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Objectivos Gerais

Demonstrar como fazer um nivelamento Geométrico

Objectivos específicos

Explicar como fazer o levantamento de cotas para um nivelamento

Traçar um perfil topográfico

Metodologia

Os dados foram colectados através de observação directa e participação na aula de campo,


onde foram feitos levantamentos dos instrumentos.
Introdução

O presente trabalho trata-se de um relatório da cadeira de topografia e geodesia, resultado de


um trabalho de campo, onde foi feito um levantamento topográfico para o nivelamento de
uma estrada, onde foi feito com uso de certos instrumentos citados a seguir e habilidades
adquiridas na sala de aula.
Instrumentos usados

Nível óptico

O Nível topográfico, também chamado nível óptico, é um instrumento que tem a finalidade de
medição de desníveis entre pontos que estão a distintas alturas ou trasladar a cota de um ponto
conhecido a outro desconhecido. Ele se usa junto com uma baliza.

Algumas especificações dos níveis ópticos

Tripe

O tripe e um apoio de três pernas como o nome sugerem, nele e montado o nível óptico, o
tripe e um instrumento de fácil ajuste, permitindo trabalhar com o nível totalmente nivelado.
Mirra

São réguas graduadas que são colocadas verticalmente nos pontos a nivelar, nas quais se
mede a intersecção da linha horizontal traçado pelo nível. Sua menor célula gráfica é o cm;,
sendo que os metros são indicados por pontos ou números. Um nível de cantoneira ou um
nível de bolha junto à mesma facilita sua verticalidade. Podem ser extensíveis ou dobráveis.
As grandezas medidas em um nivelamento geométrico são registradas em uma planilha, para
depois efectuarem-se os cálculos. O nivelamento e contra nivelamento de um perfil, onde a
cota do ponto A é conhecida, igual a 950,000 m, e o espaçamento entre os piquetes são de 20
m.

Começou-se com a montagem dos instrumentos e o seu posicionamento.

O tripe foi montado e ajustado cada perna individualmente ate que ficasse visualmente
nivelado, a seguir foi montado o nível óptico sobre o tripe e fixou-se com um parafuso
encontrado abaixo do tripe, procedeu-se ao nivelamento do nível óptico, usando como guia
um nível de bolha embutido no nível, a seguir posicionou-se a mirra no primeiro piquete, e
ajustou-se o foco da lente e fez-se as leituras.

Primeiro foi escolhido um ponto de partida para servir como A, montou-se a o nível óptico na
primeira estacão, onde procedeu-se a leitura da primeira mirra no piquete A e anotado,
considerado Ré da primeira estacão, ainda na primeira estação (1) fez-se a leitura de B como
vante intermédia e C como vante de mudança da primeira estação (1) tendo anotado os
valores na planilha. Procedeu-se a mudança da estação para a segunda (2) estação, repetiu-se
o nivelamento do nível óptico, e a partir da segunda estação fez-se a leitura dos valores de C
considerado Ré da segunda estação, e dos pontos D como vante intermédia e (E) como vante
de mudança e anotou-se os valore,

Procedeu-se na mudança e transferiu-se o nível para a terceira estação, pode-se ler os valores
na mirra posicionada nos piquetes E com Ré da estação, e os pontos F (vante intermédia) e o
ponto G (vante de mudança).

Depois do levantamento feito na terceira (3) estação já estava concluído o nivelamento, pelo
que procedeu-se na realização do contra nivelamento, os quais inclui a estação quatro e cinco.

Na estação quatro (4) foi feita a leitura do ponto G como Ré e o ponto C como vante, mudou-
se para estacão cinco (5) onde foi fechada a poligonal, tendo sido feita a leitura das mirras
nos piquetes C e depois em A, fechando o contra nivelamento.

Todos os dados levantados no terreno culminaram com a construção da tabela a seguir.

Onde procedeu-se ao cálculo das cotas, a correcção e as cotas corrigidas.


Estacão Ponto Leituras na mirra Ai (m) Cotas (m) Correcção Cotas corrigidas
Ré Vi Vm
1 A 0,080 950,080 950,00
B 1,263 950,080 948,814 −0,090 948,904
C 1,86 950,080 948,220 −0,090 948,310
0
2 C 1,240 949,460 948,220
D 1,795 949,460 947,665 −0,180 947,845
E 2,43 949,460 947,030 −0,180 947,210
0
3 E 1,621 948,651 947,030
F 2,760 948,651 945,891 −0,270 946,161
G 3,68 948,651 944,969 −0,270 945,239
2
4 G 3,641 948,610 944,969
C 0,19 948,610 948,420 −0,360 948,780
0
5 C 1,830 950,250 948,420
A 0,07 950,250 949,550 −0,450 950,000
0

Verificação do cálculo:

A fórmula geral para verificação da correcção do cálculo do nivelamento geométrico


considera que a diferença entre as cotas extremas de um nivelamento é igual à soma das
visadas de ré menos a soma das visadas de vante de mudança:

C F−C i=Σ RÉ−Σ VM

949,550−950,000=8,412−8,862

−0,45=−0,45

Observou-se que a igualdade satisfaz-se, oque indica que não o houve falha aritmética no
cálculo, o obteve-se um valor de erro negativo devido a condição de terreno, pois foi feito o
levantamento de montante a jusante.

Pode-se calcular o erro tolerável usando a seguinte fórmula:

Et =2 ∙C √ perimetro

Em que C representa o erro, por quilómetro. No levantamento foi adoptado o limite de 7 mm


Por quilómetro, sendo que o erro máximo tolerável em 0,14 Km nivelados será de:

Et =2 ∙10 √ 0.14=5,238 mm

Ou seja, o erro obtido está dentro do erro tolerável.

Desde que admissível, o erro total é distribuído uniformemente ao longo da poligonal, por
meio da correcção, em cada visada de ré, do erro total dividido pelo número de estações do
nível.

Correcção

1
Para a estação 1: E= ∙ (−0.45 )=−0,090
5

2
Para a estação 2: E= ∙ (−0.45 )=−0,180
5

3
Para a estação 3: E= ∙ (−0.45 )=−0,270
5

4
Para a estação 4: E= ∙ (−0.45 )=−0,360
5

1
Para a estação 5: E= ∙ (−0.45 )=−0,450
5

Depois procedeu-se a correcção dos valores das cotas subtraindo as correcções acima
calculadas.

Com as cotas obtidas e considerando a distancia entre os piquetes de 20 metros de uma a


outro

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