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0. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 3
0.1. Objectivos.................................................................................................................... 3
SALOMAO ................................................................................................................................ 4
VANIA ....................................................................................................................................... 6
GENILSON................................................................................................................................ 7
MAIZINHA ............................................................................................................................. 10
SUZANA ................................................................................................................................. 11
4. CONCLUSÃO ................................................................................................................. 13
5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS............................................................................. 14
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0. INTRODUÇÃO
Conceitos como desigualdades sociais e, classes sociais integram o vocabulario mais usado
nas Ciencias Sociais no quotiano. Desde a origem da sociologia como disciplina cientifica
tem como um dos seus objectos de estudo centrais as relacoes de poder e as desigualdades
sociais, visto que constituem um fenomeno universal, transversal aos individuous, ou seja,
por mais que uma sociedade seja homogenea ou um grupo, as relacoes que se estabelecem
entre os diferentes individuous, revelam sempre algum grau de assimetrias: logo, configuram-
se relacoes de poder, que por sua vez, reflectem um determinado nivel ou padrão de
desigualdade.
Nesse contexto que querendo conhecer e abordar sobre as classes sociais, o grupo foi
imcubido de desenvolver de uma forma teorica sobre as deigualdades sociais e as classes
sociais, apresentando as principais teorias, dos autores mais renomados.
Por motivos convenientes, abordamos o tema de estratificação social, de uma maneira mais
parcial, trazendo abordangens de altguns autores.
0.1.Objectivos
Como forma de materializar o presente trabalho o grupo tracou os seguintes objectivos:
O trabalho, sendo de cunho académico, leva consigo uma estruturação constituída por
elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. E sendo um trabalho cientifico e de carácter
apresentativo, o grupo perspectiva brindar o auditório no âmbito da presentação, e mostrar
sua disponibilidade e abertura em casos de duvidas, críticas e sugestões relacionadas ao
mesmo.
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SALOMAO
1. DESIGUALDES SOCIAIS
Muitas davezes quando nos referimos a desigualdes sociais, nos referimos a uma condição
que os membros de uma sociedade possuem diferentes níveis de riqueza, prestigio ou poder.
Mesmo desde os primórdios, todas as sociedades são caracterizadas por desigualdades
sociais. Pois a história por sua vez nos remete que a igualdade sempre foi uma utopia social.
Segundo Dias (2012:119), toda a sociedade é composta por indivíduos com diferenças físicas
e com menos ou mais qualidades ou virtudes. Em outras palavras este autor nos remete que as
pessoas são diferentes (em termos de qualidades e/ou habilidades).
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1.3. Pobreza e Desigualdade Social
A pobreza é a expressão mais visível das desigualdades em nosso cotidiano. No período
medieval o pobre era um personagem complementar ao rico.
Não eram os critérios econômicos ou sociais que definiam a pobreza, mas a condição de
nascença, como afirmava a Igreja Católica. Havia uma visão positiva da pobreza, pois esta
despertava a caridade e a compaixão. De acordo com essa visão cristã de mundo, os ricos
tinham a obrigação moral de ajudar os pobres. Outra explicação, corrente no mesmo período,
atribuía à pobreza a uma desgraça decorrente das guerras ou de adversidades como doenças e
deformidades físicas.
A partir do século XVI, quando o indivíduo se tornou o centro das atenções, a pobreza se
tornou um perigo para a sociedade. Sendo uma ameaça social, era preciso disciplina e
enquadramento. O Estado “herdou” a função de cuidar dos pobres, antes atribuída aos ricos.
(ibid)
Dias (2012), & Mendras (1994), ambos convergem no momento que sao unanimes em
defender que, a pobreza tem um caráter relativo e passa a existir por outros processos
societários. John Friedmann e Leonie Sandercock, em Os desvalidos, identificam três formas
de pobreza, além da clássica carência de bens materiais e de recursos à sobrevivência:
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Atualmente aparece mais um tipo de pobreza, a tecnológica, uma vez que pessoas não
possuem “alfabetização digital”, estão excluídas dos diferentes espaços e da comunicação
globalizada. (s/a)
VANIA
1.4. Teoricos da desigualdade social
A teoria sociológica tem aportado diversas teorias clássicas e contemporâneas em torno às
desigualdades sociais e económicas. Ressaltam-se as versões norte-americanas estrutural-
funcionalistas conhecidas como teorias da estratificação e mobilidade social, nas quais a
diferenciação social é necessária na medida em que resulta funcional ao sistema económico
capitalista. (Dias, 2012)
Dessa forma, existem processos de diferenciação entre grupos sociais, produzindo classes ou
estratos, onde as capacidades e oportunidades determinam a mobilidade social ascendente ou
descendente de um indivíduo.
Essas teorias contribuíram para a cunhar as noções de estrutura social e mudança social, mas
também de noções como as de status socioeconómico e prestígio social como mecanismos de
coerção social e, portanto, diferenciadores.
Karl Marx e Max Weber, as quais relacionaram o problema das desigualdades com as teorias
das classes sociais, a estrutura social e a mudança social.
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de acesso e restrição social às oportunidades, assim como da sua capacidade para consumir
bens e serviços.(Mendras, 1994) Somado a isso, ao lado do conceito de classe social, cunhou
também o conceito de estamento, entendido como grupo de privilégio.
GENILSON
2. CLASSES SOCIAIS
As classes são grupos de pessoas onde uma se pode apropriar do trabalho de outra, devido aos lugares
diferentes que ocupam num sistema definido de economia social.
As classes são grandes grupos de pessoas que diferem umas das outras pelo Iugar ocupado
por elas num sistema historicamente determinado de produção social, por sua relação (na
maioria dos casos fixada e formulada em lei) com os meios de produção, por seu papel na
organização social do trabalho e, por consequencia, pelas dimensoes e metodos de adquirir a
parcela da riqueza social de que disponham.
A classe social é umamodalidade de estratificação social típica do capitalismo. As estruturas
de apropriação econômica e dominação política definem a estratificação social. (Mendras,
1994)
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As classes sociais Nobreza e alto clero Comerciantes Artesãos, camponeses livres e baixo
clero e os servosexpressam a forma como as desigualdades se estruturam na sociedade (pela
propriedade e renda, pela participação nas decisões políticas e apropriação de bens
simbólicos, como acesso à educação) e variam conforme a posição dos indivíduos e grupos
no processo de produção (proprietários de terra, burguesia industrial ou financeira, pequena
burguesia ou média, trabalhadores e operários) ou a capacidade de consumo (classe A, B, C,
D, E). (Mendras, 1994, & Dias, 2012)
Camada social aberta, pois permite mobilidade social, ainda que difícil.
Dentro de cada classe há diversas camadas, além de grupos intermediários entre uma classe e
outra. A desigualdade é constitutiva da sociedade capitalista
Para Marx, é preciso analisar historicamente cada sociedade e perceber como as classes se
constituíram no processo de produção da vida social – material e espiritual. Na sociedade
capitalista existem duas classes fundamentais: a burguesia que personifica o capital, e o
proletariado que vive do trabalho assalariado. No entanto, uma classe não se define apenas
pelo seu lugar na produção, mas como se enfrentam politicamente, em interesses de classe.
A obra 'O Capital'de Karl Marx, faz da relação de propriedade a relação social determinante
que opõe, no modo de produção capitalista, os proprietários dos meios de produção e os
proletários detentores unicamente da sua força de trabalho. Entre estas duas classes
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essenciais, a classe média seria chamada a regredir em número e em importância política à
medida do desenvolvimento da indústria e da intensificação da luta de classes. (Lakatos,
2006)
A classe é assim de definida como o conjunto dos agentes colocados nas mesmas condições
no processo de produção. Marx não duvidava de que a luta económica devesse transformar-se
em luta política e numa revolução social que provoque o afundamento do modo de produção
capitalista e o desaparecimento das classes.
Para Lakatos (2006), de acordo com análise de Karl Marx (1818-1883) faz da sociedade do
seu tempo, a base do poder e das desigualidades sociais das sociedades industriais capitalistas
reside na propriedade privada dos meios de producao (capital, terras, materias-primas,
ferramentas e equipamentos). E o Karl Marx apresenta os seguintes aspectos da abordagem:
Todas as sociedades devem ser analisadas sob o ponto de vista da sua actividade
produtiva, nomeadamente pelo conjunto das relações sociais que se estabelecem entre
os individuos envolvidos no processo produtivo.
Toda a sociedade pode distinguir a base economica a infraestrutura (formada pelas
forcas de producao e relacoes de producao) e a superstrutura (o nivel juridico, politico
e ideologico que forma o conjunto das ideias dominantes).
Marx entente que é no trabalho e na actividade economica que o homem define a essência da
sua existência. (Ibid)
Para Dias (2012), Weber ao analisar a estratificação social em uma sociedade, parte de três
dimensões:
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1. Econômica: quantidade de riqueza (posses e renda)
2. Social: status ou prestígio seja na profissão ou estilo de vida;
3. Política: quantidade de poder que as pessoas ou grupos tem nas relações de
dominação
Para Weber, as hierarquias sociais são baseadas em fatores econômicos (classes), prestígio e
honra (grupos de status) e em poder político (grupos de poder). (ibid)
Neste sentido, as classes sociais são definidas como o lugar das determinações essenciais dos
comportamentos, dos modelos de percepção e de acção de todos os agentes sociais. Uma
concepção dinâmica das sociedades globais que considera a sociedade como um sistema de
acçãopropõe que se oponha a classe dirigente e as classes dirigidas. Numa tal concepção, a
classe social encontra-se definida pelas relações de poder, pelos meios de gestão, dos quais
ela será o actor ou o objecto.
A classe é então definida pelo lugar que ocupa no sistema de acção. Uma concepção
resolutamente individualista da sociologia apela a que se tomem como princípio de
explicação as condutas individuais e as próprias razões dos indivíduos. (Mendras, 2006).
Numa tal perspectiva, interrogar-nos-emos sobre os efeitos das posições nas opções
individuais, mas repudiando toda a concepção "realista" da classe.
MAIZINHA
3. ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL E CLASSES SOCIAIS
A expressão estratificação social se refere a divisão da sociedade em camadas (ou estratos), e
isso quer dizer que seus ocupantes tem acesso desigual a oportunidades sociais e
recompensas. Esta é uma realidade presente em todas sociedades. (Mendras, 2006)
No nosso contexto, usamos esta expressão para nos referirmos ao conjunto de pessoas que
tem o mesmo status ou posição social. E não é demais lembrar que sociedades
estratificadaspodem ser estruturas em castas, estamentos ou classes sociais.
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pessoas, que ele clarifica com exploradores1 e explorados2. Para ele, a sociedade capitalista
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reflecte bem essa posição entre explorador e explorado. (Dias, 2012)
Karl Marx foi o primeiro autor a popularizar o termo classes sociais (ibid). Do ponto de vista
marxista, as classes sociais são um sistema de relações interligado, ou seja, uma classe
depende da outra: não pode haver burguesia sem proletariado, e vice-versa. Esse é um ponto
capital no pensamento do autor, que não descarta, no entanto, a existência de outras classes e
mesmo de variações entre elas.
Ligadas a
Estratificação Classes
dimensão
para Karl Marx sociais
económica
Fig.1 síntese da estratificação social na visão de Karl Marx. Fonte: O Grupo, 2020.
Apesar de colocar suas ideias em prática, Marx elege apenas a burguesia e o proletariado
como determinantes para estabelecer os rumos que a sociedade capitalista tomaria.
Entretanto, com o desenvolvimento da sociedade capitalista, há um aumento da
complexidade social, e surgem novas camadas sociais que se fortalecem e acabam colocando
em xeuqe os principais postulados da teoria marxista.
SUZANA
3.2. Estratificação social em Max Weber (Status, poder e classes)
Na visao de Dias (2012), para identificar as desigualdades existentes na sociedae, Weber
recorre a três dimensões: a económica, a social e a politica. Essas três dimensões por sua vez,
estão relacionadas com três componentes da estratificação: classe(riqueza e renda),
status(prestigío) e poder.
Ainda de acordo com Weber, há três sistemas, ou três ordens de estratificação em qualquer
sociedade: a ordem económica, a ordem social e a ordem politica(ou legal). Cada uma delas
apresenta sua própria hierarquia, muito embora existam relações entre elas.(ibid)
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Pessoa que se aproveitada boa-fé de outrem para auferir benefícios pessoais; aquele que explora.
2
No contexto deste teórico, se refere aquele que sofre de abusos por parte da classe capitalista.
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Ou classe contemporânea
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Exemplo: O fato de um indivíduo estar em uma classe social elevada (ordem económica),
facilita a sua permanência em uma camada de grande pretigío (ordem social) ou seu acesso
a um cargo político importante (ordem politica), podendo ocorrer o mesmo na ordem
inversa.
De uma analise geral, da para perceber que ao contrário de Karl Marx, que entendia que a
classe social era determinada apenas pelas relações sociais de produção, Max Weber
afirmava que as classes sociais se dividem de acordo com o interesse económico, em função
de suas relações de produção e da capacidade de adquirir bem. Desse modo, a diferenciação
económica seria conseguida pelos rendimentos, bens e a riqueza por si só não são suficientes
para alcançar status e prestigio.
Oque ele procurou afirmar é que a posse de bens e a riqueza por si só não são suficientes para
alcançar status ou pretigío. É preciso contar também com a opinião das pessoas. Em outras
palavras, dependemos da aceitação social para subir na hierarquia social.
Além das classes sociais e dos grupos de statusm Max Weber distinguia um terceiro tipo de
estratificação social, baseado no poder politico. Do ponto de vista politico, a diferenciação se
dá pela distribuição do poder entre grupos e partidos políticos e também interior deles.
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4. CONCLUSÃO
Findo trabalho. Apos a elaboração conjunto do presente trabalho, podemos concluir que a
desigualdade social é todo aquele processo e situação de diferenciação social, ou económica.
Para alguns autores como Dias (2012), toda a sociedade é composta por indivíduos com
diferenças físicas e com menos ou mais qualidades ou virtudes. Em outras palavras este autor
nos remete que as pessoas são diferentes (em termos de qualidades e/ou habilidades).
O mesmo autor, acrescenta que ão existe uma sociedade com membros exactamente iguais,
pois ao utilizarmos o termo sociedade igualitária, nos referimos então a igualdade de
oportunidades que devem ter todos os indivíduos dessa sociedade, sem discriminação de
nenhuma espécie.
Karl Marx defende que que a defende que o capitalismo é a causa principal das
desigualdades. Ou por outra, a base do poder e das desigualidades sociais das sociedades
industriais capitalistas reside na propriedade privada dos meios de producao (capital, terras,
materias-primas, ferramentas e equipamentos). Ja para Max Weber, a posição de uma pessoa
em um sistem de estratificação seria o resultado da combinação da classe que ela ocupa, de
seu status e de seu poder.
Nos restando mais nada a dizer sobre o presente trabalho, resta apenas agradecer ao docente,
sobretudo pelo tema que nos foi imcubida, visto que aprendemos muito sobre as
desigualdades sociais e as classes socias.
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5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Bourdieu, Pierre (1980), Questoes da sociologia. Paris. S/e.
Mendras, Henry. (1994). Oque ésociologia. Prima Producao Editorial. Sao Paulo.
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