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DECRETO MUNICIPAL Nº 5911, DE 19/07/2016

Institui o Regimento Interno do Conselho Municipal de Meio Ambiente e Saneamento (CONDEMA) e dá


outras providências.

CORINHA BEATRIS ORNES MOLLING, Prefeita Municipal de Sapiranga, Estado do Rio Grande
do Sul, no uso de suas atribuições legais, e

CONSIDERANDO o disposto no artigo 26 da Lei Municipal nº 2361, de 03 de outubro de 1997,


com redação que lhe deram as leis posteriores;

DECRETA:

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º O Conselho Municipal de Meio Ambiente e Saneamento (CONDEMA), cuja


constituição e atribuições estão estabelecidas na Lei Municipal nº 2361, de 03 de
outubro de 1997, com redação que lhe deram as leis posteriores, tem suas
atividades, organização e funcionamento disciplinados pelo presente Regimento
Interno.

Art. 2º A Diretoria do Conselho Municipal de Meio Ambiente e Saneamento


(CONDEMA), composta por 01 (um) Presidente, 01 (um) Vice-Presidente, 01 (um)
Secretário e 02 (dois) Suplentes, será escolhida em escrutínio secreto para mandato
de 02 (dois) anos, podendo ser reeleitos.
Parágrafo único. No caso de inexistência de suplente que possa assumir o
cargo da Diretoria que vagar, conforme escolha prevista no " caput ", nova eleição
deverá ser realizada.

Art. 3º As decisões do Conselho serão tomadas por votação nominal por maioria
simples dos presentes. (NR)

Art. 4º O conselho reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês em dia, hora e local
estabelecidos pelo Presidente na sessão anterior, com a presença de, no mínimo, a
metade de seus membros titulares ou suplentes. (NR)
§ 1º As sessões terão duração máxima de duas horas, prorrogáveis a pedido do
Presidente ou de um ou mais Conselheiros.
§ 2º Toda a vez que algum fato de relevância o assim o justificar, o Presidente
poderá convocar uma sessão extraordinária.
§ 3º Além do Presidente, o Prefeito Municipal ou um terço dos membros do
Conselho poderão, com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas, convocar uma
sessão extraordinária, com pauta já estabelecida no ato convocatório.
§ 4º As faltas justificadas deverão ser apreciadas pelo Plenário, que deverá
ratificá-las ou rejeitá-las. Em caso de 02 (duas) faltas não justificadas ou rejeitadas, a
entidade ou órgão a qual pertença o Conselheiro, será informada por escrito deste
fato.
§ 5º No caso de 03 (três) faltas consecutivas não justificadas ou rejeitadas,
poderá haver a substituição do membro, devendo a entidade ou órgão que represente
ser cientificado para indicar substituto, no prazo de 05 (cinco) dias.

Art. 5º As sessões serão públicas e, sempre que algum fato assim o exigir, poderão
ser convidadas pessoas para prestar esclarecimentos ou técnicos para prestar
informação e orientação ao trabalho.
Parágrafo único. Nas sessões terão direito ao uso da palavra, todo cidadão que
estiver presente e assim o requerer, desde que o tempo de exposição não ultrapasse
o limite máximo de 05 (cinco) minutos.

CAPÍTULO II - DA PRESIDÊNCIA DO CONSELHO MUNICIPAL

Art. 6º As sessões serão presididas pelo Presidente, na falta deste, pelo Vice-
Presidente e, na ausência dos dois, pelo Secretário.

Art. 7º Ao Presidente compete:


I - Convocar e presidir as sessões;
II - Propor e resolver questões, de ordem suscitadas nas sessões e submeter as
mesmas à deliberação do Conselho;
III - Apurar as votações e proclamar os resultados;
IV - Assinar ofícios, resoluções e demais documentos, juntamente com o
Secretário; V - Enviar ao prefeito as resoluções aprovadas pelo Conselho.

CAPÍTULO III - DO VICE-PRESIDENTE

Art. 8º Cabe ao Vice-Presidente substituir o Presidente em suas ausências e


impedimentos, competindo-lhe as atribuições do artigo 7º desta Lei.

CAPÍTULO IV - DO SECRETÁRIO DO CONSELHO MUNICIPAL

Art. 9º São atribuições do Secretário do Conselho:


I - Coordenar os serviços de Secretaria;
II - Assinar as correspondências, atas e resoluções juntamente com o Presidente;
III - Presidir as sessões na ausência simultânea do Presidente e do Vice-
Presidente;
IV - Fazer ou mandar fazer a correspondência e as atas das sessões;
V - Promover, quando lhes for determinado, a publicação das atas e trabalhos do
conselho;
VI - Ler em sessão o expediente e dar-lhe o destino conveniente;
VII - Proceder a leitura das atas do Conselho;
VIII - Fornecer, mediante autorização do Presidente, as informações aos
interessados sobre o andamento de processos.

CAPÍTULO V - DAS SESSÕES

Art. 10. Verificar o quorum mínimo estabelecido, que é de maioria simples, através
do livro de presença que deverá ser assinado até o momento da abertura da sessão,
será aberta a sessão, pelo Presidente ou pelo Vice-Presidente ou pelo Secretário.
Parágrafo único. Não havendo quorum, será lavrada a ata declaratória.

Art. 11. As sessões serão divididas em 03 (três) partes:


I - Expediente;
II - Ordem do dia;
III - Comunicações livres de qualquer membro do Conselho ou pessoa convidada
para prestar esclarecimentos.

SESSÃO I - DO EXPEDIENTE

Art. 12. Durante o expediente, o Secretário procederá a leitura da ata da sessão


anterior e, se nenhum Conselheiro tiver retificações a apresentar à mesma, esta será
declarada aprovada pelo Presidente do Conselho e assinada por todos os membros
presentes na sessão.
§ 1º As retificações à ata aprovada pelo Plenário serão incorporadas ao texto da
mesma.
§ 2º Durante o expediente os Conselheiros poderão usar da palavra, desde que
se atenham sobre a ata e as correspondências lidas.

SESSÃO II - DA ORDEM DO DIA

Art. 13. A ordem do dia constará do exame dos trabalhos a cargo do Conselho,
discussão e votação dos relatórios apresentados e será organizada pelo Presidente,
podendo os Conselheiros fazerem indicações que acharem necessárias.

Art. 14. Havendo mais de uma indicação, o Presidente determinará a prioridade,


caso não haja acerto entre as indicações necessárias.

Art. 15. As matérias indicadas que por ventura não possam ser objeto de exame
pelo fator tempo, integrarão automática e prioritariamente a ordem do dia da sessão
seguinte.

CAPÍTULO VI - DAS DELIBERAÇÕES


Art. 16. Todo o assunto encaminhado ao Conselho, que deva ser votado pelo
plenário, será previamente entregue pelo Presidente a um Conselheiro para relatá-lo
em prazo pré-fixado.
§ 1º Se o relator indicado não apresentar sua relatoria no prazo indicado pelo
Presidente este indicará novo relator.
§ 2º É lícito a todo Conselheiro e obrigação, pedir dispensa se encontrar-se
impedido respectivamente, quando a matéria assim o ensejar ou quando for de
interesse ou relação direta ou semidireta do Conselheiro.
§ 3º Havendo assunto de relevância, com supostas consequências de alto
significado, o Presidente poderá designar uma equipe de dois ou mais Conselheiros
ou solicitar ao Prefeito Municipal a assistência de um ou mais técnicos para estudar o
assunto.
§ 4º Os pareceres serão sempre apresentados por escrito.

Art. 17. Lidos os pareceres e prestados os esclarecimentos necessários, os mesmos


serão postos em discussão e votação.
§ 1º Durante a discussão, qualquer Conselheiro poderá pedir vistas ao processo
relatado, para devolução na sessão seguinte.
§ 2º Se o parecer do relator for rejeitado, o Presidente designará para lavrar o
parecer na próxima sessão um dos designatários do voto vencido.
§ 3º O parecer aprovado pelo Conselho será assinado por todos os presentes
facultando ao Conselheiro contrário à aprovação registrar seu voto vencido.

Art. 18. As deliberações do Conselho serão tomadas pela maioria simples de votos
dos membros presentes.

Art. 19. Na ata será consignado o resumo dos debates, bem como as deliberações e
as decisões tomadas durante as sessões.

Art. 20. O Presidente terá direito a voto qualificado em caso de empate.

Art. 21. As decisões e deliberações do Conselho do Meio Ambiente e Saneamento


serão imediatamente enviadas ao Prefeito Municipal.

Art. 22. O Conselho poderá expedir Resoluções contendo as suas deliberações.

CAPÍTULO VII - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 23. Os casos omissos nesse Regimento Interno serão resolvidos pelo voto
favorável de maioria simples dos membros presentes à sessão.

Art. 24. Sempre que se fizerem necessárias alterações neste Regimento Interno o
Presidente designará dois Conselheiros para estudarem e redigirem as propostas.
Parágrafo único. As alterações propostas e aprovadas pelo Plenário serão
encaminhadas ao Prefeito Municipal para providências cabíveis.

Art. 25. Revogadas as disposições em contrário, este Decreto entra em vigor na


data de sua publicação.

Gabinete da Prefeita Municipal de Sapiranga, 19 de julho de 2016.

CORINHA BEATRIS ORNES MOLLING


Prefeita Municipal

Registre-se e Publique-se:

CARINA PATRICIA NATH


Secretária Municipal de Administração

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