Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O professor
17
Capítulo II — O professor
18
Capítulo II — O professor
O professor é um profissional
19
Capítulo II — O professor
20
Capítulo II — O professor
21
Capítulo II — O professor
22
Capítulo II — O professor
23
Capítulo II — O professor
24
Capítulo II — O professor
25
Capítulo II — O professor
para explicar que o conhecimento pode ser visto como situado, pessoal,
social, experiencial e teórico.
Outros autores de relevo neste domínio são Connelly e Clandinin que,
seguindo de perto o pensamento de Elbaz, partilham a visão de que o
professor possui conhecimento profissional prático que desenvolve
combinando teoria e prática, de acordo com as suas características pessoais
e com a experiência e formação, interligando as dimensões teórica e prática
(Connelly & Clandinin, 1986). Definem este conhecimento como “prático,
experiencial e modelado pelos valores e propósitos do professor”
(Clandinin, 1986, p. 4). Nota-se nestes autores a intenção de valorizar o
papel do professor enquanto construtor do seu conhecimento, e esta
intenção reflecte-se até na forma como o designam: “conhecimento prático
pessoal”.
Carter (1990) dedica uma grande secção de uma revisão de literatura
sobre conhecimento profissional a discutir este aspecto da natureza do
conhecimento prático e conclui argumentando a favor da
reconceptualização do conhecimento do professor, baseando-se na
evidência de que, no professor, “o conhecimento não é altamente abstracto
nem proposicional. Nem pode ser formalizado num conjunto de destrezas
específicas ou respostas previstas para problemas específicos. Em vez
disso, é experiencial, procedimental, situacional e particularístico” (p. 307).
Munby, Russell e Martin (2001) apontam os constructos alternativos
que diferentes investigadores têm vindo a propor para capturar a natureza
contextualizada do conhecimento dos professores — conhecimento situado
(Leinhardt, 1988), conhecimento estruturado por situações (Carter &
Doyle, 1987), conhecimento prático pessoal (Connelly & Clandinin, 1985;
Elbaz, 1983), imagens (Calderhead, 1988) e conhecimento-em-acção
(Schön, 1983). Estes diferentes conceitos têm em comum o facto de
26
Capítulo II — O professor
27
Capítulo II — O professor
28
Capítulo II — O professor
29
Capítulo II — O professor
30
Capítulo II — O professor
31
Capítulo II — O professor
32
Capítulo II — O professor
33
Capítulo II — O professor
34
Capítulo II — O professor
35
Capítulo II — O professor
36
Capítulo II — O professor
37
Capítulo II — O professor
38
Capítulo II — O professor
39
Capítulo II — O professor
40
Capítulo II — O professor
41
Capítulo II — O professor
42
Capítulo II — O professor
43
Capítulo II — O professor
44
Capítulo II — O professor
45
Capítulo II — O professor
46
Capítulo II — O professor
47
Capítulo II — O professor
48
Capítulo II — O professor
49
Capítulo II — O professor
Este problema é tanto mais sentido quanto maior for a pressão sobre a
avaliação dos alunos, nomeadamente se se trata de um ano terminal em que
os alunos necessitam das notas para o prosseguimento dos estudos ou se
50
Capítulo II — O professor
51
Capítulo II — O professor
52
Capítulo II — O professor
53
Capítulo II — O professor
54
Capítulo II — O professor
55
Capítulo II — O professor
56
Capítulo II — O professor
57
Capítulo II — O professor
58
Capítulo II — O professor
59
Capítulo II — O professor
60
Capítulo II — O professor
articulando-os com os propósitos com que avaliação deve ser feita: regular
o progresso dos alunos; classificar o aproveitamento dos alunos; tomar
decisões sobre o ensino; e avaliar o programa (NCTM, 1999).
Para tal, o professor deve dominar um conjunto variado de
procedimentos, que lhe permitam, entre outros, desenvolver a capacidade
de auto-avaliação dos alunos, analisar as respectivas respostas a questões
abertas, proporcionar feedback escrito sobre os trabalhos que realizam,
organizar relatórios síntese descritivos do seu aproveitamento.
O professor necessita, pois, de considerar uma variedade de
instrumentos de avaliação que permitam recolher informações que vão
muito para além do que o teste escrito tradicional permite avaliar. Leal e
Abrantes sugerem um conjunto de ideias, entre os quais se destacam
relatórios e ensaios, produtos diversos gerados pelos alunos, testes em duas
fases, pequenas tarefas orais, entrevistas individuais, observação do
trabalho dos alunos na aula.
Este tipo de instrumentos é de uma aplicação e utilização muito mais
complexa do que o teste escrito, que tem uma longa tradição na disciplina
de Matemática. Além disso, o teste tende a ser visto como mais objectivo e
rigoroso quando comparado com métodos mais abertos e que assentam no
julgamento do professor na aula (Leal & Abrantes, 1994). Desta forma, o
desenvolvimento de um conhecimento didáctico relativo à avaliação que vá
ao encontro das actuais orientações curriculares passa por uma
reconceptualização do papel da avaliação, pelo abalar de concepções
profundas que professores e pais há muito sustentam.
61
Capítulo II — O professor
Síntese
62
Capítulo II — O professor
63
Capítulo II — O professor
64
Capítulo II — O professor
65
Capítulo II — O professor
O eu profissional do professor
66
Capítulo II — O professor
67
Capítulo II — O professor
68
Capítulo II — O professor
69
Capítulo II — O professor
70
Capítulo II — O professor
71
Capítulo II — O professor
Componentes do eu profissional
72
Capítulo II — O professor
73
Capítulo II — O professor
74
Capítulo II — O professor
75
Capítulo II — O professor
76
Capítulo II — O professor
77
Capítulo II — O professor
78
Capítulo II — O professor
79
Capítulo II — O professor
80
Capítulo II — O professor
81
Capítulo II — O professor
82
Capítulo II — O professor
83
Capítulo II — O professor
Síntese
84
Capítulo II — O professor
85
Capítulo II — O professor
86
Capítulo II — O professor
O professor em contexto
87
Capítulo II — O professor
88
Capítulo II — O professor
89
Capítulo II — O professor
social mais amplo, que dá forma e, por sua vez, é ele mesmo influenciado
pelo que acontece nas escolas.
O contexto da sala de aula é reconhecido por muitos investigadores
como uma enorme fonte de influência nas práticas do professor (Day,
2001; Feiman-Nemser & Floden, 1986; Hargreaves, 1992, 1998; Jones,
1997). De facto, se há contexto que o professor não pode deixar de
enfrentar, no seu dia-a-dia, é o da sala de aula. Além disso, a sala de aula é,
pela sua natureza, um contexto a que dificilmente se passará indiferente. É
um espaço de diversidade, que acolhe alunos com diferentes aptidões e
diferentes preferências, onde se procuram atingir, sob expectativas e
vontades distintas, um vasto leque de objectivos sociais, institucionais e
pessoais. É também um espaço de imprevisibilidade e complexidade, onde
muitas e inesperadas situações podem acontecer, rapidamente, e na
presença de muita gente — os alunos. Pelas palavras de Feiman-Nemser e
Floden:
90
Capítulo II — O professor
91
Capítulo II — O professor
92
Capítulo II — O professor
As culturas de ensino
93
Capítulo II — O professor
94
Capítulo II — O professor
95
Capítulo II — O professor
Formas de cultura
96
Capítulo II — O professor
97
Capítulo II — O professor
98
Capítulo II — O professor
99
Capítulo II — O professor
Síntese
100
Capítulo II — O professor
101
Capítulo II — O professor
102