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TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA

Claudia Maria Barbosa de Oliveira Pereira

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL


FÁBRICA DE CHOCOLATES WONKA

Igarapé MG
2019
Claudia Maria Barbosa de Oliveira Pereira

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL


FÁBRICA DE CHOCOLATES WONKA

Trabalho apresentado ao Curso superior de tecnologia


em logística da UNOPAR - Universidade Norte do
Paraná,
Para as disciplinas de Logística reversa;
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos;
Planejamento, Gerenciamento e Controle de
Materiais; Logística Internacional; Planejamento,
Programação e Controle da Produção; Seminário de
Projeto Integrado IV.

Orientador: Prof (a). Ewerton Cangussu; Claudir Sales de


Lima; Henrique Gabriel Chiavelli; Edmarcos Carrara; João
Coelho; Alexander Luis Montini.

Igarapé MG
2019
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................2
2. DESENVOLVIMENTO.........................................................................................................3
2.1. GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS.....................................3
2.2. PLANEJAMENTO DA DEMANDA AGREGADA...............................................4
2.3. PROCESSO DE EXPORTAÇÃO...........................................................................5
2.4. LOGÍSTICA REVERSA..........................................................................................8
2.5. EMBALAGENS E KANBAN.................................................................................9
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................12
4. REFERÊNCIAS..................................................................................................................13
INTRODUÇÃO

Nesta produção textual, será abordado algumas etapas sobre o desenvolvimento da


fábrica WONKA S.A. que é uma fábrica de produtos de chocolate, criada pelo senhor
William, em 1985, ou seja, com mais de 30 anos de mercado. A empresa situada na cidade de
Campinas/SP e tenta atender a todas as regiões do Brasil e também iniciar com importações.
A empresa está sofrendo uma queda de venda no mercado interno, principalmente nas
regiões mais quentes (Norte e Nordeste), com isso será criado novas rotas destas regiões para
melhorar o desenvolvimento e competitividade da empresa perante a entrega de seus
produtos.
O presente trabalho aborda de maneira resumida a relação existente entre a Logística e
a Cadeia de Suprimento e os benefícios que trazem para uma empresa que deseja fornecer um
produto ou serviço de qualidade, assim como a chocolates WONKA procura um
direcionamento para a exportação.
Podemos dizer que há utilização de várias estratégias logísticas estudadas, como
terceirização (não foi identificado nenhuma relação entre empresa e terceirizado ao nível de
aliança logística); parceria (comarkership); a logística reversa, que foi bem empregada na
empresa e a integração vertical, que pode caracterizar um ponto forte para a empresa,
possuindo integrações na jusante e na montante, que é considerada um dos seus grandes
diferenciais do grupo, em que ele procura se envolver em todos os processos, desde a
fabricação até a venda dos produtos da empresa. É importante destacar que a integração
vertical tornou-se aceitável para a empresa, devido à sua alta capacidade de produção.
O cenário do comércio desafia as empresas a terem qualificações de inovação e
superação para se manter competitivas. Existem cinco objetivos de desempenho da produção:
o objetivo qualidade do produto, que se deve fazer as coisas certas e fornecer produtos de
qualidade para satisfazer os clientes; o objetivo rapidez que minimiza o prazo de produção e
de entrega do produto final para o consumidor; o objetivo confiabilidade que é necessário ser
cumprido o que foi prometido para os clientes; o objetivo flexibilidade que permite ter
variedades e diversidades de produtos para satisfação das exigências de todos.

2. DESENVOLVIMENTO
3

2.1 GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS


As estratégias logísticas têm como objetivo, auxiliar o funcionamento da cadeia de
suprimentos, visando aumentar sua competitividade, através da cooperação e confiança entre
atores envolvidos no processo logístico, como transferência de funções, compartilhamento de
informações-chave e participação do planejamento operacional em conjunto.
As estratégias logísticas que mais se ajustam à realidade da indústria são:
Terceirização; Alianças logísticas estratégicas; Integração vertical; logística reversa; Parceria
(comakership); e Logística retardada (postponement) (ROCHA, 2008).
As alianças têm o objetivo, reduzir custos operacionais e de estocagem e, ao mesmo
tempo, oferecer uma qualidade de serviço melhor que o concorrente para o cliente. A aliança
pode gerar uma ótima estrutura logística, que pode promover serviços logísticos
personalizados. O que distingue a aliança logística da terceirização, é por haver uma relação
mútua, onde existe o compartilhamento de valores, metas e estratégias corporativas
(BOWERSOX, CLOSS e COOPER, 2006).
Há 20 anos o Brasil é refém da falta de licenciamento ambiental para a obra da BR-
319 que é localizada na região norte. A afirmação é do presidente do Conselho Temático de
Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (COEMAS),
Marcelo Thomé.
A BR-319, que liga o estado de Rondônia ao Amazonas, no Norte do país, tem uma
extensão de 867 km. Desse total, apenas 400km têm asfalto. A rodovia sofreu muito desgaste
desde que foi inaugurada, em 1976, e nunca passou por recuperação, segundo Marcelo
Thomé. “Há 12 anos a licença ambiental é negada ao DNIT (Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes). Além da importância econômica da rodovia, ela conecta uma
região que tem fronteira com a Venezuela e que é estratégica para o deslocamento de tropas e
de material bélico para a defesa nacional. Por isso, esse tema também será tratado pelo
Conselho Temático da Indústria e da Defesa (ConDefesa) da CNI”, explicou.
Os estados do Amazonas e de Roraima produzem poucos alimentos e compram tudo
isso de fora. O tempo de transporte de mercadorias para o Amazonas, que é de até 25 dias,
pode ser reduzido para cinco com a reabertura da rodovia. E também terá impacto imediato na
qualidade dos produtos, no preço, na garantia do abastecimento para a população e para a
indústria local.
O Nordeste assistiu ao crescimento de sua economia sem que a infraestrutura de
transportes acompanhasse o ritmo de expansão. Por conta do déficit, a logística da região
4

precisa urgente de melhorias e novas obras para tornar-se mais eficaz, com ganhos de
competitividade para a economia regional, com isso a indústria WONKA deve-se atentar para
planejar seu desenvolvimento através das infraestruturas da região.
Cabotagem: Com oito das nove capitais situadas no litoral, o transporte por via
marítima entre esses centros econômicos representa uma opção estratégica para a
movimentação de mercadorias a custos menores em relação ao transporte rodoviário.
Ferrovia transnordestina: de Balsas (MA) a Salgueiro e Pecém (CE): O trecho ligará a
Ferrovia Norte-Sul ao porto de Pecém, passando por importantes regiões agrícolas do sul do
Piauí e do Maranhão, impulsionando a movimentação de grãos no porto cearense e economia
do interior.
Ferrovia de Ilheús (BA) a Barreiras (BA): Projeto em fase de construção, a rota ligará
importante região agrícola próxima ao oeste baiano para a costa do estado. O projeto se torna
mais relevante caso projetos de mineração em seu percurso saiam do papel.
BR-020: DE BARREIRAS (BA) A FORTALEZA (CE): A rodovia liga o Centro-
Oeste ao litoral cearense, cruzando região produtora de grãos do oeste da Bahia. A maior
parte do trecho está em condições regulares e precisa de melhorias para reduzir custos de
transporte.
BR-116: DO SUDESTE A FORTALEZA (CE): Importante rota pelo interior do Nordeste, a
rodovia precisa de melhorias nas condições de rodagem. Pelo eixo, circulam cargas
rodoviárias como veículos, alimentos e bebidas, químicos, granéis e bens de consumos.
1 – A BR-116 é a maior rodovia do Brasil com 4660 km de extensão. A
estrada que é toda pavimentada atravessa o Brasil de Norte a Sul, passando por 10
estados brasileiros. A maior estrada do Brasil vai de Fortaleza, no Ceará até
Jaguarão, no Rio Grande do Sul, na divisa como Uruguai.

2.2. PLANEJAMENTO DA DEMANDA AGREGADA


Um planejamento empresarial errado pode representar grandes perdas no resultado do
negócio. Imagine você, ao desenvolver o planejamento anual, perceber meses depois, durante
o acompanhamento, que o cenário que sua empresa passará é muito diferente do imaginado.
Esse tipo de coisa acontece, é verdade. Mas existem estratégias a curto e médio prazo
correlatas ao planejamento tradicional que podem ajudar a sua empresa a driblar as surpresas
que o mercado reserva.
O planejamento agregado vai consolidar a estratégia de produção num plano de
produção. Para a solução do planejamento agregado podem ser usados modelos informais e
modelos matemáticos. A programação linear é um dos modelos matemáticos. Neste trabalho é
5

realizada uma modelagem de planejamento agregado para a chocolates Wonka utilizando a


programação linear para obtenção da solução.

O planejamento agregado existe, pois, não é sempre que a demanda de uma empresa
se mantém constante. Assim, o benefício deste planejamento é equilibrar oferta e demanda em
um curto tempo.
Portanto, este planejamento não só é necessário para maximizar a eficiência
operacional, mas também os lucros. Por considerar questões de estoque e mão de obra, é
possível medir os investimentos necessários a curto prazo, como contratação de novos
funcionários e matéria prima.
Com a previsão de demanda e multiplicando o ultimo estoque por (-1), o ano de 2019
iniciará com um estoque de 30 toneladas. Conforme tabela abaixo.

ANO 2019
MÊS JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ESTOQUE INICIAL 30 30 27 17 17 15
PREVISÃO DE
35 38 45 35 37 50
DEMANDA
PRODUÇÃO 35 35 35 35 35 35
ESTOQUE FINAL 30 27 17 17 15 0
Tabela 1: Previsão de Demanda
Elaboração: Própria

2.3. PROCESSO DE EXPORTAÇÃO


As empresas comerciais exportadoras, também conhecidas pela sigla ECE, originadas
no Brasil, têm a função de atuar como intervenientes nos processos de exportação indireta. Ou
seja, elas realizam a intermediação da venda de mercadorias para outros países.
Outra atividade desenvolvida pelas comerciais exportadores é a compra de produtos de
fabricantes com o propósito de exportação. Assim, essas empresas devem possuir ampla
competência em questões do mercado internacional e próspero relacionamento com clientes e
estabelecimentos no estrangeiro.
A exportação indireta traz para o produtor — especialmente aos pequenos e médios
—, a possibilidade de enviar mercadorias ao exterior sem a necessidade de estruturar em suas
empresas departamentos específicos para tal finalidade.
Dessa forma, há a possibilidade de ela comprar itens fabricados por terceiros para
revender, ou então fazer circular variados produtos diferenciados. Essas empresas possuem
6

constituições regidas pela mesma legislação empregada quando se abre qualquer empresa
industrial ou comercial
O termo trading company não aparece na legislação brasileira e sua definição é
bastante confundida com a de comercial exportadora. Resumidamente, uma trading
company é compreendida como uma ECE, que possui o Certificado de Registro Especial.
Esse certificado só pode ser obtido por empresas que estão constituídas como S/A
(sociedade anônima), que possuem capital mínimo equivalente a 703.380 UFIR e que não
tenham recebido penalizações por infrações no âmbito do comércio exterior.
trading companies  são empresas comerciais que atuam como intermediárias entre
empresas fabricantes e empresas compradoras, em operações de exportação ou de importação.

No Brasil, as vendas para o exterior por intermédio das trading companies são


classificadas como exportações indiretas e são equiparada às exportações diretas no
aspecto fiscal, ou seja, não são tributadas para fins de ICMS, PIS, COFINS e IPI. Elas
apresentam vantagens, principalmente, para o pequeno e médio produtor que não dispõe de
estrutura própria dedicada a operações de comércio exterior .[1]
A constituição da empresa comercial exportadora comum é regida pela
mesma legislação utilizada para a abertura de qualquer empresa comercial ou industrial
assumindo qualquer forma societária. A empresa comercial exportadora, que deseja ser
considerada uma trading company, nos termos do Decreto-Lei 1.248/72,[2] deverá observar os
requisitos da Portaria SECEX nº 23, de 14/07/11, [3] artigos 247 a 253, para a obtenção do
Certificado de Registro Especial.
É normal observar grandes trading companies internacionais que possuem unidades
em diversos países, para que possam usá-las em diferentes tipos de negócios.
Outras tradings não possuem representação no país de origem da mercadoria. Essa condição
restringe a atividade, diminuindo a competitividade da empresa.
È possível distinguir as trading companies pela ampla operação no mercado
internacional. A exigência de ser constituída por um capital elevado traz a essa modalidade
segurança para realizar transações mesmo com oscilações de mercado e condições
imprevistas, que provoquem aumento de custos e outros riscos.

Vantagens da Trading Company:


 Dá mais segurança e seriedade por ser constituída sob uma sociedade
anônima (S/A);
 Tem características de empresa de porte médio para grande, o que
também dá mais segurança para transações comerciais;
 Aproveita benefícios fiscais para exportação de mercadorias;
 Tem capacidade financeira para realizar operações de altíssimo valor;
 É intermediadora de exportações indiretas;
7

 Tem capacidade de financiamento e de industrialização;


 Tem experiência e conhecimento do mercado externo, conhecimento de
clientes estrangeiros e consegue assessorar seus clientes a se inserir
internacionalmente.

Desvantagens da Trading Company


 Custos operacionais reduzidos e necessidade de um capital
de giro menor;
 Possui responsabilidade por todos os riscos que envolvem a transação
de mercadorias com o exterior;
 Precisa do registro especial para comercializar com o exterior.
Assim é possível compreender que as diferenças entre uma empresa comercial
exportadora e uma trading company são verificadas na forma pela qual a organização é
constituída, pela abrangência no mercado e o nível de risco para sustentar operações
internacionais.
O Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX,
O Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX, instituído pelo Decreto n°
660, de 25.9.92, é a sistemática administrativa do comércio exterior brasileiro, que integra as
atividades afins da Secretaria de Comércio Exterior - SECEX, da Secretaria da Receita
Federal-SRF e do Banco Central do Brasil - BACEN, no registro, acompanhamento e

controle das diferentes etapas das operações de exportação.


O Siscomex começou a operar a partir do ano de 1993, para as exportações e, em
1997, para as importações. É administrado pelos órgãos gestores, que são: a Secretaria de
Comércio Exterior - SECEX, a Receita Federal do Brasil - RFB e o Banco Central do Brasil –
BACEN.
As operações registradas no Sistema são analisadas online tanto pelos órgãos gestores,
quanto pelos órgãos anuentes que estabelecem regras específicas para o desembaraço de
mercadorias dentro de sua área de competência. 
Antes de iniciar suas operações de comércio exterior, toda pessoa física ou jurídica
deve comparecer a Receita Federal para obter sua habilitação. Atualmente, a legislação que
cuida da habilitação de importadores e exportadores está disciplinada pela Instrução
Normativa RFB nº 1.603, de 15 de dezembro de 2015, e pela Portaria Coana nº 58, de 26 de
julho de 2016.
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Conforme informa a Receita Federal, existem quatro modalidades de habilitação no


Siscomex: ordinária, simplificada, especial e restrita. Elas variam de acordo com o tipo e a
operação do interveniente, conforme resumido a seguir:
1. Habilitação ordinária: destinada à pessoa jurídica que atue habitualmente no
comércio exterior. Nesta modalidade, a empresa está sujeita ao acompanhamento da Receita
Federal com base na análise prévia da sua capacidade econômica e financeira.
2. Habilitação simplificada: para as pessoas físicas, as empresas públicas ou
sociedades de economia mista, as entidades sem fins lucrativos e, também, para as pessoas
jurídicas que se enquadrem nas seguintes situações:
a. Constituídas sob a forma de sociedade anônima de capital aberto, bem como suas
subsidiárias integrais;
b. Habilitadas a utilizar o Despacho Aduaneiro Expresso (Linha Azul);
c. Que atuem exclusivamente como pessoa jurídica;
d. Que realizem apenas importações de bens destinados à incorporação ao seu ativo
permanente;
e. Que atuem no comércio exterior em valor de pequena monta, conforme definido no
art; 2o, §§ 2o e 3o, da própria IN SRF nº 650/06, também incluído nessa modalidade o
importador por conta e ordem de terceiros.
OBS: Considera-se valor de pequena monta, a realização de operações de comércio
exterior com cobertura cambial, em cada período consecutivo de seis meses, até os seguintes
limites:
I - trezentos mil dólares norte-americanos ou o equivalente em outra moeda para as
exportações FOB ("Free on Board"); e II - cento e cinqüenta mil dólares norte-americanos ou
o equivalente em outra moeda para as importações CIF ("Cost, Insurance and Freight").
3. Habilitação especial: destinada aos órgãos da Administração Pública Direta,
autarquia e fundação pública, órgão público autônomo e organismos internacionais;
4. Habilitação restrita: para pessoa física ou jurídica que tenha operado anteriormente
no Comércio Exterior, exclusivamente para realização de consulta ou retificação de
declaração.

2.4. LOGÍSTICA REVERSA


A indústria WONKA deverá realizar a manutenção da relação entre as pessoas e o
consumo de materiais é, sem dúvidas, um dos maiores desafios das grandes multinacionais
para garantir um futuro mais sustentável para o planeta. Nesse sentido, a logística reversa
9

apresenta um resultado mais viável e é uma das ações fundamentais para garantir o descarte
correto e a reciclagem de materiais.
Mais do que gerar economia de custos e melhorar a imagem corporativa das marcas —
que demonstram preocupação com o meio ambiente —, a logística reversa é fundamental pois
está relacionada à uma grande redução no volume de material desperdiçado, o que beneficia
não apenas as empresas, mas contribui positivamente para o meio ambiente.
Pós-venda: O sistema logístico de pós-venda está relacionado com produtos que,
geralmente, não atenderam às expectativas de seus consumidores ou pouco foram
reaproveitados. Nele, existem duas subcategorias que caracterizam seu processo:
Pós-consumo: Este é o “canal reverso” mais comum, e a embalagem descartável
aparece como um dos principais produtos desta categoria, já que o sistema prioriza a
revalorização e reciclagem dos seus materiais. Este modelo tem início com base no conceito
de ciclo de vida útil do produto — que, no caso de uma simples sacola plástica de mercado,
pode ser reutilizado em casa para fazer o descarte lixo doméstico.

E-commerce: na maioria das vezes, a mercadoria não era aquilo que o usuário
esperava, e sua utilização perde um pouco do sentido. Para isto, a logística reversa entra com
o papel de fazer com que a empresa recupere seu produto, fazendo o recolhimento de sua
embalagem individual para poder reaproveita-la em uma nova compra;
.

2.5. EMBALAGENS E KANBAN


Uma boa embalagem pode ser pensada para interagir com todas as funções da
logística: armazenamento, manuseio, movimentação dos itens e, principalmente, o transporte.
A partir dessa interação, é possível conseguir redução de custos, de tempo na entrega final dos
produtos e de perdas e, é claro, o aumento do nível do serviço prestado ao cliente.
Na maior parte dos casos, é na movimentação dos estoques e na troca de modal de
transporte que as embalagens mais sofrem impactos — e isso pode causar danos aos produtos
alimentícios. É possível, assim, que haja muitas perdas e, até mesmo, a difamação da marca,
já que os produtos adquiridos no mercado podem chegar comprometidos à mesa do
consumidor final.
Investir em embalagens de produtos inteligentes, feitas com bons materiais e
desenvolvidas de forma a garantir a proteção do item no processo de logística, pode
proporcionar melhorias até na utilização do espaço de estoque e transporte. Além disso, é
10

importante verificar o ambiente em que os artigos serão transportados, já que cada modal tem
suas próprias características, o que demanda cuidados bem específicos.
Existe uma grande diversidade de artigos frágeis, desde os triviais — como frutas,
legumes, verduras, copos e potes de vidro — até os mais sofisticados, como taças de cristal,
porcelanas finas, obras de arte e artesanato. Todos eles requerem cuidados especiais com a
embalagem.
Para a proteção dos produtos, são necessários até três tipos de embalagens,
dependendo do nível de fragilidade do material. Confira, a seguir, quais são!
Embalagem primária: Como o próprio nome diz, trata-se da primeira camada de
proteção do produto. Ela pode ser, por exemplo:
• um frasco;
• blister;
• pote de vidro;
• lata de aço ou alumínio;
• saco plástico ou laminado;
• caixa longa vida (multicamada — papelão, plástico e alumínio);
• invólucro de papel cartão;
Embalagem secundária: A segunda camada destinada a proteger o produto pode ser
a caixa de exposição — individual ou que agrupe certa quantidade apropriada para o consumo
—, o engradado, o pote plástico com tampa contendo sachês, por exemplo, ou um pote
cartonado, também com tampa e fundo de metal, entre outros.
Essa embalagem vai envolver a primária, aumentando o grau de zelo com o objeto
frágil. No caso de itens perecíveis, ela também contribui para o aumento da vida útil.
Embalagem terciária: A salvaguarda definitiva da mercadoria é proporcionada por
essa camada protetora: a caixa de transporte, que agrupa várias caixas de exposição, podendo
ser container, caixa de madeira ou mesmo caixa de papelão ondulado de estrutura resistente.
É ela que garante que o produto seja acondicionado na quantidade máxima possível,
sem riscos de sofrer danos por abertura acidental ou incidentes. Assim é possível otimizar o
custo-benefício do transporte.
Além disso, tal embalagem tem de ter o peso adequado para facilitar seu manuseio
pelos carregadores ou clientes — ou seja: deve respeitar aspectos ergonômicos.
Para os armazenadores e transportadores: É necessário apresentar a simbologia
padrão da indústria que indica quais são os cuidados a serem tomados com o produto frágil.
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• Direção de posicionamento das caixas: a posição correta impede dobras,


amassamentos ou abaulamentos das caixas e os consequentes danos à mercadoria.
• Empilhamento máximo: essa indicação não permite que seja colocado peso
excessivo sobre a caixa, capaz de estragar o produto que ela contém.
• Forma de amarração das caixas: é a imagem que demonstra como posicionar as
caixas em cada camada do empilhamento. Aplicando essa disposição, a pilha de itens frágeis
fica aprumada e estável, evitando quedas, perdas e acidentes;
• Manuseio com delicadeza: essa orientação faz com que as caixas sejam
manuseadas com o máximo cuidado, sem arremessos, choques ou impactos.
• Proteção contra sol, temperatura ou chuva/umidade: essa instrução impede que
a mercadoria seja exposta a intempéries que possam prejudicar seu funcionamento, sua
qualidade e sua conservação.
A produção do bombom que será o recheio, tem sua produção totalmente manual e
que demanda uma quantidade grande de mão de obra, por isso a WONKA S.A. está
planejando trabalhar com o sistema kanban para puxar a produção de bombons. Você deverá
estipular a quantidade de contenedores de armazenagem necessários para um sistema kanban,
sabendo que um contenedor de bombons passa 0,5 dia em processo e 0,2 dia em manipulação
de materiais e espera durante um ciclo de fabricação. A demanda diária pela peça é de 3.000
bombons, por ser uma demanda conhecida, o estoque de segurança não vai ser necessário, ou
seja, vamos trabalhar com o fator de 0%. Se cada contêiner contém 30 bombons, quantos
contenedores devem ser permitidos?
 Demanda diária = 3.000 Bombons
 Lead time (espera, manuseio, processamento) = 0,7 dias
 Estoque de segurança = 0%
 Tamanho do contenedor = 30 Bombons
 Demanda durante o Lead Time = 0,7 dias x 3.000 Bombons = 2.100

Fórmula: (Demanda Diária x Tempo de Ressuprimento diário)    + 1             ou      


                                    Tamanho Kanban                                                         
Fórmula:  D x T   + 1
Q

Produção de bombons:  D x T   + 1


Q
Produção de bombons:  3.000 x 0,7   + 1
30
Produção de bombons:  2.100 + 1
12

30
Produção de bombons:  70 + 1
Produção de bombons: 71 Contentores

Ou seja, é necessário 71 contenedores de armazenagem necessários para um


sistema kanban, a ser utilizado pela indústria WONKA.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
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As tradings contam ainda com parcerias no exterior, e realizam todo o processo de


localização de fornecedores, clientes e inspeção das mercadorias, conseguindo ainda
organizar cargas com produtos de vários fornecedores em um único pedido. Por terem contato
direto com os fornecedores, conseguem oferecer uma análise de preços mais precisa e com
quantidades reduzidas. Cuidam do fechamento de câmbio, da contratação de frete e de seguro.
E além das vantagens mencionadas, ainda possuem benefícios fiscais que diminuem custos
com tributação.
Os projetos direcionados para esse tipo de melhorias resultam em processos mais
eficientes e, consequentemente, aumento dos lucros. Os aspectos tecnológicos de negócio são
importantes, mas é preciso seguir o exemplo de grandes corporações. 
Para a produção puxada a empresa se dispõe a ter alguns custos devido a almejar a
diminuição do tempo de espera das entregas, visando buscar uma maior quantidade de
clientes, pois os produtos podem ser vendidos para vários tipos de clientes.
As exportações estão em alta e com isso os modais de transporte ajuda a escoar as
mercadorias, seja rodoviário, marítimo ou ferroviário. Sabendo quando e qual o melhor modal
a ser utilizado para o transporte de seu produto, ainda em estágio de matéria-prima ou já
industrializado, uma empresa pode aumentar sua margem de lucros diminuindo os custos de
distribuição, os gastos com produtos avariados e logística reversa.

REFERÊNCIAS
14

BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J.; COOPER, M. B. Gestão logística de cadeias de


suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2006.

Embalagens para produtos. Disponível em : https://embalagensm2b.com.br/embalagem-


para-produtos-frageis-entenda-seu-papel-na-logistica/. Acesso em 14 de Agosto de 2019.

Habilitar o Siscomex. Disponível em:


http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/saiba-como-se-habilitar-para-usar-o-
siscomex,ed899e665b182410VgnVCM100000b272010aRCRD. Acesso em 15 de Agosto de
2019.

ROCHA, R. E. V. Estratégias logísticas viáveis para empresas industriais de confecções


do estado do Ceará. Estudo de múltiplos casos. São Paulo: Blucher acadêmico, 2008.

Recuperação da BR 319. Disponível em:


https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/sustentabilidade/recuperacao-da-br-319-
reduziria-em-cinco-vezes-o-tempo-de-transporte-de-mercadorias-na-regiao-norte/. Acesso em
14 de Agosto de 2019.
https://pt.wikipedia.org/wiki/BR-319
Rotas para a região nordeste. Disponível em:
https://noticias.portaldaindustria.com.br/listas/5-rotas-para-a-regiao-nordeste-economizar-
com-transporte-de-cargas/. Acesso em 14 de Agosto de 2019.

Trading Company. Disponível em: https://tradewaysace.com.br/pt_BR/blog/trading-


company/. Acesso em 14 de Agosto de 2019.

Tipos de logísticas reversa. Disponível em:


https://www.dinamicambiental.com.br/blog/reciclagem/conheca-principais-tipos-logistica-
reversa-praticados-brasil/. Acesso em 14 de Agosto de 2019.

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