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Alves, 2015:
1) Relação primária, em que ocorrem as primeiras aproximações entre
pesquisador e sujeito da pesquisa
2) Recolha de materiais autobiográficos específicos, por meio de materiais que
permitam o pesquisador compreender e analisar o indivíduo
Coleta de material
Alves, 2015:
1) Relação primária, em que ocorrem as primeiras aproximações entre
pesquisador e sujeito da pesquisa
2) Recolha de materiais autobiográficos específicos, por meio de materiais que
permitam o pesquisador compreender e analisar o indivíduo
Delory-Momberger, 2012:
“a finalidade da entrevista é mesmo colher e ouvir, em sua singularidade, a fala
de uma pessoa num momento x de sua existência e de sua experiência”
Material de natureza peculiar, já que “o pesquisador não pode ter acesso a eles
a não ser pelas entradas que os sujeitos lhe dão mediante os atos de
biografização a que se entregam”
Coleta de material
Ferrarotti (2013):
“O método biográfico [...] leva o pesquisador a reconhecer que ele não sabe,
que ele só pode começar e saber com os outros – com as pessoas –, com o
saber das pessoas, e especialmente com o saber que seus interlocutores – ou
seus “interagentes” – constroem com ele nas tomadas de fala, nas
conversações, nas narrativas. [...] E, de fato, essas pessoas participam da
pesquisa tanto quanto você e é por esta razão que se pode falar de
coconstrução ou construção partilhada. [...] O conhecimento não tem por
objeto outro que não a interação recíproca entre observador e observado, é
um conhecimento a dois que se constrói em uma interação, em uma
intersubjetividade.”
Saber compartilhado
Dizerbo (2016):
A pesquisa autobiográfica é colaborativa em sua essência
Implica em um trabalho por parte do indivíduo pesquisado (dando sentidos às
suas experiências) e do pesquisador (dando sentido ao trabalho dos sujeitos ao
darem sentido às suas experiências)
Saber compartilhado
Dizerbo (2016):
A pesquisa autobiográfica é colaborativa em sua essência
Implica em um trabalho por parte do indivíduo pesquisado (dando sentidos às
suas experiências) e do pesquisador (dando sentido ao trabalho dos sujeitos ao
darem sentido às suas experiências)
Delory-Momberger (2012):
Construção de um saber do homem – e não sobre o homem – nas ciências
humanas
Pesquisa em ciências humanas comobusca compartilhada, construída pela
colaboração entre pessoas/grupos que constroem em comum o conhecimento
O relato
Delory-Momberger (2012):
transforma uma diversidade de acontecimentos ou incidentes sucessivos em
uma história organizada, que se apresenta como um todo (configuração)
junta e organiza elementos tão díspares como agentes, objetivos, meios,
interações, circunstâncias, resultados (síntese do heterogêneo)
transforma a relação de sucessão dos acontecimentos e dos encadeamentos
finalizados, dando a cada elemento uma função e um sentido de acordo com
a contribuição que este dá ao cumprimento da história contada (círculo
hermenêutico)
Delory-Momberger (2012):
Crítica à concepção costumeira e falsamente simples
O relato
Delory-Momberger (2012):
Crítica à concepção costumeira e falsamente simples
Espaço heurístico duplo:
o entrevistado como entrevistador de si mesmo
o narratário (pesquisador), que deve criar as condições e compreender o trabalho do
entrevistado sobre si mesmo
O relato
Delory-Momberger (2012):
Crítica à concepção costumeira e falsamente simples
Espaço heurístico duplo:
o entrevistado como entrevistador de si mesmo
o narratário (pesquisador), que deve criar as condições e compreender o trabalho do
entrevistado sobre si mesmo
Abrahão (2003):
Pesquisa se refere a vidas inseridas num sistema em que a pluralidade de
expectativas e de memórias é o corolário da existência de uma pluralidade de
mundos e de uma pluralidade de tempos sociais
Análise dos dados
Abrahão (2003):
o contexto vivido no passado (que comporta todos os referenciais biográficos e
sociais do entrevistado)
o contexto do presente dos indivíduos
o contexto da entrevista
Histórico
Alves (2015):
Primeiros estudos na área de Ciências Sociais, no início do século XX, na
Universidade de Chicago
No Brasil, o método aparece na área de Educação na década de 1990
Análise musical
Abrahão (2003):
riscos em utilizar a memória como única fonte de análise
triangulação com outras fontes, o que garante respeito à racionalidade
reconstrutiva dos relatos ao mesmo tempo em que segue o rigor científico
Observação de semelhanças e particularidades entre procedimentos de
arranjo dos pianeiros, como tratamento da harmonia, variação da
melodia (em relação à original) e inserção de elementos estilísticos do
choro (Almeida, 1999; Erthal, 2016)
Referências