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PERÍODO /ANO/SEMESTRE:

CURSO: DISCIPLINA: 2020.1


DIREITO TEORIA GERAL DO ESTADO E CIÊNCIA POLÍTICA- Resenha 1

Nº QUES. TURNO: DATA:


PROFESSOR:
CAMILA ARRAES DE ALENCAR PIMENTA Noite 16/04/2020
MATRÍCULA NOTA:
ALUNO (A): Maiara Ingrid Silva Vasconcelos MATRÍCULA
20201117601 NOTA:
CARGA
CARGA
ALUNO (A): : HORÁRIA:
HORÁRIA:

QUESTÕES

ATENÇÃO!
a) Não serão aceitos recursos em questões respondidas a lápis.
b) O enunciado das questões contém todas as informações necessárias para respondê-las. A interpretação do
enunciado faz parte da prova. Portanto, não serão prestados esclarecimentos adicionais sobre as questões durante
a realização da prova.
c) Os aparelhos de telefone celular devem ser mantidos desligados durante a prova.
d) Não serão aceitas rasuras nas questões.

INTRODUÇÃO

De acordo com a teoria de Arendt, a autora questiona e explana o que é de fato política e retoma
exemplos da Grécia e de Roma com o objetivo de fazer refletir qual a ligação existente entre
política e liberdade, por qual motivo a ação política é importante e qual seu verdadeiro papel,
tentando assim mitigar o viés negativo dado à política por ser esta erroneamente ligada à violência.

RESENHA

Conforme os argumentos de Arendt, a autora afirma que as catástrofes do século XX trouxeram


ainda mais aversão pela política. Também, coloca o conceito de liberdade de vários pontos de vista
e diz que liberdade e ação política são sinônimas, pois só se é livre quando se está agindo e então
aborda características da ação política, dentre elas que tal ação tem valor no seu desempenho em
si mesmo. Seguidamente, explica que o homem é início e iniciador da liberdade, pois esta nasceu
com aquele; e que a política (necessária para a constituição do indivíduo e da comunidade), apesar
de iniciada pelo homem, não é da essência deste. Na verdade, ela surge da relação entre homens,
logo, não pode-se entender a política como domínio e violência, mesmo que haja uma tradição que
vincule esses conceitos. Por fim, coloca que, mesmo um regime que concentre o poder está fadado
ao fracasso, pois não se pode governar sem ajuda, uma vez que nós mesmos somos plural e que a
“comunidade política em que vivemos” não é possível de ser realizada sozinha.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O ponto de vista pelo qual a autora discorre, aprofundando os questionamentos e as afirmações de


Arendt, faz refletir sobre como é pensado a política e como ela de fato deve ser vista, mesmo que
esta seja, cada dia mais, menos desejada, por conta de os próprios governantes estarem
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deturpando-a. Portanto, a prática de ações políticas, com seus objetivos em si mesmas, quando
trabalhadas para sua real aplicação, inovam o poder e podem trazer ao povo, mesmo que aos
poucos, o real objetivo da política e uma nova esperança para que aquele atue ativamente desta.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TORRES, Ana Paula Repolês. The sense of politics in Hannah Arendt. Trans/Form/Ação, (São
Paulo), v.30(2), 2007, p.235-246.

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