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BI
O BI (Businness Intelligence) ou no Brasil mais conhecido como Inteligência de Negócios ou
Inteligência Empresarial, refere-se ao processo de coleta, organização, análise,
compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte a gestão de
negócios e descreve as habilidades das corporações para aceder a dados e explorar
informações por meio de ferramentas agrupadas de acordo com a necessidade ou ramo da
empresa, analisando-as e desenvolvendo percepções e entendimentos a seu respeito, o que
lhes permite incrementar e tornar mais pautada em informações a tomada de decisão
implementando assim um completo ERP.
UNED Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Diamantino - MT
Curso Superior de Administração – 5º Semestre
Disciplina: Administração de Sistemas de Informações
Professor Esp.Timóteo dos Santos Oliveira – www.timoteo.eti.br
CRM
O Customer Relationship Management(Gestão de Relacionamento com o cliente) é uma
abordagem que coloca o cliente no centro do desenho dos processos do negócio, sendo
desenhado para perceber e antecipar as necessidades dos clientes atuais e potenciais, de
forma a procurar supri-las da melhor forma. Trata-se, sem dúvida, de uma estratégia de
negócio, em primeira linha, que posteriormente se consubstancia em soluções tecnológicas. É
assim um sistema integrado de gestão com foco no cliente, constituído por um conjunto de
procedimentos/processos organizados e integrados num modelo de gestão de negócios. Os
softwares que auxiliam e apoiam esta gestão são normalmente denominados sistemas de
CRM.
Os processos de gestão que assentam em CRMs estão, sem dúvida, na linha da frente em
termos estratégicos não apenas em termos de marketing, mas também, a médio prazo, ao
nível econômico-financeiro. Com efeito, empresas que conhecem profundamente os seus
clientes, o que precisam, em que o perfil de consumidor se enquadra, conseguem criar
respostas personalizadas, antecipando as suas vontades e respondendo de forma precisa aos
seus desejos atuais.
1. Foco nos processos, não na tecnologia. As TIC são apenas um meio para alcançar os
objetivos;
2. Envolvimento, comprometimento e acompanhamento da gestão de topo;
3. Seleção da tecnologia de acordo com o negócio;
4. A Tecnologia deve preencher necessidades específicas do negócio;
5. Perceber como as funcionalidades são realizadas e compreender a arquitetura global do
sistema;
6. Apoio e formação aos utilizadores;
7. Competência multidisciplinar da equipe de projeto;
8. Estabelecimento de etapas e prioridades;
9. Consistência da integração do sistema.
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Uma das atividades da Gestão do Relacionamento com o cliente implica registrar os contatos
por si realizados, de forma centralizada. Os registros não dependem do canal de comunicação
que o cliente utilizou (voz, fax, e-mail, chat, SMS, MMS etc) e servem para que se tenham
informações úteis e catalogáveis sobre os clientes. Qualquer informação relevante para as
tomadas de decisões podem ser registradas, analisadas periodicamente, de forma a produzir
relatórios de gestão.
SCM
É um sistema pelo qual organizações e empresas entregam seus produtos e serviços aos seus
consumidores, numa rede de organizações interligadas [Poirier & Reiter (1996)]; lida com
problemas de planejamento e execução envolvidos no gerenciamento de uma cadeia de
suprimentos. O grande objectivo da SCM é a redução de stocks, mas com a garantia de que
não faltará nenhum produto quando este for solicitado (Gomes et al., 2004, p. 120). O
desenvolvimento de técnicas e ferramentas para melhorar a gestão da cadeia de fornecimento
contribuem para uma melhor estratégia e prática. A aplicação dessas ferramentas leva a
alternativas que permitem tomar melhores decisões (Shim et al., 1999, p. 9).
A partir dos anos 90 desenvolveu-se um novo conceito: Supply Chain Management. “São
poucas as empresas, mesmo a nível internacional, que já conseguiram implementá-lo com
sucesso, e a nível académico o conceito ainda pode ser considerado em construção”. Existem
duas versões distintas do conceito de SCM: se, por um lado, há profissionais que defendem o
“SCM como apenas um novo nome, uma simples extensão do conceito de logística integrada,
ou seja, uma ampliação da actividade logística para além das fronteiras organizacionais, na
direcção do cliente e fornecedores”; por outro lado, existe um outro grupo de profissionais que
não tem uma visão tão limitativa e restritamente relacionada com a logística integrada. Nesta
versão existe uma “definitiva necessidade de integração de processos dentro da cadeia de
suprimentos. O desenvolvimento de novos produtos é talvez o mais óbvio deles: o marketing
para estabelecer o conceito; pesquisa e desenvolvimento para a formulação do produto;
fabricação e logística para executar as operações; finanças para a estruturação do
financiamento; compras e desenvolvimento de fornecedores para operações a montantes e
comercial para operações ajusante, junto dos clientes (Fleury, Paulo Fernando, 1999) . Em
linhas gerais, o SCM requer uma sincronização, uma integração, uma sinergia e dinamismo
entre as diversas áreas e atividades internas e externas. Adaptar este modelo requer
mudanças profundas nas práticas de gestão de uma empresa: - Quer internas - torna-se
necessário quebrar as barreiras organizacionais, deixa de existir o conceito de departamento
de compras, departamento de produção, departamento de logística, departamento comercial
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de forma isolada e individual, aqui, o resultado do conjunto é mais importante que o resultado
das partes. Os gestores deverão estar preparados para sacrificar os seus objectivos funcionais
individuais em benefício do conjunto (Fleury, Paulo Fernando, 1999). - Quer externas - a
montante, junto dos fornecedores e em paralelo, junto dos clientes.
SOA
pelo negócio propriamente dito, graças a maior agilidade na implementação de novos serviços
e reutilização dos ativos existentes.
O que é um serviço?
Serviços são porções -- ou componentes -- de software construídas de tal modo que possam
ser facilmente vinculadas a outros componentes de software. A idéia por trás destes serviços é
simples: a tecnologia expressa de forma que o pessoal de negócio possa entender, e não
como um aplicativo enigmático.
No centro do conceito de serviços está a idéia de que é possível definir partes dos códigos de
software em porções significativas o suficiente para serem compartilhadas e reutilizadas em
diversas áreas da empresa. Com isso, algumas tarefas passam a ser automatizadas – por
exemplo, enviar uma query para um website de relatório de crédito para descobrir se um cliente
se qualifica para um empréstimo. Se os programadores em um banco puderem abstrair todo
este código em um nível mais alto (isto é, pegar todo o código que foi escrito para realizar a
verificação de classificação de crédito e reuni-lo em uma única unidade chamada “obter
classificação de crédito”), eles poderão reutilizar esta porção da próxima vez que o banco
decidir lançar um novo produto de empréstimo que requeira a mesma informação, ao invés de
ter que escrever o código a partir do zero.
SOA é a arquitetura abrangente para criar aplicações dentro de uma empresa — pense em um
projeto arquitetônico — mas, neste caso, a arquitetura demanda que todos os programas sejam
criados com uma metodologia de desenvolvimento de software específica, conhecida como
programação orientada a serviço. Web services são um conjunto de mecanismos-padrão de
comunicação criados sobre a World Wide Web. Ou seja, os web services são uma metodologia
para conectar e comunicar. Enquanto SOA é uma estratégia de TI.
ASP
O Application Service Provider (Provedor de Serviços Aplicativos) , é a denominação dada
às empresas que disponibilizam serviços ou aplicações informáticas com base na web. Não
confundir este tipo de empresas com os ISP.
Também são uma forte tendencia, retornando a padrões antigos, da época dos mainframes,
ou seja, grandes data centers reunindo uma grande quantidade de máquinas bastante robustas
e seguras, e as empresas provendo, ou seja, disponibilizando aos clientes esse poder de fogo
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que ao contratar esses serviços passam a se preocupar apenas com as estações de trabalho
instaladas na sua empresa e conectadas ao ASP via Internet.
Disponibilizar soluções com o conceito ASP tem sido além de uma tendência uma necessidade
entre as empresas de TI, movida inclusive por um interesse maior dos contratantes em reduzir
custos para implantação de projetos.
Atualmente o termo ASP tem caído em desuso, sendo substituído pelo termo SaaS (Software
as a Service).
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O conceito de ASP ainda encontra algumas empresas reticentes em disponibilizar suas bases
de dados fora de sua estrutura interna por questão de segurança mas, experiências bem
sucedidas e o aperfeiçoamento dos contratos de nível de serviço têm encorajado mais
empresas a optarem por esse tipo de aplicação.
Conclusão
Essa sopa de letrinhas e siglas no mundo empresarial parece não ter fim, existem ainda
inumeras ferramentas desenvolvidas ou em desenvolvimento, para cada vez mais nos auxiliar
nas tomadas de decisões e no gerenciamento da TI, e muitas outras ainda surgiram, isso se
deve a capacidade cada vez mais constante que as empresas tem de inovar para se sobressair
nesse mundo cada vez mais competitivo. E perante a tantas alternativas de auxilio cabe ao
administrador classifica-las e procurar a que melhor se adapta a sua necessidade.
É importante ainda ressaltar que como nunca a área administrativa tem pendido de forma
espantosa para o lado da TIC pois como diria o ditado popular “quem não se comunica se
estrumbica”.
Referências e Bibliografia
• HABERKORN, Ernesto. Um bate papo sobre o Gestão empresarial com ERP: tudo o que você gostaria de
saber sobre ERP e a Tecnologia da Informação, mas ficava incabulado de perguntar. São Paulo: Saraiva,
2007.
• GOMES, Carlos Francisco Simões; RIBEIRO, Priscilla Cristina Cabral – Gestão da cadeia de suprimentos
integrada à tecnologia da informação. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. [Consult. 1 Abr.
2008]. Disponível em WWW: <URL:http://books.google.com/books?id=B06QoZ8jB8IC&hl=pt-PT>. ISBN
978-85-221-0404-8
• SHIM, Jae K.; SIEGEL, Joel G. – Operations management . Hauppauge, NY: Barron’s Educational Series,
1999. [Consult. 1 Abr. 2008]. Disponível em WWW:
<URL:http://books.google.com/books?id=AbFUpMcYPZUC&hl=pt-PT>. ISBN 978-0-7641-0510-4
• Chopra, S.; Meindl, P.: Supply Chain Management. Strategy, Planning, and Operation, Prentice Hall, 2001.
• Simchi-Levi, D.; Kaminsky, P; Simchi-Levi, E.: Designing and Managing the Supply Chain. Concepts,
Strategies, and Case Studies, McGraw-Hill, Boston, 2000.