Você está na página 1de 6

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA Nº____

VARA DO TRABALHO DE MANAUS-AM.

(Espaço)

NELSON MANO, nacionalidade, nascido em..., estado civil, técnico de


informática, filho de..., inscrito no Registro Geral de nº..., Cadastro de Pessoa
Física de nº...., Programa de Integração Social (PIS) de nº..., Carteira de
Trabalho e Previdência Social de nº ..., endereço eletrônico (e-mail), residente
e domiciliado na Rua... nº..., bairro, Cidade/UF, representado por seu patrono
infra-assinado, com procuração anexa nos autos, com endereço eletrônico...
escritório profissional a Rua, nº, bairro, CEP, Cidade/UF, onde recebi
intimações. Vem perante Vossa Excelência com fundamentos do artigo 840
caput e parágrafo 1º da Consolidação das Leis do Trabalho c/c artigo 319 do
Código de Processo Civil, propor:

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA PELO RITO SUMARISSÍMO

Em face de SOCIEDADE EMPRESÁRIA ASSUNÇÃO LTDA, pessoa jurídica


de direito privado registrada no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ)
pelo nº..., com o endereço eletrônico (e-mail), com sede na Rua..., Nº...,
Bairro..., Cidade/Estado..., pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I – DOS FATOS

No dia..

II – DO DIREITO
DA ANULAÇÃO DA JUSTA CAUSA

O reclamante foi dispensado não recebeu qualquer indenização, pois o


empregador atribuiu sua dispensa por justa causa. Todavia o Reclamante não
praticou nenhuma falta grave para tanto.

Para ser caraterizado a justa causa, é necessário que o empregado tenha


praticado falta grave, no caso em tela, o reclamante não cometeu nenhuma das
irregularidades previstas no art. 482 da CLT, sendo que o ônus de comprovar a
veracidade da falta grave praticada pelo empregado é tão somente da
empresa, e está não apresentou nenhuma motivação para a dispensa por justo
motivo, conforme artigos 818, II, da CLT e 373, II, do CPC.

Diante do exposto, requer a anulação da justa causa, e o reconhecimento da


dispensa sem justo motivo em favor do Reclamante.

DAS VERBAS RESCISÓRIA

O reclamante foi contratado como técnico de informática com vínculo


empregatício reconhecido, laborando pelo tempo compreendido de 4 meses e
11 dias, tendo sido dispensado sem justa causa, contudo só lhe foi pago o
saldo de salário do mês, sem que alguma outra verbas rescisória lhe tenha sido
paga.

Nesse sentido, as leis trabalhistas ampara o direito do empregado que fora


demitido sem justa causa fazendo jus aos seguintes direitos: aviso prévio, 13º
salário proporcional de 4/12, conforme artigo 7º inciso VIII da Constituição
Federal; férias proporcionais de 4/12, acrescidas de 1/3, de acordo com os
artigos 129 e 130 da consolidação das leis do trabalho c/c o artigo 7º inciso
XVII da Constituição Federal.

Desta forma, requer a concessão das verbas rescisórias, acrescido de juros e


correção monetária, com base no artigo 447 da CLT.

DO AVISO PRÉVIO
O reclamante foi demitido sem justa causa, ocasião que não fora lhe pago o
aviso prévio referente a sua dispensa, não tendo sido obedecidos os prazos
nem as formalidade do que dispõe a Lei.
O artigo 487 inciso I e II da CLT, dá direito ao empregado em recebimento
equivalente à 30 dias trabalhados.
Com base nos fundamentos, requer a concessão do pagamento de 30 dias
devidos como aviso prévio, conforme artigo 1º da Lei 12.506/2011 c/c art. 7º,
XXI da CF.

DO FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO (FGTS)

O Reclamante foi demitido sem justa causa sem que tivesse sido liberado as
Guias de recebimento do FGTS, com base nos artigo 7º, I da CF c/c 20, I da
legislação especial do FGTS.

O empregador descumpriu, o que estabelece a Lei 8036/90 no seu Artigo 18 ,


estipulando que ocorrendo rescisão o contrato de trabalho, devará o
empregador depositar na conta vinculada do trabalhador no FGTS os deposito
da importância de 8% da remuneração correspondente ao mês da rescisão,
bem como dos meses anteriores, além da multa de 40% como penalidade ao
empregador que rescindir o contrato sem justa causa do trabalhador conforme
artigo 18§1º da mesma Lei.

Sendo assim, requer que a reclamada entregue as guias para levantamento do


FGTS depositado correspondente a 8% da importância salarial pelo período
que pendurou a relação de emprego, bem como o recolhimento da multa de
40% sobre o valor total a ser depositado de acordo com o artigos 447§10 da
CLT.

DA MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT

Ocorre que por não ter pago as verbas rescisórias no tempo oportuno, o
empregador caso discorde do valor apresentado pelo Reclamante, deverá
pagar desde logo o valor incontroverso da Reclamação, acrescido de 50%,
como forma de punição, conforme estabelece o artigo 467 da CLT.
Desta feita, requer a condenação da parte Ré, ao pagamento da multa que
alude o artigo 467 da CLT.

DA MULTA DO ARTIGO 477, §8º DA CLT

Incube ainda destaca, que a Reclamada não comunicou aos órgãos


competentes a extinção do contrato de Trabalho nem pagou as multas
rescisórias devidas ao termino do contrato sem justa causa do trabalhador.

Nesse sentido, o empregador violou a legislação pátria, devendo ser punida


pelo atraso no pagamento das referidas verbas, a luz do art. 477, §§ 6º e 8º da
Consolidação das Leis do Trabalho.

Diante do exposto, requere a condenação da Reclamada ao pagamento da


multa que alude o artigo já citado, a ser pagos em favor do Reclamante
observando o índice salarial.

DO ADICIONAL NOTURNO

O reclamante fora contratado pela Reclamada para trabalhar de segunda a


sexta-feira, no horário das 20 horas às 5 horas.

Ocorre que o horário de trabalho laborado pelo reclamante, corresponde ao


trabalho noturno, desta sorte, a legislação pátria, resguarda um adicional de
20% em favor do empregado, a luz dos artigo 73, caput e § 2o, da CLT c/c art.
7º, IX da CF. Nesse sentido, as horas trabalhadas de 22h às 5 horas, devem
ser remuneradas com acréscimo de 20% superior as horas diurnas.

Diante do exposto, requer a condenação da reclamada ao pagamento do


adicional noturno, no importe de 20% do valor da hora diurna, bem como de
seus reflexos em verbas contratuais e rescisórias.

DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

O Reclamante atualmente encontra-se desempregado, motivo pelo que não


tem condições financeiras de arcar com os custos processuais sem que
interfira de maneira direita no seu sustento e no sustendo de sua família, com
base no artigo 98 do CPC c/c Artigo 790§ 4 da CLT.

DOS HONORÁRIOS ADVOGATÍCIOS

Por fim, requer que Vossa Excelência, ao proferir sentença favorável ao


Reclamante, que fixe os honorários desse advogado no quantum máximo
previsto, qual seja de 15% sobre o valor que liquidar a sentença, com base no
art. 791-A da Consolidação das Leis do Trabalho.

II - DOS PEDIDOS

Diante do exposto requer a condenação da reclamada ao pagamento dos


pleitos líquidos e ilíquidos, conforme abaixo:

PLEITOS LÍQUIDOS:
a) Aviso prévio e seus reflexos, equivalente à 30 dias.

b) 13º salário proporcional de 4/12 e seus reflexos.

c) Férias proporcionais de 4/12 acrescido de 1/3, bem como seus reflexos

d) Multa dos artigos 467 e 477§8 º da CLT

e) FGTS dos 4 meses laborados, bem como a multa de 40% e seus


Reflexos.

f) Adicional noturno

g) Honorários advocatícios no percentual de 15% do quantum da decisum

PLEITOS ILIQUIDOS:
a) A condenação da reclamada ao pagamento de todas as verbas
rescisórias;

b) A concessão do aviso prévio equivalente à 30 dias.

c) Multas do art. 477 e 467 da CLT;


d) Adicional noturno 20% e seus reflexos;

e) Entrega de guias do FGTS de 8% e recolhimento da multa de 40%;

f) A concessão da gratuidade de justiça

g) Honorários advocatícios.

h) A notificação da reclamada para oferecer resposta à reclamação


trabalhista, sob pena de revelia e confissão quanto a matéria de fato;

i) Por fim, a procedência de todos os pedidos com a condenação da


reclamada ao pagamento das verbas pleiteadas

j) A produção de todos os meios de prova de direito admitido, em especial


prova documental,

Dá-se à causa o valor de R$.....

Termos em que,
Pede deferimento
Local..., data...
Advogado
OAB/UF

Você também pode gostar