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SUGESTÕES SIMPLES PARA SE MANTER O ÓLEO DIESEL

RODOVIÁRIO ( B S500/ B S10 ) LIVRE DE CONTAMINAÇÃO
1. INTRODUÇÃO

A limpeza do Óleo Diesel Rodoviário ( B S500/ B S10 ) é muito importante visto que
os modernos sistemas de injeção e unidades eletrônicas de injeção operam a elevadas
pressões tendo com tolerâncias muito apertadas e sob tais pressões e levadas
temperaturas os injetores podem sofrer desgaste corrosivo por água e desgaste
abrasivo por finas partículas de pó que, eventualmente, estão presentes no
combustível.

Figuras 1/2 - Sistema de injeção do tipo Common Rail

Água, material particulado sólido abrasivo e borras, quando presentes no Óleo

Diesel Rodoviário ( B S500/ B S10 ), podem causar severo desgaste em bombas
distribuidoras em linha e rotativas, unidades de injeção e sistemas de injeção
Common Rail.

2. NÍVEL GERAL DE LIMPEZA DO ÓLEO DIESEL RODOVIÁRIO

( B S500/ B S10 )

Ao sair das bases e terminais das companhias distribuidoras de combustível

o Óleo Diesel Rodoviário ( B S500/ B S10 ) deve satisfazer, segundo a Resolução ANP
n° 50 de 23/12/2012013 alterada pela Resolução ANP n° 69 de 23/12/2014, os
seguintes níveis típicos de limpeza:

2.1. Óleo Diesel Rodoviário ( B S500/B S10 ) deve ser LÍMPIDO E ISENTO DE
IMPUREZAS.

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Porém, a Resolução ANP n° 13 de 06/03/2015 alterou a Resolução ANP n° 50 de

23/12/2013 normatizou a questão referente a ASPECTO LÍMPIDO E ISENTO DE
IMPUREZAS sendo o produto considerado não conforme somente se:

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2.2. O TEOR DE ÁGUA máximo for:

- B S10: 200 mg/kg

- B S500: 500 mg/kg

2.3. B S10: CONTAMINAÇÃO TOTAL máxima: 24 mg/kg

2.4. B S500: ÁGUA E SEDIMENTOS máximos: 0,05% volume

Figuras 3/4 - Aspecto do Óleo Diesel Rodoviário: B S10 e B S500

2.5. A Resolução ANP n° 50 de 23/12/2013 alterada pela Resolução ANP n° 69 de

23/12/2014 e a Resolução ANP n° 13 de 06/03/2015 não faz qualquer alusão a se
avaliar o Nível Geral de Limpeza com base no Código de Contaminação de
Partículas Sólidas através da norma técnica ISO 4406:1999.

2.6. As principais fontes de contaminação do Óleo Diesel Rodoviário

( B S500/B S10 ) em tanques de armazenamento de combustível das bases e terminais
das distribuidoras de combustível, em caminhões-tanque e tanques de
armazenamento em sistemas de abastecimento combustível e tanques “on-board” de
equipamentos móveis são:

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2.6.1. Material particulado sólido abrasivo e umidade oriundos do ar atmosférico
ingerido através dos tubos de respiro sem filtros adequados ( dessecante e material
particulado sólido abrasivo ).

Figuras 5/6 – Tubos de respiro sem filtros

2.8. Água e sujidades: borras oriundas de atividades microbiológicas ( fungos, algas,

leveduras e bactérias fúngicas ) originárias da água condensada nas partes baixas
dos tanques de armazenamento de combustível

Figuras 7/8 - Água e borra presentes em tanques de combustível

2.9. Carepas originárias de oxidação das paredes internas dos tanques de

armazenamento de combustível.

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3. MELHORANDO O NÍVEL GERAL DE LIMPEZA ATRAVÉS DE FILTRAÇÃO

A filtração do Óleo Diesel Rodoviário ( B S500/ B S10 ) é de fundamental

importância para a longevidade dos sistemas de injeção dos motores de combustão
interna Ciclo Diesel 4T e para uma adequada limpeza do combustível sugere-se:

3.1. Filtro coalescente/separador/micrônico com elemento filtrante primário com

Tamanho Médio de Poros < ou = 10 micron ( remoção de água e partículas
maiores ); elemento filtrante secundário com Tamanho Médio de Poros < ou = 5
micron ( remoção de partículas menores ); Razão Beta > 1000.

Figuras 9/10 - Filtro e elemento filtrante coalescente/separador/micrônico

4. CUIDADOS COM O TANQUE DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEL

4.1. Filtro dessecante e de material particulado sólido abrasivo com Tamanho

Médio de Poros de 2 – 5 micron em tubo de respiro de tanque de armazenamento
de combustível com vistas a impedir a ingestão de pó e umidade aerotransportados.

Figuras 11/12 - Filtro dessecante e de material particulado em tubos de respiro

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4.2. Efetuar-se drenagem semanal de água condensada e sujidades através do
registro de drenagem do tanque de armazenamento de combustível em balde de 20
litros. A drenagem deve ser realizada até que combustível com aspecto límpido
comece a sair pelo registro de drenagem. Neste momento, deve-se coletar amostra
de combustível em proveta de vidro de 1000 ml e, ao examiná-la contra a luz solar, o
aspecto não deverá se apresentar enevoado ou turvo. Se isto ocorrer, efetuar a
drenagem até que o aspecto do combustível se apresente límpido e isento de
impurezas.

Figuras 13/14 - Drenagem de tanque e análise visual de amostra

4.3. Tanques de armazenamento de combustível podem sofrer oxidação ( ferrugem )

da chapa em contato com o ar atmosférico ( costado ) sendo boa prática mantê-los
cheios, principalmente em períodos prolongados de inatividade e locais de elevada
umidade.

Figuras 15/16 – Oxidação ( ferrugem ) em área em contato com ar atmosférico

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5. SISTEMAS DE FILTRAÇÃO E TANQUES DE COMBUSTÍVEL “ON-BOARD”
DE EQUIPAMENTOS MÓVEIS

5.1. Os sistemas de filtração de combustível “on-board” de equipamentos móveis,

geralmente, são compostos por filtro primário coalescente/separador ( Tamanho
Médio de Poros de 5 – 10 micron ) com copo para drenagem e filtro secundário para
particulados ( Tamanho Médio de Poros de 2 – 5 micron ).

Figuras 17/18 - Filtros de combustível "on-board" em equipamentos móveis

5.2. Instalação, se possível, de filtro dessecante e para material particulado sólido

com Tamanho Médio de Poros de 2 – 5 micron nos respiradouros dos tanques de
combustível de comboios de abastecimento para evitar a contaminação do
combustível e desgaste abrasivo nos sensíveis componentes dos sistemas de injeção.

Figuras 19/20- Filtro dessecante e de material particulado sólido abrasivo

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