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-Tema: As Sete Taças da Ira de Deus.

“E, depois disto, olhei, e eis que o templo do tabernáculo do


testemunho se abriu no céu. E os sete anjos que tinham as sete
pragas saíram do templo, vestidos de linho puro e resplandecente
e cingidos com cintos de ouro pelo peito. E um dos quatro animais
deu aos sete anjos sete salvas de ouro, cheias da ira de Deus, que
vive para todo o sempre. E o templo encheu-se com a fumaça da
glória de Deus e do seu poder; e ninguém podia entrar no templo,
até que se consumassem as sete pragas dos sete anjos.”
Apocalipse 15.5-8

-INTRODUÇÃO: As taças representam os acontecimentos dos fins


dos tempos que demonstram a ira de Deus sobre o pecado e o fim
de todas as coisas.
Uma celebração de vitória é demonstrada quando os vencedores
louvam a Deus entoando o chamado cântico de Moisés em alusão
à saída do Egito quando o povo cantou do outro lado do mar
(Êxodo 15.1-18).
João vê sete anjos que recebem taças (Apocalipse 15.1). Um dos
querubins entrega as taças aos anjos para serem derramadas
sobre a terra (v.7).
O que são as Taças da ira de Deus?

Vejamos quais são as Sete Taças do Apocalipse:

1ª Taça: Apocalipse 16.1,2
Úlceras nas pessoas que têm a marca da Besta.
Semelhantes às úlceras que recaíram sobre os egípcios (Êxodo
9.8-12). As pessoas que negaram a Cristo e aceitaram a marca do
anticristo ficarão cancerosas com grande sofrimento.

2ª Taça: Apocalipse 16.3
O mar se torna em sangue. Na segunda Trombeta apenas a terça
parte do mar foi afetada (Apocalipse 8.8,9), mas nesta segunda
Taça todo o restante dos seres marítimos morrem.

3ª Taça: Apocalipse 16.4-7
Os rios se tornam em sangue. Semelhante à praga em que o rio
Nilo virou sangue no Egito (Êxodo 7.14-24).
4ª Taça: Apocalipse 16.8,9
Aquecimento do sol. Na quarta Trombeta o sol perdeu a terça
parte do seu brilho, bem como a lua e as estrelas (Apocalipse
8.12). Já na quarta Taça o calor sol se torna tão intenso como
nunca antes.

5ª Taça: Apocalipse 16.10,11
Trevas sobre o trono do anticristo. Semelhante à praga das trevas
no Egito (Êxodo 10.21-23). Deus vai confundir os planos do
inimigo. Mesmo assim os seus seguidores não se arrependerão
dos seus erros.
6ª Taça: Apocalipse 16.12-16
Com o derramar da sexta taça acontece o secamento do Rio
Eufrates abrindo caminho para que as nações do oriente venham
para a guerra do Armagedom que acontecerá no Vale do Megido.
As três rãs (v.13) eram animais impuros para a tradição judaica
(Levítico 11.28-31), representam demônios da chamada ‘trindade
satânica’ formada pelo dragão, que é satanás, a besta e o falso
profeta.
A TRINDADE SATÂNICA:
O DRAGÃO: o próprio satanás, tentando imitar a Deus (Apocalipse
13.1-3)
O ANTICRISTO: a primeira besta do mar, tentando imitar a Cristo
(Apocalipse 17.15).
O FALSO PROFETA: a segunda besta da terra, tentando imitar o
Espírito Santo (Apocalipse 13.11-18).
Estes espíritos iludirão as pessoas instigando revolta e fazendo-os
pensar que podem lutar contra Cristo e prevalecer.
Este trecho parece se inspirar na grande batalha de Gogue e
Magogue (Ezequiel 38 e 39). Semelhante à derrota de Faraó no
mar vermelho, Deus vencerá todos os inimigos (Êxodo 15.2). Este
último combate acontecerá na volta do Senhor Jesus (Apocalipse
19.11-21).
Armagedom é uma transliteração de har megiddo, o nome Monte
Megido1. Na planície de Esdrelom um importante local de grandes
batalhas como a derrota dos cananeus (Juízes 4.2), foi onde
Gideão venceu os midianitas com seus trezentos (Juízes 7), onde
o rei Saul foi derrotado (I Samuel 31), onde a rainha Jezabel foi
morta (II Reis 9.33). Por isso este local simboliza a luta do povo de
Deus contra o mal vencendo com ajuda de Deus2.

7ª Taça: Apocalipse 16.17-21
A sétima e última taça é derramada sobre a terra e acontecem
tempestades de raios, terremotos e chuva de meteoros com
tamanha força destruidora atingindo todo o planeta.
A Babilônia representa um sistema religioso e comercial que
engana e gera confusão (v.19). Esta cidade foi interpretada na
história como Roma e outras capitais de impérios dominadores.
Mas também pode ser uma crítica a Jerusalém que recusou o
Messias (Zacarias 14.4).
Quando as ilhas fogem mostra uma profecia do derretimento das
massas polares e inundação de muitas terras (v.20).
Haverá o último e mais forte terremoto que o planeta já enfrentou
com uma chuva de pedras pesando cerca de trinta e cinco quilos3.
As taças manifestam o juízo de Deus!
-Conclusão: Apocalipse 16.13 “feito está”.
Após o derramar das sete Taças, uma voz sai do trono de Deus
dizendo que tudo está feito (v.17). Como Jesus disse na cruz
“está consumado” (João 19.30). Isso mostra que o Juízo de
Deus está sendo cumprido sobre a terra. Esta mesma expressão é
usada novamente por Jesus quando mostra a João a Nova
Jerusalém dizendo “Tudo está feito” (Apocalipse 21.6), apontando
um novo tempo quando se cumpre todo o propósito de Deus.
Precisamos aproveitar o tempo oportuno da salvação para buscar
ao Senhor e nos preparar para a volta do Senhor Jesus (Hebreus
4.16).
DOCUMENTARIO DOS GRANDES TERREMOTOS
(JAPÃO E ASIA)

11/03/2011 – JAPÃO
O Japão nunca tinha visto uma catástrofe natural assim, uma força
que veio debaixo da terra.
As principais ilhas do Japão ficam exatamente sobre o encontro
das placas tectônicas da Ásia e do Pacífico. O atrito acontece o
tempo todo na crosta terrestre, e causa acúmulo de energia. A
liberação dessa força provoca um deslocamento brusco das placas
e causa os terremotos.
O tremor que sacudiu o Japão teve o impacto de 27 mil bombas
atômicas, segundo o observatório sismológico da Universidade de
Brasília. Como esse terremoto aconteceu dentro do mar, formam-
se ondas gigantes.
O tsunami que devastou parte do litoral japonês viajou a 700 km/h,
quase a velocidade de um avião comercial. Perto da costa, a
velocidade diminui. O problema é que a altura aumenta.
As ondas de sexta-feira (11) chegaram a dez metros.
Um estudo preliminar feito na Itália já mostrou que o impacto do
terremoto, de 8,9 graus, que arrasou o Japão, foi tão grande que
deslocou o eixo de rotação da Terra.

(ASIA) 26/12/2004
Em 26 dezembro de 2004, um terremoto de magnitude 9,1 na
costa da província indonésia de Aceh desencadeou um tsunami no
oceano Índico, que causou a morte de cerca de 226 mil pessoas
na Indonésia, Sri Lanka, Índia, Tailândia e outros nove países.
Em 2009, a ONU recomendou aos países asiáticos mais
propensos a catástrofes que reservassem 10 por cento das suas
verbas de desenvolvimento para limitar o risco de desastres,
especialmente tendo em conta o impacto das alterações
climáticas.
A seguir, alguns números relacionados ao tsunami de 2004:
- 13 países afetados: Indonésia, Sri Lanka, Índia, Tailândia,
Madagascar, Maldivas, Malásia, Mianmar, Seicheles, Somália,
Quênia, Tanzânia e Bangladesh.
- 226.306 vítimas: 37.087 na Indonésia, 23.231 no Sri Lanka,
12.405 na Índia, 5.395 na Tailândia, 164 no leste da África, 82 nas
Maldivas, 69 na Malásia, 61 em Mianmar e 2 em Bangladesh.
- 1,8 milhão de desabrigados
- 469 mil imóveis danificados ou destruídos
- US$ 10,7 bilhões em prejuízo

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