Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Este trabalho tem o tema Alternativas ao uso a Coerção, trata-se de uma síntese com
base em artigos científicos, apresentado em formato de relatório, como parte de
avaliação na disciplina Psicologia Comportamental, do curso de graduação em
Psicologia da Universidade Paulista – UNIP.
SANTOS
2018
INTRODUÇÃO
Este trabalho trata-se da análise dos principais trechos divergentes ou semelhantes de
quatro artigos científicos que citam alternativas para o uso da coerção, com objetivo de
análise dos pontos de vista de diferentes autores a cerca do mesmo assunto.
A palavra coerção é utilizada para denotar o uso de punição ou ameaça de punição. O
uso de coerção é uma forma comum usada pelas pessoas com intuito de tentar
controlar uma as outras. Práticas coercitivas ocorrem em diversos ambientes, como por
exemplo, na escola, no sistema de justiça, em igrejas e etc. A coerção esta por todos
os lados em praticamente todos os ambientes, ela aumenta a probabilidade de
agressão, fuga ou esquiva. (SIDMAN, 2003).
Sidman (2003), sugere a substituição do controle coercitivo por não-coercitivo, para ele
o reforçamento positivo controla o comportamento tanto quando a coerção, com a
vantagem de ensinar a forma de agir e manter o que já aprendemos.
... o ser humano (e outros animais) busca formas de se desligar dos efeitos do reforçamento negativo e
punição (ou coerção), estando, dentre essas formas apresentadas, o desligamento e a desistência da
escola, no caso da relação ocorrer em sala de aula. Por desligamento, o autor (Skinner) comenta que o
aluno finge que não escuta o que o professor diz, e distrai-se fazendo outras coisas, mas quando a
coerção aumenta, o desligamento já não basta e ocorre, então, a desistência.
(Viecili, Medeiros, 2002)
Por fim, os pesquisadores relatam que os alunos que são menos estimulados e mais
punidos, sentem-se inseguros e aflitos em participar das atividades escolares
propostas pelo professor, e demostram a necessidade da capacitação de professores
para lhe dar com os alunos.
2 - Práticas educativas coercitivas de mães de diferentes níveis socioeconômico
Outros autores dão ênfase maior nas características culturais do contexto da família, a
religião adotada pelas mães foi o fator mais fortemente relacionado a crença na
legitimidade da punição física.
Foi analisado nos dois primeiros artigos apresentados o uso da coerção tanto na área
da educação como na socioeconômica, no terceiro artigo a autora cita outras
possibilidades e não ao uso da correção, o quarto artigo mostra os efeitos da coerção
observados em crianças e adolescentes.
No primeiro artigo a pesquisa revela que utilizavam estimulação positiva, para os
alunos com histórico de fracasso escolar o maior uso de coerção e para os alunos
sem este histórico com mais reforçamento positivo.
Há falta de interesse pelos alunos apresentavam um comportamento de fuga da aula, a
coerção é utilizada no intuito de punir esse comportamento, os alunos que são menos
estimulados e mais punidos sente inseguros e aflitos em participar das atividades
escolares, com isso os professores demostram a necessidade da capacitação de
professores para lidar com os alunos.
No segundo artigo foi analisado o uso da coerção nas crianças que pertencem a
camadas sociais menos favorecidas economicamente têm piores condições de moradia
e residem em bairros com maiores índices de violência, esses fatores implicam um
nível de estresse elevado entre as famílias, resultando menor qualidade de vida e
maior nível de estresse e de agressividade dos pais e os levariam ao uso frequente a
punição física e verbal.
Quando utilizada a punição física, cessa o comportamento indesejado da criança,
reforçando negativamente o comportamento de punir dos pais, as práticas coercitivas,
encontrada foi o fator da escolaridade da mãe, onde elas não têm o conhecimento no
desenvolvimento infantil e enfatizam o perigo de viver em comunidade, por isso
acreditam que o controle mais rigoroso sobre o comportamento da criança seria
importante para segurança dela.
No terceiro artigo a autora utiliza de outras alternativas e não o uso da coerção, faz
uma análise entre o conceito de justiça restaurativa e analise do comportamento onde
a justiça restaurativa propõe a restituição do dano através de medida conciliadora,
proporcionando ao infrator a oportunidade de reparar o dano causado, ao invés de
punir.
As semelhanças que analisamos nos artigos foi que todos os autores demostraram a
necessidade de capacitação para lidar com o uso da coerção tanto na educação os
professores necessitam de mais orientação para lidar com os alunos.
CONCLUSÃO
Como foi observado pela análise dos artigos deste trabalho, a coerção é um
instrumento muito comumente usado na sociedade, presente nas relações familiares,
escolares, profissionais, entre outras, devido aos seus efeitos imediatos, onde o
comportamento indesejado é cessado no momento que a punição é aplicada. Porém é
constatado que mesmo o sujeito atingindo seu objetivo no imediato momento, ele está
fadado ao fracasso.
Para Sidman, o indivíduo que é vítima de coerção irá ter comportamento de fuga e
esquiva para se livrar dos estímulos que causam sofrimento, e irá se tornar indiferente,
inibido, agressivo, sem motivação. A punição não possibilita ao sujeito a aprendizagem
de novas formas de comportamento, então não terá oportunidade de mudar seu
repertório.