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Segurança do Trabalho – Módulo II

Índice

 ATIVIADES DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO ........................................... .02


 NR 4 - SESMT ............................................................................................................04
 NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA ..........................05
 NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVUDUAL (E.P.I.) .......................................08
 NR 8 - EDIFICAÇÕES .................................................................................................12
 NR 11 - TRANSPORTE, MOV. ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS ..................12
 NR 12 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ..........................................................................13
 NR 13 – CALDEIRA E VAOS DE PRESSÃO .......................................................................13
 NR 14 – FORNOS .......................................................................................................... 14
 NR 19 – EXPLOSIVOS ................................................................................................... 14
 NR 20 – LIQUIDOS COMBUSTÍVEIS INFLAMÁVEIS ........................................................14
 NR 21 - TRABALHO A CÉU ABERTO ............................................................................... 15
 NR 22 - SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL EM MINERAÇÃO ..................................... 15
 NR 24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO ........... 15
 NR 26 – SINALIZACAO ................................................................................................ 16
 EMPILHADEIRA ........................................................................................................... 17
 FERRAMENTAS MANUAIS ............................................................................................ 19
 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA .......................................................................................... 23
 ACIDENTE DO TRABALHO .............................................................................................25
 ESTATÍSTICA DE ACIDENTES .......................................................................................31
ESCOLA TÉCNICA TREINASSE

Atividades do Técnico de Segurança do Trabalho

 Informar o empregador, através de parecer


técnico sobre os riscos existentes nos ambientes
de trabalho, bem como orientá-los sobre as
medidas de eliminação e neutralização;

 Informar os trabalhadores sobre os riscos da sua


atividade, bem como as medidas de eliminação e
neutralização;

 Analisar os métodos e os processos de trabalho e


identificar os fatores de risco de acidente do trabalho, doenças profissionais e do trabalho e a presença
de agentes ambientais agressivos ao trabalhador, propondo sua eliminação ou seu controle;

 Executar procedimentos de segurança e higiene do trabalho e avaliar os resultados alcançados,


adequando-os às estratégias utilizadas de maneira a integrar o processo prevencionista em uma
planificação, beneficiando o trabalhador;

 Executar programas de prevenção de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho nos


ambientes de trabalho, com a participação dos trabalhadores, acompanhando e avaliando seus
resultados, bem como sugerindo constantes atualizações dos mesmos e estabelecendo procedimentos
a serem seguidos;

 Promover debates, encontros, campanhas, seminários, palestras, reuniões, treinamentos e utilizar


outros recursos de ordem didática e pedagógica com o objetivo de divulgar as normas de segurança e
higiene do trabalho, assuntos técnicos, administrativos e prevencionistas, visando evitar acidentes do
trabalho, doenças profissionais e do trabalho;

 Executar as normas de segurança referentes a projetos de construção, ampliação, reforma, arranjos


físicos e de fluxos, com vistas à observância das medidas de segurança e higiene do trabalho, inclusive
por terceiros;

 Encaminhar aos setores e áreas competentes normas, regulamentos, documentação, dados


estatísticos, resultados de análises e avaliações, materiais de apoio técnico, educacional e outros de
divulgação para conhecimento e auto desenvolvimento do trabalhador;

 Indicar e inspecionar equipamentos de proteção contra incêndio, recursos audiovisuais e didáticos e


outros materiais considerados indispensáveis, de acordo com a legislação vigente, dentro das
qualidades e especificações técnicas recomendadas, avaliando seu desempenho;

 Cooperar com as atividades do meio ambiente, orientando quanto ao tratamento e destinação dos
resíduos industriais, incentivando e conscientizando o trabalhador da sua importância para a vida;

 Orientar as atividades desenvolvidas por empresas contratadas, quanto aos procedimentos de


segurança e higiene dos trabalhos previstos na legislação ou constantes em contratos de prestação de
serviços;

 Executar as atividades ligadas à segurança e higiene do trabalho utilizando métodos e técnicas


científicas, observando dispositivos legais e institucionais que objetivem a eliminação, controle ou
redução permanente dos riscos de acidente do trabalho e melhoria das condições do ambiente, para
preservar a integridade física e mental dos trabalhadores;

 Levantar e estudar os dados estatísticos de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho,


calcular a freqüência e a gravidade destes para ajustes das ações prevencionistas, normas,
regulamentos e outros dispositivos de ordem técnica, que permitam a proteção coletiva e individual;

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 Articular-se e colaborar com os setores responsáveis pelos recursos humanos, fornecendo-lhes


resultados de levantamentos técnicos de riscos das áreas e atividades para subsidiar a adoção de
medidas de prevenção em nível de pessoal;

 Informar aos trabalhadores e empregador sobre as atividades insalubres, perigosas e penosas


existentes na empresa, seus riscos específicos, bem como as medidas e alternativas de eliminação ou
neutralização dos mesmos;

 Avaliar as condições ambientais de trabalho e emitir parecer técnico que subsidie o planejamento e a
organização do trabalho de forma segura para o trabalhador;

 Articular-se e colaborar com os órgãos e entidades ligados à prevenção de acidentes do trabalho,


doenças profissionais e do trabalho;

 Participar de seminários, treinamentos, congressos e cursos visando o intercâmbio e o


aperfeiçoamento profissional.

Qual o papel da Segurança do Trabalho?

 Trabalhar em sintonia com todas as áreas da empresa


LEMBRE!

(operação, manutenção, etc.).

 Manter contato com a fiscalização.

 Obedecer a Lei 6514 (22/12/77) e a Portaria 3214 (08/06/78).

Exercícios de fixação

1. Porque devem ser analisados os métodos e processo de trabalho de uma empresa?

2. Qual a finalidade de executar programas de prevenção de acidentes, doenças profissionais e do


trabalho?

3. O que deve ser feito para divulgar as normas de segurança e higiene do trabalho?

4. O que deve ser encaminhada aos setores e áreas de trabalho? Por quê?

5. Para que servem os dados estatísticos?

6. Qual a interface entre segurança e recursos humanos?

7. Qual a finalidade de informar ao empregador e aos empregados no tocante a atividades insalubres,


perigosas e penosas?

8. Compete a Segurança do Trabalho avaliar as condições ambientais? Explicar

9. Qual a importância da participação do Técnico de Segurança do Trabalho em palestras, seminários?

10. Qual é o papel e a importância do Técnico de Segurança do trabalho?

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NR - 4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho

Objetivo

Estabelecer obrigatoriedade das empresas públicas e privadas, que possuem empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, de organizar e manter em funcionamento o SESMT, com a
finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho.

Exercícios de fixação:

1. Qual a finalidade do SESMT nas empresa?

2. Quando se torna necessário o SESMT dentro da empresa?

3. Quais os profissionais considerados especialistas em Segurança e Medicina do Trabalho?

4. Quem pode ser considerado Técnico de Segurança do Trabalho?

5. Pode ser exercida outra atividade dentro da empresa pelos profissionais integrantes do SESMT?

6. O que é grau de risco, para fins de segurança e saúde no trabalho?

7. Quantos são e quais os graus de riscos existentes?

8. Como se determina o grau de risco na empresa?

9. O que deve ser considerado estabelecimento, no caso de empreiteira ou prestadora de serviço?

10. Como deve ser dimensionado o SESMT de uma empresa?

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NR - 5 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES


Objetivo

Prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível


permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

Campanhas de Segurança

Aspectos Legais:

As campanhas têm como objetivo educar, visando desenvolver a conscientização em prevenção nos
empregados.

Em termos legais, o Decreto N.º 68.255, de 16 de Fevereiro de 1.971, criou em caráter permanente, a
Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho, cabendo à Secretaria de Segurança e
Medicina do Trabalho, a realização da Campanha.

Os órgãos da Administração direta e indireta, bem como as fundações instituídas pelo poder público,
deverão elaborar com o Ministério do Trabalho e da Previdência Social no desenvolvimento da Campanha,
prestando-lhe integral apoio de assistência solicitada.

Constituem atividades obrigatórias da campanha:

 O Congresso Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho (CONPAT)

 A Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT)

 A promoção de simpósios, conferenciais, seminários, palestras e aulas.

 A divulgação educativa, pela imprensa falada e escrita, da televisão e do cinema.

 A confecção e distribuição de cartazes, folhetos, Normas de Segurança, cartilhas, boletins revistas e


demais impressos relacionados com os objetivos da campanha.

 A concessão de “Medalha do Mérito de Segurança do Trabalho” aos que mais se distinguem na


prevenção de acidentes, segurança, higiene e medicina do trabalho.

 Outras atividades julgadas úteis ao êxito da campanha

SIPAT na Empresa

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Uma das atividades da CIPA é “Promover anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de
Prevenção de Acidentes do Trabalho”.

Preparação da SIPAT

 É importante que se crie um clima positivo voltado a Segurança entre os funcionários e não apenas
para cumprir a legislação;

 É Importante motivá-los e uma das formas é fazer uma pesquisa para saber quais os temas/atividades
que gostaria que fizesse parte da SIPAT;

 Os cipeiros poderão formular suas idéias discutindo-as nas reuniões mensais;

 Para o planejamento é necessário que realizem reuniões com a finalidade de preparar o que deverá ser
realizado, devendo no mínimo:

A) Fazer um programa de atividades diárias do evento;

B) Comunicar ao Sindicato da Categoria;

C) Distribuir responsabilidades e atividades a cada participante do grupo de preparação da SIPAT.

Sugestões para SIPAT:

 Concurso de frases

 Concurso de desenhos

 Visita de familiares

 Palestras

 Projeção de filmes sobre prevenção de acidentes

CAMPANHAS INTERNAS

As campanhas devem ser voltadas para a prevenção.

Podemos ter dois tipos de campanhas: permanente e periódica.

1º Campanha: Permanente

É aquele que é constante na empresa, estas visam o comportamento seguro dos empregados além de
ligados a aspectos educativos que possibilitam a colaboração com problemas peculiares da empresa.

EXEMPLOS:

Conscientização do uso adequado de EPI’s

Proteção de partes móveis

2º Campanha: Periódica

Visa atender as necessidades periódicas da empresa para atingir o resultado num curto espaço de tempo.

EXEMPLOS:

Utilização dos óculos de segurança;


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Pressão arterial.

Exercícios de fixação:

1. Quem deve constituir CIPA?


2. Como deve ser a composição da CIPA?
3. Como será feita a eleição dos cipeiros?
4. Como é definido o número de cipeiros?
5. Quando não houver enquadramento da empresa o que fazer?
6. Qual o tempo do mandato?
7. O cipeiro pode ser reeleito? Explicar.
8. Quando houver candidatos insuficientes o que deve ser feito?
9. Qual a garantia de emprego que o candidato tem?
10. Qual a garantia de emprego que o cipeiro tem?
11. O que fazer caso o cipeiro queira sair da empresa?
12. O empregador pode transferir o empregado? Explicar.
13. Quem escolhe o Presidente da CIPA?
14. Quando são empossados os cipeiros?
15. Como é feita a escolha do secretário e seu substituto?
16. O secretário e substituto tem garantia de emprego?
17. O que precisa, quando encaminhar e para quem a documentação da eleição?
18. Citar 7 atribuições da CIPA?
19. O que compete aos empregados?
20. O que compete ao presidente?
21. O que compete ao vice-presidente?
22. O que compete ao secretário?
23. Quando e como serão as reuniões da CIPA?
24. Quando devem ocorrer reuniões extraordinárias?
25. Quando o cipeiro perderá o mandato?
26. Quando deve ocorrer o treinamento para os cipeiros?
27. Qual a carga horária e quem pode ministrar o treinamento?
28. Quem deve convocar as eleições?
29. Quando será constituída a comissão eleitoral?
30. Citar as datas e ação do processo eleitoral?
31. Quando não haverá apuração dos votos? O que fazer?
32. Quando a eleição for anulada o que fazer?
33. Em caso de empate quem deve assumir?
34. O que é SIPAT?
35. Quando deve ser feita a SIPAT?

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NR - 6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - E.P.I.

Competência da Seguranca do Trabalho quanto aos E.P.I.s


 Determinar para toda a empresa o EPI adequado ao risco, para tal deverá basear-se em pesquisa,
desenvolvimento, teste de aplicação, especificação técnica e controle de qualidade.

 Emitir parecer técnico para aquisição do EPI.

 Ministrar treinamento aos empregados da empresa, com referencia ao uso adequado tendo em vista o
fator de risco.

 Efetuar inspeção técnica para o controle da qualidade quando do recebimento do EPI pela empresa.

 Efetuar as mudanças no manual de EPI pôr função/ocupação/atividade sempre que se fizerem


necessárias.

 Comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego – Mte qualquer irregularidade constatada no EPI


adquirido.

Termo de Responsabilidade
 É o impresso utilizado para comprovar o recebimento do EPI pôr parte do empregado.

 Deverá ser feito em 2 (duas) vias, ficando a primeira via retida na empresa/setor/departamento par
arquivo e controle, a segunda via deverá ser entregue ao empregado juntamente com o EPI.

FICHA DE ENTREGA DE E.P.I. E TERMO DE RESPONSABILIDADE.


NOME DO FUNCIONÁRIO:
CARGO: REGISTRO: ADMISSÃO:
ATIVIDADES:

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Declaro ter recebido “nome da empresa”, os Equipamentos de Proteção Individual abaixo descritos, bem
como ter recebido treinamento sobre a correta utilização dos EPI’s e estar ciente da obrigatoriedade de
seu uso, assumindo o compromisso de usá-los apenas para as finalidades que se destinam no trabalho,
zelar pela sua guarda e conservação, devolvê-los ao setor competente da empresa quando os mesmos
se tornarem impróprios para o uso ou quando do meu desligamento da empresa .

SANTOS, ____ DE ________________ DE ____.

________________________________________
Assinatura do Funcionário

Nº. CA Descrição do E.P.I. Data Assinatura Devolução

C. A. – CERTIFICADO DE APROVAÇÃO.
 O fabricante é o responsável pela manutenção da mesma qualidade do EPI padrão que deu origem ao
C.A.

 O C.A. de cada EPI, para fins de comercialização terá validade de 5 anos, podendo ser renovado.

 Todo EPI deverá apresentar, em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa
fabricante ou importador, e o número de C.A.

Certificado de Aprovação Dados Complementares Laudo/Atenuação

Número do CA Número do Processo


Data de emissão Validade

Tipo de equipamento Luva de segurança


Natureza Importado
Descrição do equipamento luva de segurança confeccionada em borracha natural (látex),
nas cores amarela, creme e laranja, palma antiderrapante
nos tamanhos pequeno, médio, grande e extra-grande. ref.:
amarela - (vital 124 - alto 258 - alto 267 -trio); creme
(superfood 175) e laranja (industrial 290 - industrial 299 e
maxitato - nodrop).

MANUAL DO EPI DE ACORDO COM A OCUPAÇÃO

É o documento utilizado para determinar de acordo com o local de trabalho, cargo/função, ocupação/
Atividade os EPI obrigatórios em serviços de rotina e nos serviços eventuais.

Em qualquer circunstância, o uso do EPI será tanto mais útil e trará melhores resultados, quanto mais
correta for sua indicação e utilização.

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A escolha do EPI adequado a cada situação de risco deve ser feita depois de se identificar e avaliar o risco.

EPI de uso permanente

É aquele que tem que ser utilizado durante a jornada de trabalho.

Exemplo: Capacete se há risco de queda de material.

EPI de uso eventual

Como o próprio nome diz é utilizado eventualmente na execução de uma atividade fora da rotina

Exemplo: Durante uma determinada atividade num intervalo de tempo é necessário pegar uma peça
aquecida ou manusear produto químico, é necessária uma luva diferenciada da utilizada normalmente
durante a jornada de trabalho.

Modelo de MANUAL de EPI

Local de trabalho Cargo Atividade E.P.I. de rotina E.P.I. eventual

Onde e em que Faxineira O que faz (passo a Usar em todas as Usar


condições passo) atividades eventualmente

QUADRO DE APLICAÇÃO DE ALGUNS DOS EPI’S CONFORME A ATIVIDADE

EPI Aplicação
Avental em raspa de couro Serviços de: soldagens, corte com maçarico, funilaria,
esmeril, serralheria, dobramento, armação e corte de
ferragens, torno mecânico, desgaste com lixadeira e
escova de aço, em forjas.
Aparelho anti-ruído Serviços em locais onde o nível de ruído for acima de
85 dB (A).
Blusão de raspa de couro Serviços de soldagem e corte com maçarico.
Blusão de brim com mangas compridas Serviços de carga e descarga de cal, pintura.
Bota de borracha cano longo Serviços em locais alagados, galerias.
Obs. Em locais onde haja risco de perfuração, deve ser
adicionada à palmilha de aço.
Calçado de couro com biqueira de aço Serviços em bancada com risco de queda de peças,
manutenção mecânica, carga e descarga de materiais,
soldagem, corte com maçarico, assentamento,
calcetagem, borracharia, esmerilhagem, funilaria,
martelete, torno mecânico, cravação de estacas.
Capacete de segurança Proteção contra impactos, penetrações, choque
elétrico, intempéries.
Filtro para vapores orgânicos Para uso em semimáscara, em locais com vapores
orgânicos.
Luva de PVC, forro duplo, punho longo. Serviços com ácidos e produtos corrosivos, graxa e
óleo.
Luva em raspa de couro, palma simples, Serviços com lixadeira, serralheria, pré-montagem e
punho curto. montagem de estruturas, obras civis, estropagem em
geral, carga e descarga de materiais pesados e/ou com
rebarbas e arestas cortantes, rompimento e demolição
com martelete.
Luva de lona grafatex, palma em raspa de Serviços de estropagem de peças, manutenção pesada,
Segurança do Trabalho Módulo II 10
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couro, punho curto. armação, assentador.


Luva em lona vinílica, punho curto. Manuseio de peças leves sem rebarbas, inspeção de
materiais, serviços de funilaria, instrumentação, torno
mecânico, borracharia.
Luva de látex, para alta tensão. Serviços em linhas e circuitos energizados
Luva de napa para cobertura (esta luva só Proteção para as luvas de alta tensão
deve ser usada sobreposta à luva de látex
de alta tensão)
Luva de amianto punho longo Manuseio de peças quentes.
Luva de couro vaqueta com elástico no Serviços de manutenção mecânica
pulso
Semimáscara para filtros Para filtros contra: poeira, vapores orgânicos, lavagem
e lubrificação de veículos.
Macacão e capuz conjugados, poliéster ou Descarga de amônia, soda cáustica e acido sulfúrico.
PVC.
Óculos em acetato, proteção lateral, haste Para proteção dos olhos contra impactos.
total, lentes incolores.
Óculos com monóculo para duas lentes Serviços de corte com maçarico.
Óculos com armação de borracha e lentes Manipulação de ácidos, solventes, corrosivos, etc.
incolores
Perneira em raspa de couro Serviços de corte e solda, locais com risco de
penetração de partículas quentes, carga e descarga de
cal, manutenção mecânica.
Capuz em PVC, coroa ajustável, visor Serviços com ácidos, corrosivos e solventes.
incolor.
Cinturão de segurança tipo pára-quedista Trabalhos acima de 2 m e que haja risco de queda.

Exercício de fixação

1. Quais as obrigações do empregador?


2. Quais as obrigações dos empregados?
3. Em que a Segurança do trabalho baseia-se para determinar o EPI?
4. Que tipa de inspeção deve ser efetuada pela Segurança do Trabalho no EPI quando este chegar à
empresa?
5. Quando deve ser feita a revisão no manual de EPI por função?
6. Para que serve e como deve der feito o Termo de Responsabilidade de entrega de EPI?
7. Quem deve elaborar o Manual de EPI por Função?
8. O que se define por EPI de uso eventual?
9. O que se define por EPI de uso de rotina?
10. Para que serve o C.A.?
11. Quem emite o C.A. para o EPI?
12. Quais os caracteres indeléveis e bem visíveis que devem apresentar os EPI?
13. Qual a validade do C.A.?

Segurança do Trabalho Módulo II 11


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NR - 8 EDIFICAÇÕES
Objetivo

Estabelecer disposições sobre os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações
para garantir segurança e conforto.

Exercícios de fixação:

1. O que significa pé direito?

2. Qual seu valor mínimo estipulado?

3. Como deve ser o piso nos locais de trabalho?

4. Como devem ser protegidas as aberturas nos pisos e paredes?

5. Quais medidas de segurança devem ser tomadas para evitar escorregamentos nos locais de trabalho?

6. Qual a proteção que deve conter nos andares acima do solo?

7. Como deve ser confeccionado um guarda-corpos?

Segurança do Trabalho Módulo II 12


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NR - 11 TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZ. MANUSEIO DE MATERIAIS

Objetivo

Fixar requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho, tanto de forma mecânica quanto
manual, objetivando a prevenção de acidentes.

Exercícios de fixação:

1. Quais medidas de controle devem ser tomadas em relação ao monta carga e aos poços de elevadores?

2. Qual a recomendação referente aos cabos de aço, correntes, ganchos, roldanas, cordas?

3. Quais as recomendações de segurança para o operador de equipamento de transporte?

4. Que regras devem ser seguidas com máquinas transportadoras em locais fechados?

5. Qual a distância máxima a ser percorrida no transporte manual de sacos?

6. Como devem ser construídas as escadas removíveis?

7. Como deve ser o armazenamento de material?

NR - 12 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Objetivo

Estabelecer medidas de segurança a serem adotadas pela empresa com relação à instalação, operação,
manutenção, objetivando a prevenção de acidentes.

Exercícios de fixação:

1. Como devem ser os pisos nos locais de trabalho?

2. Qual a distância entre partes móveis de máquinas?

3. Qual a distância mínima entre máquinas e equipamentos?

4. Qual a largura nas vias de circulação nos locais de trabalho?

5. Quais os preceitos de segurança para dispositivos de acionamento, partida e parada de máquinas e


equipamentos?

6. Como devem ser as transmissões de força dentro das máquinas e equipamentos? Explicar.

7. Quais medidas de segurança devem possuir as máquinas e equipamentos que tenham risco de ruptura
de suas partes? Explicar e dar exemplos.

8. Quais dispositivos de segurança devem ter as motosserras?

9. Quais os dispositivos de segurança para os cilindros de massa?


Segurança do Trabalho Módulo II 13
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10. Como deve ser a segurança na limpeza dos cilindros de massa?

NR - 13 CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO


Objetivo

Estabelecer requisitos técnico-legais relativos à instalação, operação e manutenção de caldeiras e vasos de


pressão, visando à prevenção de acidentes.

Exercícios de fixação:

1. Quais os requisitos mínimos que devem conter numa caldeira?


2. Como deve ser a identificação na caldeira e o que deve conter nela?
3. Qual a documentação que deve conter referente à caldeira?
4. Quais os tópicos que deve conter num manual de operação de caldeira?
5. Quem é considerado operador de caldeira?
6. Qual o tempo e quem deve fazer inspeção em caldeiras?
7. O que é vaso de pressão?
8. O que deve conter num vaso de pressão?
9. Como deve ser o que deve conter na identificação de um vaso de pressão?
10. Quais as situações de risco grave e iminente referentes à instalação de vasos de pressão em ambientes
confinados?

NR - 14 FORNOS
Objetivo

Estabelecer requisitos técnico-legais relativos à instalação, operação e manutenção de caldeiras e vasos


de pressão, visando à prevenção de acidentes.

Exercícios de fixação:

1. Como devem ser construídos os fornos?

2. Quais os requisitos que devem Ter na instalação de fornos?

3. Como devem ser confeccionadas as escadas e plataformas do forno?

4. Que sistemas de proteção devem possuir os fornos que utilizarem combustíveis gasosos ou líquidos?

NR - 19 EXPLOSIVOS
Objetivo

Estabelecer Disposições regulamentadoras acerca do depósito, manuseio e transporte de explosivos,


objetivando a proteção do homem.

Exercícios de fixação:

Segurança do Trabalho Módulo II 14


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1. O que são explosivos?

2. O que se entende por explosivo de ruptura?

3. O que se entende por explosivo iniciador?

4. Quais as recomendações para um depósito de explosivos?

5. Quais medidas de segurança devem devem ser atendidas no manuseio de explosivos?

6. Quais as medidas de segurança no transporte rodoviário de explosivos?

NR - 20 LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS


Objetivo

Estabelecer disposições regulamentadoras referente ao armazenamento, manuseio e transporte,


objetivando a proteção da saúde e da integridade física dos trabalhadores.

Exercícios de fixação:

1. Qual a diferença entre líquido combustível e inflamável?

2. Qual a distância mínima entre tanques de armazenagem de combustíveis?

3. Quais os preceitos de segurança para serem utilizados na armazenagem de líquidos inflamáveis?

4. Quais os preceitos de segurança para serem utilizados na armazenagem de gás liquefeito de petróleo?

NR - 21 TRABALHO A CÉU ABERTO


Objetivo

Estabelecer medidas de prevenção nos trabalhos a céu aberto, objetivando a prevenção de acidentes.

Exercícios de fixação:

1. Explicar o tipo de proteção contra intempéries.

2. Como são as medidas de proteção contra insolação, calor, frio, umidade e ventos fortes?

NR - 22 TRABALHOS SUBTERRÂNEOS
Objetivo

Estabelecer medidas de prevenção nos trabalhos a céu aberto, objetivando a prevenção de acidentes.

Exercícios de fixação:

1. Quais as medidas preventivas para as aberturas subterrâneas?

2. O que prevê no tocante a qualificação e treinamento?

Segurança do Trabalho Módulo II 15


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NR - 24 CONDIÇÕES SANITÁRIAS e de CONFORTO nos LOCAIS DE


TRABALHO
Objetivo

Estabelecer preceitos de higiene e de conforto a serem observados nos locais de trabalho, objetivando a
proteção à saúde dos trabalhadores.

Exercícios de fixação:

1. Como devem ser separadas as instalações sanitárias?

2. Como devem ser os vasos sanitários?

3. Quais as disposições regulamentares a serem observadas nos vestiários dos locais de trabalho?

4. Quais as disposições regulamentares a serem observadas nos refeitórios com mais de 300
empregados? Quando este número for menor como proceder?

5. Quais as disposições regulamentares a serem observadas nas cozinhas dos locais de trabalho?

6. O que deve ser feito com relação ao fornecimento de água potável aos trabalhadores?

7. Quais os preceitos para instalação de gabinete sanitário?

8. Como devem ser os armários dos vestiários?

NR26 SINALIZACAO DE SEGURANCA

Objetivo

Fixar as cores que devem ser utilizadas nos locais de trabalho para auxiliar na Prevenção de Acidentes,
identificando os equipamentos de segurança, delimitar áreas, identificando as canalizações empregadas
nas indústrias para a condução de líquidos e gases, e advertindo contra riscos.

Exercícios de fixação:

1. Qual o principal objetivo da sinalização?

2. Como devem ser usadas as cores nos locais de trabalho?

3. Quais as recomendações para sinalização das tubulações industriais?

4. Citar 3 itens que devem ser pintados de vermelho? Indicar onde existe.

5. Citar 3 itens que devem ser pintados de laranja? Indicar onde existe.

6. Citar 3 itens que devem ser pintados de cinza? Indicar onde existe.

Segurança do Trabalho Módulo II 16


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7. Citar 3 itens que devem ser pintados de amarela? Indicar onde existe.

8. Citar 3 itens que devem ser pintados de branco? Indicar onde existe.

9. Citar 3 itens que devem ser pintados de azul? Indicar onde existe.

10. Citar 3 itens que devem ser pintados de púrpura? Indicar onde existe.

11. Citar 3 itens que devem ser pintados de lilás? Indicar onde existe.

12. Citar 3 itens que devem ser pintados de alumínio? Indicar onde existe.

13. Citar 3 itens que devem ser pintados de verde? Indicar onde existe.

14. Como deve ser sinalizada a canalização de água potável?

EMPILHADEIRA
Condições

 Todo operador de empilhadeira deve possuir carteira nacional de habilitação;


 Deve passar por exame médico anual;
 Deve possuir curso específico para operador de empilhadeira, comprovado através de certificado
emitido por entidade autorizada;
 O operador deve ser responsável pela manobra correta do veículo, uso adequado do sistema mecânico
e de segurança da carga, ou seja, é o responsável por danos a carga, ao equipamento e segurança do
pedestre;
 Deve possuir cartão de identificação;

Abastecimento

 Não fumar, nem ascender chamam;


 Lavar o local se houver respingos de combustível;
 Se for a gás fechar a válvula do tanque e deixar o motor funcionar até sua parada, desligar a ignição,
retirar o tanque vazio, após colocar o cheio verificar através de espuma se há vazamento.

Antes de iniciar os trabalhos

 Verificar água, combustível, óleo e bateria;


 Dispositivos de sinalização;
 Pneus e freios,
 Garfos e torre de levantamento

Segurança do Trabalho Módulo II 17


ESCOLA TÉCNICA TREINASSE

Segurança do Trabalho Módulo II 18


Parada da empilhadeira

 Acionar os controles e desligar o motor;


 Puxar o freio e abaixar os garfos no chão;
 Estacionar sempre em local seguro;
 Deixar a empilhadeira em plano reto, quando não for possível deixar freada e com as rodas calçadas.

Movimentação das cargas

 Separar os garfos suficientemente para que a carga não desequilibre;


 Usar marcha reduzida para evitar que a carga se espalhe ou venha a tombar;
 Não transitar com a carga arrastando no piso.

Distribuição de carga

 Não permitir existência de peças soltas;


 Não permitir distribuição desigual;
 Não permitir excesso de peso no topo;
 Conhecer a capacidade da empilhadeira e verificar peso da carga a ser transportada.

Elevação da carga

 Verificar antes se há espaço suficiente para levantar a carga;


 Observar se há espaço suficiente para manobras;
 Verificar se a carga está segura;
 Antes de elevá-la totalmente, faça um teste com a carga, erguendo-a um pouco, caso venha a
inclinar lateralmente, abaixar os garfos e mudar a carga de posição;
 Erguer sempre os garfos lentamente;
 Não levantar as cargas utilizando apenas um dos garfos;
 Não permitir que pessoas passem sobre os garfos ou ficam sob os mesmos.

Transito

 Transportar a carga na parte traseira do garfo, com pequena inclinação para trás;
 Observar a sinalização de transito e placas de advertência;
 Usar marcha-a-ré sempre que estiver descendo rampas ou a carga impedir sua visão frontal;
 Não erguer ou abaixar os garfos com a empilhadeira em movimento.

Circulação

 Circular com os garfos no máximo 15 cm do piso;


 Não transitar paralelamente em relação a outro veículo;
 Não utilizar a empilhadeira para empurrar ou puxar outros veículos;
 Informar aos responsáveis materiais que estejam em locais que dificultem a operação;
 Não permitir carona na empilhadeira

Exercício de fixação:

1. Quais os requisitos mínimos para ser operador de empilhadeira?


2. O que fazer no abastecimento da empilhadeira? Justificar um dos tópicos.

3. O que deve ser verificado antes de iniciar a operação com a empilhadeira?

4. O que deve ser feito ao ser paralisada a empilhadeira?

5. O que deve ser feito antes de iniciar a elevação de carga pela empilhadeira? Justificar 3 tópicos.

6. O que deve ser feito antes da circulação da empilhadeira? Justificar 2 tópicos.

FERRAMENTAS MANUAIS

Tesourão  Usar obrigatoriamente óculos de segurança, bem como nas proximidades.


 Utilizar para corte de arame pesado, rebites ou arame de reforço.
 Posição de corte é sempre na perpendicular e nunca em ângulo.
 Não usá-lo próximo a circuitos elétricos vivos.
 Sempre quando for efetuar o corte de rebites ou barras de reforço, a parte a ser
cortada deve ser protegida para evitar que se solte bruscamente.

Chave de 
Usar marreta proporcional ao tamanho da chave.
IncorretoUso Uso Correto

Batida 
O lado da batida não pode ter rebarbas.

O estriado da mesma deve ficar bem posicionado na porca ou na cabeça
do parafuso.
 Não efetuar pancada na parte estriada da ferramenta para evitar trincas.
 Em caso de trincas na parte da boca, o estriado da ferramenta não deve
ser recuperada.
 Usar marreta desproporcional ao tamanho da chave.
 Usar a mesma, com rebarba ou estriado gasto.
 Usar calço na boca ou no estriado para ajuste na porca ou na cabeça do
parafuso.
 Bater em outra extremidade da chave, a não ser no lugar apropriado para
receber batida.
Lembrete A não obediência dessas instruções poderá acarretar:
 Redução da vida útil da ferramenta.
 Trincas na parte estriada da ferramenta que se torna praticamente invisível,
ocasionando grande risco de acidente.
Ponteira  Lâmina bem afiada
e  Cabeça sem rebarbas.
Talhadeira  Corpo sem empeno.
IncorretoUso Uso Correto
 Uso de óculos de segurança.

 Lâmina mal afiada.


 Com rebarbas.
 Corpo empenado.
 Com trincas.
 Usar como chave de fenda ou alavanca.
Lembrete Quando utilizar junto com outra pessoa deverá ser utilizado um equipamento de pega
(tenaz) devendo ser segura com firmeza evitando com isso vibrações, batidas em
vazio ou resvalos.

Formões
 Utilizar apenas em madeira.
 A condução do mesmo deve ser no sentido para fora.
 Quando da presença dos metais devem ser retirados antes da utilização para
evitar que o corte do formão entre em contato com o metal.
 Nunca usar como alavanca ou como cunha, pois poderá romper o aço temperado
que é frágil.

Talha Manual
de Catraca  Inspecionar o equipamento sempre antes de sua utilização.
 Usar rigorosamente dentro de sua capacidade nominal.
 Conhecer sempre o peso da peça antes do uso da talha.
Uso Correto

 Girar a cabeça do gatilho da alavanca para que a corrente corra


livremente.
 Após verificar a corrente, girar manualmente a roseta até dar pressão na
corrente.
 Posteriormente acionar o cabo da alavanca.
 Após levantar o peso, girar a cabeça do gatilho da alavanca no sentido
contrário, para travar a talha, enquanto durar a operação.
 Testar sempre a talha com carga antes de executar o serviço.
 Utilizar a talha sempre na vertical.
Uso Incorreto

 Usar a talha prendendo o gancho direto na peça.


 Usar cano no cabo da alavanca para aumentar a força.
 Bater com martelo na cabeça do gatilho da alavanca para forçar o retorno
da sua posição normal.
 Usar a talha para arrastar peças, provocando trinca ou quebra da mesma.

Lembrete Quando o gatilho da alavanca não levantar com o esforço manual, é sinal que a peça
que está sendo levantada, esta acima da capacidade nominal da talha.

Faca
 Para serviços de eletricidade a faca deve ser sem ponta.
 Não deve ser utilizada como chave de fenda ou alavanca.
 Não deve trabalhar com as que tiverem bordas cortantes ou com as pontas
embotadas, chanfradas ou de forma imprópria, cabo frouxo, torto ou quebrado,
falta de protetor de mão.

Lembrete Ao efetuar corte utilize a faca sobre uma base de apoio e sempre contra o sentido do
corpo.

Lima  Quando for utilizar, verifique se está bem fixada em uma morsa ou outro
dispositivo.
 Para limpar a lima, use uma escova especial, a fim de remover os espaços
cheios.
 Quando estiver limando deve-se estar bem apoiado procurando um equilíbrio
antes de aplicar força, segure firme no cabo da lima e guie a ponta com os dedos
polegar e indicador da outra mão.
 Nunca utilizar a lima com falta de cabo, com espiga curva ou quebrada, dentes
gastos ou entupidos, extremidades lascadas, cabo quebrado ou solto.

Chave de  Ferramenta projetada para uso manual.


Fenda  Usar o diâmetro da mesma correspondente ao diâmetro do parafuso.
Uso Correto

 A ponta da mesma deve estar sempre paralela com o cabo inteiro e a


haste reta.
 Coloque o material numa bancada, superfície plana ou mesa.
 Só use chave de fenda com haste isolada para serviços elétricos.
 Usar óculos de segurança quando trabalhar perto de equipamentos
elétricos, pois há possibilidade de se estabelecer arco voltaico.
Uso Incorreto

 Usar a mesma como talhadeira.


 Bater no cabo com o martelo.
 Usar com a ponta arredondada.
 Afinar a ponta ou desbastar no esmeril para colocar na fenda do parafuso.

Lembrete A não observância dessas instruções fatalmente ocorrerá:


 Quebra da ferramenta.
 Trinca no cabo provocando a saída do ferro da chave do cabo plástico
provocando risco de acidente nas mãos do funcionário
Manilhas e  Devem ser utilizados rigorosamente dentro de sua capacidade nominal.
Olhais
 Conhecer sempre o peso da peça antes de usar olhal ou manilha.
 Testar sempre manilha e olhal com a carga antes de executar o serviço.
 Verificar toda vez antes do uso, as condições da rosca do olhal e manilha para evitar o risco
de escapar caso a rosca esteja defeituosa.

 Acionar o sem-fim sempre com o polegar direito.


Chave Inglesa  Em caso de engripamento do sem-fim da chave, efetue o retorno da
operação e volte a acionar novamente.
 Coloque na porca a chave inglesa com as presas em sua direção tendo
Uso Correto

sempre a preocupação com a porca reguladora numa chave inglesa.


 Observar rigorosamente a capacidade de abertura da chave:
Chave de Abertura máxima
6” ¾”
8” 1”
10” 1,3/16”
12” 1,3/8”
15” 1.3/4”
IncorretoUso

 Acionar a chave através de batidas no sem-fim.


 Regular além da abertura máxima prevista.
 Bater em qualquer extremidade da ferramenta.
 Usar cano para aumentar a força.

Lembrete Não obediência destas instruções poderá ocorrer à quebra da ferramenta ou trina da
mesma; pode escapar da porca ou do parafuso, provocando risco de acidente.

Chave de  Acionar somente através da porca de chamada, do mordente superior.


Grifo  Fixar bem o mordente do grifo na peça a ser enroscada ou desenroscada.
 Usar a mesma obedecendo à capacidade nominal da ferramenta
 Observar rigorosamente a capacidade de abertura da chave:
Uso Correto

Chave de Abertura máxima


8” ¾”
10” 1”
12” 1 ¼”
14” 1 ½”
18” 2”
24” 2 ½”
36” 3 ½”
48” 5”
IncorretoUso

 Acionar com ajuda de batida na porca de chamada do mordente superior.


 Usar além da capacidade nominal.
 Bater na ferramenta para ajudar na fixação do mordente no cano.
 Colocar cano no cabo da ferramenta para aumentar a força.

Lembrete Não observância dessas instruções poderá ocasionar:


 A quebra do mordente superior.
 Danificar o pino do mordente inferior, ocasionando risco de acidente.

Serra de Arco
 Antes da utilização verificar se a serra está bem ajustada, afim de que a lâmina
não entorte, bem como os dentes da mesma devem estar voltados para fora.
 Aplique força (pressão) apenas quando dirigir a serra para frente, quando for
puxar para trás levantar um pouco para proteger os dentes.
 Não use com rapidez, pois irá aquecê-la e consequentemente destemperá-la
causando engripamento; use óleo fino de máquina para proteger a tempera e
facilitar o serviço.
Serra Apropriada:
 Para cortes suaves em metais usar serra com 14 dentes pôr polegada.
 Para serviços gerais de oficina e tubos de ferro usar com 18 dentes pôr polegada.
 Para serviços de metal em folha e tubos usar serra com 24 dentes pôr polegada

Exercícios de fixação:

1. Citar 3 tópicos de segurança para utilização de tesourões.


2. Citar 3 tópicos de segurança para utilização de chaves de batida.
3. Citar 3 tópicos de segurança para utilização de ponteiras e talhadeiras.
4. Citar 3 tópicos de segurança para utilização de formão.
5. Citar 3 tópicos de segurança para utilização de talha manual de catraca.
6. Citar 3 tópicos de segurança para utilização de facas.
7. Citar 3 tópicos de segurança para utilização de chave de fenda.
8. Citar 3 tópicos de segurança para utilização de Manilhas e olhal.
9. Citar 3 tópicos de segurança para utilização de chave inglesa.
10. Citar 3 tópicos de segurança para utilização de serra de arco.
11. Citar 10 itens de segurança na utilização de ferramentas.

INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Definição

É um procedimento técnico através do qual se efetua uma verificação física num determinado ambiente
de trabalho.

Objetivo

Procurar detectar possíveis irregularidades que possam causar acidentes visando adoção de medidas
preventivas no intuito de chegar antes que o acidente aconteça.

Envolvimento

Em todas as inspeções de segurança elas devem envolver pessoas, grupos, operações, manutenções, e
processos.

Causas do acidente

As causas dos acidentes são sempre por fator humano, físico ou ambiental, o importante é neutralizar o
agente.

Tipos de inspeção

As inspeções de segurança podem ser de sete tipos:


 Inspeção geral

São aquelas que envolvem todos os setores da empresa, e que se preocupam em todos os aspectos
relativos à segurança, higiene, medicina, e meio ambiente.
Deve ser efetuada em intervalo de tempo regular.

 Inspeção parcial

Como a própria nomenclatura, ela fica restrita a um determinado setor, certos trabalho de operação
ou manutenção, certos equipamentos ou máquinas.

 Inspeção de rotina

É uma inspeção constante, envolvendo todos os trabalhadores, membros da CIPA e os setores de


Segurança. É imperioso que os funcionários façam as inspeções em seus postos de trabalho,
ferramentas, equipamentos e máquinas que operam, antes de iniciarem os trabalhos.
É mais voltada a preocupação com os riscos que se manifestam com maior freqüência e que são as
causas mais comuns dos acidentes ocorridos.

 Inspeção periódica

Ocorrem sempre em intervalos regulares.


Devem ser programadas com antecedência, e com objetivo de apontar os riscos previstos como
desgaste de equipamentos, ferramentas, fadiga de material.
São normalmente efetuadas pelo pessoal da operação e manutenção, sendo algumas delas
determinadas por lei como dentre outros, por exemplo: elevadores, caldeiras, material de combate a
incêndio.

 Inspeções eventuais

Não existe dia ou época pré-determinada para a sua realização.


Ela envolve o pessoal técnico especializado da área, como por exemplo: o médico verificando dentre
outros locais; sanitários, vestiários, cozinhas refeitórios.

 Inspeção oficial

São inspeções realizadas por órgãos governamentais, do trabalho ou secretaria.

 Inspeção especial

É a inspeção na qual requer conhecimentos e/ou equipamentos especializados.

É importante a participação de representantes da CIPA nas inspeções de segurança, pois há


possibilidade de assimilar novos conhecimentos sobre questões de Segurança e Medicina do Trabalho.

Levantamentos dos riscos de acidentes

Como fazer uma inspeção de segurança?

a) Observar os atos inseguros bem como as condições de risco.


b) Comunicar de imediato ao responsável pela área toda e qualquer irregularidade verificada mesmo
que a princípio essa comunicação seja verbal.
c) Enviar aos setores responsáveis ou pessoas envolvidas segundo os preceitos da própria empresa as
solicitações e as recomendações de segurança.
d) Acompanhar todo o encaminhamento até sua conclusão e posteriormente auditado para verificar se
está sendo cumprida.
e) Fazer as inspeções em relatório devendo este ser minuciosamente elaborado.
f) Ter medidas de controle, prazo e responsável.

Exercícios de fixação:

1. Quais os motivos pelos quais devem ser efetuadas inspeções de segurança?


2. Definir o que é inspeção geral.
3. Definir o que é inspeção de rotina.
4. Definir o que é inspeção periódica.
5. Definir o que é inspeção eventual.
6. Definir o que é inspeção parcial.
7. Quais as etapas de uma inspeção de segurança? Justificar cada uma delas.
8. Qual a diferença entre inspeção de segurança e analise de acidente?
9. Elaborar uma inspeção de segurança, definindo o tipo, justificando-o, determinando possíveis causas
de acidente e medidas de controle a serem estabelecidas.

ACIDENTE DO TRABALHO

A Comunicação do Acidente

A comunicação do Acidente do Trabalho (CAT) é obrigação prevista em lei, conforme dispõe o artigo 22
da lei N.º.213/91 parágrafos 1º e 2º a seguir.

Artigo 22 - A empresa deverá comunicar o acidente de trabalho à Previdência Social até o 1º dia útil
seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato a autoridade competente, sob pena de multa
variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário-de-contribuição sucessivamente aumentada
nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social.

1- Da comunicação a que se refere este artigo receberão cópia fiel o acidentado ou seus dependentes,
bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria.

2- Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado, seus
dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade
pública não prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo. ““

FLUXO DE EMISSÃO E REGISTRO DE COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO


TRABALHO - CAT
EFEITOS DO ACIDENTE DO TRABALHO

Para o Trabalhador  Sofrimento Físico


 Incapacidade para o trabalho
 Desamparo a família
 Baixa remuneração

Para a Empresa  Dificuldade com as autoridades


 Gastos com primeiros socorros
 Atraso na entrega do produto
 Tempo perdido por outros empregados para socorrer a vítima ou
pararem de trabalhar para comentar o fato
 Danos ou perdas de máquinas , ferramentas ou matérias primas

Para o País e a sociedade  Mais dependentes da coletividade


 Aumento do custo de vida
 Perda temporária ou permanente do elemento produtivo
 Aumento de impostos e taxas de seguro

CUSTO DE ACIDENTE DO TRABALHO

A empresa é mais atingida pelas conseqüências antieconômicas de acidente do trabalho.


O custo total dos acidentes, é a soma de duas parcelas:
 Uma referente ao custo direto (ou custo segurado);
 Outra referente ao custo indireto (custo não segurado).

Observação: Em média um acidente custa R$ 6.300,00

Custo Direto  É a percentagem por lei que é paga mensalmente pelas empresas
de sua folha de pagamento, variando de 1 a 3% de acordo com o
grau de risco.

Custo Indireto  Salário pago para o trabalhador do dia do acidente aos 15


(quinze) subseqüentes;
 Salário pago durante o tempo perdido por outros empregados,
deixando de produzir por um período de tempo, seja para prestar
socorro ou comentar o fato;
 Salário pago para trabalhos feitos em hora extra, em virtude de
atraso na execução dos serviços;
 Salário pago durante a investigação e análise do acidente;
 Perda material por parte dos novos empregados;
 Custo do material ou equipamento danificado durante o acidente;
 Multa por atraso;
 Despesas com o acidente;
 Diminuição da eficiência do acidentado ao retornar ao trabalho;
 Material e mão de obra para repor o equipamento em operação.

Estes custos podem aumentar em função da necessidade de se conhecerem com exatidão, as perdas que
ocorrem na empresas, tanto em termos humanos como materiais e econômicos.

CLASSIFICAÇÃO DO ACIDENTE DO TRABALHO

 Com Perda de Tempo (CPT)

 É a lesão pessoal que impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao do acidente, ou
que resulte em incapacidade permanente.

 Sem Perda de Tempo (SPT)

 É a lesão pessoal que não impede o acidentado de voltar ao trabalho no mesmo dia ou no dia
imediato ao do acidente.

Exercícios de fixação

1. Quem sofre os efeitos de um acidente do trabalho?


2. Quais as conseqüências do acidente do trabalho para o trabalhador?
3. Quais as conseqüências do acidente do trabalho para a empresa?
4. Quais as conseqüências do acidente do trabalho para o país e sociedade?
5. O que é custo de acidente?
6. Quem é o maior prejudicado com relação ao custo de acidente? Explicar.
7. O que é custo direto relativo a acidente do trabalho?
8. O que é custo indireto relativo a acidente do trabalho?
9. Citar 5 tipos de custo indireto.
10. Criar uma situação de acidente relacionando todos os custos indiretos.
11. Definir como é considerado um acidente com perda de tempo?
12. Definir como é considerado um acidente sem perda de tempo?
13. Quem define se o acidente é com perda ou sem perda de tempo?

INVESTIGAÇÃO E ANALISE DE ACIDENTES


O Objetivo da investigação dos acidentes é descobrir suas causas e para propor medidas para que
possam evitar sua reincidência, onde a investigação e a análise envolvam três fases:

 Coletar Informações
 Diagnóstico da ocorrência
 Proposta de medidas corretivas

É preciso agilizar a comunicação do acidente para que a investigação se inicie imediatamente, para que
seja feita uma boa apuração dos fatos é importante que:

 Conversar com o acidentado;


 Conversar com as testemunhas do acidente;
 Conversar com a chefia imediata;
 Inspecionar o local cuidadosamente onde ocorreu o acidente;
 Conversar com o serviço médico que atendeu o acidentado;

Após coletar todas as informações, poderemos comparar os depoimentos apurar as causas e propor
medidas para eliminação das mesmas.

Em síntese a investigação de acidentes visa apurar: o que ocorreu, como, e porque ocorreu, bem como
poderia ter sido evitado o ocorrido.

A investigação de um acidente oferece elementos valiosos para a análise que será feita.

CAUSAS DOS ACIDENTES DO TRABALHO

As causas dos Acidentes do Trabalho podem ser:

 Ato inseguro

 É o ato que contraria o preceito de segurança,


podendo causar ou favorecer a ocorrência do
Acidente.

 Exemplos:
 Deixar de usar Equipamento de Proteção Individual;
 Improvisar ou usar incorretamente as ferramentas;
 Contrariar instruções.

 Condição Insegura

 É a condição do meio que causou o Acidente ou contribuiu para sua ocorrência.

 Exemplos:
 Falta de guarda-corpos;
 Falta de proteção em máquinas e equipamentos;
 Iluminação inadequada.

 Fator Pessoal de Insegurança

 É o fator psíquico ou emocional que leva o indivíduo a praticar um ato inseguro.



 Exemplos:
 Condições físicas ou emocionais inadequadas;
 Falta de treinamento;
 Desconhecimento dos riscos.

Exercícios de fixação

1. O que é ato inseguro? Citar 10 exemplos.


2. O que é condição Insegura? Citar 10 exemplos.
3. O que é Fator pessoal de Insegurança? Citar 10 exemplos.
4. Escada sem corrimão é ato ou condição insegura? Explicar.
5. Ingerir bebida alcoólica durante o horário de trabalho é ato inseguro ou fator pessoal de
insegurança? Explicar.

ESTATÍSTICA DE ACIDENTE DO TRABALHO


Para um estudo mais aprofundado com relação a acidentes, é preciso coletar os dados e colocá-los em
condições de comparação para acompanhamento da evolução dos problemas relativos a acidentes. Esses
dados são estatísticos:

Dias perdidos
São os dias em que o acidentado não tem condições de trabalhar. Esses dias são
contados de forma contínua incluindo, feriado, domingo, folga, e é considerado a
partir do dia subseqüente a ocorrência até o dia em que receber alta do médico.

Dias Debitados
Nos casos em que ocorre incapacidade parcial, permanente, incapacidade total
permanente ou a morte, aparecem os dias debitados. Eles representam uma perda,
um prejuízo econômico, que toma como base uma média de vida ativa do
trabalhador, calculada em vinte anos ou 6.000 (seis mil) dias. É uma tabela usada
para cálculos estatísticos.

Tabela de Dias Debitados

Avaliação Dias
Natureza Percentual Debitados

Morte 100 6.000


Incapacidade total e permanente 100 6.000
Perda da visão de ambos os olhos 100 6.000
Perda da visão de um olho 30 1.800
Perda do braço acima do cotovelo 75 4.500
Perda do braço abaixo do cotovelo 60 3.600
Perda da mão 50 3.000
Perda do 1º quirodátilo (polegar) 10 600
Perda de qualquer outro quirodátilos (dedo) 5 300
Perda de dois outros quirodátilos (dedos) 12 ½ 750
Perda de três outros quirodátilos (dedos) 20 1.200
Perda de quatro outros quirodátilos (dedos) 30 1.800
Perda do 1º quirodátilo (polegar) e qualquer outro quirodátilo 20 1.200
Perda do 1º quirodátilo (polegar) e dois outros quirodátilos 25 1.500
Perda do 1º quirodátilo (polegar) e três outros quirodátilos 33 ½ 2.000
Perda do 1º quirodátilo (polegar) e quatro outros quirodátilos 40 2.400
Perda da perna acima do joelho 75 4.500
Perda da perna, no joelho ou abaixo dele 50 3.000
Perda do pé 40 2.400
Perda do 1º pododátilo ou de dois outros ou mais pododátilos (dedos do 5 300
pé)
Perda do 1º pododátilo (dedo grande) de ambos os pés 10 600
Perda de qualquer outro pododátilo (dedo do pé) 0 0
Perda da audição de um ouvido 10 600
Perda da audição de ambos os ouvidos 50 3.000

Cálculo das Estatísticas


A Taxa de Freqüência de Acidentes (TF) representa o número de acidentes, com afastamento, que
podem ocorrer em cada milhão de homens/horas trabalhadas.

TF = N.ºde acidentes com afastamento X 1.000.000


Homens/horas trabalhadas

OBS: Taxa de freqüência aproximar até duas casas decimais

A Taxa de Gravidade (TG) representa a perda de tempo (dias perdido + dias debitados), que ocorrem
em conseqüência de um acidente em cada milhão de homens/horas trabalhadas.

TG = N.ºde dias perdidos + dias debitados X 1.000.000


Homens/horas trabalhadas
Só há dias debitados quando ocorrer morte ou incapacidade total permanente ou a incapacidade parcial
permanente, conforme tabela de dias debitados.

Observação: A Organização Internacional do Trabalho (OIT) considera:

TAXA DE GRAVIDADE TAXA DE FREQÜÊNCIA

Até 500 Muito boa Até 20,00 Muito boa

501 a 1.000 Boa 20,01 a 40,00 Boa

1001 a 2.000 Regular 40,01 a 60,00 Regular

Acima de 2.000 Pésima Acima de 60,01 Pésima

Exercícios de fixação

1. Qual a finalidade de elaborar estatística de acidentes?


2. O que são dias perdidos?
3. O que são dias debitados?
4. Como são calculados os dias perdidos?
5. Como são calculados os dias debitados?
6. Quando ocorrem dias debitados?
7. Incapacidade total e permanente são quantos dias debitados?
8. Perda do 1º quirodátilo (polegar) são quantos dias debitados?
9. Perda do pé são quantos dias debitados?
10. Perda do 1. º pododátilo ou dois outros ou mais pododátilos (dedos do pé), são quantos dias
debitados?
11. O que são horas homens trabalhadas?
12. Como calcular as horas homens trabalhadas?
13. O resultado da taxa de freqüência é em número inteiro ou decimal?
14. O resultado da taxa de gravidade é em número inteiro ou decimal?

Quadro Estatístico de Acidentes

Meses AT TRAJ CPT SPT DP DPA DD DDA HHT HHTA TF TFA TG TGA

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto
Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

TOTAL

AT Número total de acidentes do trabalho


TRAJ Número de acidente de Trajeto
CPT Número de acidente com perda de tempo
SPT Número de acidente sem perda de tempo
DP Número de dias perdidos com os acidentes típicos
DPA Número de dias perdidos acumulados com os acidentes típicos
DD Número de dias debitados com os acidentes típicos
DDA Número de dias debitados acumulados com os acidentes típicos
HHT Horas homens trabalhadas
HHTA Horas homens trabalhadas acumuladas
TF Taxa de freqüência
TFA Taxa de freqüência acumulada
TG Taxa de gravidade
TGA Taxa de gravidade acumulada

Quadro III
Acidentes com vítima
Data do mapa:

Responsável:
Assinatura:
Setor Numero Nº. Nº. Nº. Índice Dias/ T. Índice de
Absoluto Abs Abs. Abs. Relativo/ Homens F. Óbitos Avaliação
Com Com Sem Total de Perdido de
Afast. afast. Afast. Empregados Gravidade
< 15 > 15
dias dias
Total do

estabelecimento

Explicativo dos campos do quadro III

 Setor - É o local onde o funcionário encontra-se registrado na empresa para executar suas
atividades.

 Número absoluto - É a soma de todos os acidentes ocorridos na empresa (com afastamento e sem
afastamento)

 Número absoluto com afastamento até quinze dias - Quantidade de funcionários acidentados,
afastados do serviço por no máximo quinze dias.

 Número absoluto com afastamento maior do que quinze dias - Quantidade de funcionários
acidentados, afastados do serviço por mais de quinze dias.

 Número absoluto sem afastamento - Quantidade de funcionários acidentados, sem afastamento.

 Índice relativo - É calculado através do percentual de acidentados por setor dividido pelo total de
trabalhadores da empresa multiplicado por 100.

 Dias/Homem perdidos - É o total dos dias perdidos nos acidentes mais os dias debitados.

 Taxa de freqüência - É a soma do número de acidentes com afastamento multiplicado por 10 6


dividido por numero total de horas / homens trabalhadas.

 Óbitos - Número de mortes causadas por acidentes do trabalho.

 Índice de avaliação da gravidade - É o número de dias / homens perdido dividido pelo absoluto de
acidentes.

Quadro IV - Mapa de controle de doenças ocupacionais

Controle doenças ocupacionais Data do mapa

Responsável Assinatura
Número de

definitivamente incapacitados
Número relativo de casos (% total de

Número de trabalhadores
Setor de atividade dos portadores*
Número absoluto de doenças

Número de óbitos

Trabalhadores transferidos para outro


Tipo de doença

empregados)

setor
(*)  Codificar no verso – Por exemplo: 1 – setor de embalagem, 2 – setor de montagem.

Explicativo dos campos do quadro IV


 Tipo de doença - Denominação da doença diagnosticada pelo médico do trabalho.

 Número absoluto de casos - Quantidade de funcionários com a doença ocupacional.

 Setor de atividade dos portadores - Local de trabalho do funcionário com a doença.

 Número relativo de casos - É o total da divisão entre o número de casos da doença pelo total de
funcionários da empresa.

 Número de óbitos - Total de mortes ocasionadas pela doença.

 Número de trabalhadores transferidos para outro setor - É o número de empregados


transferidos para outros setores por motivo de saúde.

 Número de trabalhadores definitivamente incapacitados - Empregados que devido à doença


foram aposentados por invalidez.

Quadro V - Mapa de controle de insalubridade


Mapa de controle de insalubridade Data do mapa

Responsável Assinatura
Intensidade ou Número de trabalhadores
Setor Agentes identificados
concentração expostos

Explicativo dos campos do quadro V


 Setor - Local onde existe o agente insalubre.

 Agentes identificados - Menciona-se o agente causador da insalubridade (Frio, Ruído, benzeno,


etc.).

 Intensidade ou concentração - Colocar a intensidade (mínimo, médio ou máximo) e se possível


quantificar a concentração.

 Número de trabalhadores expostos - Número de trabalhadores expostos ao agente insalubre.

Quadro VI - Mapa de controle de acidentes sem vítima


Mapa de controle acidentes sem vítima Data do mapa
Responsável Assinatura

Setor
Perda material
Número de Acidente sem vítima
avaliada Observações
acidentes Acidente com vítima
(R$ 1000,00)

Total do
estabelecimento

Explicativo dos campos do quadro VI

 Setor - Local onde ocorreu o acidente.

 Número de acidentes - Acidentes ocorridos no período.

 Perda material avaliada - É o custo total da paralisação provocada pelo acidente, incluindo tudo
aquilo anteriormente definido como custo de acidente do trabalho.

 Acidentes sem vítima/acidentes com vítimas - Demonstrar em forma de fração ordinária o


número de empregados sem afastamento sobre com afastamento.

 Observação - Qualquer informação que a empresa julgar necessária.

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