de salas de vacina avaliado por
meio de uma supervisão, o sistema possibilita o monitoramento do desempenho das
coordenações estaduais das salas de vacina.

Figura 5 - Cobertura vacinal segundo o Sistema de Informação de Avaliação


do PNI

Fonte: (DOMINGUES E TEIXEIRA, 2013).

Todos esses sistemas compõem PNI, mas ele deve ser alimentado pelas
instâncias inferiores que são as salas de vacina, que enviam as coordenações
municipais, que enviam as coordenações regionais, que enviam para as

condenações estaduais. Então as informações do estado formam esse banco de


dados, por isso se torna fundamental para confiabilidade da base dos dados
nacional, estadual E regional as informações que tem origem nas salas de vacina.

Uma rede de serviço com baixa qualidade de atendimento, onde faltam


vacinas com regularidade, causa desconfiança da população em relação à qualidade
dos produtos fornecidos, além de diminuir a procura do serviço, então a percepção
dos usuários sobre a qualidade do serviço influência diretamente na atividade de
vacinação.

A prevenção e controle de doenças por meio de vacinas promovem a redução de


gastos no sistema de saúde com internação e outros gastos hospitalares, portanto o
centro de saúde realizando um bom atendimento, uma boa distribuição de vacinas,
irá gerar um gasto menor para os estados, que por sua vez que irão investir na
compra, melhoria e ressuprimento de materiais de vacinação.

4 GESTÃO DE ESTOQUE
Manter um estoque de tratamento contra o covid-19, em época de pandemia
como vivemos é de extrema importância, pois estamos com uma grande demanda
de insumos voltada para a proteção da população. Com estoque em baixa, as
possibilidades de voltarmos a ter uma segunda onda de contaminação são grandes.

Já o contra produtivo é o a investimento que teremos em estruturas de


armazenamento de estoques de vacinas, como local, e seus materiais adequados.

Com relação a armazenagem de vacinas e remédios cada uma tem suas


características. Caso as vacinas não sejam armazenadas adequadamente, elas
podem perder sua capacidade imunogênica, ou seja, não vão proteger contra a
doença para que são destinadas. A vacina da Pfizer, por exemplo, feita à base de
RNA mensageiro, precisa ser acondicionada a baixas temperaturas (menos de 70ºC)
para transporte ou antes da primeira manipulação. O frasco pode ser acondicionado
por até 5 dias em freezer comum (a menos 20ºC) ou por até 15 dias em gelo seco,
informa a empresa. O imunizante da Pfizer é um dos candidatos à vacina contra a
covid-19 com testes no Brasil. Se a vacina da Pfizer for consolidada, teremos um
grande desafio, como por exemplo, os congeladores especiais que não temos em
grande escala para a imunização da covid-19, isso está desencadeando uma corrida
na área da saúde, e se não houver um planejamento teremos outro problema.

A chegada do covid-19 não foi algo planejado, sendo assim, todos fomos
pegos de surpresa. O mundo inteiro procura uma possível cura, com este objetivo
em mente a criação de uma vacina para o combater já está em execução e em
alguns lugares em fases de testes. A falta de coordenação na gestão de estoques
dos insumos necessários para fabricação da mesma, podem fazer que falte insumos
na hora da fabricação, ou até mesmo que alguns componentes sejam danificados
por alocação em local inadequado ou datas de validades vencidas. Como
consequência temos falhas nas trocas de informações, nas análises e métodos.

Os estoques surgem a partir do momento em que se perde o controle dos


seus insumos, saber as condições de armazenamento é algo essencial, variações
de temperaturas, tolerância a umidade e a quantidade de luz em que pode ser
exposta, são fatores que podem interferir na qualidade e na quantidade do seu
estoque. Qualquer informação incorreta, pode gerar várias divergências em
números, quantidade e qualidade do estoque, podendo perder lotes de vacina.

É muito importante que seja feita a conferência de vacinas que está entrando
em estoque e a quantidade de vacinas que o fornecedor relatou entregar.

Se não conseguirmos planejar a distribuição das vacinas, elas ficaram


acumuladas gerando um estoque desnecessário, temos a demanda, e se
conseguirmos fazer a distribuição correta teremos um estoque mínimo.

A especulação é uma situação de risco, as decisões são baseadas em


análises, e estas nem sempre estão corretas. Assim que descobrirem a vacina,
todos os países irão querer suas doses de vacinas, porém, haverá uma grande
especulação, devido à grande demanda dos insumos para a vacinação que são as
seringas, agulhas e a própria dose. A outra questão que terá uma grande
especulação são os refrigeradores pois, com uma vacinação em massa, deveremos
ter um planejamento de armazém adequando.

A solução parar ter uma gestão de estoque tanto de insumos para a


vacinação em massa e quanto para a estrutura de seu armazém é o seu
planejamento antecipado, analisando bons preços e realizando toda a logística antes
do surgimento da vacina.

Não sabemos o que acontecerá após a confirmação da eficácia da vacina do


covid-19, algumas previsões podem e estão sendo feitas, como por exemplo,
quantas vacinas serão disponibilizadas para cada região, quantos insumos serão
necessários para atender as mesmas etc. A gestão de estoque para que não falte
esses insumos quando a vacina for disponibilizada é essencial, a incerteza do que
acontecerá após a liberação interfere diretamente no planejamento do que é
necessário manter em estoque, na melhor localização para armazenagem e em
seguida distribuição. Como consequência temos compras desnecessárias ou em
excesso.

É de extrema importância que a logística envolvida no transporte da vacina do


covid-19 seja feita de forma correta, priorizando que o meio de deslocamento atenda
aos requisitos mínimos para melhor conservação do mesmo. Deve se estudar o local
adequado para ser o centro de distribuição, onde serão feitos os envios, mesmo que
internacionais. Como consequência temos o atraso na entrega do produto final ou
até mesmo uma avaria no produto.

Analisando o histórico de distribuição de vacinas em massa como por


exemplo da H1N1 a automatização da produção fez com que aumentasse muito
mais o processo, sendo automatizado eliminou uma série de etapas manuais, o que
fez aumentar a produção de vacinas. Fora isso já existe um sistema de vigilância de
saúde, que trabalha com a busca de respostas mais efetivas para as demandas e os
problemas de saúde, o sistema a trabalha a lógica de um conjunto, que assumem
configurações específicas de acordo com a situação de saúde da população em
cada território, e assim é capaz de prever quais vírus estão circulando pelo mundo
depois de captadas as informações, elas são encaminhadas para o controle de
doenças em Atlanta nos Estados Unidos, o CDC. De lá, a OMS – Organização
Mundial da Saúde - compila os resultados e define como serão as vacinas.

O próximo passo da tecnologia na produção das vacinas vem da Inteligência


artificial como por exemplo a SAM, tecnologia que foi desenvolvida por
pesquisadores da Universidade de Flinders, eles desenvolveram um programa de
computador que pode gerar trilhões de combinações de compostos químicos e
permitir que a SAM decida quais desses compostos seriam candidatos promissores
para novos medicamentos

Para o processo de distribuição tendo como objetivo buscar os melhores


trajetos que um veículo deve fazer, visando a diminuição do tempo e a distância, a
roteirização está diretamente ligada à redução de custos logísticos. Ela se utiliza de
análises da frota de veículos disponíveis para montar cargas, os percursos podem
ser indicados e melhor pensados por meio de um software, que usa algoritmos
matemáticos e que consideram diversos indicadores, como o volume e
características da carga, a capacidade dos veículos, o controle de custos, o
consumo de combustível, e outros.

A internet das coisas já vem sendo a maior base para conseguirmos passar
pela pandemia causada pela covid-19, como por exemplo, com o home office, para
os gestores de empresas, conseguirem controlar as linhas de montagem, com os
smart-robôs para entregas de suprimentos, para realizar um controle de estoque
com os sistemas de rastreamento... A evolução da internet das coisas é constante,
ela já vem tendo aplicações imensas na saúde, como os robôs que são utilizados
para cirurgias precisas, permitindo diminuir o risco de contágio de profissionais de
saúde e, por outro, economizar material de proteção em tarefas rotineiras. O mais
provável é que depois da pandemia, este tipo de tecnologia se desenvolva cada vez
mais.

A indústria 4.0 traz várias ferramentas que são capazes de coletar dados para
realizar vários diagnósticos sobre um assunto específico, como por exemplo a
inteligência artificial, o Big Data a impressão 3D e vários outros sistemas. A
inteligência artificial por exemplo é capaz de pesquisar rapidamente dados para
medicamentos existentes que podem agir contra o covid-19 e também desenvolver
novos medicamentos, isso é dado por que a inteligência artificial é capaz de gerir os
dados coletados em grandes quantidades realizando assim uma análise. Big Data
por exemplo pode ser utilizados para prever possíveis contaminações como por
exemplo em Taiwan eles utilizaram do recurso para fazer essa coleta de
informações, eles integraram banco de dados Nacional seguro de saúde ao banco
de dados de imigração da Alfândega e assim criar um sistema que é capaz de
realizar e lançar alertas no tempo real para ajudar na identificação e classificação
dos riscos de contaminação. A impressão 3D por exemplo torna possível a
fabricação de peças para respiradores em escassez, assim como também é possível
determinar os componentes mecânicos que podem estar em falta e são
fundamentais para o funcionamento dos respiradores. Os drones também são
capazes de levar ferramentas suprimentos para os médicos em locais de difícil
acesso em locais públicos para quem não tenha aglomeração.

Como a covid-19 é uma doença nova que ainda está sendo estudada e a
cada dia são descobertos novos pontos podem existir alguns desafios para
utilização desses recursos que precisará ser moldado de acordo com cada mudança
que existe sobre a doença, por exemplo, idiomas diferentes, contextos culturais,
termos que as pessoas usam, a falta da tecnologia em algumas localidades pode
gerar um certo conflito para ser filtrado.

5 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Os sistemas escolhidos foram: sistema de informação geográfico GIS/GPS e
o sistema QR Code. O sistema de informação geográfico GIS/GPS é um sistema de
hardware, software, informação espacial, procedimentos computacionais e recursos
humanos, vinculado ao GPS que é um sistema de posicionamento via satélite capaz
de identificar a localização de um receptor na superfície terrestre. Os sistemas
integrados permitem e facilitam a análise, gestão ou representação do espaço e dos
fenômenos que nele ocorrem e apresenta um mapa dinâmico e interativo, analisa
assim a localização espacial e organiza camadas de informações em visualizações,
usando mapas e cenas 3D. Permite acompanhar os casos de contágio e mortes
causados pela covid-19, revelando assim insights com maior profundidade sobre os
dados como padrões, relacionamentos, e situações, auxiliando na tomada de
decisões.

O sistema QR Code são códigos que podem ser interpretados por


equipamentos de leitura e armazenam informações de diversos tipos como textos
simples, URL, mensagens SMS, endereços de e-mail e várias outras coisas. Sendo
uma ferramenta de fácil utilização, que permite uma leitura rápida, e de inúmeras
variáveis de aplicações, será de grande auxilio para a distribuição, estoque e
logística das vacinas.

O GIS/GPS será de grande importância na logística das vacinas, pois nela


teremos uma visão geográfica do país, com isso podemos saber qual a melhor rota
de acordo com suas características tal como se ela é pavimentada, sinuosa, alto
índice de acidente, duração do percurso entre outras variáveis. Com esses dados,
podemos assim definir a rota mais adequada para seu destino, tendo em vista a
otimização de custo e tempo, e também a localização das pessoas já vacinadas.

O QR Code poderá contribuir com o armazenamento de informações, de


como as condições em que foram armazenadas as vacinas, data de fabricação, tipo
de vacina, local de fabricação, qual lote é, validade, qual o fabricante, validação de
CPF’s, assim o governo terá um maior controle de quais lotes já foram distribuídos e
estocados.

Para conseguirmos ter um sistema GIS/GPS funcionando da melhor forma


possível, é necessário alimentar esse sistema com informações e dados para que
ele consiga gerar resultados precisos. Assim, o governo e os fabricantes precisam
fornecer dados sobre a localidade onde a vacina está sendo produzida, sobre os
locais que precisam de fornecimento contínuo ou imediato, sobre quais locais tem
facilidade e quais tem dificuldade em transporte e etc. Dessa forma, o GIS/GPS
consegue montar rotas adequadas e funcionais onde facilita a logística da vacina.
Além disso, os países, os hospitais e a população conseguem ter informações de
quando irá chegar vacina em sua localidade, qual destino irá receber primeiro e
onde está tendo maiores problemas com o fornecimento de vacinas.

Com o QR Code disponível em um local de fácil acesso para cada agente,


como por exemplo nos postos de saúde localizados em cada bairro, eles irão ter um
controle maior sobre a qualidade da vacina, desde as condições de onde vieram,
como foram transportadas, e também poderá ser uma ferramenta de validação de
CPF para realizar um controle de aplicação da vacina, assim através da ferramenta
será possível armazenar todas as doses já aplicadas.

O desafio é compilar as informações que não vêm mais única e


exclusivamente de fontes oficiais como os governos, mas são coletados nas mais
diversas instituições. Assim as dificuldades, são na aquisição e integração desses
dados heterogêneos, o que requer governos, empresas e instituições acadêmicas
para promover conjuntamente a formulação de políticas relevantes.

Precisará existir várias etapas de leitura do QR Code, dependendo do usuário


que irá realizar a leitura, as empresas teriam que fornecer os dados de fabricação,
os transportadores dados de rota, armazenamento, os governos precisariam
fornecer dados sobre a distribuição entre cidades, os cidadãos realizarem o cadastro
com seus dados. Assim será possível realizar um controle com maior qualidade,
utilizando a ferramenta que possibilita vários tipos de armazenagem.

Figura 6 - Tecnologias da Indústria 4.0


Fonte: (Brasil Escola, 2017)

Figura 7 - Diagrama do Fluxo da Informação

Fonte: Elaborado pelos autores (2020).

6 ARMAZENAGEM

O Brasil é um dos países que oferece o maior número de vacinas à


população. Atualmente, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza
mais de 300 milhões de doses anuais distribuídas entre 44 imunobiológicos,
incluindo vacinas, soros e imunoglobulinas. O país conta com aproximadamente 34
mil salas de vacinação e 42 centros de referência em imunobiológicos especiais
(CRIE).

As ações de vacinação no país são divididas em esferas, são elas a nacional,


a estadual e a municipal, nessas esferas ocorre a divisão da rede de frios que
abrange o armazém nacional também chamado de Central Nacional de
Armazenagem e Distribuição (CENADI) responsável por armazenar todos os
imunobiológicos que serão distribuídos para os estados. Além desse, temos os
armazéns estaduais que são responsáveis por receber os imunobiológicos
distribuídos na rede de saúde do estado, os armazéns regionais que são
responsáveis pela distribuição da rede de saúde dos municípios, os armazéns
municipais responsáveis pela distribuição para as salas de vacinação locais e as
salas de vacinação que são onde a população recebe os imunobiológicos.

A partir do momento em que uma vacina é incorporada ao Calendário


Nacional de Vacinação, assim como ocorrerá com a vacina para imunização ao
covid-19, após a consideração de todos os critérios epidemiológicos, é a hora da
compra dos produtos, nacional ou internacionalmente. A CENADI é localizada no
Rio de Janeiro, assim que o imunobiológico chega ao Brasil, é iniciada a rede de
cuidado e controle de qualidade, sendo retiradas amostras e enviadas ao Instituto
Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), para a realização dos testes
de qualidade, para logo em seguida ser distribuídas entre as 27 unidades federais.

Após todos os testes de qualidade serem feitos e aprovada a liberação para


todo o país, é a vez dos armazéns regionais solicitarem ao armazém nacional a
quantidade de imunobiológicos de acordo com sua demanda, levando em
consideração o número de infectados da região. Em regiões federais mais afastadas
do centro de armazenagem e distribuição nacional que se encontra no Rio de
Janeiro, o transporte dos produtos é feito por via aérea ou via terrestre, por aviões e
caminhões com câmaras de refrigeração, para manter a temperatura necessária de
preservação da qualidade.

Devido à complexidade dos processos de armazenagem da vacina, se faz


necessário distribuir as vacinas entres os armazéns minimizando todos os riscos
possíveis, desde o armazém nacional até a sala de vacinação, e se preciso for
construir novos armazéns regionais e municipais com equipamentos adequados e
preparados para receber a demanda e manter as vacinas de maneira adequada,
evitando que ocorra desperdício e falta de suprimentos.

Pensar na integração dos armazéns é uma boa solução, visto que gera uma
rede de comunicação e possibilita a troca de informações rápida e assertiva,
permitindo a obtenção de dados sobre a demanda de cada local, quantas vacinas
estão chegando, quantas estão sendo mantidas adequadamente, quantas doses
cada pessoa recebeu e etc.

6.1 Tipos de Vacinas e Armazenagem


Ao se falar em logística e distribuição da vacina, devem-se considerar alguns
fatores, como o armazenamento, o transporte, os equipamentos e as tecnologias a
serem utilizados, a estrutura dos armazéns e etc.

Assim, o fabricante e a forma como a vacina é produzida influenciam


diretamente nesses fatores. A vacina produzida pela Oxford necessita somente de
uma dose, já a fabricada pela Coronavac necessita de duas doses, dessa forma é
possível notar que determinadas características variam de acordo com o fabricante,
como a temperatura de armazenamento, a necessidade de proteção do contato com
a luz, a forma de transporte e etc. assim, temos que trabalhar com diversas
hipóteses.

No geral, as vacinas não podem ser congeladas, sob risco de perderem sua
eficácia, e devem ter suas temperaturas mantidas entre 2°C e 8°C. Porém, existem
vacinas que precisam ser armazenadas em temperaturas mais baixas, entre -20°C e
-70°C, devido a presença de imunizantes, dessa maneira, para alcançar
temperaturas mais baixas necessitamos de refrigeradores específicos que ocupam
áreas maiores.

O processo de armazenagem das vacinas em armazéns que receberão


maiores quantidades de imunobiológicos como o armazém nacional e o estadual,
necessita de armazéns maiores, uma vez que os refrigeradores ocupam um espaço
considerável e dependendo do volume suportado pelos refrigeradores será preciso
aumentar o número de equipamentos para suprir a demanda.
Como a vacina ainda está sendo produzida isso faz com que várias incertezas
surjam, logo para podermos aprofundar no assunto adotaremos o tipo de vacina que
necessita estar em uma temperatura entre 2°C e 8°C.

Trabalhando com a hipótese de que a vacina precisará ser mantida em uma


temperatura entre 2°C e 8°C precisaremos de armazéns equipados com freezers,
refrigeradores e câmaras frias para conseguir manter o estoque na temperatura
adequada, isso no armazém nacional e estadual onde a quantidade de
imunobiológicos armazenada será maior. Já nos armazéns regionais e armazéns
municipais pode ser feito o processo de armazenagem em geladeiras, freezers e
caixas térmicas pois a quantidade de vacinas e o tempo parado no estoque serão
menores, já que teremos um alto giro de estoque.

Devemos considerar também que existem lugares no Brasil sem infraestrutura


adequada, onde ocorre falta de energia, falta de mão de obra qualificada e difícil
acesso para o transporte. Dessa forma, essas cidades e municípios terão problemas
para armazenar as vacinas, uma vez que os freezers e geladeiras precisam ser
mantidos em temperaturas exatas para cada tipo de vacina, podendo correr o risco
das vacinas perderam sua eficácia caso ocorra algum problema na rede elétrica, ou
na falta de manutenção do equipamento.

É importante que tenhamos geradores para suprir a falta de energia, caixas


térmicas caso os equipamentos parem de funcionar e que ocorra a manutenção
preventiva, preditiva e corretiva dos equipamentos.

Ademais, podemos utilizar data loggers, sensores de temperatura, que


possibilitam o monitoramento das vacinas, visto que conseguem registrar a
temperatura ao longo de todo o processo da cadeia de suprimentos gerando um
histórico, desde a fabricação até a entrega na sala de vacinação, o que nos permite
saber se os imunobiológicos estão em bom estado de conservação.

A forma como a vacina será armazenada é um dos fatores mais importantes,


assim, para que o processo de armazenagem ocorra de forma adequada é preciso
que os armazéns, desde o nacional até o municipal, sejam fechados, permitindo a
circulação de ar e evitando contato direto com a luz solar, e que sejam climatizados.
Onde for realizar a separação, o recebimento e a distribuição das vacinas deverá ser
um local protegido por manta térmica. Além disso, para evitar que os refrigeradores
e freezers tenham alteração de temperatura eles devem estar afastados 20cm da
parede e 40cm dos outros equipamentos, e também devem estar distantes de fontes
de calor.

Os armazéns além de armazenarem câmaras frias, refrigeradores, geladeiras


e freezers, devem ter um espaço para a armazenagem de agulhas, seringas, caixas
térmicas e bobinas de gelo recicláveis. Já para realizar a movimentação dentro do
armazém, tanto de vacinas quanto de outros materiais, podemos fazer o uso da
paletização facilitando e acelerando o processo de armazenagem e logística.

O processo de armazenagem pode ser feito com o acondicionamento das


vacinas nas câmaras frias em prateleiras e estantes, permitindo a circulação de ar
entre elas, e para esse procedimento é essencial registrar o nome específico de
cada uma, em qual laboratório foi produzida, qual o número do lote, o prazo de
validade e quantas doses possui. Deve-se observar também a validade dos lotes, os
que possuírem menor prazo de validade deverão ter prioridade na distribuição,
utilizando o FEFO (Primeiro que vence é o primeiro que sai), o que diminuirá a perda
das vacinas por vencimento do prazo.

Figura 8 - Câmara Fria para Medicamentos


Fonte: (Equipar Câmaras Frigoríficas).

Ter um bom gerenciamento do armazém faz toda a diferença, pois possibilita


o controle do fluxo de entrada e saída, da quantidade de produtos armazenados, do
giro de estoque, da validade dos produtos e da demanda de cada local. Dessa
forma, podemos utilizar o sistema Warehouse Management System (WMS) para ter
um controle com eficiência do estoque dos armazéns.

Para transportar as vacinas de um armazém para o outro é necessário que


elas estejam condicionadas em caixas térmicas para manter a temperatura
adequada. Essas caixas térmicas serão equipadas com bobinas de gelo recicláveis
que auxiliarão na regulagem da temperatura do recipiente.

Tomando como exemplo o Rio de Janeiro, a distribuição dos imunobiológicos entre


os centros de armazenagem nacional, regional, municipal e local ocorre da seguinte
maneira: Como o centro de armazenamento e distribuição nacional se encontra no
Rio de Janeiro, a distribuição para o centro de armazenamento regional é feito por
caminhões com câmara fria, onde as vacinas são transportadas em caixas térmicas
de poliestireno ou poliuretano, mantendo a temperatura ideal para a preservação da
qualidade do produto, tendo a temperatura de conservação sendo conferida a cada
30 min por um termômetro de cabo extensor. A central estadual ao receber os
imunobiológicos da Central Nacional deve verificar se o número de volumes está
correto, observar se as caixas estão em perfeito estado, se estão com o lacre
inviolado, checar a temperatura por amostragem, conferir com o Detalhamento da
Carga e posterior confronto com a Nota de Fornecimento. Logo após, preencher o
formulário de Controle de Recebimento e remetê-lo para a CENADI. O transporte e
distribuição entre o centro regional e o centro municipal é feito da mesma maneira
que ocorre entre o centro nacional para o centro regional. Já entre o centro de
armazenagem municipal e os centros de armazenagem locais podem ocorrer por
caminhões refrigerados de pequeno porte, vans e até mesmo carros destinados a
esta função, atendendo a todos os requisitos de refrigeração e preservação dos
imunobiológicos.

A quantidade destinada para cada centro de armazenagem é estipulada de acordo


com a demanda que o centro atende, portanto, a demanda de vacinas a serem
produzidas e entregues precisará ser estimada com o auxílio das tecnologias de
coleta para que possam ser fabricadas e entregues corretamente, e ao decorrer da
distribuição o CENADI também precisará ter estoques com margem de erro para
que em caso de urgência tenham vacinas para distribuir aos centros de distribuição.

7 CONCLUSÃO
Conclui-se que para ter um gerenciamento adequado da cadeia de
suprimentos das vacinas do covid-19, é de extrema importância a utilização da
integração que os sistemas de gerenciamentos fornecem, assim como o auxílio dos
sistemas de informação, na prevenção de perdas e identificação das embalagens.

Também fica claro que as vacinas mais adequadas para serem adquiridas e
distribuídas entre os armazéns, até às salas de vacinação, devem ser vacinas com
temperatura de conservação entre 2°C e 8°C, pois, os equipamentos existentes hoje
no país suportam temperaturas de até -20° C, tornando inviável o uso de vacinas
como a da Pfizer, com temperatura ideal de armazenamento a -70°C.

O Brasil como outros países irá arcar com custos altos de transporte,
independente do modal utilizado, o mesmo necessita de controle de temperatura a
todo instante, além de precisar ter recursos disponíveis para evitar a perda por falta
de energia. Realizado de forma correta e com a integração entre os sistemas
podemos fazer com que a distribuição até às salas de vacinação ocorram sem
perdas desnecessárias de tempo, dinheiro e vacinas.
8 REFERÊNCIAS
SANTINO, Renato. “Tecnologia melhora vacinas, mas ajuda a difundir
desinformações sobre o tema”. OLHAR DIGITAL, 17 ago. 2019. Disponível em:
<https://olhardigital.com.br/video/tecnologia-melhora-vacinas-mas-%20ajuda-a-
difundir-desinformacao-sobre-o-tema/89281>. Acesso em: 27 set. 2020.

“Necessidade de câmaras superfrias será desafio à distribuição de vacina de covid-


19”. ABOL, 07 set. 2020. Disponível em:
<https://abolbrasil.org.br/posts/necessidade-de-camaras-superfrias-sera-desafio-a-
distribuicao-de-vacina-de-covid-19/>. Acesso em: 27 set. 2020.

CHALET, Aline. “Clima quente será desafio para distribuição da vacina da covid-
19?”. R7, 14 set. 2020. Disponível em: <https://noticias.r7.com/saude/clima-quente-
sera-desafio-para-distribuicao-da-vacina-da-covid-19-14092020>. Acesso em: 27
set. 2020.

WELLE, Ashuton. “A imensa logística por trás da futura vacina contra Covid-19”. G1,
31 ago. 2020. Disponível em:
<https://g1.globo.com/bemestar/vacina/noticia/2020/08/31/a-imensa-logistica-por-
tras-da-futura-vacina-contra-covid-19.ghtml>. Acesso em: 27 set. 2020.

“Distribuidores na saúde: a tecnologia unida à logística”. LIGA INSIGHTS, 07 set.


2020. Disponível em: <https://insights.liga.ventures/healthtechs-saude/distribuidores-
tecnologia-logistica/>. Acesso em: 27 set. 2020.

SILVEIRA, Geovana. “5 BENEFÍCIOS DO USO DE TECNOLOGIA PARA O


CONTROLE DE ESTOQUE”. RF IDBRASIL, 3 mar. 2017. Disponível em:
<https://rfidbrasil.com/blog/5-beneficios-do-uso-de-tecnologia-para-o-controle-de-
estoque/>. Acesso em: 27 set. 2020.

GREGORIO, Bruno. “NOVAS TECNOLOGIAS NO CONTROLE DE ESTOQUE”. RF


IDBRASIL, 8 mai. 2017. Disponível em: <https://blog.polifrete.com/novas-
tecnologias-controle-de-estoque>. Acesso em: 27 set. 2020.

“Descubra o poder da tecnologia na gestão de estoque”. BLOG DA SOFTEN


SISTEMAS, 28 set. 2020. Disponível em:
<https://blog.softensistemas.com.br/descubra-o-poder-da-tecnologia-na-gestao-de-
estoque>. Acesso em: 28 set. 2020

“O Papel da Internet das Coisas (IoT) na Guerra Contra a COVID-19”.


INFRASPEAK, 07 set. 2020. Disponível em: <https://blog.infraspeak.com/pt-br/iot-
covid-19/>. Acesso em: 28 set. 2020

“Dez causas de problemas no estoque”. DELAGE, 07 set. 2020. Disponível em:


<https://www.delage.com.br/blog/dez-causas-de-problema-no-estoque/>. Acesso
em: 28 set. 2020

ARAÚJO, Tiago. “Como a indústria 4.0 pode ajudar a combater a pandemia do novo
coronavírus”. SENAI, 8 mai. 2017. Disponível em: <https://www.senai-
ce.org.br/blog/como-a-industria-4-0-pode-ajudar-a-combater-a-pandemia-do-novo-
coronavirus/>. Acesso em: 10 out. 2020.

“A Inteligência Artificial pode ajudar a prevenir o Coronavírus”. PIX FORCE, 07 set.


2020. Disponível em: <https://pixforce.com.br/a-inteligencia-artificial-pode-ajudar-a-
prevenir-o-coronavirus/>. Acesso em: 10 out. 2020

“Como a tecnologia pode ajudar a contribuir no combate ao coronavírus”. PIX


FORCE, 07 set. 2020. Disponível em: <https://pixforce.com.br/a-inteligencia-artificial-
pode-ajudar-a-prevenir-o-coronavirus/>. Acesso em: 10 out. 2020

Realeases. “O papel da tecnologia no combate ao coronavírus”. SENAI, 28 abr.


2020. Disponível em: <https://saudebusiness.com/voce-informa/o-papel-da-
tecnologia-no-combate-ao-coronavirus/>. Acesso em: 10 out. 2020.

FORATO, Fidel. “COVID-19: quanto custará a dose da vacina que será distribuída
no SUS?”. YAHOO, 9 out. 2020. Disponível em:
<https://br.noticias.yahoo.com/covid-19-quanto-custar%c3%a1-
dose8182000870.html?guce_referrer=ahr0chm6ly93d3cuz29vz2xllmnvbs8&g>.
Acesso em 24 out. 2020.

GUSSON, Cassio. “CPF será o 'validador' de sistema em blockchain da vacina do


Covid no Brasil”. COINTELEGRAPH, 12 out. 2020. Disponível em:
<https://cointelegraph.com.br/news/cpf-will-be-the-validator-of-the-blockchain-
system-of-the-covid-vaccine-in-brazil>. Acesso em: 24 out. 2020.
“O correto armazenamento as vacinas fazem parte do sucesso do serviço de
aplicação”. SINCOFARMA. Disponível em: <https://sincofarma.org.br/noticias/o-
correto-armazenamento-das-vacinas-faz-parte-do-sucesso-do-servico-de-
aplicacao/>. Acesso em: 15 de novembro, 2020.

“Manual de Rede de Frios”. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Disponível em:


<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_rede_frio.pdf>. Acesso em: 14
de novembro, 2020.

“Transporte de vacinas - O que você precisa saber”. ICQT. Disponível em:


<https://www.ictq.com.br/industria-farmaceutica/756-transporte-de-vacinas-o-que-
voce-precisa-saber>. Acesso em: 15 de novembro, 2020.

PORTAL, Colunista. “Nível de serviço logístico - Logística empresarial”. PORTAL


EDUCAÇÃO. Disponível em:
<https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/nivel-de-
servico-logistico-logistica-empresarial/31603>. Acesso em: 25 nov. 2020.

ANDRADE, Claudionei. “Nível de Serviço Logístico”. LOGÍSTICA NA PRÁTICA, 01


jul. 2019. Disponível em:
<http://www.logisticanapratica.com.br/index.php/2019/07/01/nivel-de-servico-
logistico-em-transporte/>. Acesso em: 25 nov. 2020.

VARELA, Diego. “Nível De Serviço Em Logística”. ADMINISTRADORES, 25 mai.


2012. Disponível em: <https://administradores.com.br/artigos/nivel-de-servico-em-
logistica>. Acesso em: 27 nov. 2020.

COPR, Active. “A relevância da gestão do Supply Chain na disponibilidade de


vacinas”. ILOS, 15 jul. 2017. Disponível em: <https://www.ilos.com.br/web/a-
relevancia-da-gestao-do-supply-chain-na-disponibilidade-de-vacinas/>. Acesso em:
27 nov. 2020.

NAOMI, Thatiana. “Nível de Serviço Logístico – Por que é importante?”. ACTIVE


CORP, 21 ago. 2017. Disponível em: <https://activecorp.com.br/nivel-de-servico-
logistico/>. Acesso em: 27 nov. 2020.

CAZARRÉ, Marieta. “Brasil é um dos países com maior cobertura de vacinação,


mostra relatório”. Agência Brasil, 15 nov. 2017. Disponível em:
<https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2017-09/brasil-e-um-dos-
paises-com-maior-cobertura-de-vacinacao>. Acesso em: 27 nov. 2020.

“Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação”. MINISTÉRIO DA SAÚDE.


Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf>.
Acesso em: 28 nov. 2020.

“SI-PNI - Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações”.


MINISTÉRIO DA SAÚDE. Disponível em: <http://pni.datasus.gov.br/>. Acesso em:
28 nov. 2020.

COEOLHO NETTO, Gizelle. “CONTRIBUIÇÃO PARA MELHORAR O


GERENCIAMENTO LOGÍSTICO DA CADEIA DE FRIO DE IMBUNIOLÓGICOS NO
PROGRAMA DE IMUNIZAÇÃO DO BRASIL”. Repositório UNB, 30 mai. 2008.
Disponível em:
<https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/1686/1/2008_GizelleCoelhoNetto.pdf>.
Acesso em: 28 nov. 2020.

“5 indicadores de desempenho para medir seu sucesso”. ENEVADOR, 26 mai.


2015. Disponível em: <https://endeavor.org.br/estrategia-e-gestao/indicadores-de-
desempenho/>. Acesso em: 28 nov. 2020.

DOMINGUES, C. M. A.; TEIXEIRA, A. M. S. “Coberturas vacinais e doenças


imunopreveníveis no Brasil no período 1982-2012: avanços e desafios do Programa
Nacional de Imunizações”. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 22, n. 1, p. 9-27,
Brasília:2013. Acesso em: 01 dez. 2020.

“Câmara Fria para Medicamentos”. EQUIPAR CÂMARAS FRIGORÍFICAS.


Disponível em: <https://www.equiparrefrigeracao.com.br/camara-fria-
medicamentos/>. Acesso em: 02 dez. 2020.

“Logística/Sistemas de informação/Custo logístico/Factores que afectam o custo


logístico/Competitividade”. WIKILIVROS. Disponível em:
<https://pt.wikibooks.org/wiki/Log%C3%ADstica/Sistemas_de_informa
%C3%A7%C3%A3o/Custo_log%C3%ADstico/Factores_que_afectam_o_custo_log
%C3%ADstico/Competitividade>. Acesso em: 02 dez. 2020.
SANCHES, Cristina. “Os desafios da cadeia de frio na indústria farmacêutica”.
LABNETWORK, 11 mai. 2015. Disponível em:
<https://www.labnetwork.com.br/especiais/os-desafios-da-cadeia-de-frio-na-
industria-farmaceutica/>. Acesso em: 27 nov. 2020.

“Emirates SkyCargo realiza o maior carregamento de vacinas”. TRANSPORTE


MODERNO. Disponível em: <https://transportemoderno.com.br/2018/10/08/emirates-
skycargo-realiza-o-maior-carregamento-de-vacinas/>. Acesso em: 02 dez. 2020.

ADM. “Gestão de estoques e embalagem: como organizar melhor seus produtos”.


TRADPOUCH, 10 out. 2018. Disponível em:
<https://www.gualapack.com.br/blog/2018/10/10/gestao-de-estoques-e-
embalagem/>. Acesso em: 03 nov. 2020.

OLIVARES, Roberto. “O CORRETO ARMAZENAMENTO DAS VACINAS FAZ


PARTE DO SUCESSO DO SERVIÇO DE APLICAÇÃO”. SINCOFARMA. Disponível
em: <https://sincofarma.org.br/noticias/o-correto-armazenamento-das-vacinas-faz-
parte-do-sucesso-do-servico-de-aplicacao/>. Acesso em: 03 nov. 2020.

MURÇA, Mayara. “O PRODUTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS”, 02 ago. 2013.


Disponível em: <http://www2.ita.br/~correia/TRA-53/semana_2.pdf>. Acesso em: 03
dez. 2020.

“INDÚSTRIA 4.0: ESTUDO DA APLICAÇÃO EM CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO”.


BRASIL ESCOLA. Disponível em:
<https://monografias.brasilescola.uol.com.br/engenharia/industria-40-aplicacao-
logistica.htm>. Acesso em: 05 dez. 2020.

Você também pode gostar