Polias ◦As polias podem ser fabricadas nos dois tipos: ◦ Móveis: Movimentam-se com o movimento da carga, normalmente usada para distribuir a carga nos órgãos flexíveis; ◦ Fixas: Não movimentam-se com a movimentação da carga e possuem a função de mudar a direção dos órgão flexíveis.
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Polias Fixas ◦ Uma extremidade do cabo, que passa sobre a polia, é carregada com a carga Q e a outra tracionada com a carga Z. Desprezando-se a resistência na polia, a força de tração Z seria igual a Q. ◦ Porém, na realidade, Z>Q por causa das resistências na polia (resistência à flexão e resistência de atrito nos mancais). ◦ A relação Z/Q é chamada de resistência da polia: 𝑍 ◦𝜖 = 𝑄 ◦ Onde o inverso recebe o nome de rendimento da polia: 1 ◦𝜂 = 𝜖
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Polias Fixas ◦ O fator de resistência da polia pode ser calcula pela seguinte equação empírica: 𝑑 𝑑′ ◦ 𝜖 = 1 + 0,1 +𝜇 𝐷−10 𝑅 𝑑 ◦ Na equação o termo 0,1 representa a resistência do cabo com a 𝑑 ′ 𝐷−10 polia e o termo 𝜇 a resistência do mancal da polia. 𝑅 ◦ Onde: ◦ d - diâmetro do cabo (cm); ◦ D - diâmetro da polia (cm); ◦ d‘ - diâmetro do eixo da polia (cm); ◦ R - Raio da polia (cm); ◦ 𝜇 – Coeficiente de atrito da polia com o cabo. Prof.: Kaio Dutra Polias Móveis ◦ Essas polias tem eixos móveis, sobre os quais são aplicadas as cargas. Existem polias dois tipos de configuração de polias móveis: ◦ Para ganho em força: Nesta configuração a carga é acoplada em um gancho na polia e um motor traciona o cabo com uma tensão Z. ◦ Para ganho em velocidade: Nesta configuração a carga é erguida pelo cabo que passa pela polia e o motor ergue a polia com a carga Z.
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Polias Móveis – Ganho de Força ◦Neste caso a carga é erguida a uma velocidade duas vezes menor que a velocidade do cabo: ◦ Vcarga = Vcabo/2 ◦Quanto a resistência da polia: 𝜖 ◦𝑍 = 𝑄 1+𝜖 𝑍0 1+𝜖 ◦𝜂 = = 𝑍 2𝜖 ◦Normalmente o rendimento da polia móvel é um pouco maior que o da polia fixa.
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Polias Móveis – Ganho de Velocidade ◦Neste caso a carga é erguida a uma velocidade duas vezes maior que a velocidade do cabo: ◦ Vcabo = Vcarga/2 ◦Quanto a resistência da polia: ◦ 𝑍 = 𝑄(1 + 𝜖) 2 ◦𝜂 = (1+𝜖) ◦Neste caso, o rendimento da polia móvel também é maior que o de uma polia fixa.
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Sistemas de Polias ◦Um sistema de polia é uma combinação de várias polias ou roldanas fixas e móveis. Existem sistemas para um ganho em força e para um ganho em velocidade. Dispositivos de elevação empregam, predominantemente, talhas para ganho em força e, muito raramente, talhas para um ganho em velocidade.
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Sistemas de Polias ◦Sistema de polias para ganho de força: ◦ Estes sistemas podem ser das seguintes configurações: ◦ Com cabo saindo de polia fixa; ◦ Com cabo saindo de polia móvel.
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Sistemas de Polias ◦ Sistema de polias para ganho de força – Cabo saindo de polia fixa: ◦ Se indicarmos por n o número de polias e Z a força que suportada por cada cabo, poderemos fazer as seguintes relações: ◦ Desprezando-se a resistência de atrito, a força em cada parte do cabo será: 𝑄 ◦𝑍 = 𝑛 ◦ Considerando-se a resistência, teremos: 𝑄 𝑄∙𝜖𝑛 ◦𝑍 = = 𝜂𝑛∙𝑛 𝑛 ◦ Onde 𝜂𝑛 e 𝜖𝑛 são o rendimento e o fator de resistência do sistema de polias.
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Sistemas de Polias ◦Sistema de polias para ganho de força – Cabo saindo de polia fixa: ◦ Para um sistema de polias o rendimento e a carga suportada por cada trecho de cabo é dado por: 1 𝜖𝑛 −1 𝑛 𝜖−1 ◦𝜂 = 𝑍= 𝑄𝜖 𝑛 𝜖𝑛 𝑛 𝜖−1 𝜖 −1 ◦ Quanto a velocidade, no sistema de polias a relação será dada pela seguinte equação: ◦ Vcabo=nVcarga
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Sistemas de Polias ◦ Sistema de polias para ganho de força – Cabo saindo de polia móvel: ◦ Se indicarmos por n o número de polias e Z a força que suportada por cada cabo, poderemos fazer as seguintes relações: ◦ Desprezando-se a resistência de atrito, a força em cada parte do cabo será: 𝑄 ◦𝑍 = 𝑛+1 ◦ Considerando-se a resistência, teremos: 𝑄 𝑄∙𝜖𝑛 ◦𝑍 = = 𝜂𝑛∙(𝑛+1) (𝑛+1) ◦ Onde 𝜂𝑛 e 𝜖𝑛 são o rendimento e o fator de resistência do sistema de polias.
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Sistemas de Polias ◦Sistema de polias para ganho de força – Cabo saindo de polia móvel: ◦ Para um sistema de polias o rendimento e a carga suportada por cada trecho de cabo é dado por: 1 𝜖𝑛+1 −1 𝜖−1 ◦𝜂 = 𝑍= 𝑄𝜖 𝑛 𝜖𝑛 (𝑛+1) 𝜖−1 𝜖 (𝑛+1) −1 ◦ Quanto a velocidade, no sistema de polias a relação será dada pela seguinte equação: ◦ Vcabo=(n+1)Vcarga
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Sistemas de Polias ◦Com um fator de resistência 𝜖 = 1,05 a curva de rendimento, para vários números de polias, é mostrada pela gráfico.
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Sistemas Múltiplos de Polias ◦Devido à suspensão direta das cargas nas extremidades dos cabos ou empregos de sistemas simples de polias, para um ganho em força, em órgãos de elevação, os seguintes problemas podem ser salientados: ◦ As partes do cabo estão num plano, e isso pode provocar balanço da carga; ◦ Grandes diâmetros de cabos; ◦ A carga elevada move-se na direção horizontal, porque o cabo, enrolando-se no tambor, move-se ao longo de seu comprimento.
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Sistemas Múltiplos de Polias ◦A) Sistema múltiplo de polias com quatro partes usado para transportar cargas até 25t, seu rendimento é em torno de 0,94. ◦B) Sistema múltiplo de polias com seis partes e rendimento em torno de 0,92.
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Sistemas Múltiplos de Polias ◦ C) Sistema múltiplo de polias com oito partes usado para transportar cargas até 75t, seu rendimento é em torno de 0,9. ◦ D) Sistema múltiplo de polias com dez partes usado para transportar cargas até 100t e rendimento em torno de 0,87.
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Sistemas de Polias Com Ganho de Velocidade ◦Estes tipos de sistemas são raramente utilizados, suas aplicações restringem-se a elevadores hidráulicos e pneumáticos para moverem cargas mais rapidamente do que o movimento do pistão. A figura mostra um exemplo deste tipo de sistema.
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Polia para Correntes Soldadas ◦Essas polias, do tipo móvel ou fixa, são usadas, principalmente, em talhas e guinchos de acionamento manual, embora, algumas possam ser empregadas em aparelhos acionados a motor. ◦O diâmetro de um polia, para mecanismos de acionamento manual, é selecionado pela relação D≥20d, onde d é o diâmetro do fio da corrente. ◦Para polias acionadas por motor D≥30d.
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Polia para Correntes Soldadas ◦O rendimento de polias de corrente é em torno de 0,95. ◦A resistência à flexão oferecida pelas correntes soldadas, passando por polias, é comumente determinada pela formula: 𝑑 ◦𝑊 = 𝑄 𝜇 𝑅 ◦ Onde: ◦ R – Raio da polia; ◦ 𝜇 - Coeficiente de atrito nas articulações (0,1 a 0,2); ◦ Q – Força de tração na corrente. Prof.: Kaio Dutra Roda dentada para Correntes Soldadas ◦ São usadas como rodas de correntes de acionamento de talhas e guinchos, operados manualmente. A roda dentada apanha a corrente que entra e os elos assentam-se nas cavidades, evitando, assim, o escorregamento da corrente no aro. ◦ Observa-se uma considerável resistência de atrito quando a corrente passa sobre a roda dentada. Portanto, a corrente e a roda dentada devem ser regularmente engraxadas. ◦ O rendimento das rodas dentadas são em torno de 0,93.
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Roda dentada para Correntes Soldadas ◦ A resistência da corrente à flexão, é determinada da mesma maneira que a das polias de corrente: 𝑑 ◦𝑊 = 𝑄 𝜇 𝑅 ◦ O diâmetro da roda dentada pode ser encontrado com a seguinte equação: 𝑙 2 𝑑 2 ◦𝐷 = 90° + 90° sin cos 𝑛 𝑛 ◦ Onde: 𝑙 − comprimento interno do elo; d – diâmetro do fio da corrente e n é o número de dentes (mínimo de 4). Prof.: Kaio Dutra Roda dentada para Correntes Soldadas ◦Se o número de dentes for grande (n >9) e o diâmetro da barra da corrente for suficientemente pequeno (d>15mm), o segundo termo da formula anterior pode ser desprezado e o diâmetro da roda pode ser determinado da seguinte forma: 𝑙 ◦𝐷 = 90° sin 𝑛
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Roda dentada para Correntes de rolos ◦Essas rodas dentadas são usadas como rodas de correntes de acionamento de talhas e guinchos. ◦O rendimento é em torno de 0,95. ◦A resistência à flexão de uma corrente de rolos é determinada pala formula: 𝛿 ◦𝑊 = 𝑄 𝜇 𝑅 ◦Onde: 𝛿 é o diâmetro do pino do rolo e 𝜇 o coeficiente de atrito (0,08 a 0,1).
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Roda dentada para Correntes de rolos ◦ Designando por n o número de dentes e por t o passo da corrente, então o diâmetro da circunferência primitiva pode ser determinado como segue: 𝑡 ◦𝐷 = 180° sin 𝑛 ◦ O número mínimo de dentes é frequentemente 8. ◦ Para segurança de operação as rodas dentadas para correntes de rolos, são às vezes, fechadas em uma caixa, que serve como guia e evita que a corrente escorregue fora da roda.
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Polias para Cabos ◦As polias para cabos podem ser de construção fixa e móvel. Seus rendimentos variam entre 0,96 e 0,97, levando-se em conta o atrito nos mancais. ◦O diâmetro das polias, para cabos de fibra, não devem ser menor que 10d, onde d é o diâmetro do cabo.
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Polias para Cabos ◦Para cabos de aço, o diâmetro mínimo da polia é determinado por tabelas.
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Polias para Cabos ◦O diâmetro das polias também podem ser calcula utilizando a equação abaixo: ◦D>e1e2d ◦ Onde: ◦ d - diâmetro do cabo ◦ e1 e e2 são fatores apresentados nas tabelas.
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Polias para Cabos ◦As seções transversais dos aros das polias, para cabos, estão disponíveis em catálogos em tabelas conforme abaixo.
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Tambores para Correntes ◦ Esses tambores são usados somente em casos excepcionais par guindastes giratórios, operados manualmente ou com motores pneumáticos e elétricos de peque porte. ◦ Levando-se em conta o atrito dos mancais, o rendimento é em torno de 0,94 a 0,96. O diâmetro deve ser D≥20d (d – diâmetro do fio da corrente). ◦ A resistência à flexão pode ser calculada pela seguinte formula: 𝑑 ◦𝑊 = 𝑄 𝜇 2𝑅
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Tambores para Cabos ◦ Tambores para cabos de fibra são frequentemente lisos com flanges altas para possibilitar o enrolamento do cabo em várias camadas. O diâmetro do tambor é selecionado a partir das mesas relações dos diâmetros das polias, D≥ 10d, para cabos de fibra. ◦ Os tambores para cabos de aço possuem rendimento em torno de 0,95. Neste caso, o diâmetro do tambor também depende do diâmetro do cabo e pode ser obtidos utilizando tabelas.
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Tambores para Cabos ◦ Com acionamento a motor, o tambor deve ser sempre provido de ranhura helicoidais, de modo que o cabo se enrole uniformemente e fique menos sujeito a desgaste. As dimensões das ranhuras são apresentadas em tabelas, conforme a mostrada abaixo.