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- O momento da criação dos números.


- O mito dos números.

O momento da criação dos números

Para saber qual é o seu número, some a data de seu nascimento.

Observe o exemplo:

Data de nascimento: 25-07-1950

25 = 2 + 5 = 7 07 = 0 + 7 = 7 1950 = 1 + 9 + 5 + 0 = 15 = 6

7+7 +6 = 20 = 2 + 0 = 2

O momento da criação dos números

Deus, em Sua infinita sabedoria e bondade, criou o universo. Nele, colocou as suas
criaturas: os seres vivos. A cada ser vivo corresponderia um planeta, para iluminá-lo no
momento de seu nascimento e acompanhá-lo energeticamente por toda a vida. No
entanto, Deus achou que só a energia do planeta não bastaria, e decidiu dar a cada ser
vivo um número no momento de seu nascimento, já que Seus filhos, habitando este
planeta, teriam maior facilidade para entender os números, do que os astros.

Chamou o primeiro filho, e disse-lhe:

“Querido filho, a ti darei o NÚMERO 1. Serás sempre batalhador. Lutarás muito, e todas
as portas se abrirão para ti. Terás sucesso no que quiseres fazer, pois em ti está a
semente do começar. Serás famoso e terás muitas conquistas. Brilharás tanto, que
poderás ter de lutar contra a inveja e o despeito de outros filhos. Teu brilho será tão
intenso, que a ti mesmo parecerá grandioso. No entanto, te darei tanto brilho, para que
com ele possas iluminar a vida de meus outros filhos. Será essa a tua missão: clarear os
caminhos de teus irmãos, com o teu próprio brilho. Se aqui voltares, tendo acumulado o
brilho apenas para ti, te direi então que perdeste tempo. Tirarei teu brilho, para que
possas entender a escuridão”.

Em seguida, o Pai bondoso chamou Seu segundo filho:

“Querido filho, a ti destinei o NÚMERO 2. Com ele conseguirás amar e juntar-te ao


próximo. Sempre, em todos os momentos, necessitarás estar acompanhado. A solidão
não te será frutífera. Luta sempre para estares com alguém. Carregarás em ti a semente
da união. Serás o responsável pela união de todos os teus irmãos. Sem ti, eles estarão
soltos e dispersos pelo universo. Por isso, rogo-te, busca sempre o próximo, estando
sempre ao lado dele. Somente conseguirás ter sucesso e ser feliz, se dividires tua vida
com alguém. A ti caberá unir. Porque se meus filhos aqui retornarem, dispersos e
desunidos, de ti cobrarei. A ti pedirei respostas, pois será por teus atos, tua mente e teu
coração que teus irmãos permanecerão unidos”.
Prosseguindo, DEUS chamou o terceiro filho:

“A ti, querido filho, reservei a semente da multiplicação: te destinei o NÚMERO 3. Por


teu ventre passará a vida. Em ti, teus irmãos encontrarão como se multiplicar. Estarás
sempre destinado a servir, para que o mundo possa crescer. Nunca negues a ninguém,
seja quem for, o direito da proliferação. Terás fala ampla e irrestrita, falarás todas as
línguas e descobrirás todos os pensamentos. Captarás no ar aquilo que não puderes ver.

“Conquistarás a todos através da conversa, para que isso facilite a tua aproximação com
a recriação. Terás talento de sobra para desenvolver a imaginação e a criatividade, para
com isso procriares-te. Está em tuas mãos a manutenção da vida e das idéias, por ti
passarão todas as esperanças e os sonhos, para que lhes dê a injeção da multiplicação.

“No entanto, rogo-te que multipliques sem te excederes. Não gastes tua energia em vão,
descobre como usá-la sabiamente, mas nunca negues a possibilidade de desenvolvimento
e crescimento. Quando aqui retornares, pedir-te-ei que, junto a mim, olhes rumo ao
infinito para podermos avaliar a tua obra; se no universo houver vida abundante, terás
sido um vitorioso”.

Chamando imediatamente o próximo filho, DEUS disse:

“A ti, querido filho, reservei o NÚMERO 4. Serás, entre todos os meus filhos, o único
responsável pela solidez da vida e dos fatos desta. Aprenderás a criar raízes. Aprenderás
a estruturar; em ti está o poder de perpetuar a vida. Com tua energia, conseguirás fazer
com que as sementes plantadas por teus irmãos possam se perpetuar. A ti cabe a
responsabilidade de manter as obras de teus irmãos para sempre. Se houver frutos
dessas obras, tu forneceste o alicerce e a estrutura para a sua frutificação. Vê, teu
trabalho não será fácil. Exigirá dedicação e, por vezes, muito trabalho e esforço;
trabalharás arduamente e não virá a ti o retorno de tua obra. Pois a ti bastará apenas
garantir a segurança, a estrutura e a solidez dos caminhos de teus irmãos.

“Como disse, a ti não virão os frutos, nem serás tu a colhê-los. No entanto, querido
filho, posso te garantir que é para ti que reservo os maiores méritos. Pois quem
trabalhar arduamente em meu nome, sem esperar reconhecimento, merecerá um lugar
de destaque em meu reino”.

Chamando em seguida Seu próximo filho, disse:

“Querido filho, para ti reservei o poder da mudança. De posse do NÚMERO 5, serás o


responsável pelas transformações na vida de teus irmãos. Carregarás contigo a facilidade
de quebrar estruturas e derrubar barreiras; tudo o que tocares mudará e se
transformará.

“Por isso, peço-te que, de tempos em tempos, visites teus irmãos um a um e,


individualmente, observes suas vidas. Verifica o que não está de acordo, e procede à
mudança, conservando aquilo que precisa e deve ser mantido. Como teus irmãos estarão
espalhados pelo universo, terás a facilidade e a vontade de te locomoveres por longas
distâncias, ou melhor, necessitarás disso. Serás então um pássaro errante sem moradia e
sem ninho. Pois somente assim conseguirás avaliar o que deve ser mudado, e o que deve
ser mantido”.

Em seguida, repleto de carinho, nosso Pai convocou Seu próximo filho:


“Para ti, querido pupilo, darei o NÚMERO 6. Com ele, poderás formar família,
conseguirás conservar e manter a estrutura sentimental de teus irmãos. Serás aquele
que carrega o amor em si. Cada vez que passares próximo a teus irmãos, uma nuvem
singela envolverá cada um deles, para que sintam o quanto é importante amar.

“Vê que a ti não peço grande sacrifício. Pois, se observares o amor que tenho por ti,
poderás então transmiti-lo a todos os que tocares, para que possas assim inspirar o amor
na sua mais bela forma de expressão. No entanto, advirto-te de que essa paz e
tranqüilidade poderá te causar danos; nunca te acomodes. Nunca fiques sentado
esperando a vida passar. És tu quem deverás estar sempre atento às necessidades
afetivas de teus irmãos. Dar-te-ei mais: um lar, com o aconchego de teus entes
queridos, para que possas assim, dentro de tua própria casa, exercitar o mandamento de
teu destino”.

Prosseguindo, chamou o próximo filho e, com muita seriedade, disse-lhe:

“A ti, querido filho, reservei o NÚMERO 7. Quase sempre em tua vida serás mal
entendido. Muitos não saberão como lidar contigo. É que te destinei para ser meu canal
de comunicação com os demais filhos meus. Para isso, terás a facilidade de entrar em
contato com o mundo não racional. Por ti, passará sempre um cordão de ligação comigo.
Por ti, falarei a meus outros filhos. Tua missão não será fácil, pois, no mundo em que
irás viver, poderás sucumbir às tentações de outras ligações que não comigo.

“Por isso, da vida terás que conhecer de tudo. Conhecer apenas não bastará, terás de
entender profundamente a vida e as pessoas. Para isso, serás quieto, calmo e pensador.
Peço-te que, sempre que não conseguires mais continuar nessa tua estrada, liga-te
fortemente a mim e te mostrarei o caminho. Fica em paz, porque sempre estarei
falando contigo. E usarei de ti para falar com todos os meus filhos”.

Assim que terminou, nosso Pai convocou o próximo filho:

“A ti, querido filho, darei o NÚMERO 8, e com ele todas as facilidades das moedas. Com
ele, conseguirás acumular muita riqueza material, própria e específica do mundo físico.
Com a vibração deste número, serás poderoso, influente e prestigiado por muitos, pois
teus cofres estarão sempre cheios.

E, para que lides com a moeda com a desenvoltura que ela solicita, te darei um poder
visionário e, como te disse, não precisarás correr atrás das moedas, pois elas te
encontrarão. No entanto, reflete muito sobre a posse das moedas. Se te dou tanta
facilidade para adquiri-las, é porque deposito em ti a esperança de que faças justiça. Se
utilizares do poder das moedas para financiar apenas teus projetos, ou para, pura e
simplesmente, encher teus cofres, quando aqui retornares, cobrarei de ti por teus
irmãos.

“Pois, no mundo físico, aquele que estiver sem as moedas, ou com poucas delas, sofrerá
muito. Por isso é que te dou tanta facilidade para adquiri-las, na esperança de que irás
reparti-las. Pois, em relação aos outros teus irmãos, quando necessitares da ajuda deles,
eles te fornecerão seus dons, e não será justo que reserves somente para ti a facilidade
que as moedas produzem no meio físico”.

Assim sendo e, ao terminar a reunião, Deus chamou Seu último filho:


“Com você, amado filho, ainda terei de conversar muito. No momento, apenas te dou o
NÚMERO 9. E, com a energia deste, sentirás uma necessidade incontrolável de amparar a
todos indistintamente; serás o único filho que se preocupará com todos os outros
indistintamente.

“Não conseguirás ser feliz, se a teu redor existir alguém infeliz. A tua felicidade
dependerá do bem-estar de todos os teus irmãos. Amarás o universo das criaturas, e
não uma a uma. Sentir-te-ás responsável por todas elas. E és realmente responsável por
elas. Nunca exigirei de ti mais do que podes agüentar. Como tens de velar por todos os
teus irmãos, te darei o poder da imortalidade. Pois nunca poderás morrer; estarás
sempre vivo, e sempre cuidando deles. Tua vida é a vida de todos os demais. Assim serás
feliz. Assim conseguirás imortalizar-te. Sei, amado filho, que tua tarefa não é cômoda.
Por isso, providencio, agora, o nascimento em ti de dois auxiliares: de um lado,
carregarás a intuição que te ajudará no entendimento do mundo e intensificará nossa
ligação; poderás chamá-la de 11. De outro, carregarás a semente da sabedoria universal:
com ela adquirirás a facilidade para entender as razões pelas quais teus irmãos cometem
faltas e deslizes. E, com esse entendimento, poderás orientá-los adequadamente.
Poderás chamá-lo de 22.

“Como vês, serás o único filho com dois auxiliares. Pois sei da labuta que terás de
enfrentar. Rogo-te, nunca os abandones. Não te esqueças, amado filho, tu somente
serás feliz se teu próximo também estiver feliz. Por isso, derrama felicidade por onde
passares, para que teu próximo possa absorvê-la, e assim tornar-se feliz. Estando ele
feliz, tu também serás feliz”.

Terminada a reunião, nosso amado Pai disse a todos os seus filhos:

“Queridos e amados filhos, chegou o momento da partida. Ide em direção ao infinito. Lá


encontrareis a terra árida para trabalhardes. Depositei em vós tudo o que até agora
pude desenvolver. Sois a minha esperança do futuro. Olharei por todos. Estarei sempre
presente ao vosso lado. Nunca vos abandonarei. A cada um dei um talento desenvolvido;
mas quero ainda dizer-vos que, apesar desse talento desenvolvido, em cada um de vós
plantei também todas as outras sementes. Se, num determinado momento de vossas
jornadas cósmicas, precisardes de outro talento que não seja esse que desenvolvi em
vós, basta me pedirdes, que farei com que a semente solicitada germine dentro de vós.
Assim vos criei, pois vos criei à minha semelhança. Razão pela qual sois iguais a mim”.

O Mito dos Números

Descubra a sua divindade

Para saber qual a divindade que representa vossa existência considere a soma das Vogais
de seu nome. Valendo sempre o nome que constar na 1ª certidão de nascimento. Escreva
o seu nome de nascimento (como estiver escrito na certidão de nascimento), e some os
valores das vogais.

Reduzindo de 1 a 9. Conforme a tabela pitagórica a seguir:


Tabela pitagórica

H
I

Z
Exemplo de como somar as vogais do nome:

Os números colocados acima das letras representam os valores de cada vogal conforme a
tabela Pitagórica.

1 6 96 1 6 5 1 59 1 = 50 = 5 + 0 = 5
ANTONIO CARLOS DE ALMEIDA

O Mito dos Números

Contava-se na Grécia antiga que havia nove Deuses.

Cada qual responsável por uma característica cósmica evolutiva.

A cada dois mil anos, eles reuniam-se para avaliarem suas atividades junto a raça
humana, e relembrarem como tornaram-se divindades.

Nesses encontros, contavam com a presença do Deus dos Deuses.

Mestre sábio e perfeito, que recebia de cada um dos Deuses, os relatos das suas
atividades e ouvia suas estórias.

Cada um dos Deuses, prostava-se perante o Deus dos Deuses, para relatar como
conseguiu deixar de ser humano, e tornou-se divindade.

1 - O DEUS DA LIDERANÇA

Conta ele:

Que quando humano, conheceu um ser sábio.

E, por confiar nele decidiu contar sua aspiração.

Dizia ele, ao homem sábio, que queria tornar-se um deus.

Seu desejo era liderar, comandar e dirigir.

O homem sábio disse-lhe:

- Vamos ver se és líder. Vou lhe incumbir de certas tarefas.

Em um dia de caça deverás trazer-me 10 animais abatidos para alimentar meu povo.

Saiu , o homem que queria ser deus ,e em menos de um dia trouxe 10 animais abatidos.

Passou algum tempo, e o homem sábio pediu para que ele conduzisse, pela selva, um
grupo de pessoas. E, seria ele o responsável pela sobrevivência de todos que estariam
sob seu comando.
Depois de alguns meses,o homem que queria ser deus, retornou sem nenhuma baixa em
sua equipe.

Em seguida, o homem sábio, solicitou ao aspirante a deus, que sozinho fosse até o ponto
mais alto da região, e lá ,permanecesse por longo período sem a companhia de ninguém.

E, assim foi. O pretendente permaneceu por dez anos sozinho no topo da montanha.

Ao retornar, resolveu por perguntar ao homem sábio:

- Prezado sábio, sou eu agora um deus?

- Não. Ainda não és.

- Mas, durante anos cumpri todas as tarefas que solicitou-me. Provei ser forte e
corajoso. Liderei e comandei pessoas. Fiz capaz de sobreviver sozinho. Porque não sou
ainda um Deus?

Respondeu-lhe o homem sábio:

- Porque apenas cumpristes o que mandei. Se fostes realmente o deus da liderança teria
seguido os teus próprios caminhos.

Foi então, que para tornar-me um deus , tive que descobrir a importância da
independência.

E assim, tornei-me a divindade da liderança.

E atendo pelo nome de guredaant ou garetuand

E, desde os tempos iniciais, viajo pelo cosmo, ensinando a humanidade como tornar-
se independente .

2 - O DEUS DA UNIÃO

Conta ele:

Para tornar-me deus foi necessário aprender a unir as pessoas.

Fui durante séculos o responsável pelo elo que mantinha unidos os seres humanos.

Deveria manter todos unidos e ligados entre si.

Imaginei que para isso acontecer precisaria atender a todos os pedidos e desejos dos
outros.

Assim sendo, criava com eles um sentimento de gratidão e confiança que firmaria nosso
elo de união.

Passei meus dias atendendo aos pedidos dos outros.


Priorizava sempre as necessidades das pessoas.

Valorizava os desejos alheios.

E assim, fui firmando elos de ligação entre um e outro ser humano.

No entanto, com o passar dos tempos, apesar de eu ter cumprido as exigências alheias,
as pessoas se afastavam de mim. Iam embora e, dissolviam os elos da união.

E por isso, tinha que recomeçar tudo de novo.

Atender a todos pedidos.

Ajudar as conquistas alheias.

Viver os sonhos e desejos dos outros.

Para poder firmar novos elos de união.

Só que, com o passar dos tempos, depois de dedicar-me tanto, as pessoas iam
novamente embora. Desfazendo os elos da união.

Não entendia!

Sempre as acompanhei.

Fiz tudo que solicitavam.

Dediquei minha vida atendendo a seus pedidos.

Porque iam embora?

Resolvi então perguntar a essas pessoas, porque me abandonavam.

Busquei respostas, e as encontrei.

Disseram-me:

- És na verdade gratificante ter alguém como você.

Que nos acompanha. Que atende nossos pedidos.

Mas, não é confortável saber que existe alguém para sempre ao nosso lado. Nos
acompanhando.

Há momentos que necessitamos estar sozinho.

E, você não permite.

Por isso, resolvemos nos afastar.

Foi assim, que para tornar-me um deus foi preciso que eu aprendesse, que somente com
desprendimento mantem-se a verdadeira e indissolúvel união.

Quando permitimos que alguém siga o seu próprio caminho,

E adquira as suas conquistas criamos com ela os verdadeiros laços de união.

Não estamos unidos quando seguimos o caminho dos outros.

Mas sim, quando proporcionamos a eles seguirem o seu próprio caminho.

E assim, tornei-me a divindade da união.

E atendo pelo nome de nerow. Ou woren

Viajo pelo universo ensinando os humanos a manterem suas uniões.

3 - O DEUS DA FALA

Conta ele :

Para tornar-me uma divindade fui incumbido de tarefa aparentemente simples.

Ao nascer o filho da deusa da fertilidade, deveria avisar ao mundo a sua chegada.

Preparei-me durante séculos para essa tarefa.

Quando o momento chegou. A deusa da fertilidade chamou-me.

E disse:

- Sabes de tua tarefa? Deves avisar ao mundo a chegada de meu filho.

Faremos uma grande festa e a partir daí. Todos os humanos serão férteis.

Sabes como fazer?

Disse-lhe:

- Sim.

- Então rodas o mundo comunicando a boa nova.

Percorri todas as distâncias.

Rodei os cantos do mundo avisando em bom tom:

- O filho nasceu.

- O filho nasceu.

- O filho nasceu.
- Todos devem comparecer a festa para tornarem-se férteis.

Retornei ao reino da deusa, avisando-lhe que não havia no universo, um único ser que
não sabia da chegada de teu filho.

Assim sendo, todos compareceriam a festa para consagração da fertilidade.

A deusa da fertilidade feliz e radiante, solicitou ao seu reinado que preparassem as


festividades. Com muita alegria e beleza para receber o povo do universo.

Foram dias e mais dias de preparos para a grande festa.

Quando o momento chegou, aguardamos durante dias a chegada do povo do universo.

E ninguém apareceu.

A deusa da fertilidade chamou-me e disse:

- Sabes, que para seres o deus da comunicação tens que saber falar.

- Disse-lhe que sim. E, foi o que fiz. Avisei a todos que teu filho tinha nascido .

- E, como foi que disse-lhes ?

Assim;

- O filho nasceu. O filho nasceu. O filho nasceu.

Falou-me a deusa da fertilidade com olhar sério e profundo:

- Esquecestes de dizer de quem era o filho.

Como querias que eles comparecessem a festa?

Nesse momento, para tornar-me a divindade da comunicação descobri que não bastava
apenas falar. Seria preciso saber o que e como falar.

E atendo pelo nome de MARLOETT ou TOMARLET.

Transporto-me pelo universo inspirando os humanos a comunicarem-se adequadamente.

4 - O DEUS DA SEGURANÇA

Conta ele:

A tarefa para tornar-me à divindade da segurança pareceu-me simples, porém árdua.

Deveria eu, manter sobre a areia de uma praia um navio. Sem permitir que o balanço e o
movimento das ondas e das marés levassem o navio para o mar.

Optei por amarrá-lo com cordas, fincando profundas estacas na areia. Para que o
balanço das ondas não o levasse para a água.
Depois de muito amarrar. E de fincar estacas profundas e resistentes, percebi que o vai
e vem das ondas, carregava a areia embaixo do navio.

Decidi por repor a areia que escorria com a água do mar.

Durante dias carregava a areia de outros pontos da praia, para jogar embaixo do navio e
mantê-lo imóvel.

Foi um trabalho árduo, pesado e cansativo. Mas assim, permanecia o navio atracado na
areia.

Durante anos seguidos, aprofundava as estacas.

Trocava as cordas frágeis.

E, repunha a areia embaixo do navio.

Cumpri o meu objetivo.

Ao terminar o prazo o navio permanecia atracado na areia da praia.

Muito satisfeito. Pensando ter cumprido minha tarefa.

Retornei ao deus dos deuses, para receber meu reconhecimento.

E ele disse-me:

- Quanto tempo passastes prendendo o navio na areia ?

- Quatro anos, senhor.

- Foi um trabalho fácil?

- Não senhor. Foi árduo, cansativo, e de muita dedicação.

Pois, a maré muda durante o dia e durante a noite.

E, a cada mudança de maré tinha que bater estacas.

Revisar as cordas e repor a areia.

- Muito bem. –disse o deus dos deuses – volte à praia e solte o navio. E, permaneça mais
quatro anos observando-o.

Assim fiz. Soltei o navio e permaneci, observando-o, por mais quatro anos.

E, pude verificar que devido ao seu peso, mesmo solto, as ondas não conseguiam leva-lo
para o mar.

E, foi assim que para tornar-me a divindade da segurança, tive que aprender que a
segurança é adquirida pela movimentação e não através da estagnação.
E atendo pelo nome de catooip ou pociato

Percorro o universo aproximando-me das pessoas para estruturar suas jornadas cósmica.
Gerando movimentação em suas vidas.

5 - O DEUS DA TRANSFORMAÇÃO

Conta ele:

Disseram-me, quando me propus a ser um deus – o deus da transformação -, que por


onde eu passasse nada poderia permanecer como antes.

Seria eu o responsável pelas mudanças.

Por isso, deram-me “as asas da liberdade”.

Poderia eu voar, ser livre e assim gerar mudanças.

Poderia estar em vários lugares quase que ao mesmo tempo.

Bastava apenas voar.

E assim fiz.

Saí pelo universo.

Voando entre as galáxias e mudando tudo que encontrava.

Num belo dia, fui chamado pelo deus dos deuses, que me disse:

- Senhor transformação. Podes me dizer onde está o sol?

E em que lugar colocas-te a estrela Dalva?

Há dias procuro pelo planeta Terra e não o encontro.

Plutão, o último planeta do sistema solar, está cara a cara com a lua.

- O que fizestes no universo?

- Ora senhor, transformei –o. – respondi.

- Transformastes tudo numa grande bagunça.

Com suas mudanças colocaste em risco a vida no universo.

E agora que vais fazer?

- Não sei senhor. Só sei transformar.

- Pois então, venhas comigo.


Acompanhei os passos do deus dos deuses.

Calmo e tranqüilo, ele colocou tudo, que eu havia transformado, em seus devidos
lugares.

E o universo retornou a sua harmonia original.

E nesse momento, para tornar-me o deus da transformação precisei aprender a


transformar sem alterar a harmonia das coisas.

Atendo pelo nome de sudarfat ou darfatus .

Bato asas pelo universo.

Em vôos rasantes no planeta terra.

E ao lado de cada humano desenvolvo a vontade de mudar.

Inserindo em seu ser cósmico, o sentimento de preservação da harmonia.

6 - O DEUS DO AMOR

Conta ele:

Para tornar-me uma divindade tive que aprender a amar.

Teria o poder de evitar as brigas; as agressões e os desentendimentos.

Pois, esses fatores não representam o sentimento amoroso.

Por isso, seria eu um grande mediador.

Estaria sempre disposto a conciliar e a proporcionar entendimento.

Porém, decidi por conta própria acrescentar algumas atitudes a minha tarefa.

Se deveria patrocinar entendimento.

Poderia então evitar desentendimentos.

E, para isso, seria preciso interferir na vida das pessoas, impedindo-as de


desentenderem-se.

Assim, tornei-me uma ponte de ligação entre as pessoas.

Dizia para um o que o outro pensava.

Relatava a todos o que um fazia.

Relembrava os compromissos assumidos.


Interferia nas escolhas alheias, com medo de que fossem erradas e produzissem
desentendimentos.

Fazia tudo isso em nome do amor.

Pois, precisa eu gerar calma, tranqüilidade e entendimento entre as pessoas.

Mergulhei nessa tarefa apaziguadora. E, não percebi que as pessoas estavam -se
afastando de mim.

Quando me dei conta não tinha ninguém ao meu redor.

Assustado. Dirigi-me ao deus dos deuses e perguntei-lhe:

- Senhor, se essas pessoas me amavam, porque me abandonaram?

Respondeu-me o deus dos deuses:

- Quem disse que elas o amavam?

- Pensei que sim. Porque elas não me amavam?

- Terás que descobrir. Voltes ao planeta terra e as observe.

Passou algum tempo e voltei a falar com o deus dos deuses.

Disse-lhe:

- Pensava eu senhor que para amar as pessoas seria preciso poupá-las.

Por isso, decidi interferir em suas vidas para evitar desentendimentos.

- E o que foi que descobristes observando as pessoas?-disse o deus dos deuses.

- Descobri que para amar é preciso respeitar o direito das pessoas de descobrirem suas
verdades sozinhas.

E assim, para tornar-me a divindade do amor, tive que dar às pessoas o direito de
descobrirem os seus próprios caminhos e viverem as suas experiências.

Atendo pelo nome de mocivic ou cimovic

Com muita calma e tranqüilidade passeio pelo universo e implanto nas pessoas a vontade
de transformar as experiências da vida em sentimento de amor.

7 - O DEUS DA SABEDORIA

Conta ele:

Foi-me explicado detalhadamente, que para tornar-me uma divindade, deveria eu


produzir nas pessoas a descoberta da sabedoria.
Transmitiram-me a tarefa mas não explicaram como desenvolve-la.

Depois de muito ter pesquisado e refletido sobre como desenvolver minha tarefa de
sabedoria, optei por responder as perguntas que me fizessem.

E assim, acreditava eu, transmitir aos outros a sabedoria.

Instalei-me num confortável trono terrestre e permaneci a espera das pessoas para
responder todas as suas perguntas,

Formou-se a minha frente longas e intermináveis filas.

Cada qual com suas perguntas.

Respondi a todas. Nunca deixei ninguém sem resposta.

Mesmo que tivesse que pesquisar e refletir muito para responder.

Passei por longos sete anos respondendo as perguntas.

No entanto, depois desses sete anos, percebi que as pessoas continuavam sem terem
adquirido a sabedoria.

Fiquei intrigado. Inconformado.

Depois de responder a todas as perguntas, as pessoas continuavam sem sabedoria.

Comecei então a refletir sobre os meus próprios caminhos.

Com isso, senti a necessidade de descer de meu trono e infiltrar-me na multidão em


busca de respostas.

Ao conviver entre as pessoas, vivenciei suas dificuldades e adquiri suas experiências.

E assim, tive de reagir a elas, demonstrando na prática os meus conhecimentos de


sabedoria.

Quando terminei de rodar o mundo em busca de respostas estava novamente em meu


trono.

Aproveitei então, para descansar da peregrinação.

E, sentado em meu trono, observei que as pessoas haviam se tornado sábias.

Em minha quietude mais uma vez refleti. Só que agora de maneira mais profunda e
abrangente.

Foi então, que consegui entender que ao conviver com as pessoas, pude exemplificar
como descobre-se a sabedoria.

E, para tornar-me o deus da sabedoria, descobri que não basta falar com sabedoria.
Mas sim, agir sabiamente.

Atendo pelo nome de SYPEMONEI ou MONEIPESY

Estou quase que inteiramente no planeta terra.

Todas as noites, enquanto o ser humano dorme, visito-o. E na sua alma , sussurro
baixinho em seu ouvido:

Lembre-se: a sabedoria está nos atos e não nas palavras.

8 - O DEUS DA JUSTIÇA

Conta ele:

Houve uma reunião no céu, e decidiram criar o deus da justiça.

Como pretendente, fui chamado para essa tarefa.

Foi-me dado o direito à justiça.

Dirigi-me ao planeta terra. E, instalei-me em vários plenários.

Neles, eu julgava e sentenciava as pessoas.

Muitos foram presos.

Outros perderam seus bens para pagarem os estragos que haviam causado.

Alguns foram condenados a vergonha e a difamação.

Em certo momento, percebi que se continuasse a julgar as pessoas, não sobraria


ninguém sem ser punido.

Assustei-me. E, resolvi recorrer ao deus dos deuses.

Ao chegar próximo a residência do deus dos deuses, fui abordado.

Por um soldado cósmico que me deu voz de prisão. E encaminhou-me ao calabouço.

Indignado, solicitei ao soldado cósmico o direito de falar com o deus dos deuses. E pedi
para chamá-lo.

- Não é preciso disse uma voz forte rouca. Estou aqui.

O que queres?

Perguntei-lhe:

- Senhor, como podes prender aquele que zela pela justiça?

Respondeu-me:
- Você julgou e puniu as pessoas.

Acreditou que assim fizeste justiça?

- Sim senhor. Apliquei a justiça.

- E desde quando tens procuração minha para julgares alguém?

Depositei em ti a esperança de justiça.

Esperando que tu tiveste uma vida justa. E não exigisse dos outros a justiça.

- E agora. O que faço senhor?

- Voltes a terra. E respeite as pessoas no seu direito de errar.

E ajude-as, através de seus atos honestos, a praticarem a justiça.

Foi assim, que para tornar-me o deus da justiça abandonei o ato de julgar e transformei
minha própria vida num exemplo de justiça.

Atendo pelo nome de ROKAAN ou NAAKOR .

Estou plantado no planeta terra.

Convivo com todos os seus habitantes.

E apareço em seus sonhos para exemplificar como viver justamente.

9 - O DEUS DOS DEUSES

Nesse momento os outros deuses aproximaram-se do deus dos deuses para ouvir o seu
relato.

Conta ele:

Para tornar-me o deus dos deuses, tive que amparar a todos vocês.

Tive que ajudar cada um a conquistar seu posto dévico.

Tive sob minha assistência e orientação oito pretendentes a divindade.

Teria que orientá-los.

Ser bondoso e solícito.

Generoso com seus erros.

E, paciente com suas descobertas.

No desenvolver dessa tarefa. Deixei-me de lado.


Fui absorvido pelo amparo a todos vocês.

E com o passar dos tempos, vocês tornaram-se deuses.

Cada qual em seu momento, rumou em direção ao infinito, para desenvolver suas
tarefas.

Quando a última divindade partiu, a da justiça, fiquei sozinho.

Foi então que descobri, que com o tempo de dedicação a vocês, esqueci de mim.

Na solidão de vossas ausências, senti a importância de dedicar-me a mim mesmo.

Por isso, afasto-me de vocês e nos reencontramos apenas a cada dois mil anos.

E agora, nesse nosso encontro posso afirmar-lhes:

Descobri que para amparar nosso semelhante, temos antes de nos amparar.

E assim tornei-me o deus dos deuses, desde que ajudei a mim, reuni condições de
continuar a ajudar vocês.

Atendo pelo nome de duvernna ou vardenun .

E sou uma deusa.

A deusa dos deuses.

Não vivo no planeta terra e nem no universo.

Pertenço a eles.

Nesse instante terminou o encontro dos deuses.

Todos juntos embarcaram rumo ao planeta Terra.

Aqui chegando, os fogos de artifícios anunciavam a entrada do ano 2000.

EXPLICA A DEUSA DOS DEUSES


As divindades atendem por dois nomes.
Quando chamares pelo primeiro nome seremos teu anjo protetor.
Quando evocares o segundo nome, seremos o guerreiro que a teu lado, ajudará a
cumprires tua proposta evolutiva.
E assim, o povo antigo da Grécia, no sexto dia do nono mês celebravam o culto às
divindades.
No nono mês, por serem 9 divindades.
E no sexto dia, por ser o 6 o número do amor.
Em todos os anos, nesse dia, a festa durava 24 horas. Do raiar do sol ao poente da lua.
Festejavam através da música, da dança e do alimento.
E ali, depositavam seus pedidos e esperanças.
Acreditando que estavam em contato direto com sua divindade
O notável, é que segundo o povo antigo da Grécia, nessa celebração, as divindades
penetravam em cada ser. Gerando em suas vidas os aspectos delas.

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