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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
MECÂNICA
DISCIPLINA LOGÍSTICA EMPRESARIAL I
SEMESTRE 2022.2
FORTALEZA - CE
2022
SUMÁRIO
1. Introdução 3
1.1 Origem da logística e cadeia de suprimentos 3
1.2 Transportation Management System (TMS) 4
2. Estudo de casos 4
2.1 A avaliação do transportation management system (TMS) nas operações
logísticas de uma indústria brasileira de bebidas 4
2.2 Sistema de gerenciamento de transportes aplicado a uma média
transportadora de cargas diversas 8
2.3 Melhoria da integração da cadeia de suprimentos pela implementação do
TMS - Transport Management System. 14
2.3.1 - Problema/Oportunidade 15
2.3.2 Método 15
2.3.3 Situação anterior ao projeto. 17
2.3.4 Situação atual. 18
2.3.5 Análise dos resultados. 20
3. Conclusão 22
4. Referências 23
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1. Introdução
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Podemos atestar então que, o termos logística e supply chain têm uma
profunda similaridade, já que ambos têm a intenção de satisfazer o cliente com o
menor gasto possível
2. Estudo de casos
Apresentamos três estudos de casos que estão inteiramente ligados ao
Sistema De Gerenciamento de Transportes (TMS). Tais estudos foram baseados em
artigos, revistas e periódicos que estão disponíveis na referência bibliográfica.
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analisarmos esses custos logísticos em atividades como transporte, estoque e
armazenagem, compromete 8,7% da receita líquida das empresas brasileiras.
Dessa forma, dentre uma das maiores indústrias de bebidas do Brasil, a
Kaiser atua em todo o território nacional. A estrutura da empresa é composta por
alguns departamentos, que fisicamente estão descentralizados na área de atuação
e proporcionam o suporte necessário às atividades corporativas da empresa. As
operações logísticas da empresa ocorrem entre as mais de trinta fábricas e cem
CDs, distribuídos em distintas regiões do Brasil, envolvendo atualmente, a operação
envolve, aproximadamente, 25.250 pessoas, sendo 24.000 terceirizados e 1.250
próprios.
Assim, a Kaiser realizou a implementação de um TMS (TRANSPORTATION
MANAGEMENT SYSTEM) visando o controle das atividades logística, mas o
destaque da contribuição está nas atividades primárias por fornecer grande
quantidade de dados necessários para a empresa usar no acompanhamento e
execução das demais etapas do processo. A importância do software para os
processos secundários está na leitura que este faz da TI da empresa prestadora de
serviços, alimentando assim o ERP da empresa com as informações necessárias
para acompanhar o andamento do processo. Pois uma das grandes dificuldades
presentes nesse tipo de operação é a integração com empresas terceiras que
prestam serviço de frente junto a Kaiser.
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Figura 2 - Fluxo de integração com TMS
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Figura 3 - Programação do transporte
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2.2 Sistema de gerenciamento de transportes aplicado a uma média
transportadora de cargas diversas
A função de uma transportadora é movimentar produtos da origem da carga
até seu destino final, e em muitos casos devolver à sua origem, quando os materiais
não serão mais utilizados, quando há insucessos na entrega ou simplesmente foram
recusados pelo destinatário.
Para a atividade ocorrer normalmente, todos os envolvidos no processo
devem trocar informações e acompanhar o que está sendo feito. Portanto, a
tecnologia torna possível que um sistema seja capaz de monitorar o processo como
um todo, fundamental para que o negócio do transporte prospere no tempo.
Com o objetivo de realizar serviços de excelência para satisfação dos
clientes, as empresas que pertencem a esse segmento (logística e transporte)
utilizam um sistema de gerenciamento de transporte (TMS), cuja escolha deve levar
em consideração as características da operação e necessidades da empresa.
O artigo em questão traz uma transportadora especializada no segmento de
cargas e encomendas urgentes e atua no interior de São Paulo há quase uma
década. Seus principais clientes efetuam vendas virtualmente (e-commerce), bem
como catálogos e mídias impressas, TV por assinatura e telemarketing. Para
garantir um bom nível de serviço, a transportadora conta com cem veículos próprios
e agregados e sua missão é ser referência como provedor de soluções logísticas e
transportes de cargas fracionadas na região sudeste. Para isso, busca oferecer ao
mercado uma completa e diversificada estrutura física e tecnológica e potencial
humano.
O sistema de gerenciamento de transportes que a transportadora utiliza é o
SSW, um sistema online, que permite que as atualizações aconteçam a todo
instante, além do mais, foi desenvolvido especialmente para transportadoras de
carga fracionada, por isso os idealizadores do SSW têm uma vasta experiência
neste segmento, o que garante que o software atenda às necessidades da empresa.
Antes da empresa contratar um sistema para fazer o gerenciamento de todos
os processos que fazem parte do transporte, e assim atender a solicitações de
clientes, diariamente preenchiam-se planilhas eletrônicas para informar ocorrências
de entrega. Atualmente essas informações são visualizadas no sistema da
transportadora e visualizadas no sistema do cliente, essa atualização é feita via EDI.
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O sistema é separado por opções, cada opção possui sua numeração e uma
funcionalidade diferente: atendimento ao cliente, cálculo de frete, controle de prazos
de entrega, relatórios gerenciais, emissão de CTRC de entrega e devolução,
cadastro de agregados, cadastro de clientes, entre outros itens fundamentais para
gestão de uma empresa no segmento de transportes.
Cada funcionário possui um login de acesso que constitui em uma senha e
nome para ingressar no sistema. As funções disponíveis são liberadas de acordo
com o cargo ocupado e as funções que o colaborador exerce na organização.
Portanto, um colaborador que trabalha na conferência de mercadorias, não tem
acesso às informações financeiras.
Antes do TMS ser implantado, para efetuar a conferência de cargas que
estava sendo recepcionada, o conferente se baseava no manifesto enviado pelo
cliente (um documento com a relação de todas as notas fiscais), e de acordo com a
etiqueta de volume, era realizado uma marcação no manifesto que indicava que o
volume de fato estava sendo recebido. Atualmente, quando um veículo chega à
transportadora para descarregar mercadorias, um arquivo XML contendo todos os
dados das notas fiscais é inserido no sistema. A partir disso, o conferente utiliza o
leitor de código de barras para conferir todos os volumes individualmente. Nesta
conferência, o software emite automaticamente uma etiqueta própria da empresa na
qual é colada na caixa, nesta etiqueta contém informações do tipo: sigla da filial
destino e a numeração da praça.
A praça é a cidade de entrega, por isso é um processo essencial para que os
volumes sejam endereçados corretamente, evitando que tenha perda de tempo ao
localizar o volume, o que pode acarretar atrasos na entrega final.
Sobre o rastreamento de pedidos, antes do TMS ser aplicado, havia uma
demanda muito grande por parte do cliente que solicitava informação sobre
situação de todas as entregas, todavia, a transportadora não conseguia informar
instantaneamente o local onde as mercadorias estavam, e a falta de resposta
revertia em débitos. Já atualmente, visando excelência no atendimento, um volume
pode ser rastreado de ponta a ponta, logo, assim que ele dá entrada na
transportadora, e em alguns casos, até a devolução do produto, o cliente consegue
rastrear sua entrega através da internet, o que agrega transparência na operação e
satisfação do cliente.
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Para rastrear o pedido, o cliente tem a opção de acessar tanto o site da loja,
quanto no próprio site da transportadora, utilizando informações como número da
nota fiscal e CPF/CNPJ do comprador. Ao rastrear a entrega, o cliente tem acesso a
informações em tempo real, como: data e horário de chegada do volume na
transportadora, data da transferência, saída para entrega e ocorrências.
As ocorrências são informações geradas após um insucesso na entrega, ou
finalização da mesma. São inseridas pelo expedidor após a prestação de contas do
entregador, porém não é interessante que um volume retorne para a transportadora
devido um insucesso, portanto assim que identificado o insucesso e realizado a
baixa no sistema, é realizada uma tratativa (ativo com o cliente destinatário) que
visa solucionar a pendências para que a entrega seja concluída.
Abaixo, está a tabela de ocorrências disponível no sistema SSW, sendo que
cada uma é identificada por um código numérico diferente. É importante ressaltar
que algumas ocorrências podem significar que haverá uma nova tentativa de
entrega mesmo sem a realização da tratativa, e outras significam que o volume será
encaminhado ao setor de devolução.
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Tabela 1 - Lista de ocorrências de entregas
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Antes do sistema ser implantado, a atividade de localizar um comprovante de
entrega em meio a várias se tornava uma tarefa complicada. Para essa atividade a
transportadora recebia solicitações de vários clientes, no qual, determinados
comprovantes deveriam ser enviados para análise ou apenas confirmação de
entrega, para isso, buscava-se no arquivo morto, o que demandava mão-de-obra e
tempo de procura.
Atualmente, assim como as ocorrências são visualizadas pelos destinatários,
também é possível visualizar no site o comprovante assinado pelo recebedor. O
comprovante é o próprio CTRC assinado pelo recebedor. Na transportadora, antes
da utilização do TMS, as baixas eram feitas manualmente (digitava-se nome do
receptor, documento, data e horário da entrega). Ademais, com o auxílio a de um
scanner capaz de digitalizar cinquenta comprovantes por vez, a empresa ganha
tempo, diminui recursos de mão de obra e alimenta o sistema com uma maior
rapidez, fazendo que o cliente pagador tenha a confirmação da entrega com mais
agilidade.
A emissão de conhecimentos de transportes de cargas somente é realizada
após a chegada do veículo com a carga na transportadora, com base nas notas
fiscais correspondentes das mercadorias em uma determinada opção no sistema,
no qual o prazo de entrega é calculado automaticamente de acordo com o CEP
destinado.
No instante em que os conhecimentos são emitidos, cálculos e verificações
são efetuados automaticamente pelo sistema, como: situação do cliente, impostos,
valor do frete, cidade destino. Somente após a emissão desses conhecimentos
inicia-se o descarregamento do veículo.
O controle de prazos de entrega antes do TMS ser aplicado, funcionava por
meio do Excel e controle visual, onde as datas de entrega eram carimbadas nas
notas fiscais. Após o sistema ser aplicado, em uma determinada opção no sistema,
é possível obter informações de quantidade total de volumes que estão no armazém
da matriz e filiais, separadamente, bem como os prazos de entrega. Essa
funcionalidade é muito utilizada para realização de programação de entregas,
separação de rotas, etc.
O TMS utilizado pela transportadora oferece treinamentos em vídeo
periodicamente, além de proporcionar alterações necessárias para o negócio. Os
treinamentos mostram de maneira prática como cada opção no sistema deve ser
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utilizada, como videoaulas. Além do mais, em cada tela, há uma opção de clicar no
campo “ajuda” onde se encontram explicações referentes a todas as possibilidades
que o sistema traz.
Na utilização do sistema, pode ocorrer alguns erros devido a grande
rotatividade dos funcionários, pois nem todos possuem o mesmo nível de
treinamento na empresa, até mesmo os funcionários treinados podem errar e
impactar no nível de serviço. Dentre os erros que ocorrem, a emissão de
conhecimentos de transporte rodoviários para efeito de devoluções, que atualmente
são emitidos manualmente, algumas vezes são emitidos em duplicidade, na qual
sempre um deles permanece pendente no sistema gerando atraso e prejudicando o
desempenho da operação sendo isso o fato que mais gera a “sujeira” no sistema.
Os erros também ocorrem ao preencher quantidade de volumes, peso, e
destinatário final, e em alguns casos a geração de frete indevido (para mais ou para
menos) também prejudica a empresa.
A implantação do TMS acarretou em uma ocupação de veículos melhor
gerenciada, uma vez que a programação de coleta e transferência é realizada com
base nas informações de peso e m³ que são facilmente visualizadas no sistema e
não baseada em feeling do pessoal do operacional. Portanto, não há excesso de
peso no veículo, o que antes gerava altos custos com manutenção e troca da frota,
e, além disso, o espaço é mais bem aproveitado, o que também resulta em redução
de custos. Outro fator importante para a empresa foi que devido à facilidade de
programação de entregas e o total controle sobre os prazos, as multas cobradas
pelos clientes em consequência de atrasos de entregas, diminuíram cerca de 70%.
Sobre os extravios de mercadoria que ocorrem na empresa, com a
implantação do sistema, identificou-se que no primeiro momento o número de
extravios subiu devido à empresa ainda não ter expertise no novo sistema e
também devido ao crescimento acelerado da empresa. Porém ao passar a curva de
aprendizado da equipe, os causadores dos problemas foram eliminados.
No assunto referente a diminuição da mão de obra, de acordo com dados
coletados na empresa, a implantação do TMS para gestão total do transporte
diminuiu custos consideravelmente e os números chegam a 10% do faturamento
anual. Apesar de todas as melhorias que o sistema traz para a empresa, algumas
dificuldades ainda permanecem. Desde a implantação do sistema a maior
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dificuldade da organização tem sido o usuário do sistema que não se empenha em
conhecer as ferramentas que têm disponíveis.
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bebidas, de tal forma a reduzir custos operacionais e melhorar o nível de serviço no
atendimento aos clientes.
2.3.1 - Problema/Oportunidade
A empresa estudada experimentava um período de aumento no volume de
vendas, porém além de acompanhar o crescimento desproporcional dos custos
operacionais, via seus principais concorrentes praticarem preços menores e se
deparava com cada vez mais novos entrantes, perdendo market share (termo em
inglês que significa fatia ou quota de mercado - voltado ao nicho de atuação).
Ademais, sob o aspecto operacional, a empresa encontrava-se em uma situação
também muito insatisfatória, onde clientes reclamam do baixo nível de serviço
recebido (indicador de CFR abaixo de 78%), fornecedores pressionavam a empresa
para mudar a forma de negociação da venda dos insumos de CIF (termo
internacional de comércio para cost, insurance and freight, onde o fornecedor é o
responsável por todos os custos e riscos inerentes à venda e entrega da
mercadoria) para FOB (termo internacional de comércio para free on board, onde o
comprador assume todos os riscos e custos inerentes à aquisição e retirada da
mercadoria) queixando-se da demora no processo de descarga nas unidades
recebedoras,as unidades operacionais reclamavam do nível de serviço recebido das
transportadoras e reportavam frequentes atrasos nas entregas dos insumos (índice
de pontualidade nas entregas inferior a 75%) e o orçamento de fretes da empresa
ficava cada vez mais vulnerável em decorrência de todo este contexto.
2.3.2 Método
Ao constatar com clareza tamanha importância da logística (especialmente
transportes) no nível de serviço e nos custos incorridos, foi realizada análise
minuciosa acerca da sua composição, que segundo complemento das visões
mostradas por FARIA (2010, p. 86) e CAIXETA-FILHO (2014, p. 92) são
basicamente influenciados por: (i) distância percorrida; volume e densidade;
facilidade de acondicionamento e de manuseio; possibilidade de carga de retorno;
processo de carga e descarga; sazonalidade da demanda por transporte;
especificidade da carga transportada e do veículo utilizado; perdas e avarias; vias
utilizadas e pedágios e fiscalização; prazo de entrega; aspectos geográficos; custos
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operacionais; sendo grande parte destes fatores gerenciáveis pela própria
organização.
Após esta constatação foi realizado mapeamento detalhado das oportunidades em
todos os elos da cadeia - contemplando desde o fornecimento dos principais
insumos de produção até o escoamento dos produtos acabados para os clientes -
onde foram mapeadas as iniciativas necessárias à realização do projeto,
destacados a seguir:
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não permitidas e saídas da rota que pudessem acarretar em eventuais
atrasos;
- Localizar facilmente o posicionamento atual dos veículos (especialmente os
que estivessem em trânsito e/ou aguardando descarga em uma determinada
localidade/região) para que pudessem ser realocados em uma nova carga de
retorno;
- Controlar os tempos de direção dos motoristas, assegurando que o tempo
total na condução do veículo não fosse superior a 10 horas diárias e
garantindo também a realização das paradas obrigatórias (intra e
interjornada) - conforme estipulados na Lei 12.619 de 30 de abril de 2012;
- Outros recursos do sistema; Neste universo de alternativas, a empresa
estudada considerou em seu estudo os seguintes softwares: Angel Lira, GKO
Plus, Open TMS, SASCAR e SLIIC.
Desta forma foi possível compreender os aspectos que careciam de maior
atenção, podendo ser alvo dos esforços principais, norteando a cronologia dos
eventos.
O compartilhamento do projeto com os principais stakeholders (clientes e
fornecedores internos e externos) ocorreu antes do início das atividades, sendo de
fundamental importância para garantir que, além de serem convencidos da
necessidade de implementação, os principais elos também pudessem se envolver
não só no fornecimento das informações, mas também se comprometessem na
construção do processo bem como no aprimoramento das ferramentas,
conferindo-lhes ainda mais aplicabilidade.
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supervisores e 12 analistas distribuídos nas 08 unidades) e outros 16 colaboradores
em transportes (01 gerente, 02 supervisores, 06 analistas e outros 07 assistentes).
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- Controles Logísticos: Check list avaliação das condições dos veículos, arquivando
registros fotográficos que evidenciem eventuais irregularidades encontradas que
impeçam a utilização do veículo.
-Monitoramento das viagens, acompanhando o status atual das entregas
(cumprimento dos prazos estipulados, registrando os tempos início e fim de viagem,
tempos de espera para carga e descarga e o cumprimento das agendas de coleta e
entrega) gerando o posicionamento atual da frota, permitindo a realocação dos
conjuntos com cargas de retorno, viabilizando a sinergia entre as unidades.
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(localizada na Unidade B). A área de Transportes foi incluída na sequência com a
responsabilidade de planejar as entregas, avaliar as capacidades operacionais(de
expedição e de recebimento), agendá-las junto aos clientes e informar o plano de
atendimento às transportadoras (anteriormente responsabilidade de cada uma das
unidades operacionais).Este ajuste permite a realização de sinergias e a captura de
todos os seus benefícios.
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utilização de trucks e redução dos trechos rodando vazio que também acarretou na
redução das emissões de CO2 Foi possível observar ainda a melhoria substancial
nos principais indicadores de desempenho logístico da companhia
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3. Conclusão
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4. Referências
Borges, Amanda Caprara. Sistema de gerenciamento de transporte aplicado a uma
média transportadora de cargas diversas. América - SP, 2013. Disponível em:
http://ric.cps.sp.gov.br/bitstream/123456789/1279/1/20132S_BORGESAmandaCapr
ara_TCCLOG0096.pdf. Acesso em: 27/11/2022.
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