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Marta Almeida, 11ano, número 22

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1. ​A teoria otimista não religiosa do sentido da existência é uma teoria que defende que a
vida tem sentido. Para defender esta tese introduz a ideia de que a vida só fará sentido se,
e só se, a ideia de que uma vida tem de envolver uma entrega ativa com paixão às
atividades e que a ideia de que uma vida tem de ter valor, o que quer dizer que, as tarefas a
que alguém se entrega, devem ter valor.

2. ​A teoria otimista usa dois argumentos. O argumento da entrega e o argumento do valor


genuíno. O argumento da entrega introduz a ideia de que uma vida ativa implica a entrega
total e apaixonada a uma atividade. O argumento do valor genuíno, os otimistas defendem
que as atividades a que nos entregamos têm de ter valor.

3.​ Esta perspectiva encontra duas objeções. A objeção ao argumento da entrega ativa
consiste em dizer que por vezes tal entrega não parece necessária para o sentido da vida.
Isto quer dizer que, independentemente de gostarmos de alguém, devemos de ajudar. A
objeção ao argumento do valor genuíno põe em causa a importância do conceito de valor
genuíno.

Caracteriza a perspectiva fideísta


O fideísmo é a teoria segundo a qual as crenças religiosas se baseiam unicamente na fé e
não na razão e, entre estes dois domínios não há complementaridade. As verdades da fé
podem ser negadas pela razão e o que sabemos pela razão pode ser negado pela fé.
Consideram que a falta de boas razões para pensar que Deus existe não é uma boa razão
para deixar de ter fé. Segundo os fideístas só a fé nos pode pôr em contacto com Deus.

Explicita o argumento da fé
Este argumento de S. Kierkegaard defende que é não é correto exigir provas e argumentos
a favor da existência de Deus porque, ao fazê-lo, estamos eliminar o que há de especial na
vida religiosa.

O argumento de Pascal: A aposta em Deus


Pascal defendia que temos uma boa razão para acreditar em Deus. Admitindo que não
conseguimos provar que Deus existe, nem que não existe, apostando na existência de
Deus temos tudo a ganhar. Se Deus existir e formos crentes, nada perdemos de importante.
Se formos crentes e Deus não existir, nada perderemos; se não acreditarmos e Deus
realmente não existir, nada ganharemos. Portanto, temos tudo a ganhar se acreditarmos em
Deus.

​ xplicita a objeção a Pascal


E
A objeção a Pascal diz que Pascal pressupõe que se Deus existir e não formos crentes,
temos tudo a perder. Outra objeção diz que talvez Deus castigue quem acredita nele sem
provas e recompense as pessoas cuidadosas que, sem provas, não acreditam. Por outro
lado, Deus é bom pelo que não é muito lógico que se vingará e castigará as pessoas que
não acreditaram nele desde que estas pessoas tenham sido bondosas.

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