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LEI Nº 603 - 26/03/76
O PREFEITO DE SÃO FRANCISCO DO SUL, ESTADO DE SANTA CATARINA, FAÇO SABER QUE A
CÃMARA MUNICIPAL APROVOU E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:
CAPITULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1 - Para efeito de aplicação das normas desta lei, ficam estabelecidas as
definições constantes do anexo I.
I - residenciais;
II - não residenciais;
III - mistas.
CAPÍTULO II
Da Aprovação e Fiscalização do Projeto de Edificações
SEÇÃO I
Das Obras e Serviços Sujeitos a Licenciamento
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II - de reparos de fachada;
Art. 8 - Os prédios com uma ou mais unidades residenciais só poderão ser demolidos
quando comprovadamente desocupados.
Nenhum prédio novo ou em obras de reforma será habitado sem que primeiro seja
Art. 9 -
efetivada a vistoria administrativa para verificação técnica da obra.
SEÇÃO II
Da Habilitação de Profissionais e Instituições
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§ 1º - Os profissionais de que trata este artigo não poderão fazer parte de mais de
uma firma habilitada ao desempenho das atividades específicas de projetar,
construir, e edificar.
§ 2º - A Prefeitura punirá com esta lei aos que assumirem ficticiamente por outrem a
responsabilidade de execução de obras.
Parágrafo Único - As firmas a que se refere o caput deste artigo darão conhecimento
à Prefeitura dos profissionais responsáveis pelos projetos submetidos à
fiscalização.
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SEÇÃO III
Do Projeto
Art. 20 -Além de outros documentos exigidos pelo órgão responsável pela aprovação,
nos desenhos apresentados deverão ser observadas as seguintes escalas:
V - de 1 : 20 para os detalhes.
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Art. 23 -Todas as folhas do projeto serão assinadas pelo requerente, indicada sua
qualidade, e pelos profissionais responsáveis, de acordo com suas atribuições.
Quando o projeto proceder de órgão público deverá ainda trazer o visto do servidor
responsável pela repartição onde se originou, indicando o respectivo cargo e função.
Parágrafo Único - Quando o projeto vier assinado apenas pelos seus autores, estes
serão considerados responsáveis pela sua execução.
SEÇÃO IV
Do Requerimento
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Municipal.
§ 2º - O requerimento mencionará:
a) a espécie da obra;
b) o endereço da obra;
c) o nome e o endereço dos profissionais que assinam o projeto, de acordo com as
suas respectivas categorias, quando for obrigatória sua apresentação;
d) o nome e o endereço do profissional e/ou empresa responsável pela execução da
obra;
e) o prazo para a execução da obra.
I - o projeto;
Art. 33 - nenhum documento poderá ser devolvido ao requerente sem que dele fique
fotocópia no processo.
SEÇÃO V
Do Alvará de Licença, dos prazos de Validade e do Habite-se
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VI - prazo de execução;
Art. 40 - Após a conclusão das obras, será dada vistoria final, por parte da
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II - tenham sido observadas todas as determinações fixadas nesta lei, não só quanto
às partes essenciais da construção como quanto ao número de peças.
Parágrafo Único - Esta licença não será concedida sem que o interessado assine um
terno obrigando-se a concluir a obra dentro do prazo que lhe for marcado.
Art. 43 -A utilização dos prédios que tenham, sido objeto de obras de reforma está
condicionado à vistoria da Prefeitura.
Art. 44 - Em nenhuma hipótese será concedida licença para construção nos seguintes
casos:
III - em áreas loteadas ou arruadas, mas cujas obras ainda não estejam aprovadas nem
aceitas pela Prefeitura;
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CAPITULO III
Das condições gerais relativas a todas as edificações
SECÃO I
Do Preparo do Terreno e das Edificações
Art. 46 -Na preparação do terreno e das escavações, para execução de obras serão
obrigatórias medidas no sentido de:
SEÇÃO II
Das Fundações
SEÇÃO III
Das Estruturas
SEÇÃO IV
Das Paredes
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Art. 53 -As paredes divisórias entre unidades independentes, mas contíguas, assim
como as adjacentes às divisas do lote, garantirão perfeito isolamento térmico a
acústico, devendo ter uma espessura mínima de 0l (um) tijolo, ou equivalente, quando
for outro material empregado.
SEÇÃO V
Dos Pisos e Tetos
Art. 57 -Os pisos e tetos serão construídos com material incombustível e, quando
assentados diretamente sobre o solo, serão impermeabilizados ou tratados para evitar
sua fácil combustão.
Art. 60 -As vigas madres metálicas deverão ser embutidas nas paredes e apoiadas em
coxins; estes poderão ser metálicos, de concreto ou de cantaria, com a largura
mínima de 0,30m (trinta centímetros), no sentido do eixo da viga.
Art. 61 -Os pisos ao nível do solo, em porões ou pavimentos, serão assentes sobre
camada de concreto de 0,10m (dez centímetros) de espessura, convenientemente
impermeabilizada e com declive suficiente para o escoamento das águas.
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SEÇÃO VI
Das Coberturas
Art. 63 -As coberturas das edificações serão construídas com materiais que permitam
impermeabilização e isolamento térmico.
Art. 64 -As águas pluviais provenientes das coberturas serão esgotadas dentro dos
limites do lote, não sendo permitido o deságue sobre os lotes vizinhos e
logradouros.
SEÇÃO VII
Das Fachadas
Art. 66 - É livre a composição das fachadas, exceto na ZR 1, onde devem ser projetadas
de forma a não quebrar a harmonia do conjunto urbano onde a zona está situada.
SEÇÃO VIII
Dos Reservatórios de Água
Art. 68 - Toda edificação deverá possuir pelo menos 1 (um) reservatório de água
própria, de acordo com a tabela 1, anexa desta lei.
Parágrafo Único - Sem prejuízo do que estabelece esta Lei, as caixas d`água
obedecerão também aos dispositivos regulamentares do órgão responsável pelo serviço
de abastecimento de água.
Art. 69 - Nas edificações com mais de uma unidade, independente, que tiverem um
reservatório de água comum, o acesso ao mesmo e ao sistema de controle de
distribuição se fará, obrigatoriamente, através de partes comuns.
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SEÇÃO IX
Das Circulações
II - verticais - aquelas que ligam níveis diferentes, tais como escadas, rampas e
elevadores.
Subseção I
Das Circulações Horizontais
I - construções em geral:
a) largura mínima de 1,00 m(um metro) para uma extensão máxima de 10,00m (dez
metros);
b) excedido esse comprimento, haverá um acréscimo de 0,02m (dois centímetros) na
largura para cada metro ou fração do excesso, em edificações residenciais, e de
0,05m (cinco centímetros) na largura para cada metro ou fração do excesso, em
edificações não residenciais ou mistas.
d) para escolas:
- largura mínima de 2,00m (dois metros) para as circulações principais.
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Art. 74 -O saguão de um pavimento de acesso não poderá ter largura inferior a 1,50m
(um metro e cinqüenta centímetros).
Nos edifícios servidos apenas por escadas ou rampas poderão ser dispensados
Art. 75 -
a critério da Prefeitura, os saguões em cada pavimento.
Art. 77 - Os saguões dos pavimentos de acesso que se conjuguem com elevadores deverão
subordinar-se às seguintes especificações:
I - largura mínima de 2,00m (dois metros) e área de 10,00m² (dez metros quadrados),
nas edificações residenciais;
Art. 78 -Os saguões de cada pavimento, exceto o de acesso, que se conjuguem com
elevadores, deverão subordinar-se às seguintes especificações:
II - largura mínima de 3,00m (tres metros) e área de 9,00m² (nove metros quadrados)
nas edificações comerciais.
Subseção II
Das Escadas
I - as escadas para uso coletivo terão largura mínima livre de 1,20m (um metro e
vinte centímetros) e deverão ser construídas com material incombustível;
a) largura equivalente a 1,00m (um metro) para cada 100 pessoas, não sendo a largura
total inferior a 2,00m (dois metros);
b) lance externo, que se comunique com a saída, sempre orientado na direção desta;
c) corrimão intermediário a intervalos regulares de 1,20m (um metro e vinte
centímetros).
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IV - nos estádios, as escadas deverão ter largura de 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros) para cada mil pessoas, não sendo nunca inferior a 2,50m (dois metros e
cinqüenta centímetros), nem ultrapassado a 3,50m (três metros e cinqüenta
centímetros);
V - as escadas de uso privativo dentro de uma unidade familiar, bem como as de uso
nitidamente secundário e eventual, poderão ter sua largura reduzida para um mínimo
de 0,60m (sessenta centímetros);
Art. 81 -Nas escadas de uso coletivo, sempre que o número de degraus consecutivos
exceder a 16 (dezesseis), será obrigatório intercalar um patamar com a extensão
mínima de 0,80m (oitenta centímetros) e com a mesma largura da escada.
Nas escadas circulares deverá ficar assegurada uma faixa mínima de 1,20m (um
Art. 82 -
metro e vinte centímetros) de largura, na qual os pisos dos degraus terão as
profundidades mínimas de 0,20m (vinte centímetros) e 0,40m (quarenta centímetros),
respectivamente, nos bordos internos e externos.
Art. 83 - Os degraus das escadas de uso coletivo não poderão ser balanceados em forma
de "leques".
Art. 85 -As escadas não poderão distar mais de 30,00m (trinta metros) do ponto mais
distante a que elas servem.
As escadas deverão ser divididas por meio de corrimão sempre que sua largura
Art. 86 -
ultrapassar 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) de forma que nenhuma
subdivisão fique com largura superior a 1,25m (um metro e vinte e cinco
centímetros).
Subseção III
Das Rampas
III - distância máxima de 30,00m (trinta metros) do ponto mais distante a que elas
servem, nos casos em que sua construção é obrigatória;
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IV - divisão por meio de corrimão, sempre que sua largura ultrapassar a 2,50m (dois
metros e cinqüenta centímetros), de forma que nenhuma subdivisão fique com largura
superior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).
Art. 88 - O dimensionamento da largura das larguras das rampas, para cada tipo de
edificação, deve obedecer às normas estabelecidas para escadas, no artigo 80º e
seguintes.
Subseção IV
Dos Elevadores
SEÇAO X
Dos Jiraus
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construído, e contar com vãos próprios para iluminação e ventilação nos termos desta
Lei;
III - ter altura mínima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros), mantendo essa
mesma altura para o espaço que ficar sob sua proteção no piso de compartimento onde
for construído.
SEÇAO XI
Das Chaminés
§ 1º - A altura das chaminés não poderá ser inferior a 5,00m (cinco metros) do ponto
mais alto das coberturas existentes, num raio de 50,00m (cinqüenta metros).
SEÇÃOXII
Das Marquises
III - permitirão o escoamento das águas pluviais exclusivamente para dentro dos
limites do lote;
V - terão profundidade maior que 1,20m (um metro e vinte centímetros), e não
apresentarão dentes.
SEÇÃO XIII
Das Vitrines e Mostruários
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SEÇÃO XIV
Dos Elementos de Proteção Para Execução de Obras
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largura superior à metade do passeio, nem ser superior a 2,00m (dois metros);
SEÇÃO XV
Dos Andaimes
Art. 98 -Os andaimes poderão ser apoiados no solo ou não, e obedecerão às seguintes
condições:
III - quando apoiados no passeio público, não poderão ter passadiços com largura
inferior a 1,00m (um metro) nem superior a 2,00m (dois metros).
§ 1º - Os andaimes terão um corrimão de ferro com seção mínima de 1/4" (um quarto de
polegada) distando 1,20m (um metro e vinte centímetros) do nível do estrado, e um
rodapé em todo o perímetro do estrado com 0,30m (trinta centímetros) de altura; todo
o andaime, entre rodapé e corrimão, ficará fechado lateralmente com um pano.
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Art. 103 - Todas as aberturas nos pisos, inclusive as dos poços de elevadores e as dos
poços de ventilação, serão fechadas e protegidas contra a queda de pessoas e
objetos.
Art. 105 -Nas obras paralisadas por mais de 120 (cento e vinte)dias, as torres,
andaimes e proteções deverão ser retirados.
SEÇAO XVI
Dos Passeios e Calçadas
SEÇAO XVII
Das Instalações Hidráulicas e Elétricas
§ 2º - Caso não haja rede de distribuição de água, esta poderá ser obtida por meio
de poços perfurados a montante das fossas e destas afastadas 10,00m (dez metros) no
mínimo.
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II - as ligações do tubo de queda com o ramal assente no terreno serão feitas por
uma curva de material idêntico ao do tubo, sendo as juntas dos tubos de ferro
tomadas com estopa e posteriormente chumbadas;
III - as ligações dos aparelhos sanitários com o tubo de queda serão feitas por meio
de peças especiais, de diâmetro conveniente, não sendo toleradas as ligações de
ângulo de 90º (noventa graus);
IV - não permissão de ramais em chumbo, com mais de 1,00m (um metro) de comprimento;
Art. 111 -Quando não for possível a entrada do ramal por uma área lateral, será
permitida a construção de ramais sob a parte construída, porém protegidos nas
transversais de paredes.
Cada casa terá ramal independente, com entrada pela frente, sendo em casos
Art. 112 -
especiais permitidas ligações pelos fundos, a critério da Prefeitura e com
autorização dos proprietários interessados, por meio de um título revestido das
formalidades prescritas na legislação civil.
Art. 113 -Será tolerada a utilização de ramais de manilha em barro desde que sejam
assentados sobre um leito compactado e revestido com um piso de concreto magro.
CAPITULO IV
Das Edificações Residenciais
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SEÇÃO I
Disposições Gerais
Art. 114 -As edificações residenciais, segundo o tipo de suas unidades, podem ser
privativas ou coletivas.
SEÇÃO II
Das Edificações Residenciais Privativas
Art. 115 - As edificações residenciais privativas unifamiliares contarão com uma área
livre de no mínimo 40,00m² (quarenta metros quadrados), distribuída de modo que seja
possível nela inscrever duas circunferências de 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros) de raio e um quadrado de 4,00m (quatro metros) de lado.
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Parágrafo Único - Para efeito desta Lei, são consideradas habitações de baixa renda
aquelas construídas para ou pelos grupos familiares com renda inferior a 2 (duas)
vezes a maior unidade de referência vigente no país.
II - não ocupar o conjunto das 2 (duas) edificações, área superior a 3/5 (três
quintos) da superfície total do lote;
III - dispor cada lote de fundo, de um corredor de acesso com largura não inferior a
3m (três metros) perfeitamente delimitado por muro, gradil ou cerca;
I - acesso centralizado, com área mínima de 6,00m² (seis metros quadrados), pelo
qual as circulações de acesso a todas as unidades se comunicarão e onde se
localizará a portaria com caixa de distribuição de correspondência.
II - local centralizado para coleta de lixo ou dos resíduos de sua eliminação, com
terminal em recinto fechado, conforme estipulado no regulamento a ser estabelecido
pela Prefeitura: o terminal deve ter dimensões compatíveis com o seu funcionamento,
estar em local de fácil acesso para efeito de remoção de lixo e desvinculado de
áreas de circulação de público, para comodidade de usuários do edifício;
0,5% (meio por cento) do total da área construída, sendo aceitáveis os limites de
4,00m² (quatro metros quadrados) e máximo de 50,00m² (cinqüenta metros quadrados);
a) proporção mínima de 1,00m² (um metro quadrado) por compartimento habitável, não
podendo, no entanto, ser inferior a 50,00m² (cinqüenta metros quadrados);
b) continuidade, não podendo o seu dimensionamento ser feito por adição de áreas
parciais isoladas;
c) formas que permitam, em qualquer ponto, inscrição de circunferência com raio
mínimo de 3,00m (três metros);
d) acesso através de partes comuns, afastado dos depósitos coletores de lixo,
isolado das passagens de veículos e não limitante com áreas de estacionamento;
VI - apartamento de zelador, de forma que possa ser caracterizado como uma unidade
residencial, incluindo banheiro e cozinha.
SEÇÃO III
Das Edificações Coletivas
Art. 123 -Nas edificações destinadas a hotéis e motéis existirão como partes comuns
obrigatórias:
II - sala de estar;
III - copa e cozinha com área equivalente a 0,50m² (cinqüenta centímetros quadrados)
por dormitório, observado o mínimo de 15,00m² (quinze metros quadrados);
Parágrafo Único - Nas edificações de que trata este artigo é aplicável o disposto
nos itens II e IV do artigo 122.
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dotados de um lavatório.
II - feminino: 1 (um) vaso sanitário, 1 (um) lavatório, 1 (um) bidê,1 (um) chuveiro.
Art. 127 -A adaptação de qualquer edificação para utilização como hotel terá que
atender, integralmente, a todos os dispositivos desta Lei.
Art. 128 -Nas edificações de que trata o artigo 123 haverá instalações sanitárias
para o pessoal de serviço, independente das destinadas aos hóspedes.
III - ter uma área mínima de 36,00m² (trinta e seis metros quadrados), na qual possa
ser inscrita uma circunferência de 6,00m (seis metros) de raio, e na qual já esteja
incluída a área de estacionamento de veículos;
VII - contar com instalações sanitárias, na seguinte proporção por grupo de 6 (seis)
áreas ou vagas para fixação de barracas ou estacionamento de "trailers" e reboques:
VIII - as pistas de acesso às barracas deverão ter uma largura mínima de 5,00m
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(cinco metros);
CAPÍTULO V
Das Edificações Não Residenciais
SEÇÃO I
Disposições Gerais
I - uso industrial;
II - locais de reunião;
V - estabelecimentos escolares;
III - local centralizado para a coleta de lixo ou dos resíduos de sua eliminação.
SEÇÃO II
Das Edificações para Uso Industrial
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| | AFASTAMENTOS |
| |---------+--------|
| |FRONTAL E|LATERAIS|
| |POSTERIOR| (SOMA) |
| |(metros) |(metros)|
|===================|=========|========|
|Pequenas Indústrias| 10| 5|
|-------------------|---------|--------|
|Médias Indústrias | 20| 10|
|-------------------|---------|--------|
|Grandes Indústrias | 40| 20|
|___________________|_________|________|
§ 5º - Será tolerada guarita para porteiro junto ao acesso principal, desde que não
exceda a 6,00m² (seis metros quadrados) de área construída.
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III - porta de acesso abrindo para fora do compartimento, nos locais de trabalho dos
operários;
SEÇÃO III
Dos Locais de Reunião
Subseção I
Disposições Gerais
I - estádios;
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IV - templos religiosos;
I - circulação de acesso;
IV - locais de espera;
V - instalações sanitárias;
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§ 11º - Não serão permitidas séries de assentos que terminem junto às paredes.
Parágrafo Único - Para os estabelecimentos das relações que têm como base o número
de espectadores, será sempre considerada a lotação completa do recinto.
Subseção II
Dos Estádios
Art 142 - Além das condições já estabelecidas nesta Lei, os estádios obedecerão aos
seguintes requisitos:
Subseção III
Dos Auditórios, Ginásios e Salões de Exposições
a) existência de mais de uma porta de saída; cada uma delas não poderá ter largura
inferior a 2,00m (dois metros);
b) soma da largura de todas as portas de saída equivalente a uma largura total de
1,00m (um metro) para cada 100 (cem) espectadores, abrindo-se as folhas das portas
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III - quanto ao guarda-corpo das localidades elevadas: terá altura mínima de 0,75m
(setenta e cinco centímetros);
Subseção IV
Dos Cinemas e Teatros
Art. 145 -Os cinemas e teatros terão, ainda, pé-direito livre mínimo, na sala de
espetáculos, de 6,00 m (seis metros), admitida a redução para 2,20 (dois metros e
vinte centímetros) sobre a galeria, quando for este o caso.
Subseção V
Dos Templos Religiosos
Art. 146 -Os templos religiosos atenderão no que couber as exigências estabelecidas
na Seção I, deste capítulo.
Subseção VI
Dos Circos e Parques de Diversão
III - a soma total das larguras dos vãos de entrada e saída será proporcional a
1,00m (um metro) para cada 500 (quinhentas) pessoas, não podendo, todavia, ser
inferior a 3,00m (três metros) cada um,
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seguintes condições:
II - a largura dos vãos de entrada e saída será proporcional a 1,00m (um metro) para
cada 50 (cinqüenta) pessoas, não podendo, todavia, ser inferior a 3,00m (tres
metros );
III - a largura de passagens de circulação será proporcional a 1,00m (um metro) para
cada 50 (cinqüenta) pessoas, não podendo, todavia, ser inferior a 2,00m (dois
metros);
SEÇÃO IV
Das Edificações Destinadas ao Comércio, Serviços e Atividades Profissionais
Art. 151 - Nas lojas será permitido o uso transitório de estores protetores
localizados nas extremidades das marquises, desde que abaixo de sua extremidade
inferior haja espaço livre com altura mínima de 2,20m (dois metros e vinte
centímetros).
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I - saguão de entrada com área mínima de 6,00m² (seis metros quadrados), provido de
caixa de distribuição de correspondência em local centralizado;
Art. 154 -As lojas que abram para galerias poderão ter dispensadas iluminação e
ventilação diretas, quando:
Art. 155 - Nas lojas será permitido o uso transitório de estores localizados nas
proximidades das marquises, desde que abaixo de sua extremidade inferior seja
deixado espaço livre com altura mínima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros).
I - pé-direito livre mínimo de 4,00m (quatro metros) para mercados, de 3,50m (três
metros e cinqüenta centímetros) para supermercados;
III - aberturas de iluminação e ventilação com área total ou inferior a 1/5 (um
quinto) da área interna e disposta de modo a proporcionar iluminação homogênea a
todo o compartimento;
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III - portas de acesso com largura de 1,40m (um metro e quarenta centímetros),
guardada a proporção obrigatória de uma porta para cada 200,00m² (duzentos metros
quadrados);
a) sanitários masculinos: 1 (um) vaso sanitário e 1 (um) chuveiro para cada grupo de
20 (vinte) compartimentos e 1 (um) lavatório e 1 (um) mictório para cada grupo de 10
(dez) compartimentos;
b) sanitários femininos: 1 (um) vaso sanitário e 1 (um) chuveiro para cada grupo de
20 (vinte) compartimentos.
SEÇÃO V
Das Edificações Destinadas a Estabelecimentos Hospitalares e Laboratórios
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XIV - existência, em cada pavimento, de área útil mínima de 15,00m² (quinze metros
quadrados) destinada à permanência de visitantes;
I - dispor de uma sala de parto para cada grupo de 25 (vinte e cinco) leitos;
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SEÇAO VI
Dos Estabelecimentos Escolares
VII - hall obedecendo à proporção de 0,50m² (meio metro quadrado) para cada aluno;
SEÇAO VII
Das Edificações Destinadas a Usos Especiais Diversos
Subseção I
Dos Usos Diversos
II - os depósitos de armazenagem;
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Subseção II
Dos Depósitos para Explosivos, munições e inflamáveis
Subseção III
Dos Depósitos de Armazenagem
Art. 166 -Os galpões para depósitos e armazenagem deverão satisfazer aos seguintes
requisitos:
Subseção IV
Das Construções para Estacionamento e Guarda de Veículos
Art. 168 -As áreas livres situadas ao nível do pavimento de acesso - excluídas as
destinadas ao afastamento mínimo frontal, à recreação infantil e à circulação
horizontal de veículos e pedestres - e os locais cobertos destinados a
estacionamento ou guarda de veículos, poderão ser considerados, no cômputo geral,
para fins de cálculo das áreas de estacionamento.
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Art. 169 - Quando, por força da topografia do terreno, não houver condições internas
ou externas de atendimento às exigências do artigo 168, a Assessoria de Planejamento
poderá dispensá-las.
V - a interligação dos pavimentos, quando houver mais de um, será feita por escada,
para pedestres;
VIII - a área de entrada poderá ser computada como área de ventilação, desde que
corresponda à área mínima de ventilação prevista e seja equipada com venezianas;
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II - a entrada e saída deverão ser feitas por 2 (dois) vãos independentes, com
larguras mínimas de 3,00m (três metros) cada um, tolerando-se a existência de um
único vão com largura mínima de 6,00m (seis metros);
III - quando houver vãos de entrada e saída voltados para logradouros diferentes,
haverá no pavimento de acesso passagem para pedestres, nos termos do artigo 170,
inciso III, que permita a ligação entre estes logradouros;
VII - para segurança da visibilidade dos pedestres, a saída será feita por vão que
meça, no mínimo 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros) de cada lado do eixo da
pista de saída, mantida esta largura no mínimo 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros) para dentro do afastamento; estão dispensados desta exigência os
edifícios-garagem afastados de 5,00m (cinco metros) ou mais em relação ao
alinhamento do logradouro;
Art. 172 -Os locais cobertos para estacionamento ou guarda de veículos, para fins
privativos e com capacidade de até 2 (dois) veículos, poderão ser construídos no
alinhamento, quando a linha de maior declive fizer com o nível do logradouro ângulo
igual ou superior a 45º (quarenta e cinco graus).
Art. 173 -Os locais descobertos para estacionamento ou guarda de veículos para fins
comerciais, além de atender às demais exigências, deverão possuir:
II - vestiário;
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Art. 174 -As áreas mínimas obrigatórias para estacionamento ou guarda de veículos
serão calculadas de acordo com as normas estabelecidas pela Lei de Zoneamento.
Subseção V
Dos Postos de Abastecimento e de Serviços
I - quando situado em esquina, a menor dimensão do terreno não poderá ser inferior a
16,00m (dezesseis metros);
III - o terreno deve estar fora da área abrangida por um círculo com raio de 500,00m
(quinhentos metros) e, cujo centro seja o ponto eqüidistante das bombas de outro
posto já existente.
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§ 1º - Os boxes para lavagem deverão estar recuados no mínimo, 10,00m (dez metros)
do alinhamento predial do logradouro para qual estejam abertos.
Art. 181 - O rebaixamento dos meios-fios para o acesso aos postos só poderá ser
executado mediante alvará de licença da Prefeitura, obedecidas as seguintes
condições:
II - em postos situados nas esquinas, poderá haver mais de um trecho de 6,00m (seis
metros) de meio-fio rebaixado, desde que a uma distância de 5,00m (cinco metros) um
do outro, não podendo ser rebaixado o meio-fio no trecho correspondente à curva de
concordância das duas ruas;
III - para o trecho rebaixado deverá ser indicada solução construtiva, que garanta o
perfeito escoamento das águas pluviais, a ser apreciada pela Assessoria de
Planejamento.
Art. 182 -A área de posto de abastecimento e serviços deve ser rebaixada de 0,05m
(cinco centímetros) em relação ao nível da rua ou estar separada dessa por
intermédio de valeta coletora de modo a evitar o corrimento de águas e resíduos para
o logradouro.
Parágrafo Único - Adotada a solução de valeta, esta deve correr ao longo de toda a
linha de delimitação da área com o (s) logradouro (s) público (s).
CAPITULO VI
Das Edificações Mistas
Art. 183 -As edificações mistas são aquelas destinadas a abrigar as atividades de
diferentes usos.
Art. 184 Nas edificações mistas, onde houver uso residencial, além
- das
especificações pertinentes desta Lei, serão obedecidas as seguintes condições:
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CAPITULO VII
Da Classificação dos Compartimentos
I - dormitórios;
II - salas;
V - locais de reunião;
VI - copas e cozinhas.
I - área de piso;
II - largura;
IV - altura;
V -vãos de acesso.
Parágrafo Único - Os limites mínimos referidos neste artigo para cada tipo de
utilização, são estabelecidos na tabela 3, anexa a esta Lei.
I - terão pisos e paredes revestidas até 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) de
altura, no mínimo, com azulejos, ladrilhos cerâmicos ou com materiais que ofereçam
as mesmas características de impermeabilidade;
II - as lojas com área maior do que 80,00m² (oitenta metros quadrados) deverão ter
altura de 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) e largura de 5,00m (cinco
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metros).
CAPITULO VIII
Da Iluminação e Ventilação das Edificações
Parágrafo Único - As seções horizontais mínimas dos prismas a que se refere este
capítulo serão proporcionais ao número de pavimentos da edificação, conforme a
tabela 4, anexa a esta Lei.
Art. 194 Todo a qualquer compartimento deverá ter comunicação com o exterior,
-
através de vãos ou dutos pelos quais se fará sua iluminação ou ventilação.
II - cinemas;
III - teatros;
IV - salões de exposição;
V - circulações;
VIII - subsolos.
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Art. 197 -Quando a iluminação do compartimento se verificar por uma de suas faces,
não deverá existir nesta face pano cego de parede que tenha largura maior que uma
vez a largura de abertura ou do que a soma das aberturas.
Art. 199 -Os compartimentos das edificações obedecerão às dimensões mínimas fixadas
na tabela 3, anexa a esta Lei.
Parágrafo Único - A soma total das áreas dos vãos de iluminação e ventilação do
compartimento, assim como a seção dos dutos de ventilação, terão seus valores
mínimos expressos em fração de área do compartimento.
CAPITULO IX
Da Prevenção Contra Incêndio
Art. 200 -Não será concedido alvará para a construção de edifícios com mais de 4
(quatro) pavimentos sem que o projeto atenda às exigências de prevenção contra
incêndio e permita à população abandoná-la devidamente protegida em casos de
incêndio.
Art. 201 -Para obtenção do alvará, as edificações com mais de 4 (quatro) pavimentos
deverão atender aos seguintes requisitos:
III - empregar nos revestimentos de pisos, tetos, paredes das circulações e áreas
comuns dos edifícios, material incombustível e tintas retardantes de incêndio;
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CAPITULO X
Da Fiscalização
Seção I
Dispositivos Gerais
Art. 204 -À Prefeitura assiste o direito de, em qualquer tempo, exercer sua função
fiscalizadora, no sentido de verificar da obediência a esta lei e, em geral, à
legislação urbanística municipal.
Seção II
Das Infrações e das Penalidades
Art. 206 -Será considerado infrator todo aquele que cometer, mandar, constranger ou
auxiliar alguém a praticar infração e, ainda, os encarregados da execução das leis
que, tendo conhecimento da infração, deixarem de autuar o infrator.
Art. 207 -As infrações serão apuradas em processo administrativo, que poderá ser
iniciado de acordo com o caso, com a palavra da Notificação Preliminar ou Auto de
Infração. As penalidades por infrações previstas nesta lei, são as seguintes:
I - advertência;
II - multa;
IV - demolição;
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Art. 209 - A pena, além de impor a obrigação de fazer ou desfazer, poderá ser
pecuniária e consistir em multa.
Art. 210 -A penalidade pecuniária será judicialmente executada se, imposta de forma
regular e pelos meios hábeis, o infrator se recusar a satisfazê-la no prazo legal.
Parágrafo Único - Reincidente é todo aquele que violar preceito desta lei, por cuja
infração já tiver sido autuado e punido.
As multas a que se refere o artigo 211 desta lei não isentam o infrator da
Art. 214 -
obrigação de reparar o dano resultante da infração, na forma do artigo 159 do Código
Civil.
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Seção III
Da Notificação Preliminar
Art. 217 - As advertências para cumprimento de disposições desta lei serão objeto de
Notificação Preliminar que será expedida por agentes da fiscalização, da Assessoria
de Planejamento.
Seção IV
Do Auto de Infração
Parágrafo Único - O Auto de Infração será lavrado de acordo com modelo próprio em
que deverá figurar:
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Se no prazo de 10 (dez) dias a multa imposta não for paga, nem tiver sido
Art. 221 -
apresentada defesa, o processo será encaminhado à Procuradoria Jurídica do Município
para cobrança judicial.
Art. 222 O fiscal que lavrar o Auto de Infração assume por este inteira
-
responsabilidade, sendo passível de punição, por falta grave, no caso de omissão,
erro ou excesso.
Art. 223 -Os autos relativos a infrações de dispositivos legais de ordem técnica,
inclusive a negação do "habite-se", serão lavrados, pelo Assessor de Planejamento ou
por profissional regularmente autorizado pelo Prefeito.
SEÇÃO V
Da Vistoria Administrativa
II - quando tenha de tomar decisões, que exijam apoio em juízo especializado, sobre
fatos relacionados com a construção ou situação de obras, edificações ou
equipamentos.
Art. 226 - Salvo nos casos em que se considere de iminente perigo, a que se refere o
artigo 227, a Comissão designada pelo Assessor de Planejamento intimará, na presença
de quem deve ser realizada a vistoria, o proprietário ou representante legal da obra
ou assentamento a serem vistoriados.
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Art. 227 -No caso de ruína iminente que exija demolição ou desmonte sem demora, a
vistoria será realizada independentemente de qualquer formalidade, sendo as
condições do laudo levadas imediatamente ao conhecimento do Assessor de Planejamento
que autorizará a adoção dos procedimentos cabíveis para que a demolição ou desmonte
seja executado no prazo necessário.
III - demolição, nos termos da Seção VII deste Capítulo, executada por pessoal da
Prefeitura, seja para salvaguarda da segurança pública seja para observância da lei.
SEÇÃO VI
Do Embargo e Interdição
I - estiver sendo executada sem alvará de licença, nos casos em que for necessário;
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Art. 231 -Esgotados os prazos fixados pela autoridade fiscalizadora para sanar uma
das situações mencionadas no artigo 229, o Assessor de Planejamento procederá
conforme o caso ao embargo ou interdição da edificação ou obra. Deverão constar do
Auto de Embargo as providências exigidas para que a obra possa prosseguir e a
indicação das multas cabíveis.
Seção VII
Da Demolição
I - quando não se der a legalização da obra não licenciada, não obstante os prazos
fixados pelo respectivo Auto de Infração ou Embargo;
Parágrafo Único - A demolição não será executada nos casos previstos nos incisos II
e IV do artigo 229, quando o proprietário provar que a obra pode sofrer modificações
e se dispuser a fazê-las de forma a garantir a sua estabilidade e as exigências
desta lei.
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CAPITULO XI
Do Recurso
SEÇÃO I
Da Defesa
Art. 238 -A pessoa física ou jurídica que infringir dispositivos desta lei terá o
prazo de 5 (cinco) dias, contados da lavratura de Auto de Infração para apresentar
defesa contra os atos dos agentes da fiscalização de obras.
Art. 240 - A defesa contra os atos do agente da fiscalização de obras terá efeito
suspensivo da cobrança de multas ou de aplicação de penalidades, exceto quanto aos
atos que decorram da constatação de perigo iminente à segurança física ou à saúde de
terceiros.
SEÇÃO II
Da Decisão em Primeira Instância
Art. 241 -A defesa contra atos praticados por agentes da fiscalização de obras será
decidida no prazo de 10 (dez) dias, pela autoridade indicada no Regimento Interno.
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Art. 243 Não sendo proferida a decisão no prazo legal, presumir-se-á que a
-
autoridade mencionada no artigo 241 ratificou os termos do auto de infração, podendo
a parte interpor recurso.
SEÇÃO III
Da Decisão em Segunda Instância
Parágrafo Único - O recurso de que trata este artigo deverá ser interposto no prazo
de 5 (cinco) dias, contados da data de ciência da decisão em primeira instância,
pelo autuado, reclamante ou autuante.
III - por carta, acompanhada de cópia da decisão com aviso de recebimento, datado e
firmado pelo destinatário ou alguém de seu domicílio.
Art. 247 -Nenhum recurso voluntário interposto pelo autuado será encaminhado sem o
prévio depósito de metade da quantia exigida como pagamento de multa, extinguindo-se
o direito do recorrente que não efetuar o depósito no prazo de 5 (cinco) dias
contados da data de ciência da decisão em primeira instância.
SEÇÃO IV
Da Execução das Decisões
III - pela notificação ao infrator para vir pagar, no prazo de 10 (dez) dias, as
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CAPITULO XII
Disposições Finais
Art. 249 - Ficam transferidos ao Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto - SAMAE-
todos os direitos atribuídos à Prefeitura para exigir, por meios administrativos ou
judiciais, o cumprimento das obrigações assumidas pelos interessados no que se
refere ao provimento dos serviços públicos de abastecimento de água em loteamentos e
arruamentos.
Art. 251 -Essa lei entrará em vigor 90 (noventa) dias a partir da sua publicação,
revogada a lei 470 de 1º de Outubro de 1970 e as disposições em contrário.
_______________________________________________________
| UTILIZAÇÃO DA EDIFICAÇÃO | CAPACIDADE MÍNIMA |
| | (litros/dia) |
|============================|==========================|
|Unidades Residências |300 por compartimento |
|----------------------------|--------------------------|
|Unidades Não Residenciais |6 por m² de área útil |
|----------------------------|--------------------------|
|Hotéis (sem cozinha e sem |120 por número de hospedes|
|lavanderia) | |
|----------------------------|--------------------------|
|Hospitais |250 por número de leitos |
|----------------------------|--------------------------|
|Cinemas, Teatros, Auditórios|2 por número de lugares |
|----------------------------|--------------------------|
|Garagens |50 por número de veículos |
|____________________________|__________________________|
TABELA 2
HALL DOS EDIFÍCIOS PROVIDOS DE ELEVADORES
A QUE SE REFERE O ARTIGO 91.
_________________________________
|Nº DE| HALL DO EDIFÍCIO |
|ELE- | |
|VADO-| |
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|RES | |
| |---------+-----------------|
| |ÁREA (M²)| DIMENSÃO |
| | |LINEAR MINIMA (m)|
|=====|=========|=================|
|1 | 4,00| 1,50|
|-----|---------|-----------------|
|2 | 5,00| 1,50|
|-----|---------|-----------------|
|3 | 9,00| 1,80|
|_____|_________|_________________|
OBS.:
1) Nos edifícios não residenciais, as áreas dos halls de acesso correspondem ao
dobro dos índices estabelecidos neste quadro.
2) Para cada elevador acima de 3 (três) haverá um acréscimo de 10% (dez por cento)
sobre os índices estabelecidos para 3 (três) elevadores.
4) A dimensão linear mínima deverá ser medida das portas dos elevadores até o vão de
acesso ao hall. (artigo 91, parágrafo único).
TABELA 3
DIMENSÕES MÍNIMAS DOS COMPARTIMENTOS
A QUE SE REFEREM OS ARTIGOS 188, 198 E 199.
__________________________________________________________________
|Compartimentos| Área |Largu-|Altu-|Largura| Vãos de Iluminação e |
| | (m²) |ra (m)|ra(m)| dos | Ventilação |
| | | | |vãos de|-----------+-----------|
| | | | |acesso |Comunicação|Comunicação|
| | | | | (m) | Direta c/ | por Dutos |
| | | | | | Exter. | |
|==============|======|======|=====|=======|===========|===========|
| | |1 dormitó-| 12,00| 3,00| 2,60| 0,70| 1/6 | |
| | |rio | | | | | | |
| | |----------|------|------|-----|-------|-----------| |
| | |+ de 1 | 9,00| 2,50| 2,60| 0,70| 1/6 | |
| | |dormitório| | | | | | |
| | |----------|------|------|-----|-------|-----------|Variável, |
| | |Salas | 12,00| 3,00| 2,60| 0,80| 1/6 |compatível |
|P|P|----------|------|------|-----|-------|-----------|com o volu-|
|E|R|Lojas, so-|25,00 | 3,00| 2,60| 0,80| 1/6 |me de ar a |
|R|O|brelojas, |(ins- | | | | |renovar ou |
|M|L|salas de |tal. | | | | |a condicio-|
|A|O|comércio e|sanit)| | | | |nar. |
|N|N|escritó- | | | | | | |
|Ê|G|rios | | | | | | |
|N|A|----------|------+------+-----+-------+-----------| |
|C|D|Locais de |Áreas, alturas e larguras de acesso de-| |
|I|A|reunião |verão ser compatíveis com a lotação,| |
|A| | |calculadas segundo as normas desta Lei.| |
| | |----------|------+------+-----+-------+-----------|-----------|
| | |Copas e | 4,00| 2,00| 2,60| 0,70| 1/8 | 1/6 |
| | |cozinhas | | | | | | |
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|=|=|==========|======|======|=====|=======|===========|===========|
| | |Banheiro, | 1,50| 0,80| 2,30| 0,60| 1/8 | 1/6 |
| | |lavatório,| | | | | | |
| | |instala- | | | | | | |
| | |ções sani-| | | | | | |
| | |tárias | | | | | | |
| | |----------|------|------|-----|-------|-----------|-----------|
| | |Áreas de | - | - | 2,60| 0,70| 1/8 | 1/6 |
| | |serviço | | | | | | |
| | |cobertas | | | | | | |
| | |----------|------|------|-----|-------|-----------|-----------|
| | |Quartos de| 6,00| 2,00| 2,60| 0,70| 1/8 | 1/6 |
| | |empregada | | | | | | |
|P|T|----------|------|------|-----|-------|-----------|-----------|
|E|R|Circula- | - | - | 2,60| 1,00| 1/8 | 1/6 |
|R|A|ções | | | | | | |
|M|N|comuns | | | | | | |
|A|S|----------|------|------|-----|-------|-----------|-----------|
|N|I|Garagens |20,00/| - | (*)| 2,50| 1/8 | 1/6 |
|Ê|T| |veícu-| | 2,50| | | |
|N|Ó| |lo | | | | | |
|C|R|----------|------|------|-----|-------|-----------|-----------|
|I|I|Salas de |Com- | - | 2,60|Compat.| 1/8 | 1/6 |
|A|A|espera pa-|pat. | | |c/ lot | | |
| | |ra público|c/ lot| | | | | |
| | |----------|------|------|-----|-------|-----------|-----------|
| | |Vestiário |Com- | - | 2,60| 0,80| 1/8 | 1/6 |
| | |de utili- |pat. | | | | | |
| | |zação co- |c/ nº | | | | | |
| | |letiva |usuá- | | | | | |
| | | |rios | | | | | |
| | |----------|------|------|-----|-------|-----------|-----------|
| | |Casas de | - | - | 2,00| -| 1/8 | 1/6 |
| | |máquinas | | | | | | |
| | |----------|------|------|-----|-------|-----------|-----------|
| | |Locais de | - | - | 2,80| -| 1/8 | 1/6 |
| | |despejo de| | | | | | |
| | |lixo | | | | | | |
|_|_|__________|______|______|_____|_______|___________|___________|
TABELA 4
DIMENSÕES MINIMAS DO PRISMA DE SEÇÃO QUADRADA A
QUE SE REFERE O ART. 193, PARÁGRAFO ÚNICO.
_______________________________________________
|NÚMERO | PRISMA FECHADO |
|DE PA- |-----------------------+---------------|
|VIMETOS|VENTILAÇÃO + ILUMINAÇÃO|VENTILAÇÃO (m²)|
| |-------------+---------| |
| |DIMENSÕES (m)|ÁREA (m²)| |
|=======|=============|=========|===============|
|Até 2 |3,00 x 3,00 | 9,00|2,45 x 2,45 |
|-------|-------------|---------|---------------|
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NOTAS À TABELA 4 :
a) o lado menor tenha pelo menos 70% (setenta por cento) das dimensões estabelecidas
na tabela;
b) o lado maior tenha dimensão necessária para manter a mesma área resultante das
dimensões estabelecidas na tabela;
c) as aberturas dos vãos de iluminação e ventilação, ou só de ventilação, de um
compartimento, sejam localizadas no lado menor do retângulo;
d) no caso de prisma de ventilação, a dimensão mínima resultante seja de 1,50m (um
metro e cinqüenta centímetros).
ANEXO I
GLOSSÁRIO DA LEI Nº 603 DE 26/04/76
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ÁREA BRUTA - é a área resultante da soma de áreas úteis com as áreas das seções
horizontais das paredes.
ÁREA DE EXPANSÃO URBANA - área do Município que envolve a atual área urbana, e para
qual se deseja orientar a ampliação desta área. (ver também ÁREA URBANA).
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ÁREAS URBANAS - parcelas das áreas do território do Município cujos limites são
determinados por lei. No entendimento da presente lei, corresponde a área ocupada de
forma mais intensa.(ver também Área De Expansão Urbana).
ÁREA ÚTIL - área de construção de uso especifico, excluída a área ocupada pelas
paredes e pelas circulações comuns, se existirem.
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EDIFICAÇÃO CONTÍGUA A UMA OU MAIS DIVISAS - é aquela que não apresenta área livre
contornando, continuamente, o volume edificado ao nível de qualquer piso.
EDIFICAÇÃO ISOLADA DAS DIVISAS - é aquela que apresenta área livre, em torno do
volume edificado, contínua em qualquer que seja o nível do piso considerado.
EDIFÍCIO MISTO - é a edificação que abriga usos diferentes. Quando um destes for
residencial, o acesso às unidades residenciais faz-se sempre através de circulações
independentes dos demais usos.
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HABITAÇÕES DE BAIXA RENDA - são edificações de baixo custo cujos projetos são
fornecidos pela Prefeitura.
HABITAÇÕES GEMINADAS - são edificações que, tendo paredes comuns, constituem uma
unidade arquitetônica para abrigo de duas unidades familiares.
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MERCADO - a edificação destinada ao uso, por pequena ou média empresa, para venda de
gêneros alimentícios e, subsidiariamente, de objetos de uso doméstico.
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RECUO - o afastamento que dá para a via pública; o mesmo que afastamento frontal.
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TAXA DE OCUPAÇÃO - relação entre a área ocupada pela projeção de uma edificação e a
área do lote em que localizada. Nas tabelas anexas às Leis sobre Zoneamento e
Parcelamento da Terra, em São Francisco do Sul, a taxa de ocupação acha-se expressa
em frações decimais.
USO - atividade ou finalidade para a qual um lote ou uma construção foi projetado,
destinado, ocupado ou conservado.
USO DO SOLO - aproveitamento de uma área de acordo com a atividade pré-fixada para
sua utilização.
USO PREDOMINANTE - uso que caracteriza basicamente a utilização de uma zona urbana.
ZONA - área com limites indicados por Lei, onde predomina um ou mais usos e
compreendendo lotes cujas dimensões e utilizações estão sujeitas a normas
especificas, visando a sua adequação a um uso predominante.
________________________________________________________________
|INFRATOR| DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO |ALÍQUOTA |
| | |% SOBRE A|
| | |U.F. (*) |
| | | LOCAL |
|========|=============================================|=========|
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| | | |
|II- PRO-|a)Por apresentar projeto falseando medidas ou| % a %|
|FISSIO- |cotas e demais indicações. | |
|NAL OU |---------------------------------------------|---------|
|FIRMA |b) Por omitir nos projetos a existência de| % a %|
|RESPON- |cursos de água ou topografia acidentada que| |
|SÁVEL |exija obras de contenção do terreno. | |
|PELA |---------------------------------------------|---------|
|ELABORA-|c) Por outras infrações de responsabilidade| % a %|
|ÇÃO DO |do profissional responsável pelo projeto, de| |
|PROJETO |acordo com a gravidade da falta. | |
|________|_____________________________________________|_________|
| | | |
|II- PRO-|a)Por falta de conservação dos tapumes e ins-| |
|FISSIO- |talações provisórias. | |
|NAL OU |---------------------------------------------|---------|
|FIRMA |b) Por falta de sinalização em obra do logra-| |
|RESPON- |douro público. | |
|SÁVEL |---------------------------------------------|---------|
|PELA |c) Por outras infrações de responsabilidade| |
|EXECUÇÃO|do profissional ou firma responsável pela| |
|DA OBRA |execução, conforme a gravidade da falta. | |
|OU AS- | | |
|SENTA- | | |
|MENTO | | |
|________|_____________________________________________|_________|
(*) U.F. - Unidade Fiscal fixada em Decreto do Prefeito para o
exercício.
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________________________________________________________________
|INFRATOR| DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO |ALÍQUOTA |
| | |% SOBRE A|
| | |U.F. (*) |
| | | LOCAL |
|========|=============================================|=========|
|IV- |a) Por executar obra, instalação ou assenta-| % a %|
|RESPON- |mento de motores ou equipamentos em desacordo| |
|SÁVEL |com o projeto ou a licença. | |
|PELA |---------------------------------------------|---------|
|EXECU- |b) Por imperícia devidamente apurada, na exe-| % a %|
|ÇÃO,CON-|cução de qualquer obra ou instalação. | |
|FORME O |---------------------------------------------|---------|
|CASO: |c) Por não executar, em obra, instalação, as-| % a %|
| |sentamento ou exploração, as proteções neces-| |
| |sárias para a segurança dos operários , vizi-| |
|- PRO- |nhos e transeuntes. | |
|PRIETÁ- |---------------------------------------------|---------|
|RIO; |d) Por obstruir,dificultar a vazão ou desviar| % a %|
| |cursos de água ou valas. | |
|-PROFIS-|---------------------------------------------|---------|
|SIONAL; |e) Por desrespeitar o embargo ou a interdição| % a %|
| |de obra de construção ou assentamento, deter-| |
|- FIRMA.|minados pela autoridade. | |
| |---------------------------------------------|---------|
| |f) Por não cumprir intimação para desmonte,| % a %|
| |demolição ou qualquer providencia prevista na| |
| |legislação. | |
| |---------------------------------------------|---------|
| |g) Por não cumprir intimação decorrente de| % a %|
| |laudo de vistoria. | |
| |---------------------------------------------|---------|
| |i) Por outras infrações de responsabilidade| % a %|
| |do proprietário ou do responsável pela execu-| |
| |ção, de acordo com a gravidade da falta. | |
|________|_____________________________________________|_________|
| | | |
|V-SIMUL-|a) Por executar obras, instalação ou assenta-| % a %|
|TÂNEA- |mento de maquinas,motores ou equipamentos sem| |
|MENTE: |a devida licença. | |
| |---------------------------------------------|---------|
|- O PRO-|b) Por assumir, ficticiamente,a responsabili-| % a %|
|PRIETÁ- |dade da execução de obra ou instalação,assen-| |
|RIO (OU |tamento e conservação de equipamentos. | |
|PROMI- |---------------------------------------------|---------|
|NENTE |c) Por fazer funcionar equipamentos ou apare-| % a %|
|COMPRA- |lhos sem o certificado de funcionamento e ga-| |
|DOR OU |rantia, quando exigível. | |
|CESSIO- |---------------------------------------------|---------|
|NÁRIO |d) Por outras infrações de responsabilidade| % a %|
|IMITIDO |simultânea do proprietário e do profissional| |
|NA POS- |acima mencionado,de acordo com a gravidade da| |
|SE) |falta. | |
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| | | |
|- e o | | |
|PROFIS- | | |
|SIONAL | | |
|OU FIRMA| | |
|RESPON- | | |
|SÁVEL | | |
|PELA | | |
|EXECUÇÃO| | |
|________|_____________________________________________|_________|
(*) U.F. - Unidade Fiscal fixada em Decreto do Prefeito para o
exercício.
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