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A saúde no Brasil é organizada em níveis de atenção primária, secundária e terciária.

O nível de atenção
primária diz respeito à atenção básica ou a unidades e programas de saúde que atendem à população em
um nível básico de complexidade tecnológica e de mão de obra. Estão enquadrados na atenção primária os
postos de saúde; o Programa de Saúde da Família (PSF); os centros de referência que oferecem suporte à
saúde da mulher, da criança, do idoso, do adolescente; os programas antitabagismo e os de apoio a pessoas
com HIV, entre outros. O nível de atenção secundária diz respeito à complexidade tecnológica e de mão de
obra intermediária, como é o caso dos hospitais gerais. O nível de atenção terciária diz repeito à alta
complexidade tecnológica e de recursos humanos, como é o caso dos hospitais especializados, como o
Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Rede SARAH.

O trabalho do psicólogo da área da saúde que atue no nível de atenção primária deve estar focado na
prevenção de doenças e na promoção de saúde, o que exige que o psicólogo:

Projete programas para ajudar as pessoas a parar de fumar e perder peso, os quais minimizam
outros fatores de risco à saúde, e promovam comportamentos saudáveis, tais como a prática de
exercícios físicos e a alimentação balanceada.

Colabore em equipe interdisciplinar formada para a avaliação e o tratamento de pacientes com


câncer hospitalizados e projete programas de reabilitação psicológica de pacientes internados.

Capacite outros pro ssionais da área de saúde, para que possam realizar visitas domiciliares e
avaliar as condições psicológicas de determinada população, e promova reuniões de equipe para
avaliar os pacientes em tratamento e reabilitação neurológica em unidade hospitalar.

Promova a educação ambiental, para que as pessoas desperdicem menos e produzam menos
lixo, e crie programas de treinamento e capacitação que permitam aos médicos lidar melhor com
as questões psicológicas dos pacientes internados em estado grave em unidades de saúde.

Facilite o trabalho do médico no serviço de atendimento de emergências dos hospitais, atuando


no acolhimento dos pacientes, e identi que di culdades psicológicas que contribuam para a
compreensão da doença no atendimento de emergência hospitalar.

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2 // DANELUCI, R.C. (2015) (ID 45078)


DOMÍNIOS DE ATUAÇÃO > PSICOLOGIA HOSPITALAR E DA SAÚDE
50 PONTOS
18 SEGUNDOS

De acordo com Sebastiani (2004) o contato com o paciente internado deve girar em torno do “Modo como o
paciente reage à doença”. Para isso, faz-se necessário o psicólogo conhecer:                                    

O sumário de sua condição clínica,  análise das diversas áreas de sua vida e as relações que ele
estabelece a partir do adoecimento.
Relações familiares e reações psicólogicas, somente.

Se a doença é reconhecida como psicossomática, justi cando a presença do psicólogo.

O diagnóstico da equipe, pois somente ele dará base para o acompanhamento psicológico.

Apenas os aspectos psicológicos, haja vista que há outros pro ssionais para análise de outros
aspectos.

Resolução da questão
Veja abaixo o comentário da questão:

O autor pontua que esse tríade de questões subsidiarão o trabalho do psicólogo a partir de um olhar de
diversos aspectos relacionados à doença e ao paciente.

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3 // DANELUCI, R.C. (2015) (ID 45083)


DOMÍNIOS DE ATUAÇÃO > PSICOLOGIA HOSPITALAR E DA SAÚDE
50 PONTOS
7 SEGUNDOS

Em relação ao psicólogo que trabalha no hospital, podemos dizer que ele lida no seu dia a dia com pessoas
que estão no limite entre a morte e a vida, o que de certa forma, é um dar-se conta de suas   próprias
limitações e frustrações. Nesse sentido, é importante que:

Seja forte e não vivencie momentos de fraqueza dentro e fora do hospital.

O psicólogo cuide de sua saúde mental, sendo a análise pessoal uma grande aliada.

Tenha um histórico de saúde razoável para que não venha a adoecer.

O psicólogo tenha vivenciado situações parecidas em sua vida pessoal, para que sabia realmente
o que essas pessoas estão passando.
Demonstre essa fragilidade em seus atendimentos, chorando junto com seus pacientes e
mostrando a dor que sente. 

Resolução da questão
Veja abaixo o comentário da questão:

“Trabalhar no hospital, com o adoecimento, é um “dar-de-cara” com a condição de desamparo


existencial consituinte da condição humana, e ninguém passa por isso sem se abalar” (SIMONNETI,
2004).

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4 // DANELUCI, R.C. (2015) (ID 44662)


DOMÍNIOS DE ATUAÇÃO > PSICOLOGIA HOSPITALAR E DA SAÚDE
50 PONTOS
107 SEGUNDOS

Leia abaixo as seguintes noções presentes no campo da Psicologia da Saúde e Hospitalar:

I. Identi car no indivíduo as causas do adoecimento sem considerar condições sociais, econômicas,
ambientais e de vida mais amplas.

II. Processo de relativa perda da autonomia e despessoalização, conduzindo o paciente a assumir


comportamentos estereotipados típicos da dinâmica institucional, tornando-se cada vez mais dependente
deste contexto.

III. Conjunto de benefícios, conscientes ou inconscientes, que o paciente consegue em suas relações com os
outros, utilizando-se da sua condição de “doente”, de modo a atenuar o sofrimento que a doença lhe impõe.

IV. “Estudo das relações mente corpo com ênfase na explicação da patologia somática, uma proposta de
assistência integral e uma transcrição para a linguagem psicológica dos sintomas corporais”. (EKSTERMAM,
1992, p. 77)

Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA dos termos a que se referem cada de nição:

 hospitalização; negação; psicologismo, psicossomática.

negação; psicossomática; hospitalização; psicologismo.

psicologismo; hospitalização; ganho secundário; psicossomática.

 psicologismo; psicossomática; ganho secundário; hospitalização.

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