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Van Gorder
ALGUNS TÍTULOS DA
“SÉRIE RADIO BIBLE CLASS”
IMPRENSA
BATISTA
REGULAR
☆☆ ☆
Vencendo a Depressão
Depressão...............................................................................3
Preocupação................................................................... : . 12
Adversidade..........................................................................21
A Tristeza da Separação................................................... 30
R EC O N H E Ç A A P R O V ID Ê N C IA D E DEUS
11
2
Preocupação
LEMBRE-SE DE O R A R
V IV A C AD A D IA DE UMA VEZ
0 Senhor Jesus disse o seguinte no Sermão da Monha-
nha:
Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois
o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu pró
prio mal (Mateus 6: 34).
Temos as mãos cheias com os problemas do presente.
Por que assumir os que pertencem ao dia de amanhã? Tam
bém é verdade que grande parte do que nos preocupa não
acontece nunca. Como é to lo preocupar-se com o nada.
Durante anos eu era tomado de pânico todas as vezes
em que pensava na possibilidade do meu pai morrer. Ele
sofreu o seu prim eiro ataque cardíaco quando eu era um
rapazinho. Então, quando eu estava no seminário, caiu de
cama novamente com o mesmo problema. Desta vez rece
beu ordens médicas restritas para que repousasse. Foi d u
rante aqueles dias de sua convalescença que eu assumi pela
primeira vez o "lugar dele" nos programas bíblicos do rádio.
Sabendo o quanto Deus tinha abençoado o m inistério do
meu pai e quantos milhares de pessoas foram levadas a
Cristo através do seu testemunho fiel, eu costumava estre
mecer ao pensamento dele morrer. Eu tremia diante da
perspectiva de assumir a responsabilidade do ministério re
pentinamente. Meu coração desfalecia quanto o telefone
tocava no meio da noite. Meu primeiro pensamento sempre
15
era: "Será que já aconteceu?"
Agora, entretanto, eu percebo a minha falta de sabedo
ria, sim, o meu pecado, em me preocupar com a partida do
meu pai para o Lar. Eu justificava a minha ansiedade com
o seguinte raciocínio: "Eu tenho dois motivos para me
LEMBRE-SE D A F ID E L ID A D E DE DEUS
20
3
Adversidade
T E N H A C O N F IA N Ç A EM DEUS
DESENVOLVA A SUA FÉ
Tendo orado com uma atitude realmente submissa e
tendo confiança em Deus para fazer aquilo que é melhor,
você deve se esforçar para desenvolver a sua fé enquanto
passa pelo sofrimento. O Senhor quer que você confie ne
le implicitamente. E sua fé vai crescer se você estudar a
Bíblia, se obedecer às suas diretrizes e apropriar-se das ma
ravilhosas verdades que ela revela a respeito do Senhor e
Suas promessas.
Uma tremenda fonte de segurança e confiança existe
no conhecimento de Deus. Ele é in fin ito em poder, em sa
bedoria e em amor. E devemos continuar crendo no poder,
na sabedoria e no amor de Deus, mesmo quando as expe
riências da vida parecem contradizê-los.
Estou pensando em Marta e Maria quando o seu irmão
adoeceu. Você deve se lembrar que o autor do evangelho
nos conta que o Senhor Jesus permaneceu onde estava por
dois dias depois que ficou sabendo que Lázaro estava doen
te. Posso até imaginar as duas irmãs dizendo: "Onde está
Jesus?" Por que Ele não vem?" "Ele deve estar ocupado
com outras pessoas". "Elas estão recebendo a atenção de
le". "Ele não se importa m uito conosco".
Como elas estavam erradas! O versículo 5 de João 11
nos diz que Jesus as amava. Por que, então, o versículo 6
prossegue dizendo que Jesus, tendo sido informado de que
27
Lázaro estava doente, "ainda se demorou dois dias no lugar
onde estava?" Na verdade, Jesus só chegou a Betânia de
pois que Lázaro já estava m orto há quatro dias. A razão
para a demora certamente não fo i porque Jesus não amava
Marta e Maria. O que Ele fez estava governado por um pro
pósito que excedia a importância das necessidades imediatas
daqueles que Ele amava. No versículo 4, Jesus disse: "Es
ta enfermidade não é para morte, e, sim, para a glória de
Deus". De acordo com o versículo 45, muitos, "vendo o
que fizera Jesus, creram nele".
Jesus sabia o que estava fazendo. E, tenho certeza de
que, quando tudo term inou, Marta e Maria e Lázaro tam
bém, não desejaram que tivesse sido diferente.
Amigo cristão, vamos ter a coragem de crer em Deus
implicitamente. Vamos nos lembrar de que Ele não vê as
coisas necessariamente como nós. Nem Ele tem a obriga
ção de agir como nós agiriamos. O profeta Isa ias escreveu
o seguinte falando de Deus:
Porque os meus pensamentos não são os vossos pensa
mentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos,
diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais al
tos do que a terra, assim são os meus caminhos mais al
tos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos
mais altos do que os vossos pensamentos (Isaias 55:
8 , 9 ).
29
A Tristeza da Separação
31
a capacidade de chorar e porque Ele nos deu esse tip o de
alívio físico para as nossas emoções reprimidas. Eu sinto
pena das pessoas que não conseguem chorar, ou que não o
fazem devido a uma simples força de vontade ou um falso
sentimento de orgulho.
Sim, quando fo r privado da companhia de uma pessoa
querida, lembre-se daqueles momentos que você desfrutou
ao lado dela. Expresse a sua gratidão ao Senhor por permi
t ir que você andasse ao lado dela até o momento presente.
O segundo passo para achar conforto na hora da a fli
ção é o seguinte:
R EC O N H EÇ A A R E A L ID A D E PRESENTE
38
SAÜDE, RIQUEZA
E SABEDORIA? Paul R. Van Gorder
1
Os Motivos das Enfermidades
47
A C u ra da Enfermidade
A C U R A COM A M E D IC IN A
A LG U M A S PERGUNTAS
55
O Cristão e a Prosperidade
A IG R EJA EM TO D O O M U N D O
A V E R D A D E IR A PROSPERIDADE
O povo de Deus, os verdadeiros crentes, consideram o
cenário mutante na terra com a seguinte perspectiva:
. . . não atentando nós nas cousas que se vêem, mas nas
que se não vêem; porque as que se vêem são temporais,
e as que se não vêem são eternas (II Coríntios 4: 18).
Quando pensamos assim, podemos olhar além do pre
sente e reconhecer que os cristãos não são um povo terres
tre como os israelitas de antigamente. Aquela nação rece
beu a promessa da prosperidade material em troca da obe
diência a Deus. A igreja, um povo celestial, que se encon
tra atualmente peregrinando pela terra, sabe que têm à sua
espera uma herança maior. Lemos o seguinte:
Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que,
segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para
uma viva esperança mediante a ressurreição de Jesus
Cristo dentre os mortos, para uma herança inco rru p tí
vel, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para
vós outros (I Pedro 1: 3 ,4 ).
Mesmo agora, a verdadeira riqueza dos filhos de Deus
encontra-se nos tesouros espirituais. Pois Deus "nos tem
abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões
celestiais em C risto" (Efésios 1 :3 ). Quem poderia colocar
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uma etiqueta com preço na redenção que nos libertou da
servidão do pecado e da escravidão de Satanás? Que rique
zas inestimáveis nós temos como herdeiros de Deus e co-
-herdeiros de Cristo Jesus! Quem podería estipular o valor
de ser aceito diante de Deus na pessoa do Seu Filho?
Cristão, talvez Deus na Sua vontade soberana tenha
permitido que você sempre tivesse sucesso em ganhar d i
nheiro. Se você está fazendo sucesso no acúmulo de bens,
preste atenção no conselho do salmista, no Salmo 6 2 :1 0 :
"Se as vossas riquezas prosperam não ponhais nelas o cora
ção". O poeta escreveu o seguinte:
Pense nisto, cristão, você mesmo:
Vale a pena fixa r o coração
Onde os animais pisam, neste chão?
Os afetos não devemos conceder
A quem de fato não os merecer.
Com pá de ouro não se cava escória,
é a moral de uma antiga história;
Nem desce a águia, diz o provérbio popular.
Lá das alturas, insetos p'ra pegar.
Podería o cristão a Deus deixar
Para um torrão de terra ir buscar?
O filho de Deus deve usar o seu dinheiro, suas posses
materiais, para a glória de Deus e o bem das almas. Dessa
forma estará transformando o seu tesouro em valores espi
rituais e eternos.
Amigo, talvez você tenha m uito, pouco ou nada de
riquezas terrestres. Seja qual fo r o seu status financeiro,
você é um mendigo espiritual diante de Deus se ainda não
aceitou o dom da vida eterna através de Jesus Cristo. Se
você reconhecer a sua necessidade, será um candidato à Sua
63
graça. Deus salva apenas pecadores! Então, crendo que Je
sus Cristo morreu por você, que Ele pagou por seus pecados
e que Ele ressuscitou, aceite o Filho de Deus como seu Sal
vador.
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de
serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que crêem no
seu nome (João 1: 12).
64
4
O EXERCÍCIO d a fé
69
Mas, quando uma pessoa não fo r curada, isto não indi
ca necessariamente uma falta de fé ou a presença de pecado
em sua vida. Nenhum cristão deveria esperar (ou desejar)
que as suas orações derrotassem a vontade de Deus in fin i
tamente sábia, soberana e justa. Deus cura, mas nem sem
pre. 0 Seu desejo é sempre o bem maior para os Seus f i
lhos.
Cada cristão tem experiências que são permitidas por
Deus com um propósito m uito maior do que o óbvio. Duas
irmãs desesperadas enviaram um recado ao Salvador, d i
zendo: "Senhor, está enfermo aquele a quem amas" (João
11:3 ). Elas pediram que Jesus viesse para curar a Lázaro.
Você se lembra da resposta de Cristo?
Ao receber a notícia, disse Jesus: Esta enfermidade
não é para morte, e, sim, para a glória de Deus, a fim
de que o Filho de Deus seja por ela glorificado (v. 4).
Esta enfermidade que resultou na morte de Lázaro
tinha um propósito divino. Se Lázaro não tivesse ficado
doente, esta família não teria conhecido tão pessoalmente
como conheceu a Jesus, Aquele que é a ressurreição e a
vida. A família não sabia a razão porque nosso Senhor
adiou a Sua ida a Betânia. Ele perm itiu que chegassem
"até o fu n d o " antes de demonstrar o Seu poder. Amigo
cristão, nós não precisamos conhecer os propósitos de
Deus. Alguém já disse: "Quando não conseguimos encon
tra r a Sua mão, podemos confiar no Seu coração".
George Mueller perguntou, certa vez, durante um pe
ríodo de enfermidade: "Senhor, porque estou sendo a fli
gido desta maneira?" Lá no fundo do seu coração ele sen
tiu esta resposta do Pai: "Meu filh o , isto é o melhor para
você. Se houvesse alguma coisa melhor, eu lhe daria por-
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que o amo".
A SOBERANIA DE DEUS
Quando um cristão é afligido por alguma enfermidade
física e pela adversidade, ele olha além das causas imediatas
e fica sabendo que o Deus eterno e todo sabedoria está
operando em todas as coisas segundo o conselho de Sua
vontade. Quer seja uma oração atendida com o livramen
to da enfermidade, ou uma oração não atendida quando a
aflição segue o seu curso; quer seja na adversidade finan
ceira que persiste, ou na pressão da escassez financeira re
movida com o retorno da prosperidade. Deus é soberano
no controle das vidas do Seu povo.
OS D IVIDEN DO S D A ADVERSIDADE
Acho que você já percebeu no Salmo 23, o Salmo do
Grande Pastor, um dos principais motivos para a orientação
soberana de Deus, mesmo na adversidade. "Guia-me pelas
veredas da justiça por amor do seu nom e" (v. 3). Quando
o céu está limpo e o caminho é visível, as ovelhas andam
pelos campos e facilmente se desviam do rebanho. Mas,
quando há perigo e medo, elas seguem o pastor de perto,
não se afastando dele.
Um escritor disse o seguinte: " A adversidade tem mui
to a ver com a santificação". Muitos crentes já experimen
taram a comunhão doce e íntima com o nosso Senhor quan
do atraídas ao Trono da Graça pela adversidade e pela en
fermidade. A oração assume, um significado novo quando
as petições do coração quebrantado diante do Trono da
Graça chegam como ondas do oceano quebrando na praia.
Estas palavras de Davi no Salmo 142 se tornam a nossa ora
ção em momentos como esses:
71
Ao Senhor ergo a minha voz e clamo, com a minha
voz suplico ao Senhor. Derramo perante ele a minha
queixa, à sua presença exponho a minha tributação.
Quando dentro em mim me esmorece o espírito, co
nheces a minha vereda (Salmo 142: 1-3).
Também já descobri esta verdade a respeito da Sua
Palavra. Os períodos de sofrimento e adversidade, física
ou financeira, nos levam à Palavra de Deus. E as promes
sas deste Livro bendito assumem então um novo signifi
cado.
Naturalmente o nosso desejo é ter uma boa saúde f í
sica e desfrutar da prosperidade. Mas, quando a adversida
de nos leva aos caminhos da justiça e nos afasta da deso
bediência e do pecado, os dividendos são m uito mais be
néficos.
CONCLUSÃO
Se você está desfrutando de boa saúde, se o seu corpo
é forte e a sua mente está alerta, então ofereça "sacrifício
de louvor" a Deus (Hebreus 1 3:1 5). Reconheça, amigo
cristão, que você não pertence a si mesmo. "Porque fos
tes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus
no vosso co rp o " que é dele (I Coríntios 6 :1 9 , 20).
Se o Pai Celestial perm itiu que você usasse a sua capa
cidade e talentos em empreendimentos de sucesso que re
sultaram em prosperidade, dê-lhe louvor. Não mantenha
presas na sua mão as posses materiais. Coloque-as à dispo
sição do Doador de todo o dom perfeito. Você e todos os
outros crentes têm o privilégio de ajuntar "para vós outros
tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde
ladrbes não escavam nem roubam " (Mateus 6 :2 0 ). Lem
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bre-se, "onde está o teu tesouro, aí estará também o teu
coração" (Mateus 6 :2 1 ).
Talvez você não tenha saúde nem prosperidade. Mesmo
neste caso, seja sábio. No meio de sua provação você pode
apropriar-se da confortadora palavra do Salvador: " A m i
nha graça te basta". Você pode reivindicar a palavra de
conforto: "Porque a nossa leve e momentânea tribulação
produz para nós eterno peso de glória, acima de toda com
paração" (II Coríntios 4 :1 7 ). 0 amoroso Pai Celestial es
tá usando a sua provação para o seu bem e para a glória dE-
le. A operação de Sua providência, sim, até mesmo a Sua
mão que corrige e ensina, talvez não seja "no momento . . .
m otivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto,
produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados,
fru to de justiça" (Hebreus 12:11). Deus está nos modelan
do, não para o momento presente, mas para a eternidade!
73
AUXILIO PARA
AQUELES QUE
SOFREM Richard W. De Haan
1
As Razões do Sofrim ento
74
Nesta lição, A u x ílio Para Aqueles que Estão Sofrendo,
gostaria de sugerir quatro razões para a adversidade na vida
do cristão. Se a entendemos, torna-se bem mais fácil supor
tar o sofrimento e a provação:
— Ela nos disciplina com amor.
— Revela a graça de Deus.
— Estimula o crescimento espiritual.
— Realça o serviço cristão.
R EV ELA A GR AÇ A DE DEUS
A segunda razão para a adversidade na vida do crente
é que ela revela a graça de Deus. Quando um dos Seus f i
lhos sofre, o Senhor manifesta a Sua graça sustentadora
e o Seu poder fortalecedor. Não devemos nunca imaginar
erradamente que apenas os pecadores grosseiros, ou aqueles
que são fracos na fé, é que são chamados para passar por
aflições. Em vez disso, alguns dos melhores santos de Deus
já passaram por tristezas e sofrimentos profundos. Em II
Coríntios 1 2:7 , o apóstolo Paulo nos fala sobre uma situa
ção aflitiva e perturbadora de sua vida. Embora desfrutasse
do favor especial de Deus, ele tinha (segundo suas próprias
palavras) "u m espinho na carne, mensageiro de Satanás,
para me esbofetear, a fim de que não me exalte". O após
to lo devia, em primeiro lugar, ter ficado m uito perturbado
com este "espinho na carne". De fato, ele orou pedindo
a sua remoção.
Por causa disto (referindo-se, naturalmente, ao seu es
pinho na carne) três vezes pedi ao Senhor que o afastas
se de mim (II Coríntios 12: 8).
Em vez de dar alívio a Paulo, atendendo ao desejo do
seu coração, Deus deu ao Seu servo esta resposta: " A m i
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nha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraque
za" (v. 9).
A reação do apóstolo diante desta mensagem do céu
demonstra as maravilhosas alturas espirituais às quais a gra
ça de Deus pode levar uma pessoa. Ele não se resignou sim
plesmente com a aflição como se fosse um destino inexorá
vel, apesar de indesejável. Em vez disso, aceitou-a sem má
goa ou reservas.
De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas,
para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo
que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas neces
sidades, nas perseguições, nas angústias por amor de
Cristo. Porque quando sou fraco, então é que sou
forte (II C oríntios 1 2 :9 ,1 0 ).
E por causa de uma tal atitude de submissão à vontade
de Deus para a sua vida, todos os que entravam em contato
com o grande apóstolo podiam ver uma maravilhosa de
monstração da graça de Deus. Lembre-se, o Senhor frequen
temente demonstra o Seu glorioso poder e a Sua graça sus-
tentadora com mais itensidade na vida dos santos sofredo
res.
ESTIM U LA O CRESCIMENTO ESPIRITUAL
Uma terceira razão para a adversidade na vida do cren
te é que ela estimula o crescimento espiritual. Ajuda a
transformar os filhos de Deus no tip o de pessoas que Ele
deseja que sejam. Um dos objetivos do Pai na salvação é
nos tornar semelhantes ao próprio Salvador, e nós sabe
mos que uma tremenda transformação acontecerá na volta
de Cristo. O apóstolo João disse:
Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se
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manifestou o que havemos de ser. Sabemos que, quan
do ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque
havemos de vê-lo como ele é (I João 3: 2).
Sim, quando o Senhor Jesus vier outra vez, seremos
iguais a Ele! Não nos preocupa agora saber se esta mudan
ça que João tem em mente será física ou espiritual, ou as
duas coisas. Gostaria de enfatizar, entretanto, que o pro
cesso de nos tornarmos cada vez mais parecidos com o Se
nhor Jesus em nossa vida deve começar agora mesmo.
O escritor de Hebreus destacou que as provações da
vida destinam-se pela vontade do Senhor, a promover o
desenvolvimento espiritual dos Seus filhos, mas este cres
cimento acontece apenas quando o crente permite que elas
ajam. Lemos o seguinte:
Toda disciplina, com efeito, no momento não parece
ser m otivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, en
tretanto, produz fru to pacífico aos que têm sido por
ela exercitados, fru to de justiça (Hebreus 12: 11).
Ser devidamente exercitado quando experimentamos a
mão disciplinadora de Deus envolve um auto-exame e uma
meditação consciente sobre as realidades espirituais. Quan
do o fazemos, o Espírito Santo produz o fruto pacífico da
justiça em nós e nos ensina lições valiosas de humildade e
compaixão. Entendemos que o Senhor poderia passar m ui
to bem sem nós se assim o quisesse. Portanto, temos de de
pender inteiramente dele.
Muitos de nós nunca aprendem a simpatizar verdadei
ramente com os outros até que experimentem a adversi
dade. Só quando sentimos pessoalmente a necessidade do
conforto e o recebemos do próprio Deus aprendemos co
mo simpatizar com os outros. 0 apóstolo Paulo escreveu:
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Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cris
to, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação!
É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, pa
ra podermos consolar aos que estiverem em qualquer
angústia, com a consolação com que nós mesmos so
mos contemplados por Deus (II Coríntios 1: 3, 4).
Estas lições de humildade e compaixão, tornam-se, en
tão, os meios do desenvolvimento do caráter. Crescemos
espiritualmente e nos tornamos parecidos com o nosso Sal
vador. Lembre-se, os crentes são chamados às vezes para
sofrer a fim de se tornarem o tip o de pessoas que Deus de
seja que sejam.
R E A LÇ A O SERVIÇO CRISTÃO
A quarta razão porque o sofrimento às vezes penetra
na vida do cristão é que ele realça o serviço cristão. Torna
o cristão mais eficiente no trabalho para o Senhor. As pro
vações geral mente são um ingrediente vital na preparação
daqueles que são chamados para um ministério especial.
Portanto, preste atenção, filh o de Deus sofredor, não deixe
que a sua enfermidade o desanime. Antes, permita que seja
um passo para aproximá-lo mais do Senhor tornando-o
uma testemunha mais eficiente. Lembre-se, a pessoa na
qual a graça de Deus é revelada por meio da tribulação po
de desenvolver um grande impacto para o bem. A atitude
que ela revela na hora da dificuldade e o testemunho que
dá podem ser influências maravilhosas na vida dos outros.
Muitos cristãos que se encontram sobre uma cama estão
trabalhando para Deus através de suas orações e exemplo,
o que é m uito mais do que fazem aqueles que desfrutam
de uma saúde robusta.
79
No meio do sofrimento e da dor, portanto, creia nas
promessas de Deus. Tenha certeza de que Ele está operan
do para o seu bem com amor. E se você confiar nele e pro
curar fazer a vontade dele, a sua vida será marcada por um
santo otimismo, um poder espiritual e uma plenitude de
alegria que honrarão a Deus.
O valor do sofrimento como meio de capacitação ao
serviço cristão ficou expresso em Colossenses 1 :2 4 , um
versículo que tem muitas vezes confundido e assustado
muitos crentes. Lemos aí o seguinte:
Agora me regozijo nos meus sofrimentos por vós; e
preencho o que resta das aflições de Cristo, na minha
carne, a favor do seu corpo, que é a igreja.
Esta expressão, "preencho o que resta das aflições de
C risto", certamente não implica em dizer que a morte sa-
crificial do Senhor Jesus fo i incompleta. No Calvário, Ele
pagou o preço total pelo pecado e destruiu o poder da m or
te de uma vez por todas. Mas o programa de Deus para a
igreja não pôde ser plenamente realizado sem o sofrimento
da parte do Seu povo. Os sofrimentos de Paulo foram um
elemento necessário em sua vida e ministério. Sem eles,
o Senhor não poderia ter realizado os Seus propósitos nas
vidas dos santos do prim eiro século. E Paulo declarou que
ele se alegrava em sofrer em benefício deles.
Esses sofrimentos que ele suportou são chamados de
"as aflições de C risto" porque o Senhor Jesus está intim a
mente identificado com o Seu povo quando sofremos. Eu
me lembro, em conexão com isto, das palavras de nosso
Senhor a Saulo de Tarso no dia em que ele foi impedido
na estrada para Damasco. Referindo-se às perseguições de
Saulo aos crentes, o Senhor disse: "Saulo, Saulo, por que
80
me persegues?" (Atos 9 :4 ). Toda vez em que um dos Seus
discípulos era espancado, o Senhor Jesus sentia a dor. E o
nosso Salvador realmente partilha, até o dia de hoje, das
tristezas e sofrimentos do Seu povo. Isto deveria constituir
uma fonte de grande consolo para nós quando encontramos
oposição e dificuldades em nosso serviço prestado a Cristo.
Na verdade, desde que sabemos que o sofrimento é uma
parte indispensável do programa de Deus para a Sua igreja,
podemos suportá-lo com a alegre certeza de que estamos
realizando a Sua vontade.
Concluindo, se você é um crente que está andando em
comunhão com o Senhor, você pode reivindicar a maravi
lhosa garantia de Romanos 8 :2 8 : "Sabemos que todas
as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus,
daqueles que são chamados segundo o seu propósito". Ao
passar por provações, tenha em mente estas quatro razões
para a presença da adversidade na vida dos filhos de Deus:
1) Ela nos disciplina com amor. 2) Revela a graça de Deus.
3) Estimuía o crescimento espiritual. 4) Realça o serviço
cristão.
Natural mente, todas estas verdades confortadoras só
se aplicam àquelas pessoas que já foram salvas. Se você ain
da não aceitou o Senhor Jesus mediante a fé, você deve
focalizar a sua atenção sobre a pergunta: "Por que Jesus
sofreu e morreu por m im ?" Isso é mais importante do que
ficar imaginando o "p o r quê" do sofrimento na sua vida.
O Senhor Jesus que não tinha pecado morreu aquela mor
te horrível na cruz para pagar o preço dos seus e dos meus
pecados. A Bíblia nos diz: "Pois também Cristo morreu,
uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para
conduzir-vos a Deus" (I Pedro 3: 18).
81
Cristo suportou o sofrimento da cruz e a sua vergonha
por você. Ele fo i condenado è morte no madeiro maldito.
Ele derramou o Seu sangue pelos seus pecados. Ele morreu
em seu lugar. Por causa do que o Senhor Jesus suportou
no Calvário, você pode agora conhecer as bênçãos da salva
ção se confiar nele. Se ainda não o fez antes, faça-o hoje!
b ) -----------------------------------------------------------------------------
c) ------------------------------------------------------------------------------
d) ------------------------------------------------------------------------------
b) _____________________________________________
b) ______________________________________________
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7. Qual a passagem da Bíblia que nos ensina que quando o
crente sofre. Cristo partilha dos seus sofrimentos?
-------- a) Atos 9 :4 .
-------- b) Romanos 13:1.
-------- c) I Timóteo 6 :6 .
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2
88
Nunca pense de si mesmo como se Deus o tivesse es
quecido. Antes, veja-se, no caso de já ter nascido de novo,
como um dos Seus filhos prediletos. Então você poderá
descansar na certeza e na crença de que todas as coisas
cooperam para o melhor. O apóstolo Paulo escreveu:
Sabemos que todas as cousas cooperam para o bem
daqueles que amam a Deus, daqueles que são chama
dos segundo o seu propósito (Romanos 8: 28).
Talvez você não entenda o que está acontecendo. Tu
do parece estar cooperando para o mal. Mas, lembre-se, o
Senhor sabe o que está fazendo. E algum dia, quando você
tive r o conhecimento perfeito, olhará para trás, apreciando
e agradecendo a Deus por cada circunstância de sua vida,
até mesmo aquelas que agora são dolorosas e perturbadoras.
Sim, quando orar pedindo alívio do sofrimento e da
dor, ore: “ Senhor, seja feita a Tua vontade" em vez de exi
gir uma cura ou uma libertação milagrosa. 0 escritor de
Hebreus nos incentivou dizendo:
Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, ju n to ao
trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e
acharmos graça para socorro em ocasião oportuna (He
breus 4: 16).
Vamos orar sempre dentro da vontade de Deus.
b) --------------------------- ---------------------------------------------------
b) ______________________________________________
c) ------------------------------------------------------------------------------
94
b ) ----------------------------------------------------------------------------
c) ------------------------------------------------------------------------------
b) -----------------------------------------------------------------------------
c) -----------------------------------------------------------------------------
b ) ----------------------------------------------------------------------- ---
95
3
Vencendo a Depressão
99
é um aspecto básico do problema. A pessoa atormentada
por uma consciência culpada encontra-se numa situação
desesperadora. Ela não se ama. Ela não consegue amar os
outros. Ela acha que não é amada. E mergulha cada vez
mais em um estado de desânimo.
100
dão, mas não se sentem felizes no Senhor. Posso ouvir al
guém dizer: "O h! sim, há muitos anos atrás experimentei
a alegria da salvação. Mas agora as coisas são diferentes.
Não consigo mais viver uma vida vitoriosa. Tenho uma
consciência tão culpada".
Amigo, se é o seu caso, a solução é simples. Exatamen
te como você aceitou a palavra de Deus quando aceitou o
Senhor Jesus como Salvador experimentou a emoção da
redenção, aceite a Sua palavra agora para a purificação da
queles pecados diários que o prejudicam e o perturbam.
O apóstolo João escreveu:
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo
para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda
injustiça (I João 1 :9 ).
Lembre-se, Deus quer perdoá-lo. Portanto, confesse-
-Ihe os seus pecados, concorde com Ele sobre o seu fracas
so e, então, aceite o Seu perdão, a Sua purificação e a remo
ção da culpa. É essencial que você passe das trevas da de
pressão para a luz da paz e da segurança.
a)
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b ) --------------------------------------------------------------------------
c) ------------------------------- ----------------------------------------------
d) --------------------------------------------------- ------------------------
e) -— _------------------ ----------------------------------------------------
b) ------------------------------------------------------------------------------
c) ------------------------------------------------------------------------------•
106
4
Cura Física
A C U R A E A E X P IA Ç Ã O
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Se um cristão crê que a sua enfermidade é devido ao casti
go de Deus, torna-se perfeitamente próprio que chame os
líderes da sua igreja e confesse publicamente os seus peca
dos (se a natureza deles o exigir) e peça-lhes que orem por
ele. E o Senhor pode m uito bem curá-lo. Continua sendo
verdade que “ m uito pode, por sua eficácia, a súplica do
justo".
Não negamos a capacidade de Deus de realizar mila
gres. Não estamos dizendo que eles nunca acontecem em
resposta à oração do crente. Mas insistimos que eles não
acontecem da mesma forma que aconteciam durante o m i
nistério de Cristo e no período apostólico. Naquele tempo.
Deus exibiu o Seu grande poder de maneira tão visível que
ninguém pudesse honestamente negar a veracidade de Sua
atividade sobrenatural. Agora, entretanto, a obra milagrosa
de Deus em nossas vidas é menos espetacular e menos apa
rente para o incrédulo.
b) _________________________ ____________________
115
RESPOSTAS
Capítulo 1
1. a) Disciplina com amor.
b) Revela a graça de Deus.
c) Incentiva o crescimento espiritual.
d) Capacita o serviço cristão.
2. c)
3. a) Falso; b) Falso; c) Falso; d) Falso; e) Verdadeiro;
f) Verdadeiro.
4. a) humildade; b) compaixão.
5. " . . . para podermos consolar aos que estiverem em qual
quer angústia".
6. a) com sua atitude, b) com seu testemunho.
7. a)
Capítulo 2
1. Jó.
2. a) Submeta-se à vontade de Deus; b) Descanse na provi
dência de Deus; c) Mantenha a perspectiva divina.
3. a) Paulo (II Coríntios 1 2 :9 ).
b) T ró fim o (II Timóteo 4 :2 0 ).
c) Timóteo (I Timóteo 5 :2 3 ).
4. a) Seu poder; b) Sua sabedoria; c) Seu amor.
5. a) M ilton; b) Handel; c) Bunyan.
6. a) Romanos 8 :1 8 , b) II Coríntios 4 :1 7 ,1 8 .
Capítulo 3
1. Sua resposta pessoal.
2. a) Reconheça a providência de Deus.
b) Adm ita as prerrogativas de Deus.
c) Aceite o perdão de Deus.
d) Seja rico no amor de Deus.
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e) Aproprie-se das provisões divinas.
3. a) Reconheça que Deus o criou; b) que Deus tem um
propósito na sua vida; c) que Deus tem o seu eterno
bem em mente.
4. Que Ele tem o direito de fazer o que quiser conosco.
5. a) Verdadeiro; b) Verdadeiro; c) Verdadeiro; d) Falso;
e) Falso; f) Verdadeiro.
6. c)
Capítulo 4
1. a) A cura está im plícita na expiação.
b) Deus não muda.
2. Isaías53:4.
3. a) b) c)
4. Apresentar aos judeus as credenciais de sua mensagem.
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