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TEXTO 17 - TEXTO-BASE PARA COMPREENDER O BUDISMO

(Adaptado por José Carlos Dias)

A aspiração maior: respeitar a vida em suas formas mais sublimes e mais humildes,
enfrentar e superar a dor e a opacidade da “realidade” humana - inerente à existência -,
buscando suprimir-lhe as raízes: os desejos e o desconhecimento, a ignorância. Na vida atual,
momento de uma série de reencarnações, o que importa é progredir pelos caminhos da
sabedoria, tendendo ao nirvana e irradiando o que dele já se pode antecipar, cultivando a
compaixão, a generosidade, a paciência e a paz.
(Adaptado de Frei Carlos Josaphat)

"Evitar o mal, fazer o bem, purificar a mente" são os preceitos de todos os Budas.

I. SURGIMENTO E EXPANSÃO
Tradição filosófica e religiosa baseada nos ensinamentos de Siddhartha Gautama, ou Sakyamuni - o sábio do clã dos Sakya -, o
Buda histórico, que viveu entre 563 e 483 a.C. no Nepal.
De lá o budismo se espalhou pela Índia, Ásia, Tibete, Sri Lanka (antigo Ceilão), sudeste asiático, países do leste asiático, incluindo
China, Mianmar, Coréia, Vietnã e Japão.
 Hoje encontramos adeptos desta tradição religiosa em quase todos os países do mundo, amplamente divulgada pelas diferentes
escolas budistas – a hinayana e a mahayana -, e conta com cerca de 376 milhões de seguidores.
Surgiu no nordeste da Índia, entre os séculos VI a.C. e IV a.C.;
 período de grandes transformações sociais, políticas e econômicas naquela região do globo.
 A antiga religiosidade bramânica, centrada em sacrifícios de animais, na divisão da sociedade em castas e num rigoroso
ascetismo – rudes práticas de busca de elevação espiritual - eram elementos questionados por vários grupos religiosos que se
articulavam em torno de algum mestre ou guru naquele tempo;
 um destes guias espirituais foi Siddhartha Gautama, o Buda histórico, cuja vida a maioria dos estudiosos ocidentais e
indianos situa entre 563 a.C. e 483 a.C., embora os japoneses considerem mais provável uma data entre 448 a.C. e 368
a.C., como época de seu aparecimento.
 Siddhartha nasceu na povoação de Kapilavastu, que seria a aldeia indiana de Piprahwa, situada perto da fronteira indo-
nepalesa;
 pertencia à casta guerreira ksatriya.
 Várias lendas afirmam que Siddhartha viveu no luxo, sob a tutela de seu pai que teria feito de tudo para evitar que ele
entrasse em contacto com os aspectos desagradáveis da vida.
 Por volta dos 29 anos, Siddhartha decidiu abandonar a vida luxuosa - renunciar ao fausto e a todos os bens materiais e
ajustar sua vida àquela de ascetas hindus renunciantes, aos quais se juntou, nas florestas.
 Praticou a Yoga, numa forma que não é a mesma que é hoje conhecida nos países ocidentais, e seguiu práticas
ascéticas extremas, mas acabou por abandoná-las, vendo que não conseguia obter nada delas.
 Segundo a tradição, ao fim de sete longos e angustiantes anos de árdua busca, sentado debaixo
da árvore Bodhi, uma espécie de figueira, a verdade iluminou-lhe o espírito.
 Numa profunda experiência religiosa, ele descobriu a solução para a libertação do ciclo de
samsara, do eterno retorno, do renascimento em muitas existências e mortes que o
atormentava.
 Pouco depois, decidiu retomar a sua vida errante, tendo chegado a um bosque perto de Benares,
onde pronunciou um sermão diante de cinco jovens que, convencidos pelos seus ensinamentos,
tornaram-se seus primeiros discípulos – nascia então o budismo.
 Junto com seus discípulos, Siddharta formou a primeira comunidade monástica (sangha).
 Siddhartha Gautama, o Buda histórico, dedicou então o resto da sua vida (talvez trinta ou cinquenta anos) a pregar a
sua doutrina por meio de um método oral, não tendo deixado quaisquer escritos.

II. A GRANDE META BUDISTA – A BUSCA DO SENTIDO DA VIDA


No Budismo, Nirvana, traduzido do sânscrito, pali e chinês, é literalmente "extinção"; é o culminar da busca budista pela libertação.
 De acordo com a concepção budista, o Nirvana seria uma superação do apego aos sentidos e da ignorância e a superação da
existência, que é pura ilusão.
Siddhartha Gautama descreveu o Budismo como uma jangada que, após atravessar um rio, permite ao passageiro alcançar o
Nirvana.
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 O Hinduísmo também usa Nirvana como um sinônimo para suas idéias de moksha e emprega este conceito em vários textos
hindus tântricos, bem como no Bhagavad Gita.
 Os conceitos hindus e budistas de Nirvana "não devem ser considerados equivalentes";
 é o ápice, ou seja, o ponto mais alto de meditação, no qual, acreditam seus praticantes, o espírito se liberta do corpo
temporariamente;
 alcançar o Nirvana é como dissolver o ego, deixar de existir como uma entidade separada do resto do mundo e com isso
quebrar a roda do samsara e do carma, interrompendo o processo de contínuos nascimentos, mortes e renascimentos.

III. VISÃO DO MUNDO E DA PESSOA HUMNA


O budismo não exige compromissos sociais de seus adeptos nem submissão a uma comunidade ou crença e verdades reveladas.
 Há, contudo, muitos budistas engajados em lutas sociais e políticas.
Ele ensina a desenvolver ações construtivas e boas, evitar ações ruins e danosas, a purificar e cultivar a mente saudável;
 o estilo de vida não deve trazer prejuízo a nada e a ninguém;
 no horizonte do budismo, pertencer à tradição também implica em pertencer ao cosmos;
 nessa cultura o envelhecimento e a morte são encarados não como algo do destino, mas como fatalidades.
A visão budista do mundo pode ser descrita como realista.
 Ninguém pode negar que há sofrimento na vida - o envelhecimento, a enfermidade e a morte são causas de sofrimento para a
maioria das pessoas;
 no dia-a-dia as pessoas estão sujeitas a todo os tipos de desconforto - físicos e mentais - que causam incômodo, dor,
sofrimento e estresse em graus variados;
 na verdade, para a maioria das pessoas a vida constitui-se de momentos de alegria e felicidade mais ou menos na mesma
proporção dos momentos de tristeza e infelicidade;
O budismo, na realidade, nos apresenta a oportunidade de despertar para a nossa verdadeira natureza, para a verdadeira liberdade,
para o amor e a compaixão.
 Ele proporciona uma visão positiva do potencial humano para encontrar a verdadeira felicidade, ao contrário do rótulo negativo
que recebeu no ocidente no século XIX, quando surgiu a idéia entre os filósofos europeus de que ele era uma filosofia e uma
religião que apregoava uma visão negativa da existência humana.
 Na época, vários escritores influentes, baseados em leituras falhas dos textos budistas, rotularam-no como uma forma perigosa
de niilismo.
 Esta visão equivocada do budismo prevalece mesmo dentro da Igreja Católica, algo claramente expresso no livro "Crossing the
Threshold of Hope", escrito pelo Papa João Paulo II.
 Nesse livro, o Papa afirma que a iluminação do Buda teve como base a convicção de que o mundo representa o mal e é a
fonte de sofrimento do homem;
 assim, para se livrar do sofrimento é necessário livrar-se do mundo;.
 seria necessário romper os vínculos que nos atam à realidade externa;
 quanto mais nos libertarmos desses vínculos, mais nos libertaremos do sofrimento, isto é, do mal que provém do mundo.
Ora, Buda nunca afirmou que o mundo é a fonte do mal e do sofrimento;
 a ênfase dos ensinamentos Budistas está na mente e não no mundo;
 o mundo é neutro – é a mente do homem que cria dificuldades no mundo;
 a fonte do sofrimento, segundo os ensinamentos budistas, é a ignorância, a cobiça e a raiva numa mente confusa;
 essas características não são do mundo, mas do próprio homem.
O budismo ensina que existem cinco tipos de visão: (1) a visão das pessoas comuns que enxergam apenas aquilo que é visível;
(2) a visão dos seres celestiais que enxergam tudo independentemente da distância, seja no claro seja no escuro; (3) a visão da
inteligência das pessoas nos dois veículos – hinayana e mahayana; (4) visão da Lei dos bodhisattvas; e (5) a visão do Buda que
percebe a verdade universal.
A maneira como as pessoas encaram os fatos da vida, além de ser uma consequência imediata do estado de vida, revela
também a tendência básica da vida que provém de causas acumuladas (carma) desde o passado.
Aqui está a importância da prática do budismo para mudar o carma e elevar o estado de vida para se poder capacitar a
enxergar os inúmeros ensinamentos nos caracteres do Sutra de Lótus, e a ver como douradas as palavras do Buda Sakyamuni.

IV. DOUTRINA – OS ENSINAMENTOS BUDISTAS


Buda concebeu a sua doutrina, que é um conjunto de religião e de filosofia, como um veículo que transporta os seus seguidores
para a santidade e a libertação da dor, do sofrimento e da ignorância.
A libertação é obtida, eliminando todos os desejos – o apego a coisas e pessoas - a fonte principal das preocupações e, portanto,
da dor e do sofrimento.
Para chegar a esta libertação, há dois caminhos:
 Hinayana - o pequeno veículo: liberta só uns poucos que se dedicam à vida monástica.
 Mahayana - o grande veículo: movimento surgido por volta dos séculos I e II que procura valorizar a libertação de todos os seres
através da compaixão dos bodhisatvas.

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 A escola mahayana prega a salvação universal, em que todo o homem pode tornar-se um Buda (iluminado), sem recorrer
à vida monástica.
A doutrina budista compreende também um decálogo que os monges devem observar integralmente.
 Os leigos podem contentar-se com os primeiros cinco mandamentos:
1. Não matar nenhum ser vivo.
2. Não roubar.
3. Não cometer adultério.
4. Não mentir.
5. Não usar substâncias entorpecentes.
6. Não tomar qualquer alimento, além da refeição do meio-dia.
7. Evitar os espetáculos mundanos.
8. Não ornamentar nem perfumar o próprio corpo.
9. Evitar os leitos macios ou elevados do chão.
10. Viver em constante pobreza.
 Há escolas budistas que aceitam a doutrina do renascimento das almas de um ser vivo para outro, até a purificação
completa, como o hinduísmo, quando, depois do último renascimento, o espírito passa para o Nirvana;
 em contraste com o hinduísmo, não evoca a existência de nenhum deus;
 nega também o valor do culto sacrificial.

AS QUATRO VERDADES NOBRES


 As Quatro Verdades Nobres ajudam a encontrar respostas para as perguntas fundamentais do ser humano, no sentido de
entender e superar o mundo, assim como a própria vida:
1. Tudo na vida é sofrimento: nascimento, trabalho, separação, envelhecimento, doença, morte - tudo é sofrimento, nada
permanece, tudo é transitório.
 Todos os seres estão sujeitos ao sofrimento (velhice, doença, morte, insatisfação, etc.);
2. O sofrimento vem da ânsia de viver, do apego às coisas e às pessoas, da ambição, do ódio e da cegueira - isso leva a uma
reencarnação após outra, ao ciclo de samsara: a roda da vida.
 O sofrimento surge de causas como a cobiça, a raiva, a ignorância, etc.);
3. É possível extinguir o desejo - só assim é que se pode evitar um novo karma, que é resultado das boas e más ações; só
assim é que se pode impedir uma volta ao ciclo do nascimento, sofrimento, morte e renascimento – o ciclo de samsara.
 Ao eliminarmos as causas, o sofrimento é eliminado;
4. Há uma via média da razão, o caminho do meio - sem ir atrás nem do prazer nem da autopunição - para extinguir o
sofrimento: as célebres oito ramificações, - a Óctupla Vereda, o Caminho Óctuplo - que conduzem ao Nirvana:
 Praticando o Nobre Caminho Óctuplo, o sofrimento e suas causas são eliminados.

O CAMINHO ÓCTUPLO
 É o caminho ensinado pelo Buddha que conduz ao despertar;
 recebe este nome por ser dividido em oito práticas, geralmente agrupadas em três práticas.
1. A Compreensão correta do estilo budista de vida
2. O Pensamento correto - o budista deve substituir a malícia e os pensamentos odiosos cultivando um estado mental de paz,
serenidade e boa-vontade.
3. A Palavra correta – a prática da comunicação generosa, prestativa e verdadeira.
4. As Ações corretas – viver de maneira honesta e assumir responsabilidade das próprias ações.
5. O Modo de vida correto - um budista não pode ter uma ocupação que seja prejudicial a outras pessoas
6. O Esforço correto – um budista deve esforçar-se para vencer motivações que não sejam saudáveis e cultivar as saudáveis.
7. A Atenção correta – devem-se considerar todas as coisas com cuidado, falar e pensar com atenção.
8. A Meditação correta – deve-se buscar a concentração profunda na maneira de se atingir os objetivos dos ensinamentos
budistas.

V. VALORES QUE DEFENDO O BUDISMO – A ÉTICA BUDISTA


O budismo é uma filosofia de caráter essencialmente psicológico, uma maneira de viver, tendo em vista a Correta Compreensão:
 o reconhecimento da existência do sofrimento, a verdade da causa do sofrimento, "o eterno auge da felicidade" – o Nirvana - e o
verdadeiro Caminho que leva à cessação do sofrimento, conhecido como Nobre Caminho Óctuplo, ou Caminho da Correta
Compreensão, ou ainda o Caminho do Meio.
Uma das características mais notáveis que, por mais tempo, perdurou no budismo, é sua capacidade de adaptar-se às diversas
condições e culturas distintas.
No buddhismo não há a idéia de "pecado", de uma ofensa causada pela quebra de um mandamento;

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 no entanto, existem alguns preceitos básicos que constituem a ética buddhista: não matar; não roubar; não ter uma conduta
sexual indevida; não mentir; e não usar entorpecentes.
 Desta forma, são evitadas as ações que resultam em frutos negativos;
 os buddhistas devem cultivar as ações que conduzem a frutos positivos: praticar a bondade amorosa, a generosidade, o
contentamento, a honestidade e a atenção plena.

VI. MONGES E MONJAS


Quando morreu o pai de Sidharta, sua madrasta (a mãe tinha morrido uma semana depois de ter-lhe dado à luz) pediu-lhe que
a aceitasse na ordem.
 Embora contrariado, ele fundou a ordem das monjas, às quais impôs regras especiais;
 a essas duas ordens - masculina e feminina, juntou-se uma terceira, de leigos simpatizantes, chamados os “’reverentes”.
 Bonzos: monges obrigados à castidade, à fuga dos divertimentos, à pobreza absoluta;
 podem tomar apenas uma refeição por dia;
 suas ocupações são o estudo dos textos antigos e a oração, feita à base de fórmulas (por vezes mágicas) e ladainhas.

VII. FORMA DO CULTO - A LITURGIA


Buda foi um mestre, não um deus; em conseqüência, o culto budista tem características diferentes.
 Seja ele praticado em casa, num templo seja num mosteiro, inclui prestar homenagem a Buda e recitar preces sagradas como
as Três Jóias – o Buda, o Dharma e a Sangha.
 Festas religiosas são outras oportunidades de culto.
 Os mosteiros têm grande importância; a sangha, ou comunidade monástica, é predominante na vida espiritual dos fiéis.
 Em países como a Tailândia, rapazes podem tornar-se monges por alguns anos como parte de sua educação espiritual; em
outros lugares os votos monásticos são mais permanentes.
Um budista pode também seguir outra religião e viver de acordo com os preceitos budistas.
Para um budista, a meta mais importante é observar os Oito Caminhos, o que significa compreender plenamente as verdades
budistas, levar vida correta e evitar trabalhos que prejudiquem a outras pessoas.
Dessa forma, os budistas esperam alcançar um renascimento favorável após a morte, ou mesmo atingir a iluminação, estado de
pureza espiritual completamente livre das preocupações mundanas e do ciclo da reencarnação, o Samsara.

VIII. SINGULARIDADE DO BUSIMO


Segundo os ensinamentos budistas, todas as coisas condicionadas são impermanentes; todas as coisas (condicionadas e
incondicionadas) são destituídas de um "eu" ou de uma essência independente; apenas o nirvana oferece paz verdadeira.
Algumas pessoas pensam que o "buddhismo é pessimista", que "só fala de sofrimento" e "nega a felicidade".
Na verdade, o buddhismo adota uma visão realista de nossos problemas e oferece um caminho que conduz a mais elevada felicidade.

IX. AS ESCOLAS BUDISTAS


O budismo dividiu-se em várias escolas, das quais algumas vieram a se extinguir;
a principal divisão atualmente existente é entre a escola Theravada e as linhagens Mahayana e Vajrayana.
 As escolas numericamente mais expressivas na atualidade são:
 Theravada, estabelecida no sudeste asiático;
 Zen japonês e Chan chinês, escolas com ênfase na meditação
 alguns estudiosos consideram estas escolas como uma linhagem Mahayana.;
 outros, no entando, dizem que, pela ênfase ser diferente, e pelo Zen/Chan serem "descendentes" também do Taoísmo,
devem ser considerados uma escola à parte;
 as escolas japonesas devocionais da Terra Pura (Jodo Shu) e Verdadeira Terra Pura (Jodo Shinshu), todas Mahayana;
 as escolas ligadas ao Grande Mestre Nitiren, como o Budismo Primordial HBS (Honmon Butsuryu-Shu), Soka Gakkai, Nitiren
Shu, seguem todas a linhagem Mahayana;
 as escolas tântricas do Budismo tibetano (Nyingma, Kagyu, Gelug, Sakya) que fazem parte da linhagem Vajrayana.
Há muita polêmica e confusão no ocidente em torno do budismo, devido principalmente à falta de informação correta;

muitos movimentos esoteristas e sincréticos procuram se apresentar como "verdadeiros budismos", "adaptações para o Ocidente", etc.;

freqüentemente questiona-se quanto ao budismo ser ou não uma religião (por não aceitar a existência de um deus criador do mundo).

X. BIBLIOGRAFIA

1. KÜNG, Hans. Budismo. In: Religiões do Mundo – Em busca dos pontos comuns. Campinas: Verus, 2004, PP. 55-94.

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2. SMITH, Huston. Budismo. In: As religiões do mundo – nossas grandes tradições de sabedoria. São Paulo: Editora
Cultrix, 2001, pp. 29-90.
3. SAMUEL, Albert. Budismo. In: As Religiões hoje. São Paulo: Paulus, 1997, pp.110-132.
4. ELIADE, Mircea & COULIANO P. O budismo. In: Dicionário das Religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1999, pp. 191-
209.4.
5. RAMPAZO, Lino. Budismo. In: Antropologia – Religiões e valores. São Paulo: Loyola, 1996, PP. 81-91
6. JOSAPHAT, Frei Carlos. Budismo. In: Evangelho e diálogo inter-religioso. São Paulo, 2003, PP. 95-109
7. http://www.dharmanet.com.br/home/
8. www.budismo.com.br
9. http://aref.bn.pt/referencia/religiao/budismo.html
10. http://www.dharmanet.com.br/vajrayana/
11. http://www.budismo.com.br/html/index.php
12. http://www.budismo.com.br/
13. http://pt.wikipedia.org/wiki/Budismo
14. http://hsingyun.dharmanet.com.br/buddhismo.htm
15. http://www.silviamota.com.br/principais/prodintelectual-4.htm

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