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1.0 Classificação dos Sistemas Informáticos
Os sistemas informáticos podem classificar-se segundo diversos critérios, entre os quais:
Tamanho ou capacidade do sistema;
Número de utilizadores e de tarefas em execução com que o sistema pode trabalhar em
simultâneo;
Fig.1: mainframes
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A manutenção e actualização de programas torna-se, neste caso, mais simples. Muitas empresas
substituíram o computador de grande porte por redes de microcomputadores com
minicomputadores como servidores.
Workstations (ou estação de trabalho) é um computador com capacidade de processamento de
cálculos e gráficos superiores aos computadores comuns. Eles são destinados principalmente a
usos profissionais específicos, tais como arquitectura, desenho industrial, criação de filmes 3D
ou em laboratórios de física.
Fig.2: workstations
1.1.3 Computadores de pequeno porte (ou Computadores Pessoais) e microcomputadores:
São computadores pessoais menores e baseados em um único processador (CPU). Têm se visto
as suas capacidades aumentadas consideravelmente nos últimos anos devido a uma grande
redução dos custos de produção de circuitos integrados e à sua dissiminação em larga escala,
quer ao nível empresarial, quer ao nível doméstico. Exemplos:
Palmtops: são um grande avanço na tecnologia, cabem na palma de mão e realizam quase todas
as tarefas de um PC.
Notebooks: são os computadores portáteis, reproduzem praticamente todos os aspectos do
funcionamento dos computadores de mesa. A vantagem é que pode-se trabalhar em qualquer
lugar.
Tablet PC: e um computador pessoal em forma de prancha ou em um formato semelhante a um
notebook. A configuração e semelhante aos notebooks, o seu diferencial esta na tela que pode ser
acessada com o toque de uma caneta especial.
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1.2 Número de utilizadores e de tarefas em execução com que o sistema pode trabalhar em
simultâneo: podem classificar-se em,
Monoposto - Monotarefa
Sistema Monoposto
Monoposto - Multitarefa
Sistemas Multiposto
Sistemas Multiposto
Redes de Computadores
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Uma rede de computadores é um sistema informático em que vários computadores (e outros
dispositivos, como impressoras) se interligam, formando uma rede, para troca de informação e
partilha de recursos (discos, programas, impressoras, etc.). Uma rede de computadores distingue-
se de um sistema multiposto neste aspecto fundamental:
Enquanto num sistema multiposto os postos estão totalmente dependentes de um processador
situado num computador central, numa rede de computadores cada posto de trabalho tem a sua
unidade de processamento, memórias, discos e outros recursos.
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UCP
ENTRADA SAIDA
Periférico de
Armazenamento
PROCESSAMENTO
Fig.5: Estrutura básica de um sistema
Processamento:
Conjunto de todas as operações efectuadas, internamente pelo computador na manipulação dos
dados; ou
A maneira pela qual os dados de entrada serão organizados, modificados, transformados ou
agrupados de alguma forma, gerando-se assim uma informação de saída.
Saída:
Obtenção de resultados sob a forma de informação significativa para as pessoas a quem se
destina; ou
Equipamentos através dos quais são geradas as informações resultantes do processamento.
Periféricos de entradas: teclado, mouse, joystick, ecran de toque, scanner, caneta óptica,
câmaras digitais “fotográficas e de vídeo”, microfone.
Periféricos de saídas: monitor, date show, impressora, caixa de som, fax.
Periféricos de entrada e saída: pen drive, impressora multifuncional, monitor touchscreen,
drives ópticos (CD-RW, DVD-RW, Gravador BlueRay).
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Fig.6: componentes de um computador
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Secção de Execução: onde são processadas as instruções e dados recebidos, por sua vez
esta é constituída pelas seguintes componentes principais:
Unidade de Controlo (UC)
Controla e determina quais as operações de processamento a realizar em cada
instante, extrai informação da memória, descodifica-a e dirige as várias unidades de
equipamento, enviando sinais apropriados para fazerem tarefas específicas.
Registos ou (Registers)
São componentes capazes de armazenar temporariamente dados intermédios com que
a ALU vai efectuar as operações que lhe são indicadas.
Fig.7: Processador
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b) Memória secundária, auxiliar ou externa: que consiste em suportes de armazenamento
de informação que interessa guardar para além do tempo em que é utilizada na memória
principal.
EPROM (“Erasable and Programable ROM”): ROM apagável e programável. Esse tipo de
memória ROM pode ser gravada como a anterior, porém se for necessário, existe uma pequena
janela de acrílico coberta por uma etiqueta metálica, que pode ser removida e na janela ser
incidida luz ultravioleta. Isso provoca o apagamento da EPROM, tornando-a novamente pronta
para ser gravada.
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alterado, de modo a nela constarem os dados mais necessários para a consecução e optimização
do processamento.
Esta é uma memória volátil, quando não existe energia eléctrica nos seus circuitos (o computador
é desligado) esta perde toda a informação. A capacidade da RAM é uma das características mais
importantes num computador, uma vez que influencia a velocidade com que o computador
processa informação.
Assim, se a RAM tiver escassa capacidade, os dados necessários ao processamento terão de ser
lidos muito frequentemente doutros dispositivos de armazenamento externo (o disco duro, por
exemplo), dada a baixa velocidade de acesso, pelo processador, comparativamente ao acesso aos
dados da RAM, torna lento o processamento.
Existem basicamente dois tipos de memórias RAM:
DRAM (“Dynamic RAM”): Mais baratas, menos rápidas no funcionamento. Exemplo:
TSOP, SIP, SIMM, DIMM (SDRAM), DDR/DDR1 e SO – DDR, RIMM, G-
RAM/V-RAM (actual), DDR2 e SO – DDR2 (actual), DDR3 e SO – DDR3 (actual)
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Memória secundária: essa memoria subdivide-se em:
Fig.11: HD
Memória Flashmdsb: A memória Flash permite armazenar dados por longos períodos, sem
precisar de alimentação eléctrica. Graças a isso, a memória Flash tornou-se rapidamente a mídia
dominante em cartões de memória (Compact Flash, Smart Media, xD, MMC e SD, Memory
Stick), pendrives, HDs de estado sólido (SSDs), memória de armazenamento em portas NOR ou
NAND.
Fig.14: xD
Fig.12: Compact Flash Fig.13: Smart Media
Fig.15: MMC e SD
Fig.17: Pendrives
Fig.16: Memory Stick
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Fig.18: Placa Mãe
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2.2.1.5 Placa de Fax Modem: É um aparelho
que permite a comunicação entre seu
computador e a linha telefónica,
transformando sinais telefónicos (analógicos)
em sinais digitais.
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2.2.1.8 Placa de Som: É um equipamento que
permite que o computador reproduza e grave
alguns sons, toque de música e faça outras
coisas semelhantes. Existem placas onboard e
offboard.
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2.2.1.11 Fonte de Alimentação: são
responsáveis por distribuir energia eléctrica a
todos os componentes do computador.
Fig.27: Gabinete
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Um teclado é constituído por diversas partes ou grupos de teclas com finalidades distintas:
Teclas de função (de F1 a F12): São utilizadas para funções específicas, consoante
aquilo que foram programadas ao nível do sistema operativo ou dos ambientes de
trabalho dos programas.
Teclas especiais: Este grupo de tecias contém a tecla de Enter, Esc, Shift, Alt, Ctrl.
Fig.29: Mouse
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2.2.1.15 Monitor: é um periférico que permite
visualizar o resultado do processamento dos
dados introduzidos no computador, isto é,
visualizamos nele os trabalhos que realizamos.
Os ecrãs dos monitores podem ser
monocromáticos e policromáticos. A
dimensão dos ecrãs, a qual é medida na
diagonal, pode ser de 14", (polegadas), 15",
17", 19", 21"...
Fig.30: Monitor
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2.3 Montagem, Manutenção de Computadores e Configuração do PC através do SETUP
1º Passo: Identificar e separar os componentes que serão instalados (teclado, mouse, gabinete e
monitor).
Fig.33
Fig.31
Fig.32
Fig.34
3º Passo: observar as diversas saídas na parte de trás do gabinete. Na maioria dos casos, elas são
identificadas por cores:
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Fig.35 Parte de trás do computador
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Fig.42 Conectando o monitor
É a manutenção realizada apenas para prevenir possíveis problemas. Como exemplo, pode-se
considerar a limpeza periódica do interior do computador.
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2.3.2.1.2 Manutenção Correctiva
Esta manutenção é feita quando o computador apresenta algum tipo de problema, ou seja, é uma
manutenção para corrigir defeitos. Como exemplo desse tipo de manutenção, temos a
substituição de peças queimadas.
Todo microcomputador possui memória ROM, conclui-se que toda máquina possui setup, por
isso não é necessário instalá-lo, apenas configurá-lo de acordo com o hardware encontrado no
computador.
Para aceder o setup, é necessário ligar o computador e, imediatamente, pressionar a tecla Del no
teclado, assim que pressionamos a tecla Del, a tela principal do setup aparece no monitor. Os
setups nem sempre apresentam as mesmas aparências, embora tenham sempre a mesma
finalidade. Suas funções principais são as mesmas. A aparência do layout vai depender do
modelo da placa-mãe e da memória ROM.
O importante é compreender que todo setup tem a mesma finalidade, ou seja, realizar
configurações básicas de hardware. Os menus referem-se às funções do setup e a legenda, na
margem inferior da tela, facilita a utilização do programa.
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O menu Standard relacionado a configurações básicas do hardware. É o menu mais importante
do setup. Nesse menu é feita a configuração de todos os dispositivos IDEs e drivers de disquete
existentes em um micro, além da data e hora do computador.
Por este menu é possível configurar várias opções relacionadas a periféricos ou dispositivos
integrados na placa-mãe. Podemos, por exemplo, habilitar ou desabilitar qualquer um deles.
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Este menu é relacionado a configurações de dispositivos plug and play (conectar e jogar). Esses
dispositivos se configuram automaticamente, na maioria das vezes. Por este menu é possível
indicar interrupções de hardware que estão sendo utilizadas por placas que não são plug and
play.
Este menu é relacionado a configurações específicas de algumas placas-mãe e status do PC. Por
esse motivo, não está presente em todos os setups.
Este menu está relacionado a configurações de frequência e voltagem do processador. Por esse
recurso é possível realizar overclock. Entretanto, é importante lembrar que esse procedimento
pode diminuir a vida útil do processador. Esse recurso não está disponível em todas as placas-
mãe.
Este menu apresenta uma configuração automática do setup que faz o micro operar em baixa
velocidade. Geralmente é utilizado quando o micro está apresentando defeitos, pois é resistente a
falhas.
Este menu apresenta uma configuração automática do setup, pela qual o micro alcança um bom
desempenho, sem comprometer a confiabilidade e a estabilidade do computador.
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2.3.3.2.11 Set user password – (senha para usuário)
Esta parte do setup é muito simples, consiste na definição de senhas que podem bloquear o uso
do micro ou do setup. A senha criada no menu Supervisor é relacionada ao acesso ao setup, e a
senha criada no menu Usuário é relacionada ao acesso ao micro. Após configurar uma senha, só
é possível aceder o micro e/ou setup digitando a mesma senha. Para desactivar essa senha, deve
utilizar o mesmo menu.
Por esses menus é possível sair do setup. A diferença é que uma opção salva as alterações antes
de sair e a outra, não.
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