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Estatísticas COVID-19
DIA 29/04/2020
INTERISK
MP.8 - COVID 19
SUMÁRIO
1. Contexto - Página 3
2. Velocidade de Crescimento - Página 4
2.1 Velocidade Média Diária de Transmissão - Página 4
2.2 Gráfico de Taxa de Crescimento Dia % - Página 6
2.3 Gráfico de Média Diária - Página 8
2.4 Gráfico de Quantidade de Infectados Acumulado - Página 10
2.5 Gráfico de Quantidade de Infectados Dia - Página 12
3. Incidência de Casos - Página 14
3.1 Gráfico de Incidência por 1.000.000 Mil Habitantes - Estado - Página 14
4. Incidência de Óbitos - Página 16
4.1 Gráfico de Incidência de Óbitos por 1.000.000 Mil Habitantes - Estado - Página 16
5. Taxa de Letalidade - Página 18
5.1 Taxa de Letalidade - Página 18
5.2 Gráfico do Quantitativo de Infectados e Óbitos Brasil - Página 20
6. Conclusão - Página 22
1. Contexto
Informo que os dados deste Boletim, referentes aos casos confirmados de COVID 19 e óbitos nos Estados da Federação, são dados oficiais do Ministério da Saúde.
As estatísticas, projeções, interpretações e análises da conjuntura e contexto da Pandemia no Brasil e no Mundo, são de pura responsabilidade do Presidente da Brasiliano INTERISK, Professor
Doutor Antonio Celso Ribeiro Brasiliano, CIEIE, CPSI, CIGR, CRMA,CES,DEA,DSE,MBS.
Sumário Executivo
Brasil possui até ontem, dia 29 de abril, 5.466 óbitos e 78.182 casos confirmados do COVID 19, segundo o Ministério da Saúde. Houve um crescimento do dia 28 para 29 de abril de 6.276 casos
de confirmados, que resultou em uma velocidade de 8,7%, maior que a do dia 28.
A velocidade de transmissão média diária do COVID 19 no Brasil, desde de 18 de março até 29 de abril, caiu para 14,5%. Nossa taxa de velocidade de crescimento continua abaixo da média
mundial, quando houve o surto pandêmico, que foi de 33% ao dia. Mas ressalto que dobramos nossos infectados a cada 5 dias.
Nossa taxa de letalidade subiu para 7,0%, a mundial também é 7% . Demonstra que nosso problema é, minha interpretação, o número insuficientes de leitos de UTI disponíveis. Não estamos
suportando a demanda, que embora esteja em uma velocidade de transmissão menor do que os países que tiveram o surto pandêmico. Esta é uma vantagem para o Brasil, pois faz tem
condições de alongar a curva pandêmica, para ajustar o sistema de saúde. Já em algumas regiões com precariedade, estamos vendo o colapso da demanda.
Números:
Temos 61,7% de chance da média diária de 14,4%, com intervalo de 9 continuar a acontecer.
Reafirmo minha interpretação de que as lideranças políticas, de esquerda, direita, centro, deveriam estar preocupadas e brigando por salvar vidas de brasileiros, e não ficarem brigando por
picuinhas políticas que só fazem com que o Brasil fique cada vez mais fragilizado.
É uma falta de visão, é uma tremenda miopia. Enquanto brasileiros são enterrados em valas nossos pseudos líderes ficam com pequines política. É de lamentar! Temos que possuir uma
estratégia única e convergente.
Tem que haver uma estratégia única e uma única convergência, para que com objetivos comuns o Brasil possa buscar o caminho de mitigar o surto pandêmico.
Desvio
Quantidade de Taxa de Crescimento Desvio Padrão(Taxa de Probabilidade da
Sequência Dia Acumulado Taxas Média Diária Padrão(Média CV
Infectados Dia % Crescimento Dia) Média se Manter
Diária)
1 18/03/2020 394 35,4% 0,0 35,4% 35,4% 0,0 0,00% 0,00%
70,00
60,00
50,00
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
18/03/2020 22/03/2020 26/03/2020 30/03/2020 03/04/2020 07/04/2020 11/04/2020 15/04/2020 19/04/2020 23/04/2020 27/04/2020
A taxa de crescimento dia, no Brasil, como DEUS é brasileiro, é Volátil, com tendência descendente. Dia 29 de abril cresceu para 8,7%. Dentro do desvio padrão.
RESSALTO QUE DEVÍAMOS APROVEITAR ESTA TENDÊNCIA E JOGAR NA LONA A TAXA DE INFECTADOS, DIMINUIR AINDA MAIS A VELOCIDADE E COM ISSO O SISTEMA DE SAÚDE PODERIA
ATENDER A DEMANDA, BAIXANDO A TAXA DE LETALIDADE.
55,00
50,00
45,00
40,00
35,00
30,00
25,00
20,00
15,00
10,00
5,00
0,00
18/03/2020 22/03/2020 26/03/2020 30/03/2020 03/04/2020 07/04/2020 11/04/2020 15/04/2020 19/04/2020 23/04/2020 27/04/2020
A velocidade da Média diária é claramente descendente. Hoje, dia 29, está em 14.4%.
TEMOS UMA PROBABILIDADE DE 61,7% DESTA TENDÊNCIA SE MANTER, PORTANTO TERÍAMOS QUE JOGAR NA LONA A TAXA DE CASOS CONFIRMADOS.
90000
80000
70000
60000
50000
40000
30000
20000
10000
0
18/03/2020 22/03/2020 26/03/2020 30/03/2020 03/04/2020 07/04/2020 11/04/2020 15/04/2020 19/04/2020 23/04/2020 27/04/2020
O gráfico dos casos acumulados, demonstra uma subida , mais lenta , mas de forma constante.
Certas Regiões do Brasil já estão com seus sistemas de saúde colapsadas, o que exige dos líderes uma atitude mais rígida para achatar a curva, dando tempo para melhorar o Sistema de
Saúde.
Caso isso não seja feito, o número de óbitos poderá crescer muito no pico, previsto para primeira quinzena de maio.
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
18/03/2020 22/03/2020 26/03/2020 30/03/2020 03/04/2020 07/04/2020 11/04/2020 15/04/2020 19/04/2020 23/04/2020 27/04/2020
Este gráfico mostra nossa volatidade, instabilidade, com uma agravante, a partir do dia 26 de abril há uma pequena tendência de subida, dentro do desvio padrão, mas há.
3. Incidência de Casos
3.1 Gráfico de Incidência por 1.000.000 Mil Habitantes - Estado
1400,0
1200,0 1179,0
1141,0
1000,0
800,0 790,9
716,1
644,1
600,0 565,1
518,4 510,7
417,7
400,0 395,8 394,1
307,3
285,6 278,7 275,1
241,0
200,0 177,2 173,1
138,4 145,3
117,0 119,8
99,1 82,8 88,6 82,6 72,9
0,0
AC AL AP AM BA CE DF ES GO MA MT MS MG PA PB PR PE PI RJ RN SC RO RR RS SP SE TO
O indicador é 369,1, índice de incidência de casos confirmados, umíndice relativo sobre núneros de casos x 1.000.000 de habitantes dividido pelo número da população. A partir daí temos um
referencial dados pelo Ministério da Saúde, segundo critérios da OMS.
Hoje, 29 de abril, vendo o gráfico de incidência de casos em relação a sua criticidade, ele não demonstra muita realidade, pois depende do sistema de saúde, para ter literalmente o Grau de
Criticidade.
Se formos cruzar o Indice de Incidência de Casos x Percentual de Leitos de UTI Ocupados, dará o Grau de risco da região. Hoje o Estado do Acre está com a barra laranja, mas seu grau de risco
é considerado alto. Rio de Janeiro está também com a barra laranja - nível de atenção, mas seu grau de risco é muito alto.
Portanto este indicador não reflete a realidade da criticidade, pois o que importa é o suporte do sistema de saúde que a região possui.
4. Incidência de Óbitos
4.1 Gráfico de Incidência de Óbitos por 1.000.000 Mil Habitantes - Estado
100,0
90,3
90,0
80,0
70,0
60,0
55,9
40,0
36,0
30,0
23,3
20,0 19,0 18,7
15,8 15,0
14,4
12,2
10,0 9,2 8,3 9,5
6,4 7,1 7,3 6,1
4,4 5,2
3,8 3,1 3,2 3,8
1,9
0,0
AC AL AP AM BA CE DF ES GO MA MT MS MG PA PB PR PE PI RJ RN SC RO RR RS SP SE TO
Os gráficos demonstram o índice relativo de óbitos por 1.000.000 de habitantes. O índice é 25,8. O número total de óbitos é de 5.466.
Os gráficos ressaltam as regiões do Brasil mais fragilizadas. Ressalto apenas para que os índices tanto de emergência como de atenção, devem estar no radar. Cito o Acre que está no nível de
criticidade ATENÇÃO e já colapsou. E São Paulo que é o epicentro do surto pandêmico.
Solução estratégica para baixar o número de óbitos, que em sua causa motriz está o número de infectados. Portanto podemos ter quatro ações estratégicas:
1 - ISOLAMENTO TOTAL POR 10 DIAS - LOCKDOWN - OBJETIVO ACHATAR A CURVA, BAIXANDO A VELOCIDADE PARA 3,4% AO DIA NO QUINTO DIA;
2 - INTERNAR NOS HOSPITAIS DE CAMPANHA, OS DOENTES COM COVID 19, DE CLASSE SOCIAL FRAGILIZADA, QUE ESTÃO COM SINTOMAS MODERADOS, COM OBJETIVOS DE EVITAR QUE
VOLTEM PARA SEREM INTERNADOS NA UTI, POR FALTA DE ESTRUTURA EM SUAS CASAS. OBJETIVO: EVITAR ÓBITOS COM QUEDA DE PERCENTUAL DE 60% A PARTIR DO DÉCIMO DIA;
3 - IMPLANTAR SISTEMA DE MONITORAMENTO INTELIGENTE ATRAVÉS DE CELULAR, APLICATIVO, COMO EM ISRAEL E ALEMANHA, COM OBJETIVO DE SABER DE CONTROLAR OS CLUSTERS DE
INFECTADOS.
Com estas quatro ações estratégicas, os números do epicentro irão para a lona, proprocionando um efeito em cadeia pelo Brasil.
5. Taxa de Letalidade
5.1 Taxa de Letalidade
Nº Infectados Nº de Mortos
Sequência Data Nº Infectados Brasil Nº de Mortos Brasil Taxa de Letalidade Brasil Taxa de Letalidade Mundo
Mundo Mundo
1 18/03/2020 394 4 1,0% 193.919 7.879 4,1%
90000,00
80000,00
70000,00
60000,00
50000,00
40000,00
30000,00
20000,00
10000,00
0,00
18/03/2020 22/03/2020 26/03/2020 30/03/2020 03/04/2020 07/04/2020 11/04/2020 15/04/2020 19/04/2020 23/04/2020 27/04/2020
Nº de Infectados Brasil Nº de Óbitos Brasil
Observando o gráfico podemos ver que há uma distância considerável entre os casos confirmados e os óbitos. Só que esta distância pode diminuir em função do não atendimento da demanda.
Se tivermos ATITUDE E CORAGEM PARA CERTAS MEDIDAS, poderemos manter esta distância e diminuir os casos confirmados.
6. Conclusão
Concluo:
1) A VELOCIDADE DE TRANSMISSÃO DO COVID 19, NO BRASIL É MENOR QUE DOS PAÍSES QUE TIVERAM O SURTO PANDÊMICO;
2) FICOU RESSALTADO NESTA PANDEMIA A FALTA DE ESTRUTURA DO NOSSO SISTEMA DE SAÚDE, QUE PODE COLAPSAR, MESMO COM UMA VELOCIDADE MUITO MAIS BAIXA QUE DOS
PAÍSES QUE TIVERAM O SURTO PANDÊMICO. QUANDO FALAMOS EM ESTRUTURA DE SAÚDE, RESSALTAMOS LEITOS DE UTI ;
3) FICOU CLARO QUE O BRASIL NÃO INVESTIU EM SAÚDE NOS ÚLTIMOS 50 ANOS, GOVERNOS DE ESQUERDA, DIREITA E CENTRO. TODOS POSSUEM PARCELA DE CULPA;
4) O BRASIL NÃO POSSUI UM COMITE DE CRISE CENTRAL, QUE FORNEÇA UMA ESTRATÉGIA E OBJETIVOS COMUNS PARA A NAÇÃO. HOJE CADA GOVERNADOR PUXA PARA SEU LADO;
5) HOUVE POLARIZAÇÃO E BRIGAS POLÍTICAS DESNECESSÁRIAS EM UM MOMENTO CRÍTICO, ONDE A NAÇÃO BRASILEIRA MAIS PRECISAVA DE UMA LIDERANÇA FORTE;
6) FALTA CORAGEM E ATITUDE DAS AUTORIDADES E GOVERNANTES EM TOMAR DECISÕES PARA O BEM DA POPULAÇÃO, EM FUNÇÃO DO OBJETIVO ÚNICO DE SALVAR VIDAS;
7) FALTA RESILIÊNCIA DAS LIDERANÇAS POLÍTICAS E DOS GOVERNANTES DO BRASIL PARA GERENCIAR UMA CRISE DESTA MAGNITUDE;
8) FALTA LIDERANÇA, TANTO POLÍTICA COMO EMPRESARIAL, DE UNIR A NAÇÃO BRASILEIRA EM PROL DE UM ÚNICO OBJETIVO, REDUZIR ÓBITOS, DE COLOCAR AS FORÇAS ARMADAS COM
SEUS HOSPITAIS DE CAMPANHA NAS REGIÕES MAIS CRÍTICAS E AJUDAR A SUPORTAR O NOSSO FRÁGIL SISTEMA DE SAÚDE.
ESTES 8 QUESITOS SÃO FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO. SE NÃO FOREM OPERACIONALIZADOS, TEREMOS SÉRIOS PROBLEMAS PELA FRENTE.
Prof. Dr. Antonio Celso Ribeiro Brasiliano, CIEIE, CPSI, CIGR, CRMA, CES, DEA, DSE, MBS
Presidente da Brasiliano INTERISK